Você está na página 1de 91

1. Qual foi o primeiro arquivo Criado no mundo?

O primeiro arquivo foi criado em Paris, em 1970, pois nele seriam depositados todos
os documentos da Nova França, traduzindo suas glórias e conquistas, após a
Revolução, no final do século XVIII, pois um dos grandes dilemas à época era como
deveriam ser registrados os atos que estavam prestes a transformar a França.
2. Qual foi o motivo da criação do arquivo na Inglaterra?
Em 1838 foi criado o Public Record Office, arquivo Central Inglês, o motivo principal
da criação de um Arquivo Nacional na Inglaterra foi de ordem prática: a gestão
arquivística no país era um verdadeiro caos, o intuito de fazer com que o público
reconhecesse o valor dos documentos, dando também impulso cultural a iniciativa.
3. Qual foi o motivo da criação do arquivo dos estados unidos?
Quase 100 anos após a criação na Inglaterra, foi criado o Arquivo Nacional dos
Estados Unidos, mais precisamente em 1934.O estopim, porém, podem ter sido
sucessivos incêndios em 1814, 1833 e 1877 que destruíram milhares de documentos
valiosos à nação.
4. Quais são os motivos da criação dos arquivos nacionais?
As principais razões para a criação de estruturas públicas para a guarda e
preservação de documentos, os chamados Arquivos Nacionais, são elas: Razões
Práticas Ampliar a eficiência governamental, eficiência na gestão. Razões Culturais
Fonte de cultura. Obrigação pública, refletem o desenvolvimento da sociedade
Razões Pessoais Interesse pessoal ou da sociedade, interesses individuais ou
coletivos. Razões Oficiais Principal fonte de informação, necessários as atividades do
governo.
5. O que são fundos?
Os fundos nada mais são do que conjuntos de documentos de uma mesma
proveniência. fundo e arquivo são sinônimos, eles podem ser abertos ou fechados.
Nos fundos abertos, novos documentos podem ser acrescentados pois a entidade
produtora continua em funcionamento. Já nos fundos fechados, em geral não se pode
mais acrescentar documentos pois a entidade produtora encerrou suas atividades.
Respeito aos Fundos – ordem externa, garante integridade e indivisibilidade.
Ordem Original – ordem interna, conserva arranjo. manutenção no respectivo fundo.
6. Quais são os princípios arquivísticos?
PROVENIÊNCIA – Também chamado princípio do respeito aos fundos. os arquivos
devem respeitar a sua origem, devem respeitar o lugar de onde vêm, ou seja, a sua
proveniência. ORGANICIDADE –relação natural entre os diversos documentos do
arquivo em decorrência das atividades da entidade produtora. UNICIDADE –relata
que, independentemente de sua forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de
arquivo conservam seu caráter único, em função de seu contexto de produção.
caráter e papel único do documento no fundo. INDIVISIBILIDADE / INTEGRIDADE –diz
que os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação,
alienação, destruição não autorizada ou adição indevida. preservação do fundo
documental. CUMULATIVIDADE / NATURALIDADE –Diz que o arquivo é uma formação
progressiva, natural e orgânica. acumulação progressiva, natural e orgânica.
REVERSIBILIDADE – é o princípio segundo o qual todo o procedimento ou tratamento
empreendido em arquivos pode ser revertido, se necessário. procedimento ou
tratamentos podem ser revertidos. RESPEITO A ORDEM ORIGINAL – Também
conhecido por princípio da Ordem Primitiva ou da “Santidade” da Ordem Original.
Arquivo deve conservar o arranjo original. INALIENABILIDADE / IMPRESCRITIBILIDADE
– proíbe a transferência de arquivos públicos a terceiros. UNIVERSALIDADE –cabe ao
Arquivista, antes de tudo, entender o contexto daquele documento e as relações
criadas entre ele e seu respectivo fundo. TERRITORIALIDADE alega que o documento
deve sempre ficar o mais próximo possível do local onde foi produzido, exceção feita
aos documentos derivados de operações militares ou representações diplomáticas,
justamente pelas suas particularidades geográficas, documento fica próximo de onde
foi produzido. PERTINÊNCIA TERRITORIAL – suporta a ideia de que o documento deve
ser transferido para o local com o qual o seu conteúdo está relacionado, documento
deve ser transferido em função do conteúdo. PERTINÊNCIA OU PERTINÊNCIA
TEMÁTICA Reclassifica o documento de acordo com o assunto, sem levar em conta a
proveniência e a sua classificação original. Este princípio é ultrapassado e está em
desacordo com o princípio da Proveniência e o do Respeito a Ordem Original e, por
isso, em regra não é aplicado. AUTENTICIDADE diz respeito à qualidade de um
documento e não se relaciona com o seu conteúdo, não sofreu qualquer tipo de
alteração, corrompimento ou adulteração. Não se relaciona com o conteúdo.
VERACIDADE –ou da Confiabilidade, por sua vez, tem o papel complementar ao da
Autenticidade, ou seja, serve para garantir que o conteúdo ali presente é real,
reflete a verdade dos fatos e pode servir como prova. é real, independentemente da
forma. INTER-RELACIONAMENTO está diretamente ligado à Organicidade do
documento. O inter-relacionamento permite que o Arquivista ou o público em geral
compreendam o contexto daquele documento em relação ao seu fundo e, dessa
forma, entendam com mais profundidade qual seu papel e relevância. relação do
documento com o seu fundo.
7. Classifique a natureza dos arquivos?
Chamadas de fatores tangíveis (concretos) e intangíveis (abstratos). Os fatores
concretos são a forma dos arquivos, a fonte de origem e o local da sua conservação.
os fatores intangíveis, que de fato são os elementos essenciais que permitem ou não
considerarmos se estamos realmente falando de um arquivo. Basicamente são dois
elementos: Razão pela qual os materiais foram produzidos e acumulados –Valores
pelos quais os arquivos são preservados
8. Quais são os dois valores atribuídos aos arquivos?
Valores Primários – é atribuído a um documento em função do interesse que possa ter
para a entidade produtora, levando-se em conta a sua utilidade para fins
administrativos, e seu valor legal e fiscal.
Valores Secundários – valor atribuído a um documento em função do interesse que
possa ter para a entidade produtora e outros usuários, tendo em vista a sua utilidade
para fins diferentes daqueles para os quais foi originalmente produzido.
9. O que é Arquivo?
É o conjunto de documentos acumulados por uma pessoa, física ou jurídica, nos mais
diversos suportes, ao longo de sua existência, que comprovam as suas atividades.
Pode ser um Órgão governamental cujo objetivo seja o de guardar e conservar a
documentação. Conjunto de documento; móvel para guardar documento; local onde
o acesso documental será guardado.
10.O que é documento?
É toda a informação registrada independentemente do suporte utilizado.
11.O que é suporte?
É o material em que a informação foi registrada, o suporte consiste no material físico
Informação + suporte = documento.
12.O que é informação?
Informação: "elemento referencial, noção, ideia ou mensagem contida em um
documento". É o significado que está contido em um suporte e, com ele, forma o
documento
13.Qual é a função do arquivo?
A função de um arquivo é guardar a documentação e principalmente fornecer aos
interessados as informações contidas em seu acervo de maneira rápida e segura.
