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2021
Instituto Federal de São Paulo – IFSP - PRC Prof. MS. Eng. Mec. Marcos Cesar Ruy – mcruy@bol.com.br
1. Introdução
Alerta ao estudante:
- a qualidade de um curso não depende somente dos professores, laboratórios,
equipamentos, bibliotecas, etc, depende também dos alunos que nele ingressam e
do interesse destes pelo aprendizado.
A nova fase:
- vida comunitária;
- conhecer o Curso e as instalações;
- participação ativa na vida da Instituição.
Estudo extra-classe
Preparação.
Escolha do ambiente de estudo.
Hábito de estudar no mesmo local e horário.
Perseverança para com os estudos.
Entender que as disciplinas a serem estudas dentro do curso possuem papel definido na
formação do profissional, e não estão colocadas por simples capricho.
Fases do Estudo
Captação.
Num processo de ensino aprendizagem ocorre:
- audição: A partir da apresentação do professor, de um debate ou de uma palestra;
- leitura: Conhecimentos obtidos a partir da leitura;
- observação: A partir da participação de experiências.
Captação extra-classe
Captação pela leitura:
- revisão imediata após as aulas ou leitura;
Raizen
Quadra
Poliesportiva
Centro de
Convivência
Bloco C
FATEC
Bloco B
Bloco A
Portaria
Bloco A:
- Secretaria Acadêmica – Coordenação de Registros Escolares (CRA);
- Assistência Estudantil;
- Almoxarifado;
- Diretoria Geral;
- Diretoria Administrativa;
- Diretoria Adjunto Acadêmica;
- Coordenações dos Cursos;
- Sala dos Professores;
- Biblioteca;
Bloco B:
- Salas de Aula;
- Laboratórios de Informática;
- Anfiteatro;
Bloco C:
- Laboratórios das áreas de Mecânica, Química, Elétrica, Física e Informática;
Centro de Convivência:
- Cantina;
- Convívio Sustentável;
- Quadra poliesportiva;
3. Pesquisa e Tecnologia
- Conhecimento intelectual.
Método: caminho ao longo do qual pode-se chegar a um ponto desejado. Depende:
- Talento; reflexão; criatividade.
Método de Pesquisa:
Proceder a uma pesquisa científica ou tecnológica é realizar concretamente uma
investigação previamente planejada e desenvolvida de acordo com metodologias apropriadas
ao tema.
Método de Trabalho é um conjunto ordenado de procedimentos.
- Pesquisa Bibliográfica.
- Observação (observar não é só ver, mas, antes de tudo vigiar).
- Hipótese (suposição provisória).
- Experimentação (conjunto de procedimentos aplicados com a finalidade de
confirmar uma hipótese).
- Indução (processo através do qual se parte de verdades particulares para concluir
verdades gerais, baseando-se na generalização de propriedades comuns a um
determinado número de casos observados). Base para uma lei.
- Lei: proposição que estabelece uma relação constante as variáveis presentes em um
fenômeno, enunciada após a confirmação dos fatos mediante a experimentação.
- Dedução: forma de raciocínio, argumentação e reflexão.
- Análise: processo metódico de tratamento de um problema.
- Síntese: complementação da análise, composição geral das conclusões da análise.
- Teoria: é um conjunto de princípios fundamentais que procura explicar, elucidar,
interpretar ou unificar um dado domínio de fenômenos e conhecimentos.
- Exemplo: Cobertura metálica que ruiu sob ação de uma forte rajada de vento.
Chamado a estudar o caso, para identificar a causa do colapso e emitir laudo técnico, o
engenheiro observou a estrutura acidentada, analisando as regiões de ruptura, a direção de
incidência do vento, a geometria geral da construção e os materiais empregados na obra.
Tendo observado que a ruptura dos pilares de sustentação ocorreu para uma carga de vento
inferior à estabelecida em normas oficiais, e tendo conferido que o cálculo estrutural do
galpão foi bem realizado, o engenheiro formulou a seguinte hipótese: o ferro utilizado na
armação do concreto armado era de baixa qualidade.
Para verificar esta hipótese foram retirados pedaços de aço da estrutura (corpos de
prova) para a realização de ensaios de ruptura em máquina de tração. Nesta máquina, os
corpos de prova são tracionados até a ruptura, sendo traçados diagramas tensão-
deformação. De posse desses dados o engenheiro pôde conferir a veracidade da hipótese.
