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Relatório - Proj de Rodovia
Relatório - Proj de Rodovia
PROJETO DE RODOVIA -
AVALIAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES I
DISCIPLINA
Infraestrutura de Transportes I
PROFESSOR
Lucas Cavalcante de Almeida
QUIXADÁ
2023
PROJETO DE RODOVIA - AVALIAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES I
Professor: Lucas Cavalcante de Almeida
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO.............................................................................................................................3
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PROJETO DE RODOVIA - AVALIAÇÃO DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES I
Professor: Lucas Cavalcante de Almeida
1 INTRODUÇÃO
A muito tempo, as estradas são um dos principais meios que as pessoas utilizam para se deslocar,
seja entre lugares próximos, seja de um continente a outro. Desse modo, ver-se a necessidade do
projeto de estradas, tendo em vista sua grande importância para os diferentes setores.
Esses tipos de projetos são bastante complexos e onerosos, impondo a obrigatoriedade de que
quem os faça seja um profissional da área. Os requisitos de desempenho e segurança nos veículos
rodoviários, de alta tonelagem por eixo ou alta velocidade exigem cada vez mais dos projetos de
estradas.
Contudo, como era esperado, ao longo do tempo os recursos computacionais evoluíram muito
para plena utilização por parte dos engenheiros, viabilizando, além de diversas tentativas para um
determinado traçado, uma compatibilização perfeita da entre topografia e projetos, rapidez na
execução dos cálculos, melhor representação dos elementos, entre vários outros.
Portanto, a disciplina de Infraestrutura de Transportes I, ministrada pelo Prof. Me. Lucas
Cavalcante de Almeida, do IFCE (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará) no
Campus em Quixadá, objetiva desenvolver e apresentar atividades relacionadas ao ensino do
projeto de estradas, bem como atividades precedentes, Órgãos e Instituições que regem tal atividade.
Dessa forma, para uma ótima aprendizagem, o presente trabalho tem a finalidade de apresentar o
relatório do projeto de uma rodovia, que tem a finalidade de conexão de uma cidade situada no
sertão central do estado do Ceará à capital Fortaleza.
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PRANCHA DA REPRESENTAÇÃO
DO TRAÇADO
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Dos ângulos:
-Curva circular simples:
AC1=AC3=40°
-Curva circular de transição:
AC2=60°
Dos raios:
-Curva circular simples: {R1 ;R3} > 700m
R1=R3=750m
-Curva circular de transição: 120 < R2 > 680m
R2=600m
Das tangentes:
-Curva circular simples:
1 = 1 ∗ tan ( )
2
40
1 = 750 ∗ tan ( )
2
1 = 272,978
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I
² 4 I 3
) = ∗ (1 − + ) I 2 = ∗( + )
10 216 3 42
I
0,2667² 0,26674 I
) = 320 ∗ (1 − + ) 0,2667 0,26673
10 216 I 2 = 320 ∗ ( − )
I 3 42
) = 317,731m I
2 = 28,303
I
I
I
I
K = ) − (R2) ∗ sin I P = Ys − (R2) ∗ (1 − cos )
I
K = 317,731 − (600) ∗ sin 0,2667 I P = 28,303 − (600) ∗ (1 − cos 0,2667 )
I
K = 159,6m P = 7,1m
TT = 510,12m
Do comprimento da estrada:
L1=L4= 420 + T1 + X1
L1=L4= 420 + 272,978+ 327,022 = 1000m
L2=L3= 420 + T1 + TT + X2
L2=L3= 420 + 272,978 + 510,12 + 496,902= 1700m
Dos desenvolvimentos:
( 1)∗ ∗( 1) I D2=(R2)*∅
D1=D3=
180 I
I
D2=(600)*((AC2)-2 ∗ )
(40)∗ ∗(750) I
D1=D3= I
180
D2=(600)*(1,0471976-2 ∗ 0,2667)
I
D1=D3=523,6m I
D2=600*0,5137976
D2=308,3m
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3.4 Estacas
Estacas a serem determinadas são as respectivas que constam na proncha de representação do
traçado, contando o início como estaca inicial.