14.Qual é a principal finalidade do arquivo?
Em primeiro momento servir de apoio à administração. Em segundo momento servir
de base para a história.
15.Quais são as características básicas dos arquivos?
Segurança, precisão, simplicidade, flexibilidade e acesso.
Segurança: apresentar condições mínimas de segurança, incluindo-se medidas de
prevenção contra incêndio, extravio, roubo e deterioração, é importante cuidar do
sigilo, impedindo ou dificultando o livre acesso a documentos confidenciais.
Precisão: oferecer garantia de precisão na consulta a documento e assegurar a
localização de qualquer documento arquivado ou de qualquer documento que tenha
sido dele retirado.
Simplicidade: precisa ser simples e de fácil compreensão. As possibilidades de erros
são reduzidas em arquivos simples e funcionais.
Flexibilidade: deve acompanhar o desenvolvimento ou crescimento da empresa, ou
órgão público, ajustando- se ao aumento do volume e a complexidade dos
documentos a serem arquivados.
Acesso: o arquivo deve oferecer condições de consulta imediata, proporcionando
pronta localização dos documentos.
16.Qual é a diferença básica entre arquivo e biblioteca?

17.Quais são as características dos museus?


É uma instituição de interesse público, criada com a finalidade de conservar, estudar
e colocar à disposição conjuntos de peças e objetos (material tridimensional) de
valor cultural.
18.O que é conservação de documentos?
Promoção da preservação e da restauração dos documentos.
19. O que é preservação?
Prevenção da deterioração e danos em documentos, por meio de adequado controle
ambiental e/ ou tratamento físico e / ou químico.
20. O que é restauração?
Conjunto de procedimentos específicos para recuperação e reforço de documentos
deteriorados e danificados.
21.Quais são os fatores de deterioração dos documentos?
Fatores físicos, fatores químicos, fatores biológicos.
22. Quais são os fatores físicos? (ambientais)
Umidade alta; ar seco; temperatura inadequada(calor/frio), luminosidade
(natural/artificial).
23.O que é ideal para a construção de um arquivo?
O ideal é um local elevado, com o mínimo de umidade, em área isolada, com
precisão de ampliação futura e previsão contra o fogo.
24. O que evitar nas áreas de depósito?
Evitar os subsolos e porões, em razão do grande risco de inundações.
25. O que a luz causa nos documentos?
A luz natural ou artificial emite radiação nociva e os danos causados são acumulados
e irreversíveis.
26. Qual é o percentual ideal de umidade?
A umidade deve estar entre 45% e 58%
27.Qual é a temperatura ideal?
A temperatura ideal deve estar entre 15° a 22° Graus;
28.Onde todos os documentos em suporte e materiais distintos devem ser
arquivados?
Cada tipo de material deve ter seu ambiente separado e com condições de
temperatura e umidade especificas.
29.Quais são os malefícios da luminosidade?
A luz solar emite radiação ultravioleta que queima e amarela sobre o qual ela incide.
A luz artificial, emite radiação e amarela e envelhece o material.
30.O que é fator químico?
Os fatores químicos estão relacionados a coisas que não devem entrar em contato
com os documentos. Ex.: poeira, sujeira ou fumaça.
31.Como evitar os fatores químicos?
A sugestão é que o ambiente seja limpo com frequência.
32.Como limpar o ambiente?
Utilizando pano úmido e aspirador de pó.
33.Quais são os valores de ph ?
O valor de ph interfere na conservação dos documentos tende a envelhecer e
amarelar com o tempo em função do nível de acidez que apresenta. O ph pode ser
neutro (quando próximo de 7) ácido (se inferior a 7) e básico (quando maior que 7).
34.Quais são os materiais colocados para ajudar na conservação?
Papel de seda sobre as fotos, plástico de poliéster (tem PH neutro).
35.Como eu posso higienizar os documentos?
Com pano/escova macia(trincha) ou aspirador de pó para retirar a poeira. No caso
dos documentos sujos, pode-se utilizar pó de borracha (borracha em pó).
36.Quais são os fatores biológicos?
Referem-se a seres vivos que podem comprometer a qualidade dos documentos
arquivados. Ex: insetos, microorganismos.
37.Como minimizar os impactos dos microorganismos?
Mantendo o ambiente limpo e com controle da umidade e temperatura. (não é
aconselhado a instalação de carpete)
38.Quais são os cuidados básicos no manuseio dos documentos do dia a dia?
Evitar dobrar os documentos; lavar as mãos antes de manuseá-los, no caso de
anotações temporais, utilizar lápis; evitar amarrar documentos com barbantes; ao
manusear fotografias e negativos, uso de luvas de algodão; evitar perfurar os
documentos; utilizar estantes de aço.
39.O que é acondicionamento? (embalagem)
O acondicionamento está relacionado as embalagens utilizadas para proteger o
documento durante o período em que está arquivado (pastas, envelopes ou caixas).
40.O que é armazenamento? (mobiliário)
Refere-se ao local mobiliário em que o documento é guardado, um armário, gaveta,
estante ou prateleira.
41.Quais são as principais operações de conservação?
Desinfestação, limpeza, alisamento, restauração ou reparo.
42.O que é desinfestação?
Desinfestação técnica de combate a insetos; Fumigação técnica de desinfestação
mais eficiente. O método mais eficiente é a fumigação, consiste em colocar
documentos em uma sala especial, onde são submetidos a produtos químicos
específicos por 48 a 72 horas, que, agindo sobre os documentos, matarão insetos que
porventura estejam neles, como baratas, traças e cupins.
43.O que é limpeza?
A limpeza é a operação pela qual é feita a higienização dos documentos após a
fumigação, pode ser realizada com pano macio, escova e um aspirador de pó.
44.O que é alisamento?
A técnica de alisamento é utilizada, para desamassar documentos danificados pelo
tempo (90 a 95 % de umidade).
45.O que é restauração ou reparo?
São técnicas utilizadas para tentar recuperar os documentos que já foram danificados
com o tempo, tentam recuperar, sua resistência e flexibilidade.
46.Quais são as técnicas de restauração?
Banho de gelatina, tecido, silking, laminação, laminação manual encapsulação.
47.Qual é o princípio geral das técnicas de restauração?
Todas as técnicas partem do princípio de que o material será reforçado a partir da
inserção de algum material. O que varia de uma técnica para outra é tipo de material
utilizado.
48.O que é a técnica banho de gelatina?
Consiste em mergulhar o documento em uma mistura de gelatina incolor ou cola,
que, ao impregnar no papel, acaba por reforça-lo, as vantagens são: aumentar a
resistência e manter a flexibilidade do papel. A desvantagem, acaba por atrair
insetos e microorganismos.
49.O que é técnica de tecido?
O material utilizado é formado por folhas de tecido e pasta de amido, aumenta a
durabilidade do papel, mas torna ele menos flexível, diminui sua legibilidade, e atrai
insetos e microorganismos.
50.O que é silking?
A técnica de silking é a mesma técnica de tecido (crepeline ou musseline de seda),
com material de alta durabilidade e melhor qualidade, não prejudica a legibilidade e
a flexibilidade, material mais caro, técnica de difícil execução.