4. História da Engenharia
Ferramentas fabricadas há cerca 1.750.000 anos (pré-história).
A necessidade de desenvolver ferramentas para sobrevivência.
Idade do Bronze (utilização dos metais).
Revolução técnica (6 mil anos) => modificações sociais e culturais.
Realização de grandes obras (Pirâmides, canalização do Rio Nilo, máquina a vapor de
Heron - Alexandria).
Gutenberg (1450) aperfeiçoou e mecanizou a imprensa (antiga invenção chinesa).
Criação de escolas técnicas superiores nos países de língua alemã, sendo a mais
importante a de Zurique (1854).
Nos Estados Unidos, Massachussets Institute of Technology (1865), Califórnia Institute
of Technology CIT (1919), Carnegie Institute of Technology (1905) e Academia Militar de West
Point (1794).
Locais de atuação:
- empresas privadas;
- órgãos públicos;
- estabelecimentos financeiros;
- escritórios de consultoria, empresas de assessoramento;
- estabelecimento de ensino, instituto de pesquisa;
- etc.
Parágrafo único. O registro no cadastro do SIC das situações previstas nos incisos I, II e
III acima deverá ser solicitado mediante requerimento do profissional interessado dirigido
ao Presidente do Crea no qual foi registrado.
Art. 12. Os procedimentos para cadastramento de instituição de ensino e de cursos para
atendimento dos arts. 10 e 11 da Lei nº 5.194, de 1966, assim como o regulamento das
Comissões de Educação e Atribuição Profissional dos Creas estão dispostos no Anexo II
desta resolução.
Art. 13. As dúvidas levantadas no âmbito dos Creas relativos a atribuições de títulos,
atividades, competências e campos de atuação profissionais serão analisados e
decididos pelo Confea, em conformidade com o disposto no parágrafo único do art. 27
da Lei nº 5.194, de 1966.
Art. 14. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da
União – DOU.
Brasília, 19 de abril de 2016.
Eng. Civ. José Tadeu da Silva
Presidente
Publicada no D.O.U, de 22 de abril de 2016 – Seção 1, págs. 245 a 249
Retificada no D.O.U, de 3 de maio de 2016 – Seção 1, pág. 84 - Na primeira linha do
formulário A – Cadastramento de Instituição de Ensino e na primeira linha do formulário
B – Cadastramento dos Cursos da Instituição de Ensino, onde se lê: “Resolução nº
X.XXX, de XX de mmmm de aaaa,”. Leia-se: “Resolução nº 1.073, de 19 de abril de
2016,”.
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA – CONFEA
ANEXO I - GLOSSÁRIO
Este glossário é de natureza específica, não devendo prevalecer entendimentos
distintos dos termos nele apresentados, embora aplicáveis em outros contextos.
Anteprojeto – atividade que envolve a materialização do esboço preliminar de
um projeto.
Análise – atividade que envolve a determinação das partes constituintes de um
todo, buscando conhecer sua natureza ou avaliar seus aspectos técnicos.
Arbitragem – atividade que constitui um método alternativo para solucionar
conflitos a partir de decisão proferida por árbitro escolhido entre profissionais da
confiança das partes envolvidas, versados na matéria objeto da controvérsia.
Assessoria – atividade que envolve a prestação de serviços por profissional que
detém conhecimento especializado em determinado campo profissional, visando ao
auxílio técnico do profissional responsável pela execução de obra ou serviço. (NR)
Assistência – atividade que envolve a prestação de serviços em geral, por
profissional que detém conhecimento especializado em determinado campo de
atuação profissional, visando a suprir necessidades técnicas da execução de obra ou
serviço. (NR)
Auditoria – atividade que envolve o exame e a verificação de obediência a condições
formais estabelecidas para o controle de processos e a lisura de procedimentos.
Avaliação – atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo
ou monetário de um bem, de um direito ou de um empreendimento.
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Fim da Resolução
O Engenheiro e o Técnico
Engenheiro
Função da Escola não é apenas informativa e sim formativa.
Condições de dominar grande parte dos conhecimentos técnicos em poucos anos,
devido ao embasamento teórico e aos conhecimentos recebidos.
Técnico
Trabalham sob supervisão do engenheiro, e tem a responsabilidade de atuar
diretamente na implantação das novas tecnologias dentro do parque industrial.
Art. 4º - As profissões são caracterizadas por seus perfis próprios, pelo saber científico e
tecnológico que incorporam, pelas expressões artísticas que utilizam e pelos resultados
sociais, econômicos e ambientais do trabalho que realizam.