Estaca inicial:
EST(início) = 0+0,00
Estaca PC01:
EST(PC01) = L1-T1 = 1000 - 272,978 = 727,022m
EST(PC01) = 36 + 7,022m
Estaca PI01:
EST(PI01) = L1 = 1000m
EST(PI01) = 50 + 0,00m
Estaca PT01:
EST(PT01) = EST(PC01) + D1 = 727,022 + 523,6 = 1250,622m
EST(PT01) = 62 + 10,622m
Estaca TS:
EST(TS) = EST(PT01) + L2- T1 - TT = 1250,622 + 1700 - 272,978 - 510,12 =
EST(TS) = 2167,524m
EST(TS) = 108 + 7,524m
Estaca SC:
EST(SC) = EST(TS) + LS =2167,524 + 320 = 2487,524m
EST(SC) = 124 + 10,622m
Estaca PI02:
EST(PI02) = EST(PT01) + L2- T1 = 1250,622 + 1700 - 272,978 = 2677,644m
EST(PI02) = 133 + 17,644m
Estaca CS:
EST(CS) = EST(SC) + D2 = 2487,524 + 308,3 = 2795,824m
EST(CS) = 139 + 15,824m
Estaca ST:
EST(ST) = EST(CS) + LS = 2955,824 + 320 = 3115,824m
EST(ST) = 155 + 15,824m
Estaca PC02:
EST(PC02) = EST(ST) + L3 - T1 - TT = 3115,824 + 1700 - 272,978 - 510,12 = EST(PC02) =
4032,726m
EST(PC02) = 201 + 12,726m
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Estaca PI03:
EST(PI03) = EST(PC02) + T1 = 4032,726 + 272,978 = 4305,704m
EST(PI03) = 215 + 5,704m
Estaca PT02:
EST(PT02) = EST(PC02) + D3 = 4032,726 + 523,6 = 4556,326m
EST(PT02) = 227 + 16,326m
Estaca final:
EST(final) = EST(PT02) + L4 - T1 = 44556,326 + 1000 - 272,978 = 5283,348m
EST(final) = 264 + 3,348m
3.5 Superlargura
Superlargura é o aumento da largura necessário nas curvas para a perfeita inscrição dos veículos. O
anel circular formado pelas trajetórias dos diversos pontos dos veículos é mais largo que o gabarito
transversal do veículo em linha reta.
R = raio da curva, em m.
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Seguindo as diretrizes do projeto, no ítem 5.3, os veículo de projeto são veículo comercial rígido
(CO), que apresentam, de acordo com o Manul de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais do
DNER, os seguintes valores para as variáveis:
L = 2,6m.
E = 6,10m.
F = 1,2m
Assim, tem-se:
E2
S = 2 ∗ (L + + GL) + ( 2 + 6(6 + 2 ∗ 7) - R + - LB
2R 10
6,12 60
S = 2 ∗ (2,6 + 2∗600
+ 0,75) + (6002 + 1,2 ∗ (1,2 + 2 ∗ 6,1) - 600 + - 6,6
10 600
S = 0,42036m
Em coerência com a ordem de grandeza das larguras de pista usualmente adotadas,
os valores teóricos da superlargura devem, na prática, ser arredondados para
múltiplos de 0,20 metros. Desse modo, o valor da superlargura é de:
S = 0,6m
3.5 Superelevação
É o valor da inclinação transversal da pista em relação ao plano horizontal necessária nas curvas
a fim de combater a força centrifuga desenvolvida nos veículos e dificultar a derrapagem.
A) Cálculo da superelevação adotada:
O critério adotado pelo DNER, baseado no Método de AASHTO, para determinar
a superelevação é:
2
2∗
89 =8 á (
* + 2 )
Onde:
eR = superelevação a adotar para a curva com raio R, em %
emax = superelevação máxima para a classe de projeto, em %
Rmin = raio mínimo da curva para a velocidade diretriz dada, em m
R = raio da curva circular utilizada na concordância, em m
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Assim, para a velocidade diretriz de 60km/h, o valor do raio mínimo adotado no calculo da
superelevação é de Rmin=125m
Dessa forma, superelevação a adotar para a curva se resume :
2∗125 125²
89 =0,08*( + 2) = 89 = 0,036805555 ⸫ 89 = 3,7%
600 600
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∗
H1=
100
Onde:
H1= Declividade da pista em tangente.
= convencional da declividade da pista em tangente.
L= largura da faixa da pista.
∗ 3,3∗2
H1= = H1= = H1= 0,066
100 100
Calculo de Lt:
100∗A1 100∗0,066
Lt= α1
= L t= =Lt=26,4m
0,25
Calculo de S:
C ∗8 C 3,3∗3,7
= = = = 0,1221m
2 100 2 100
Calculo de Le:
Le=Ls= Le1 + Le2
onde
100∗A1
Le1 = α2
100∗(C−2∗A1 )
Le2 =
2∗α2
100∗0,066
Le1 = 0,5
= 26,4m
Le2 = Ls - Le1 = 320 - 26,4 = Le2 = 293,6m
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