51.O que é laminação?
A técnica envolve o documento em duas faces, com uma folha de papel de seda e
outra de acetato de celulose, colocando-o em uma prensa hidráulica, sob pressão
média de 7 a 8 kg/cm e uma temperatura entre 145° a 155°. É a técnica mais
próxima do método ideal de restauração, pois é fácil de ser aplicada e traz inúmeras
vantagens.
52.O que é a técnica de laminação manual?
É a mesma técnica laminação anterior, porém não necessita de prensa hidráulica, o
que torna mais acessível.
53.O que é a técnica de encapsulação?
É técnica mais simples, consiste em colocar o documento entre duas folhas de
poliéster, selando as bordas com fita adesiva de dupla face.
54.O que o manual técnico de preservação recomenda p/ preencher os vazios
das caixas?
Utilizar cartões de espaçamento, confeccionados em matérias alcalinos.
55.Qual a vantagem do mobiliário?
Facilita o acesso seguro aos documentos, promove a proteção contra danos físicos,
químicos e mecânicos. Os documentos devem ser guardados em arquivos, estantes,
armários ou prateleiras, apropriados a cada suporte e formato.
56.Como deve ser armazenado um documento grande?
Devem ser armazenados horizontalmente, em mapotecas adequadas as suas medidas,
ou enrolado sobre tubos confeccionados em cartão alcalino e acondicionados em
armários ou gavetas.
57.Como manusear os documentos originais?
Mãos limpas de preferência fazendo o uso de luvas. As técnicas devem ser utilizar
guarda pó, e mascaras para o manuseio dos documentos.
58.O que é recomendado para o manuseio de fotografias?
É recomendável luvas de algodão.
59.Cite exemplos práticos de acondicionamento?
Pastas, caixas de arquivo, envelopes
60.Cite exemplos de armazenamento?
Estantes, armários, prateleiras, arquivos de gavetas.
61.Quais são os meios mais utilizados de acondicionamentos?
Pasta suspensa: utilizado na fase corrente do ciclo de via dos documentos.
Pasta A-Z: perfura o documento, utilizado na fase corrente do ciclo de via dos
documentos.
Pasta em L: são utilizados como diretorias dentro de unidades de acondicionamento
maiores e geralmente coloridas.
Pasta sanfonada: tem várias divisórias.
caixa arquivo: muito utilizado na fase intermediário.
Arquivo de gaveta: os documentos são armazenados geralmente, em pastas
suspensas, utilizado quase sempre nos arquivos correntes.
Fichário: próprio para guardar documentos em formato fichas, tornou-se menos
comum.
Arquivos deslizantes: formados por fileiras de estantes agrupadas sobre trilhos, de
forma que possam deslizar e permite a abertura da estante onde se deseja colocar ou
buscar o documento, otimiza o espaço disponível no arquivo.
Arquivos correntes: é muito comum o acondicionamento dos documentos em pastas
suspensas armazenadas em armários ou arquivos de gaveta. Guarda documentos mais
novos e que estão sendo resolvidos.
Arquivos intermediários: os documentos são acondicionados em caixas de arquivo de
papelão, armazenadas em estantes de aço.
Arquivamento de documentos de grandes dimensões: deve-se evitar dobra-los,
acondicionamentos em pasta de grandes dimensões. O armazenamento deve-se se
feito em gavetas, de forma horizontal (arquivados em mapoteca).
Arquivamento horizontal e vertical: a posição que estão dispostos fichas e
documentos, e não a forma dos movei, distinguirá os tipos de arquivamento. São eles
horizontal e vertical.
Arquivamento vertical: são guardados lado a lado, facilita a busca, é recomendável
para arquivos correntes.
Arquivo horizontal: são arquivados sobre os outros, conservar melhor os
documentos, é recomendado para arquivos permanentes e para documentos de
grandes dimensões (mapas, cartazes, e plantas, por exemplo)
62.Quais são os métodos de arquivamento?
Alfabético (por nome), geográfico (por local ou procedência), numérico (por
número), ideográfico (por tema ou assunto).
63.O que é método alfabético?
É o método que ordena os documentos por nome (de pessoas instituições ou
eventos), a partir das regras de alfabetação.
64.Quais são as regras de alfabetização?
1°regra: nos nomes de pessoas físicas, considera-se o ultimo sobrenome e depois o
prenome. Ex.: Daniele firme Miranda. Daniele (prenome) o restante sobrenome,
Miranda, Daniele Firme.
Caso ocorra de ter pessoas com os sobrenomes iguais, considera-se o prenome.
Daniele Firme Miranda/ Veneza Firme Miranda.
Miranda, Daniele Firme/ Miranda, Veneza Firme.
2° regra: sobrenomes compostos de substantivos e adjetivos ou ligados por hífen não
podem ser separados na alfabetação.
Humberto Castelo Branco/ Castelo Branco, Humberto.
Heitor Villa-Lobos/ Villa-Lobos, Heitor.
3° regra: sobrenomes com nomes de Santos (santo, são ou santa) não podem ser
separados.
Santa Cruz, José Pereira.
4° Regra: iniciais abreviadas tem precedência (preferencia) na alfabetação.
José Silva /J. Silva/ João Silva.
Em ordem: Silva, J./ Silva, João/ Silva, José.
5° regra: artigos, conjunções e preposições não devem ser considerados.
Marco Araújo da Silva / Silva, Marco Araújo da.
Hugo Ferreira d´ Avila/ Ávila, Hugo Ferreira d´.
6° Regra: sobrenomes de parentesco devem ser considerados como parte integrante
do último sobrenome.
Elvis Correa Miranda Junior (significa que herdou o nome do pai).
Miranda Junior, Elvis Correa
Os mais utilizados pelas bancas, filho, II, sobrinho, Neto, III (pai, avô e o terceiro da
sucessão).
O sobrenome de parentesco não será considerado quando da ordenação alfabética, a
não ser que seja o último elemento de distinção.
Miranda Junior, Elvis Correa. (nesse caso eu considero o júnior) / Miranda Neto, Elvis
Correa.
Miranda Neto, Alberto. (nesse caso eu considero o Alberto)
Miranda Junior, Elvis correa.
7° Regra: títulos que acompanham os últimos sobrenomes não devem ser
considerados.
Senador José Pereira/ Pereira, José (senador)
8° Regra: Nomes de estrangeiros devem ser organizados pelo último sobrenome.
George Walker Bush (bush é a família do pai)
Bush, George Walker.
9° Regra: partículas estrangeiras só devem ser consideradas se iniciarem com letra
maiúscula. Leonardo Da Vinci/ Da Vinci, Leonardo.
Van Damme, Jean Claude.
Bethoven, Ludwing van (minúsculo eu não considero)
10° Regra: espanhóis devem ser ordenados pelo penúltimo sobrenome.
Juan Fuentes Bolanõs/ Fuentes Bolanõs, Juan.
Fuentes (o nome do pai)/Bolanõs (nome da mãe)
Por esse motivo é tratado pelo penúltimo nome.
11°Regra: Orientais e árabes devem ser organizados como se apresentam.