Art. 6º - O objetivo das profissões e a ação dos profissionais volta-se para o bem-estar e
o desenvolvimento do homem, em seu ambiente e em suas diversas dimensões: como
indivíduo, família, comunidade, sociedade, nação e humanidade; nas suas raízes
históricas, nas gerações atual e futura.
Art. 8º - A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios éticos aos quais o
profissional deve pautar sua conduta:
Do objetivo da profissão
I - A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente capaz de exercê-
la, tendo como objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento harmônico do ser
humano, de seu ambiente e de seus valores;
Da natureza da profissão
II - A profissão é bem cultural da humanidade construído permanentemente pelos
conhecimentos técnicos e científicos e pela criação artística, manifestando-se pela
prática tecnológica, colocado a serviço da melhoria da qualidade de vida do homem;
Da honradez da profissão
III - A profissão é alto título de honra e sua prática exige conduta honesta, digna e
cidadã;
Da eficácia profissional
IV - A profissão realiza-se pelo cumprimento responsável e competente dos
compromissos profissionais, munindo-se de técnicas adequadas, assegurando os
resultados propostos e a qualidade satisfatória nos serviços e produtos e observando a
segurança nos seus procedimentos;
Do relacionamento profissional
V - A profissão é praticada através do relacionamento honesto, justo e com espírito
progressista dos profissionais para com os gestores, ordenadores, destinatários,
beneficiários e colaboradores de seus serviços, com igualdade de tratamento entre os
profissionais e com lealdade na competição;
VII - A profissão é de livre exercício aos qualificados, sendo a segurança de sua prática
de interesse coletivo.
4 - Dos deveres
II - Ante à profissão:
a. identificar-se e dedicar-se com zelo à profissão;
b. conservar e desenvolver a cultura da profissão;
c. preservar o bom conceito e o apreço social da profissão;
d. desempenhar sua profissão ou função nos limites de suas atribuições e de sua
capacidade pessoal de realização;
e. empenhar-se junto aos organismos profissionais no sentido da consolidação da
cidadania e da solidariedade profissional e da coibição das transgressões éticas;
V - Ante ao meio:
a. orientar o exercício das atividades profissionais pelos preceitos do desenvolvimento
sustentável;
b. atender, quando da elaboração de projetos, execução de obras ou criação de novos
produtos, aos princípios e recomendações de conservação de energia e de minimização
dos impactos ambientais;
c. considerar em todos os planos, projetos e serviços as diretrizes e disposições
concernentes à preservação e ao desenvolvimento dos patrimônios sócio-cultural e
ambiental.
II - Ante à profissão:
a. aceitar trabalho, contrato, emprego, função ou tarefa para os quais não tenha efetiva
qualificação;
b. utilizar indevida ou abusivamente do privilégio de exclusividade de direito profissional;
c. omitir ou ocultar fato de seu conhecimento que transgrida à ética profissional;
V - Ante ao meio:
a. prestar de má-fé orientação, proposta, prescrição técnica ou qualquer ato profissional
que possa resultar em dano ao ambiente natural, à saúde humana ou ao patrimônio
cultural.
6 - Dos direitos
7 - Da infração ética
Art. 13 - Constitui-se infração ética todo ato cometido pelo profissional que atente contra
os princípios éticos, descumpra os deveres do ofício, pratique condutas expressamente
vedadas ou lese direitos reconhecidos de outrem.
CAPITULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
Art. 6º O curso de graduação em Engenharia deve possuir Projeto Pedagógico do Curso (PPC) que
contemple o conjunto das atividades de aprendizagem e assegure o desenvolvimento das
competências, estabelecidas no perfil do egresso. Os projetos pedagógicos dos cursos de
graduação em Engenharia devem especificar e descrever claramente:
I - o perfil do egresso e a descrição das competências que devem ser desenvolvidas, tanto as
de caráter geral como as específicas, considerando a habilitação do curso;
II - o regime acadêmico de oferta e a duração do curso;
III - as principais atividades de ensino-aprendizagem, e os respectivos conteúdos, sejam elas
de natureza básica, específica, de pesquisa e de extensão, incluindo aquelas de natureza
prática, entre outras, necessárias ao desenvolvimento de cada uma das competências
estabelecidas para o egresso;
IV - as atividades complementares que se alinhem ao perfil do egresso e às competências
estabelecidas;
V - o Projeto Final de Curso, como componente curricular obrigatório;
VI - o Estágio Curricular Supervisionado, como componente curricular obrigatório;
VII - a sistemática de avaliação das atividades realizadas pelos estudantes;
VIII - o processo de autoavaliação e gestão de aprendizagem do curso que contemple os
instrumentos de avaliação das competências desenvolvidas, e respectivos conteúdos, o
processo de diagnóstico e a elaboração dos planos de ação para a melhoria da aprendizagem,
especificando as responsabilidades e a governança do processo;
§ 1º É obrigatória a existência das atividades de laboratório, tanto as necessárias para o
desenvolvimento das competências gerais quanto das específicas, com o enfoque e a intensidade
compatíveis com a habilitação ou com a ênfase do curso.
