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INCLUSÃO NO PRIMEIRO SETÊNIO POR MEIO DA PINTURA

Letícia Nóbrega Pereira, Ana Vitória Soares


Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação em Educação - Pedagogia
Faculdade de Filosofia e Ciências – Universidade Estadual Paulista - UNESP

INTRODUÇÃO DADOS DA ATIVIDADE

Esse trabalho consiste em um plano de aula elaborado Atividade (nome): Inclusão no Primeiro Setênio por Meio
para crianças pequenas no primeiro setênio, mais da Pintura.
Descrição da atividade: Após a exposição da arte dos
especificamente para 4 e 5 anos, mas pode ser
APBP (pintores com a boca e com o pé) e do Ronaldo
adaptado para crianças mais velhas. Tem como objetivo Pio, propor uma pintura coletiva no papel Kraft utilizando
iniciar a discussão sobre diferenças de maneira empírica pincéis, todavia sem poder utilizar as mãos. Pra que eles
e lúdica, usando materiais simples e expondo a arte de experimentem a sensação de pintar utilizando outras
pessoas com deficiência. partes do corpo.
Pois para que possamos pensar numa sociedade Objetivo da atividade: iniciar a discussão sobre inclusão e
inclusiva, mesmo que a longo prazo, precisamos investir quebrar preconceitos sobre as deficiências físicas.
Organização do espaço: lugar que tenha espaço para
em práticas escolares que ampliem a visão das nossas
estender um pedaço de papel kraft que contemple um
crianças a respeito dessas particularidades a fim de espaço de aproximadamente 50cm para cada criança.
possibilitar que as crianças tenham ferramentas para Organização do tempo: Num primeiro momento fazer
lidar com as diferenças de maneira respeitosa. De uma breve exposição das artes citadas no trabalho e uma
maneira que as crianças sem deficiência se tornem contextualização do que são pessoas com deficiência e
adultos conscientes e ativos na luta por uma sociedade como elas realizaram aquelas pinturas sem utilizar as
inclusiva e que as crianças com deficiência, além disso, mãos. Depois, colocá-las para pintar no papel Kraft com
pincéis e orientá-las a usar a boca, os pés, as “juntas”
possam se sentir inclusas, encontrar representatividade
dos braços pernas etc. Tudo menos as mãos. Por fim,
e possam transitar por todos os espaços, sem barreiras fazer uma roda de conversa com as impressões delas a
físicas, atitudinais ou sociais. respeito das dificuldades que encontraram, do resultado
das pinturas e exaltar a exímia habilidade dos artistas
que foram exibidos para que compreendam que
deficiência não significa menos habilidades.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio da atividade proposta, podemos fazer com


PROPOSTA EDUCACIONAL que as crianças pensem a respeito de seus próprios
corpos sob a perspectiva de que nem todos os
(EI03EO05) Demonstrar valorização das corpos são iguais, mas todos são igualmente
características de seu corpo e respeitar as capazes.
características dos outros (crianças e adultos) com
os quais convive.
REFERÊNCIAS
“O eu, o outro e o nós”
Crianças e Adultos
FERREIRA; Otavio. Pedagogia da Primeira
Infância Oprimida. Educ@, Disponível em:
http://educa.fcc.org.br/scielo.php

APBP. Quem somos. APBP, Disponível em:


https://apbp.com.br/quem-somos/.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos à paciência e à disposição do


professor Rodrigo no decorrer da disciplina.

V Simpósio de Tecnologia Digital da Informação e Comunicação em Educação


Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília
27 de novembro de 2023

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