Mao Tsé Tung – mantém – Mao Tsé Tung (tung é o “prenome”)
Pelas regras de alfabetação da arquivologia, os nomes estrangeiros devem ser
considerados pelo ultimo sobrenome, salvo nos casos de espanhóis, que são
registrados pelo penúltimo sobrenome e dos orientais japoneses, chineses, árabes,
que são arquivados como se apresentam.
12° Regra: nos nomes de instituição, o artigo do início deve ser deslocado par ao
final e colocado entre parênteses:
O Boticário/ Boticário (o)/ The Time/ Time (the)/ El País/ País (El)/ Fundação
Getúlio Vargas, mantem/ José Pereira Silva LTDA, mantém, pois, é empresa.
13°Regra: os nomes dos eventos, o numeral do início deve ser deslocado para o
final, entre parênteses.
2° congresso de medicina/ congresso de medicina (2°).
Terceiro seminário de direito/ Seminário de direito (terceiro).
65.O que é o método geográfico?
É o método que ordena os documentos por local ou procedência (cidade, estado ou
país). As cidades devem ser ordenadas alfabeticamente ao final da cidade, dever ser
identificado o seu estado entre parênteses. Obs.: não envolve bacias hidrográficas,
flora.
Lages(sc)
São Paulo (SP)
Ordenação por estado: Os estados devem ser ordenados alfabeticamente, dentro de
cada estado, a capital deve vir em primeiro lugar, seguida das demais cidades em
ordem alfabética.
Alagoas/ Bahia / Ceará
Organização da pasta do ceara: Fortaleza/ Crateus/ Juazeiro. O primeiro item tem
que ser a capital e depois as demais cidades em ordem alfabética.
1° coloca o estado em ordem alfabética.
2° na pasta de cada estado coloca a capital e depois as demais cidades.
Ordenação por país: os países devem ser ordenados alfabeticamente dentro de cada
país, a capital dever vir em primeiro lugar, segundo as demais cidades em ordem.
Argentina/Bélgica/China em seguida: Argentina/ Buenos Aires e demais cidades.
Obs.: quando tiver nome de pessoa e cidade, esquece o nome da pessoa, foca na
cidade.
66.O que é o método numérico?
É aquele que ordena os documentos por número. É subdividido em numérico simples,
cronológico e digito terminal.
I – 84.212 simples
II - 36-25-50 digito terminal
III – 101/2012 cronológico
Para arquivar com muitos dígitos o método simples é muito lento, indica-se o método
digito terminal.
67.O que é o método numérico simples?
Atribuição de um numero a cada correspondente ou cliente PJ ou PF, obedecendo a
ordem de entrada ou de registro, sem qualquer preocupação com a ordenação
alfabética, já que o método exige um índice alfabético remissivo. Os documentos são
numerados quando entram no arquivo ou na instituição e são ordenados pelo número
que receberam. 001 Silva, José/ 002 Antunes, Márcio.
68.Quais são as vantagens do método simples?
Fácil aplicação, não exige treinamento prévio para sua utilização, a inserção de
novos documentos é feita sempre no final do arquivo, o que evita o remanejamento
dos documentos que já estão arquivados. Permite maior sigilo na guarda dos
documentos, uma vez que a busca so é possível por meio de sistemas indexadores
(índices).
69.O que é o método cronológico?
Organiza os documentos por data. É bastante utilizado para a ordenação de
processos, onde pode ser combinado com o número dos processos.
Processo/data/dentro da pasta por ano, organiza por número de processo.
1948/2001
7896/2001
1406/2001
70.O que é o método digito terminal?
Os documentos são numerados, os números são divididos em grupos de dois
algarismos cada um, lidos da direita para a esquerda. Ordenação é feita a partir dos
dois últimos algarismos.
215950/ 341901/ 756350 vai ficar: 34-19-01/21-59-50/74-63-50, olho o último
número, caso seja igual, verifico o penúltimo número.
71.Qual é a vantagem do método numérico digito terminal?
Maior agilidade no arquivamento de documentos cujo número seja formado por vários
algarismos, diminuição de erros de arquivamento.
72.O que é o método ideográfico?
é aquele que ordena os documentos por assunto ou tema, também é chamado de
método temático ou simplesmente, método por assunto, não é um método de fácil
aplicação, pois exige a interpretação dos documentos e o conhecimento dos assuntos
nele tratados, além de amplo conhecimento das atividades institucionais. Os assuntos
podem ser ordenados de modo alfabética ou numérica. Subdivide-se em: Alfabético e
numérico.
Ideográfico alfabético: ordem do dicionário, os assuntos são ordenados
alfabeticamente em níveis hierarquizados.
Dicionário Enciclopédia: divisão e subdivisão podem ter + de 3
níveis
Admissão finanças: empréstimos/bancos
Aposentadoria pessoal: aposentadoria/treinamento
Cirurgias
Ideográfico numérico: os assuntos são codificados hierarquicamente do geral para o
especifico, gerando o plano de classificação da instituição. Os documentos temo seu
código de classificação anotados na primeira folha quando entram na instituição. A
ordenação nos arquivos é feita a partir de códigos de assuntos.
Criação do plano de classificação: não tem problema não estar em ordem alfabética.
1- Finanças
1-1 empréstimos
1-1-1 rurais
1-1-2 bancários
Método número decimal: limita os assuntos com no máximo, 10 áreas ou classes.
Método duplex: permite a criação de classes ou áreas de forma ilimitada.
Método unitermo ou indexação coordenada: não recomendado sua aplicação nos
arquivos convencionais, vem sendo utilizada, com grande êxito, nos arquivos
especiais e especializados.
73.Quais são os dois modelos indicados para estruturação de classificação dos
documentos?
Pode ser estrutural, a partir da estrutura formal da instituição, ou, funcional, a
partir das funções, sendo que este é método mais indicado pela bibliografia
arquivística, por ser mais duradouro e caso a empresa tenha filiais, e mais fácil de
encaminhar os arquivos para matriz e arquiva-los pelas funções. FUNCIONAL (ações
do documento) ORGANIZACIONAL (estrutura do órgão) ASSUNTO (assunto do
documento) De acordo novamente com Schellenberg, há três elementos principais
que devem ser considerados nesse processo de classificação (resultando nos três
métodos de classificação): a ação a que os documentos se referem (funcional), a
estrutura do órgão que os produz (organizacional) e os assuntos dos documentos (por
assuntos) .
Funções:
100 RH
101 férias
Padrão em todas empresas.
74.Como é feita a codificação do método numérico?
A codificação dos documentos é feita quando da entra na instituição (feito protocolo,
na fase corrente).
75.Quais são os métodos padronizados?
Variadex
É o método que ordena os documentos por nome a partir das regras de alfabetação,
quando combinado com cores, recebe o nome de variadex( uma variante do método
alfabético. A segunda letra e colorida, método criado pela empresa Remington.
Ex A, B,C,D- cor ouro
Automático: os documentos são arquivados com guias e pastas que já indicam as
divisões das letras do alfabeto.
Soundex: unidades de arquivamento são ordenadas por código, indecentemente da
sequência alfabética. Tal código é originado pelo som das consoantes dos nomes, ou
seja, pela fonética e pela pronuncia dos nomes.
Roneo: obsoleto. Combina-se letras números e cores.