§ 2º Deve-se estimular as atividades que articulem simultaneamente a teoria, a prática e o contexto
de aplicação, necessárias para o desenvolvimento das competências, estabelecidas no perfil do
egresso, incluindo as ações de extensão e a integração empresa-escola.
§ 3º Devem ser incentivados os trabalhos dos discentes, tanto individuais quanto em grupo, sob a
efetiva orientação docente.
§ 4º Devem ser implementadas, desde o início do curso, as atividades que promovam a integração
e a interdisciplinaridade, de modo coerente com o eixo de desenvolvimento curricular, para
integrar as dimensões técnicas, científicas, econômicas, sociais, ambientais e éticas.
§ 5º Os planos de atividades dos diversos componentes curriculares do curso, especialmente em
seus objetivos, devem contribuir para a adequada formação do graduando em face do perfil
estabelecido do egresso, relacionando-os às competências definidas.
§ 6º Deve ser estimulado o uso de metodologias para aprendizagem ativa, como forma de
promover uma educação mais centrada no aluno.
Art. 9º Todo curso de graduação em Engenharia deve conter, em seu Projeto Pedagógico de
Curso, os conteúdos básicos, profissionais e específicos, que estejam diretamente
relacionados com as competências que se propõe a desenvolver. A forma de se trabalhar
esses conteúdos deve ser proposta e justificada no próprio Projeto Pedagógico do Curso.
§ 1º Todas as habilitações do curso de Engenharia devem contemplar os seguintes conteúdos
básicos, dentre outros: Administração e Economia; Algoritmos e Programação; Ciência dos
Materiais; Ciências do Ambiente; Eletricidade; Estatística. Expressão Gráfica; Fenômenos de
Transporte; Física; Informática; Matemática; Mecânica dos Sólidos; Metodologia Científica e
Tecnológica; e Química.
§ 2º Além desses conteúdos básicos, cada curso deve explicitar no Projeto Pedagógico do Curso
os conteúdos específicos e profissionais, assim como os objetos de conhecimento e as atividades
necessárias para o desenvolvimento das competências estabelecidas.
§ 3º Devem ser previstas as atividades práticas e de laboratório, tanto para os conteúdos básicos
como para os específicos e profissionais, com enfoque e intensidade compatíveis com a
habilitação da engenharia, sendo indispensáveis essas atividades nos casos de Física, Química e
Informática.
Art. 10. As atividades complementares, sejam elas realizadas dentro ou fora do ambiente escolar,
devem contribuir efetivamente para o desenvolvimento das competências previstas para o egresso.
Art. 11. A formação do engenheiro inclui, como etapa integrante da graduação, as práticas
reais, entre as quais o estágio curricular obrigatório sob supervisão direta do curso.
§ 1º A carga horária do estágio curricular deve estar prevista no Projeto Pedagógico do
Curso, sendo a mínima de 160 (cento e sessenta) horas.
§ 2º No âmbito do estágio curricular obrigatório, a IES deve estabelecer parceria com as
organizações que desenvolvam ou apliquem atividades de Engenharia, de modo que docentes
e discentes do curso, bem como os profissionais dessas organizações, se envolvam
efetivamente em situações reais que contemplem o universo da Engenharia, tanto no
ambiente profissional quanto no ambiente do curso.
Art. 12. O Projeto Final de Curso deve demonstrar a capacidade de articulação das
competências inerentes à formação do engenheiro.
Parágrafo único. O Projeto Final de Curso, cujo formato deve ser estabelecido no Projeto
Pedagógico do Curso, pode ser realizado individualmente ou em equipe, sendo que, em
qualquer situação, deve permitir avaliar a efetiva contribuição de cada aluno, bem como sua
capacidade de articulação das competências visadas.
