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Aluna: Ana Clara de Jesus Batista da Silva

Prof° Mavi Rodrigues


Serviço Social - 1° período - Noturno
Resumo do texto: Economia política: uma introdução crítica (CAP 1)

Na base da atividade econômica está o trabalho – é o que torna possível produção de qualquer bem,
criando os valores que constituem a riqueza social. Tais meios - que, no seu conjunto, representam
riqueza social – garantem que a satisfação, sem que a sociedade não pode manter e reproduzir. No
capítulo 1 – Trabalho, sociedade e valor Já vimos, na Introdução, que o objetivo da Economia Política é o
estudo das leis estruturas sociais que regulam a produção e distribuição de meios materiais que
permitem satisfação das necessidades historicamente determinadas dos homens. Portanto, o objeto de
Economia Política são as relações sociais específicas da atividade econômica, que é o processo que
envolve a produção e distribuição de bens que satisfaçam necessidades individuais ou coletivas dos
membros de uma sociedade.

É por isso, economistas políticos sempre atribuíram ao trabalho uma importância especial na seus
estudos. A distinção entre níveis inorgânico e orgânico, no entanto, não significa a existência de uma
'natureza dupla', na verdade, a natureza é uma unidade, articulando os seus diferentes níveis numa
totalidade complexo. Por natureza entendemos o conjunto de seres que conhecemos em nosso universo,
seres que antecederam o surgimento dos primeiros grupos humanos e continuou a existir e a se
desenvolver após esse surgimento. O trabalho é constitutivo do ser social, mas o ser social não se reduz
nem se esgota no trabalhar.

No ser social desenvolvido, o trabalho é uma de suas objetivações – e, como já assinalamos, quanto mais
rico o ser social, mais diversificado e complexas são suas objetivações. E a marca originalidade de cada
indivíduo social não implica a existência de desigualdades entre eles e os outros. Quanto mais o ser social
se desenvolve, mais suas objetivações transcendem o espaço diretamente ligado ao trabalho. O
argumento desenvolvido neste capítulo, como alertamos na sua abertura, transcende os limites da
Economia Política. No entanto, este argumento constitui uma conjunto de ideias necessário para que, ao
tratar de Economia Política, o historicidade sem a qual o pensamento pode ser vitimado pela
naturalização das relações social.

Ou seja, estudo da Economia Política visa compreender as leis e estruturas sociais que regulam a
produção e distribuição de meios materiais que permitem a satisfação das necessidades historicamente
determinadas dos homens. O trabalho está na base da atividade econômica, criando os valores que
constituem a riqueza social. A sociedade não pode existir sem a natureza, e a relação entre a sociedade e
a natureza varia historicamente. O trabalho é constitutivo do ser social, mas o ser social não se reduz
nem se esgota pelo trabalho. Quanto mais o ser social se desenvolve, mais suas objetivações
transcendem o espaço diretamente ligado ao trabalho. Entre todos os economistas clássicos, Ricardo foi
quem mais desenvolveu a teoria do valor-trabalho, afirmando que o valor de uma mercadoria depende
da quantidade relativa de trabalho necessária para a sua produção. O argumento desenvolvido neste
capítulo transcende os limites da Economia Política, mas constitui um conjunto de ideias necessárias para
compreender a historicidade do pensamento e evitar a naturalização das relações sociais.

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