Mnmonico: também obsoleto, criam -se mnemônicos (esquemas, gráficos, símbolos,
palavras e etc.) para auxiliar a memória do arquivista.
76.O que é o método alfanumérico?
Meto alfanumérico: combina letras e números esse método trabalha com uma tabela
constituída de divisões do alfabeto, numera em ordem crescente.
AC- AM- 1
NA- Az – 2
BA- Am- 3
América vai ser o número 1.
77.Quais são as etapas do arquivamento?
Inspeção, estudo, classificação, codificação, ordenação e guarda dos documentos.
Inspeção: verificar se os documentos se destinam ao arquivamento.
Estudo: leitura de cada documento para que se possa determinar com exatidão em
que assunto o documento deverá ser classificado e quais as suas eventuais
referencias cruzadas.
Classificação: Consiste na determinação da entrada e das referências cruzadas que
lhes serão atribuídas, indispensável conhecer o funcionamento e as atividades
desenvolvidas pelos órgãos.
Codificação: o arquivista apõe, os documentos, os símbolos correspondentes ao
método de arquivamento adotado: letras, números, letras e números e cores. (nas
perguntas geralmente aparece aposição, após)
Ordenação: e a disposição dos documentos de acordo com a classificação e a
codificação adotados, podem ser dispostos: em palhas, escaninhos ou classificadores.
Guarda de documentos: e a colocação do documento na respectiva pasta, caixa,
arquivo ou estante.
78.Quais são as funções arquivísticas?
Criação, aquisição, classificação, avaliação, descrição, preservação e difusão.
79.O que é descrição?
A descrição visa colocar à disposição do usuário do acervo documental diferentes
instrumentos de pesquisa que permitam o atendimento integral do interessado. A
aquisição dessa forma pode estar presente em qualquer etapa do ciclo vital de
documentos e tem como seu produto final a formação ou ampliação dos fundos de
arquivo. A função Difusão não está definida no DBTA, porém o termo é comumente
equiparado a divulgação e/ou disseminação. Divulgação: conjunto de atividades
destinadas a aproximar o público dos arquivos, por meio de publicações e da
promoção de eventos, como exposições e conferências. Disseminação: fornecimento
e difusão de informações através de canais formais de comunicação.
80.Como são classificadas as operações física e intelectuais?
As operações intelectuais são a ordenação e classificação, as físicas é o
arquivamento.
81.Qual a diferença de empréstimo e consulta de documentos?
Empréstimo: é a retirada do documento do arquivo, com posterior devolução.
Consulta: é a análise do documento no próprio arquivo.
82.O que é acumuladores de direito?
É o setor que o documento está envolvido.
83.O que é guia fora?
É a ficha ou formulário colocado no local do documento desarquivado.
84.O que é recibo de empréstimo?
Utiliza-se ficha ou formulário de controle, onde deverão constar os dados do
documento emprestado e os dados do usuário, bem como a data do empréstimo e
devolução.
85.O que é cobrança de dossiê?
Vencimento da devolução do documento sem que o mesmo tenha retornando ao
arquivo.
86.Quais são os métodos do sistema de arquivamento?
Método direto: são aqueles que não precisam de índice auxiliar para localizar os
documentos, a busca é feita diretamente no local em que o documento está
arquivado. São eles alfabéticos, geográfico e ideográfico alfabético. (pelo nome você
já consulta o arquivo)
Método indireto: exigem a adoção de um índice auxiliar alfabético que remete ao
número em que o documento foi arquivado. São eles numérico simples, numérico
cronológico, numérico digito terminal e ideográfico numérico. Utiliza o nome para
verificar o número do arquivo.Ex.: a biblioteca é uma consulta indireta.
O método alfanumérico é considerado semi indireto.

87.Quais são as classificações dos arquivos?


Estágios da evolução: corrente, intermediário e permanente
Entidade mantenedora: público e privado.
A natureza do documento: especial ou especializado.
Extensão de sua atuação: setorial, central ou geral.
88.Quais são os estágios de evolução?
Corrente: arquivos que guardam os documentos mais novos e que estão sendo
resolvidos.
Intermediário: arquivos que guardam documentos que já foram resolvidos, mas ainda
podem ser questionados.
Permanentes: arquivos que guardam documentos que já prescreveram e são
guardados pelo valor histórico.
89.Quais são as entidades mantenedoras?
Públicos: arquivos de órgãos e entidades públicas (governo). segundo a Lei são
“conjuntos de documentos produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades,
por órgão público de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal em
decorrência de suas funções administrativas, legislativas e judiciárias. Importante
saber (pois é bastante cobrado) que a Lei equipara aos arquivos públicos os arquivos
de instituições privadas encarregadas da gestão de serviços públicos.
Privados: mantidos por entidades privadas, podem ser institucionais ou pessoas
comerciais. segundo a Lei são “os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos
por pessoas físicas ou jurídicas, me decorrência de suas atividades”. costuma ser
cobrado em prova é que arquivos privados podem ser identificados pelo Poder
Público como de interesse público e social, desde que sejam considerados como
conjuntos de fontes relevantes para a história e desenvolvimento científico nacional.
Nesses casos a comercialização ou alienação do arquivo só poderá ser feita
mantendo-se toda a unidade documental e não poderá ser transferido para fora do
território nacional. Além disso, sempre que o proprietário privado decidir vender seu
arquivo, o Poder Público terá prioridade na compra.
90.Quais são os três tipos de arquivos privados?
arquivos privados, vale distinguir os arquivos gerados por instituições não
governamentais e aqueles gerados por famílias ou indivíduos. Isso nos leva a mais 3
grupos de arquivos, dentro dos considerados privados: os arquivos econômicos,
sociais e pessoais. ARQUIVOS ECONÔMICOS - Compreende a documentação gerada
por empresas comerciais, industriais, financeiras ou de serviços de pequeno, médio
ou grande portes. Possuem muita semelhança quanto aos setores de gestão (direção,
gerência, administrativo, pessoal, legislação, etc.) o que resulta em tipologias
documentais semelhantes. ARQUIVOS SOCIAIS - Abrangem um grande número de
arquivos relevantes, destacando-se os religiosos, os notariais, os de movimento ou
entidades políticas, instituições educacionais, de classe, esportiva, beneficentes,
culturais e outras sem fins lucrativos. Cada um possui tipificações distintas, ao
contrário dos arquivos econômicos, mais uniformes.
Os arquivos notariais, no Brasil e em muitos outros países integram a área de
atividade pública, dado seu caráter de concessão de validade jurídica aos atos, fatos
e documentos registrados nas entidades do setor: registros, cartórios, tabelionatos,
etc. Já os arquivos religiosos, devido ao valor jurídico de seus registros demográficos
(especialmente os produzidos anteriormente à Proclamação da República), merecem
artigo específico na Lei 8.159/91 que os declara de interesse público, veja abaixo:
Art. 16 - Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos
anteriormente à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse
público e social. ARQUIVOS PESSOAIS Os arquivos pessoais constituem-se em um caso
à parte pois, embora ricos e altamente relevantes do ponto de vista documental, têm
uma visibilidade muito prejudicada justamente pelo fato de serem produzidos por
pessoas físicas, geralmente dentro de suas casas ou em outras condições de suas
vidas particulares.