CAPÍTULO IV
DA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES
Art. 13. A avaliação dos estudantes deve ser organizada como um reforço, em relação ao
aprendizado e ao desenvolvimento das competências.
§ 1º As avaliações da aprendizagem e das competências devem ser contínuas e previstas como
parte indissociável das atividades acadêmicas.
§ 2º O processo avaliativo deve ser diversificado e adequado às etapas e às atividades do curso,
distinguindo o desempenho em atividades teóricas, práticas, laboratoriais, de pesquisa e extensão.
5.2 Relatórios
5.2.1 Tipos de Relatórios: técnico-científico, de estágios, de visitas, de viagens,
institucionais, de auditoria, especiais, entre outros.
Relatório Técnico-Científico: é o mais utilizado na universidade principalmente para
relatar resultados de experiências e investigações realizadas.
5.2. 2. Estrutura do relatório
Um relatório técnico-científico compreende as seguintes partes: pré-texto, texto e pós-
texto.
a) Preliminares ou pré-texto:
- capa (primeira e segunda, isto é, frente e verso);
- folha de rosto (ou ficha de identificação do relatório);
- prefácio (apresentação);
- resumo;
- lista de símbolos, unidades, abreviaturas, etc.;
- sumário (enumeração das principais divisões, seções e outras partes de um
documento).
b) Texto:
- introdução;
- desenvolvimento;
- conclusões e/ou recomendações.
c) Pós-liminares ou pós-texto:
- anexos;
- agradecimentos;
- referências bibliográficas;
- glossário;
- índice(s);
- terceira e quarta capas;
O Texto é a parte principal do relatório, que abrange introdução, metodologia,
procedimentos experimentais e resultados, conclusão e recomendações. Deve ser
dividido em seções e subseções intituladas e numeradas e conter as ilustrações
essenciais à clara compreensão das idéias expostas.
A Introdução é a primeira seção do texto, que define brevemente os objetivos do
trabalho e as razões de sua elaboração, bem como as relações com outros trabalhos. A
introdução não deve repetir ou parafrasear o resumo, nem dar detalhes sobre a teoria
experimental, o método ou os resultados, nem antecipar as conclusões e as
recomendações.
O Desenvolvimento do assunto é a parte mais importante do texto, onde é exigível
raciocínio lógico e clareza. Deve ser dividida em tantas seções e subseções quantas
forem necessárias para o detalhamento da pesquisa e/ou estudo realizado (descrição de
métodos, teorias, procedimentos experimentais, discussão de resultados, etc.). As
descrições apresentadas devem ser suficientes para permitir a compreensão das etapas
do trabalho. Todas as ilustrações ou quadros essenciais à compreensão do texto devem
ser incluídos nesta parte.
Na seção Conclusões e/ou Recomendações devem figurar, clara e
ordenadamente, as deduções tiradas dos resultados do trabalho ou levantadas ao longo
da discussão do assunto. Recomendações são declarações concisas de ações,
julgadas necessárias a partir das conclusões obtidas, a serem usadas no futuro.
5.2.3 Procedimento Experimental - devem ser descritos: métodos, materiais,
instrumentos utilizados, atividades práticas.
5.2.4 Apresentação dos resultados: demonstração dos dados, discussão e análise dos
dados, comparação com o referencial teórico e ilustrações (tabelas, gráficos e figuras).
5.2.5 Conclusão - o que se verificou resumidamente no experimento ou atividade;
contribuições, críticas e sugestões.
AND (ou +) - procura qualquer das palavras especificadas (ex.: processos AND
fabricação - procura todos os endereços onde aparecem as palavras processos e/ou
fabricação).
AND NOT (ou -) - procura com exclusão da(s) palavra(s) especificada(s) (ex.:
“processos de fabricação” AND NOT usinagem procura todos os endereços onde
aparece a expressão “processos de fabricação” que não tenha a palavra usinagem).
publicação. Outras indicações não essenciais podem ser colocadas (como o número de
páginas).
Para memorizar: ateleap.
As orientações abaixo abrangem a maioria dos casos.
Livros e folhetos
AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Cidade de publicação: Editora, ano da publicação.
Congressos, conferências e encontros científicos.
NOME DO CONGRESSO, número do congresso, ano, cidade de realização. Título...
subtítulo da publicação. Cidade de publicação: Editora, ano de publicação.