91.Que acontecem quando uma instituição encerra suas atividades?
uma instituição pública ou de caráter público encerre suas atividades, deve recolher
toda sua documentação à alguma instituição arquivística pública ou providenciar a
sua transferência à instituição sucessora.
92.Quais são os tipos de natureza do documento?
Especiais: mantem sob guarda documentos de formas físicas diversas e que exigem
tratamento diferenciado, no que se refere à guarda e conservação. Os arquivos
Especiais possuem sob sua guarda documentos em formatos físicos diversos, ou seja,
fotografias, discos, fitas, disquetes, DVDs, etc.
Especializados: mantem sob guarda documentos de determinada área do
conhecimento. os arquivos Especializados não têm características físicas particulares
(como os Especiais) mas sim tratam de assuntos de campos específicos
Ex.: arquivo medico é um arquivo especializado na área médica.
Arquivo de fita de vídeo é especial, pois requer cuidado.
Importante entender que um arquivo especializado pode ao mesmo tempo ser
especial. seria um arquivo com documentos voltados à Medicina e com os mais
variados suportes: livros, DVDs, mapas, microfilmes etc. Ele seria especializado por
tratar de medicina e especial por ser composto por diversos suportes diferentes.
93.Quais são as extensões da atuação do arquivo?
Setoriais: instalados junto aos órgãos operacionais (setores), cumprindo funções de
arquivos correntes. Descentralizados. Ficam junto aos órgãos
produtores/recebedores.
Central ou geral: acumulam em um único local documentos correntes provenientes
das diversas áreas de instituição, centralizados os documentos correntes.
Centralizados. Mais distantes do local de produção/recebimento.
94.Quais são as classificações dos documentos?
Quanto ao gênero: escrito e textuais, iconográficos, cartográficos, micrograficos,
sonoros, filmograficos e infográficos.
Quanto a natureza do assunto: sigilosos e ostensivos.
Quanto a forma: rascunho, original ou cópia.
Quanto ao formato: livro, caderno, apostila, cartão.
Quanto a técnica de registro: manuscrito, datilografado, impresso.
Quanto a espécie: diploma, certidão.
Quanto ao tipo ou tipologia: certidão de nascimento.
95.O que é gênero do documento?
Gênero documental: aspecto documental relacionado ao conjunto de signos ou
símbolos utilizados para registra a informação. Podem ser:
Escrito e textuais: são aqueles que contem texto
Iconográficos: documentos em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não,
contendo imagens estáticas (fotografias, diapositivo, desenhos e gravuras).
Cartográficos: documentos que contenham uma imagem reduzida representando uma
área maior (mapas, plantas e perfis).
Micrograficos: copias de documentos resultantes do processo de microfilmagem.
Sonoros: documentos que contenham som.
Filmograficos: documentos que contenham imagem e movimento.
Informáticos: documentos de mídias digital.
96.Quais são as naturezas dos assuntos dos documentos?
Sigilosos: documentos de acesso restrito e que, por isso, exigem cuidados especiais
quanto a custódia (guarda) e divulgação.
Ostensivos: documentos cuja divulgação não prejudica a administração.
97.Quais são os graus de sigilos?
Ultrassecretos, secretos e reservados. PRAZOS MÁXIMOS DE RESTRIÇÃO DE ACESSO
CONFORME CLASSIFICAÇÃO ULTRASSECRETA 25 ANOS SECRETA 15 ANOS RESERVADA 5
ANOS
98.O que é forma do documento?
Forma é o estágio de preparação ou transmissão do documento. Ex.: minuta,
rascunho, original, cópia. minuta "é um escrito preparatório e reduzido, trata-se de
um pré-original, não é um rascunho. original é o "feito por direta vontade dos
autores e conservado na matéria e na forma genuínas nas quais foi originariamente
emitido. dois elementos a considerar em relação a um documento original: 1. Seu
caráter de primeiro, de matriz; 2. Seu caráter de acabado, limpo e perfeito. O
elemento que mais genericamente caracteriza o original é a subscrição. Quanto a
isso o original pode ser: AUTÓGRAFO - quando possui a assinatura do próprio
emitente. HETERÓGRAFO - quando deriva do autor, porém não deriva dele
materialmente e não está assinado por ele. o caso de originais múltiplos quando o
conteúdo implica em obrigações recíprocas e deve ser distribuído as partes
envolvidas. Ou ainda quando, por questão de cautela, envia-se o mesmo conteúdo
por diferentes meios e em diferentes tempos, para assegurar o recebimento
CIRCULARES - mesmo conteúdo, enviado a diferentes destinatários possuidores de
obrigações recíprocas. MULTIPLICADOS - mesmo conteúdo enviado a um mesmo
destinatário em tempos e meios diferentes, com o objetivo de assegurar o
recebimento. Antes de estudarmos as cópias, precisamos falar do que está entre elas
e os Originais. São categorias intermediárias que apresentam diferenças em relação
aos Originais, mas não são consideradas cópias. São elas: AMPLIAÇÃO - reprodução do
original, revestida de autenticidade, porém com alguma diferenciação. Neste caso
podemos ter um diploma como exemplo. Em seu formato original e reduzido é mais
formal. O ampliado é mais rebuscado, colorido, com brasões e outras
ornamentações. RENOVAÇÃO OU NEO ORIGINAL -substituição do documento original
em data posterior e, de forma geral, para suprir sua ausência. Exemplo clássico é a
segunda via, emitida no caso de perda, furto, roubo, etc. INSERÇÃO - inclusão do
texto completo de um ato em outro, já possuidor de individualidade e essência
próprias. Compara direito que se dispõe no novo documento. CONFIRMAÇÃO - ato
jurídico novo que faz menção a documentos anteriores que justificam e confirmam o
presente. Neste caso muitas vezes o original já se encontra desaparecido. CÓPIA
Cópias são documentos formalmente idênticos a um original. Possuem basicamente
duas finalidades: 1. Reproduzir originais existentes; 2. Substituir originais
desaparecidos. As cópias possuem quatro modalidades: SIMPLES OU LIVRES -
independem de controle e não têm valor jurídico. AUTORIZADAS - dividem-se em
traslados (com fé notarial e força jurídica do original) e certificadas (validada por
autoridade civil ou eclesiástica e também com mesmo efeito do original). IMITATIVAS
OU FIGURADAS - reproduzem exatamente os caracteres do original, porém não têm
valor legal. Muito utilizadas na Idade Média. CÓDICES DIPLOMÁTICOS - dividem-se em
dois tipos opostos: Registros (cópias feitas pelo expedidor por meio de livros-
copiadores de documentos expedidos) e Cartulários (cópias feitas pelo receptor por
meio de livros copiadores e correspondência recebida).
99.Qual a diferença entre diplomática e tipologia documental?
A Diplomática tem como objeto a Espécie Documental, enquanto a Tipologia
Documental foca o Tipo documental. a Diplomática é "a disciplina que tem como
objeto o estudo da estrutura formal e da autenticidade dos documentos". a Tipologia
Documental pode ser considerada a "ampliação da Diplomática na direção da gênese
documental e de sua contextualização (como acabamos de ver no conceito anterior)
nas atribuições, competências, funções e atividades da entidade
geradora/acumuladora". a Diplomática volta-se para a estrutura formal do
documento a Tipologia Documental volta-se para a lógica orgânica dos conjuntos
documentais. A Diplomática nasce da reação do espírito crítico dos homens do século
XVII à autenticidade de certos diplomas medievais. partir dessa época passa-se
mesmo a questionar a validade de determinados documentos e, especialmente, os
direitos e privilégios que esses mesmos documentos concediam aos seus proprietários
ou beneficiários, incluindo aí bens e propriedades eclesiásticas com comprovantes de
direitos falsificados. Surge dessa forma a Diplomática, ao longo dos séculos XVI e
XVII, com a justificativa de distinguir os documentos falsos dos verdadeiros e tendo
como principal usuária a área do direito eclesiástico. Na Diplomática, utiliza-se a
palavra latina actio para designar a ação, o fato ou o ato que é preciso transformar
em documento. A passagem do ato para o escrito, por sua vez, chama-se conscriptio.
DIPLOMÁTICA Estudo da estrutura formal e da Autenticidade do documento Foco nos
elementos INTRÍNSECOS do documento Surge em 1681 - De re diplomatica libri VI,
monge Mabillon Séc. XVIII - Novo Tratado de Diplomática.
100. O que é paleografia?
Paleografia é "a disciplina que estuda a escrita manuscrita antiga, suas formas e
variações através do tempo PALEOGRAFIA Estuda a escrita manuscrita antiga, suas
formas e variações Foco nos elementos EXTRÍNSECOS do documento Surge em 1708,
em obra de autoria de outro monge, Bernard Monffauçon Séc.XIX - Ecole de Chartes
Paris - disciplina autônoma
101. O que é formato do documento?
O formato é a configuração de em suporte de acordo com a natureza e o modo como
foi confeccionado (livro, caderno, apostila, cartão, ficha, folha). Conjunto das
características físicas de apresentação, das técnicas de registro e da estrutura da
informação e conteúdo de um documento.
102. O que é técnica de registro de documentos?
Á técnica utilizada para registrar a informação no documento. Ex.: manuscrito,
datilografado, impresso.
103. O que é a espécie de um documento?
Espécie é a configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a
natureza das informações nele contidas. Aspecto formal do documento de acordo
com a disposição de suas informações. Ex: certidão
104. O que é tipologia documental?
É a configuração que assume uma espécie documental de acordo com a atividade que
a gerou. É a soma ou junção do documento (tipo/tipologia= espécie + atividade ou
função)
105. Explique sobre a Classificação quanto à Categoria Documental?
elas são estipuladas pelas gradações da representatividade jurídica dos conteúdos
dos documentos que nelas se enquadram. Seguindo esta classificação, as principais
Categorias Documentais são: NORMATIVOS: de cumprimento obrigatório. Devem ser
acatados pelos subordinados das autoridades Legislativas ou Administrativas
responsáveis por sua criação. Exemplos: leis, decretos, estatutos, resoluções,
instruções normativas, despachos, etc. ENUNCIATIVOS: opinativos. Esclarecem
questões de outros documentos e fundamentam resoluções. Exemplos: pareceres,
relatórios, informes, votos, etc. DE ASSENTAMENTO: registros sobre fatos ou
ocorrências. Exemplos: atas, termos, autos de infração, etc. COMPROBATÓRIOS:
derivam dos assentamentos, comprovando-os. Exemplos: certidões, traslados,
atestados, cópias autenticadas, etc. DE AJUSTE: documentos pactuais. Acordos de
vontade em que uma das partes é a administração. Exemplos: convênios, contratos,
ajustes, termos, etc. DE CORRESPONDÊNCIA: derivam de atos normativos.
Determinam suas execuções. Exemplos: memorandos, mensagens, editais, etc.
os documentos ainda podem ser classificados em três grandes grupos de categorias,
diretamente relacionadas à classificação que acabamos de estudar acima:
DOCUMENTOS DISPOSITIVOS: enquadram-se aqui os documentos normativos, os de
ajuste e os de correspondência. DOCUMENTOS TESTEMUNHAIS: são os que acontecem
após o cumprimento de um ato dispositivo. Podem ser de assentamento ou de
comprovação. DOCUMENTOS INFORMATIVOS: por último temos os documentos que
esclarecem e elucidam outras questões. São os enunciativos.
106. O que é correspondência?
considera-se correspondência "toda e qualquer forma de comunicação escrita,
produzida e destinada a pessoas jurídicas ou físicas, e vice-versa, bem como aquela
que se processa entre órgãos e servidores de uma instituição". É possível classificar
correspondência em dois grupos: EXTERNA - trocada entre uma instituição e outras
entidades e/ou pessoas físicas, como ofícios, cartas e telegramas. INTERNAS -
trocada entre órgãos de uma mesma instituição. São os memorandos e despachos
circulares.
Pode-se ainda classificar a correspondência em dois outros grupos distintos, de
acordo com o interesse: OFICIAL - quando trata de assunto de serviço ou de interesse
específico das atividades de uma instituição. PARTICULAR - quando é de interesse
pessoal de servidores de uma instituição.
107. O que são os documentos com valores primários?
São os documentos vinculados a atividades em andamento, aqueles que ainda podem
ser questionados administrativa, legal ou juridicamente. Todo documento nasce com
este valor e depois perde. Compreende os documentos das fases correntes (alto valor
primário/intermediário (baixo valor primário).
108. O que são os documentos com valores secundários?
São documentos vinculados a fatos históricos para a instituição ou para a sociedade,
poucos documentos atingirão este valor; é um valor imprescritível. Compreende os
documentos de fase permanente, tambem é chamado na biobibliografias arquivística
de valor probatório ou informativo.
Caso o documento tenha valor histórico ele é colocado no permanente, caso não
tenha é descartado.
109. Quais são os documentos que são preservados de forma
permanente?
Documentos que provem como a instituição foi organizada e como funciona (origem,
programa de trabalho, diretrizes, relatórios de atividades, normas)
110. De exemplos de documentos que devem ser eliminados?
Documentos cujos textos estiverem reproduzidos em outros ou que tenham sido
impressos em sua totalidade.
Cópias cujos originais sejam conservados;
Documentos cujos elementos essenciais se achem reproduzidos em outros;
Documentos de pura formalidade, como convites cartas de agradecimento e outros.
Documentos que se tornam obsoletos e não mais representarem interesse para a
administração.
111. Cite dois documentos que são considerados permanentes?
Documentos de ato de criação e atos constitutivos são considerados permanente,
referem-se a criação e a constituição da empresa. Considera-se permanentes os
conjuntos de documentos de valor histórico, probatório e informativo que devem ser
definitivamente preservados.
112. Quais são as características dos arquivos de primeira idade?
Constituído de documentos em curso ou consultados frequentemente, são
conservados nos escritórios ou nas repartições que os receberam e os produziram ou
em dependências próximas de fácil acesso. Constitui de documentos mais novos;
documentos sujeito a consultas frequentes; Documentos em tramitação (em curso ou
em andamento); deve ser localizado junto aos setores ou em locais próximos e de
fácil acesso. Considera-se documento correntes aqueles em que curso ou que mesmo
sem movimentação, constituam objeto de consultas frequentes.