Dissertações e teses.
AUTOR. Título: subtítulo. Cidade: Instituição, ano de apresentação.
Trabalhos apresentados em congresso.
AUTOR. Título: subtítulo. In: NOME DO CONGRESSO, número do congresso, ano,
cidade de realização. Editora, data. Páginas inicial.
Artigos de publicações periódicas
AUTOR. Título do artigo. Título do periódico, cidade de publicação, número do volume,
número do fascículo, páginas inicial-final, mês e ano.
Artigo de jornal
AUTOR. Título do artigo. Título do Jornal, cidade, data. Número ou título do caderno,
seção ou suplemento, páginas inicial-final.
Fascículos, suplementos, números especiais de publicações periódicas
TÍTULO DO PERIÓDICO. Título do fascículo ou suplemento (se houver). Cidade:
Editora, volume, número, data.
Trabalhos de fontes eletrônicas:
Os elementos essenciais para referenciar monografias ou partes de monografias,
obtidas por computador são: autor(es), título/subtítulo (da parte e/ou da obra como um
todo), dados da edição, dados da publicação (local, editor, data). Em seguida, devem-se
acrescentar as informações relativas à descrição física do meio ou supiorte.
Quando se tratar de obras consultadas online, são essenciais as informações
sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão
"Disponível em:" e a data de acesso ao documento, precedida da expressão "Acesso
em:".
AUTOR. Título do trabalho. Tipo de mídia. Local e data. Endereço eletrônico. Data de
acesso.
Exemplo:
RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sócio-jurídica. Datavenia, São
Paulo, ano 3, n. 18, ago.1998. Disponível em:
<http://www.datavenia.inf.br/frameartig.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.
Observações:
a) O nome do autor deve ser iniciado pelo seu último sobrenome (exceto para
sobrenomes compostos como por ex.: LIMA SOBRINHO, CASTELO BRANCO e SILVA
JÚNIOR) em letras maiúsculas, seguido dos prenomes, exatamente como na
publicação.
b) Para publicação elaborada por até três autores: mencionam-se os nomes de
todos os autores na mesma ordem da publicação separados por ponto e vírgula.
c) Para publicação elaborada por mais de três autores: pode-se indicar apenas o
primeiro ou o organizador ou coordenador seguindo-se da expressão et al.
d) O título pode ser em itálico, negrito ou sublinhado.
e) Abreviações: p. para página (s), v. para volume(s), ed. para edição, (a primeira
edição não é colocada).
f) Os subtítulos podem ser suprimidos, a não ser que forneçam informação
essencial sobre o conteúdo do documento.
g) Notas de rodapé: devem corresponder exatamente ao trecho que originou a
referência. Também servem para traduzir expressões, complementar dados, explicitar
melhor conceitos1.
h) As referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se
identificar individualmente cada documento.
1
No programa Word há uma janela chamada Inserir que automaticamente já inclui as notas de rodapé na ordem
desejada.
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Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo
do educando.
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes
curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.
§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é
requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo
pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado por
vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7o desta Lei e por menção de aprovação final.
Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros
regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o
prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável.
Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a
serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento
jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação
que estabelece as normas gerais de licitação.
V – cadastrar os estudantes.
Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes,
organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração.
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local
em caso de descumprimento de suas normas;
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VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização
de avaliações escolares ou acadêmicas.
Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a
que se refere o inciso II do caput do art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por meio
de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.
Art. 8o É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de
concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades
programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6o a 14 desta Lei.
CAPÍTULO III
DA PARTE CONCEDENTE
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu
cumprimento;
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na
área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez)
estagiários simultaneamente;
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja
compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de
atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
CAPÍTULO IV
DO ESTAGIÁRIO
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de
ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de
compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior,
da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.
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§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão
programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso
esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos,
exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser
acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio
não obrigatório.
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1
(um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias
escolares.
§ 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber
bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos
casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo
sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de
emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e
previdenciária.
§ 1o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará
impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo
administrativo correspondente.
§ 2o A penalidade de que trata o § 1o deste artigo limita-se à filial ou agência em que for
cometida a irregularidade.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante
ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada a
atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer das
partes.
Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades
concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários.
§ 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível
médio profissional.
§ 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento)
das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio.
Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas
poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.
Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no
5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 428. ......................................................................
......................................................................
......................................................................
8. Referências Bibliográficas