113. O que são os arquivos de segunda idade e intermediários?


Constituídos de documentos que deixaram de ser frequentemente consultados, mas
cujo órgãos que os receberam e os produziram, podem ainda solicitá-los, para tratar
de assuntos que se pensava resolvidos ou retomar um problema novamente
focalizado. Não há necessidades de serem conservados próximos aos escritórios. A
permanência nesses arquivos é transitória. Por isso são tambem chamados de limbo
ou purgatório.
Documentos menos utilizados; otimiza espaço dos setores; atende as solicitações das
diversas áreas da instituição; não há necessidade de ser instalado junto a instituição
(questão de economia); os documentos aguardam a distinção final (eliminação ou
guarda permanente). Considera -se documentos intermediários aqueles que, não
sendo de uso corrente nos órgãos produtores, por razoes de interesse administrativo,
aguardam a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
114. O que são os arquivos de terceira idade ou permanente?
Constituído de documentos que perdera todo valor de natureza administrativa, que
se conservam em razão de seu valor histórico e documentos e que constituem os
meios de conhecer o passado e sua evolução. Esses são os arquivos propriamente
ditos.
Documentos de valor histórico seus documentos já possuíram valor administrativo;
não elimina seus documentos; Art. 10º - Os documentos de valor permanente são
inalienáveis e imprescritíveis.
115. Quais são as principais atividades dos arquivos correntes?
Protocolo (controle de tramitação dos documentos);
Expedição (envio de documentos para outras instituições); Instituições;
Arquivamento; Empréstimos e consulta; Destinação.
116. Quais são as principais atividades dos arquivos intermediários?
Arquivamento; empréstimo e consulta; destinação.
117. Quais são as principais atividades dos arquivos permanentes?
Arranjo (reunião e ordenação adequada dos documentos); descrição e publicação
(acesso aos documentos para consulta e divulgação do acervo); conservação (medidas
de proteção aos documentos e consequentemente, local de sua guarda, virando a
impedir a sua destruição); referência política de acesso e uso dos documentos.
118. O que é avalição documental?
É a análise dos documentos da instituição, a fim de definir seus prazos de guarda e
destinação final a partir de seus valores. E realizada por um grupo multidisciplinar
(comissão permanente de avaliação de documentos) e resulta na tabela de
temporalidade da instituição.
119. O que é tabela de temporalidade?
E o instrumento que define os prazos de guarda e da destinação final dos
documentos da instituição. E criada por uma comissão permanente de avaliação de
documentos e deve ser aprovada por uma autoridade competente para ser aplicada
pela instituição. Art1° a eliminação de documentos no âmbito dos órgãos e entidades
do SINAR ocorrera depois de concluído o processo de avaliação e seleção conduzido
pelas respectivas comissões permanentes de avaliação de documentos cpad e será
efetivação quando cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta resolução
(resolução 40 conarq).
120. O que é plano de destinação dos documentos?
É o instrumento arquivista utilizado para tratamento de massas documentais
acumuladas.
121. O que é massa documental acumulada (MDA)?
Acumulo de documentos sem que tenham sido submetidos a qualquer tratamento
arquivístico adequado ao longo do tempo. Documentos intermediários, correntes,
permanentes e até documentos não arquivísticos. Utiliza-se o plano de destinação,
não é necessário utilizar a tabela de temporalidade.
Quais são as vantagens da avaliação?
Ganho de espaço físico; agilidade ao organizar e recuperar a informação; economia
de recursos humanos e materiais; preservação da história.
122. O que é transferência?
É a entrada de documentos no arquivo intermediário.
123. O que é recolhimento?
É a entrada dos documentos no arquivo permanente. O documento quando ele passa
pela atividade de recolhimento não poder ser mais eliminado.
124. Alguns documentos podem ser transferidos da idade corrente direto
para idade permanente?
Errado, nesse caso os documentos são recolhidos e não transferidos.
O que é gestão de documentos conforme a lei 8.159?
Art3° gestão de documentos é o conjunto de procedimento e operações técnicas
referentes a produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos
nas fases corrente e intermediário, visando a sua eliminação ou recolhimento para
guardas permanentes.
125. Quais são as fases de atuação da gestão de documentos?
A gestão de documentos atua nas fases corrente e intermediário; produção
(utilização e conservação); (destinação ou avaliação). três fases básicas: a produção,
a utilização e a destinação. Atenção porque isso cai demais!!

126. Explique a fase de produção da gestão de documentos?


O arquivista contribui para que sejam criadas apenas documentos essenciais a
administração da instituição. Criação de documentos essenciais para adm; evitar
duplicação e missão de vias desnecessárias; consolidar os atos normativos alterados
ou atualizados com certa frequência; criar ou extinguir modelos de documentos e
formulários; adequar e melhorar o aproveitamento de recursos reprográficos (para
copias de documento) e infográfico; escolher de forma adequada materiais e que e
equipamentos ligados a produção de documentos, selecionar de forma adequada
recursos humanos na instituição.
127. Explique a fase de utilização e conservação?
Protocolo (que visam o controle da tramitação de documentos); organização
arquivamento dos documentos no arquivo (escolha dos métodos a serem adotados e
cuidados na conservação e preservação dos documentos); elaboração de normas de
acesso (tanto para empréstimo como para consulta); elaboração de normas para
recuperação (localização) das informações.
128. Cite as fases de organização dos arquivos?
Levantamento de dados, Análise dos dados coletados, Planejamento, Implantação e
acompanhamento
129. Explique a fase de avaliação e destinação?
Fase mais complexa, analise e avaliação de documentos acumulados, restabelecer
seus prazos de guara, determinar quais serão objetos de arquivamento permanente e
quais deverão ser eliminados. O documento pode ter 3 tipos de destinação: -
Eliminação: destruição após o cumprimento do prazo de guarda e não existência de
valor secundário. - Transferência: envio dos documentos para arquivo intermediário
para cumprimento do prazo de guarda e espera de sua destinação final. A
Transferência pode ser permanente (realizada em intervalos irregulares) ou periódica
(seguindo cronograma de intervalos regulares). - Recolhimento: envio dos
documentos para arquivo permanente considerando que já cumpriu seus prazos de
guarda e possui valor secundário, seja ele histórico, probatório ou informativo. O
Recolhimento, por sua vez, pode ser sistemático (de acordo com cronograma),
regular (sempre que ultrapassado o limite de uso primário) ou selvagem (sem
qualquer critério).
130. Quais são os Níveis de aplicação de programas de Gestão de
Documentos?
NÍVEL MÍNIMO Estabelece que o governo deve contar, ao menos, com programas de
retenção e eliminação de documentos e procedimentos para recolhimento ao Arquivo
Nacional daqueles de valor permanente. NÍVEL MÍNIMO AMPLIADO Complementa o
mínimo, com a existência de um ou mais centros de arquivamento intermediário.
NIVEL INTERMEDIÁRIO O nível intermediário compreende os dois primeiros (mínimo e
mínimo ampliado), bem como a adoção de programas básicos que consistem,
geralmente, em elaboração e gestão de formulários, elaboração de sistemas de
arquivos corrente, gestão de correspondência e documentos vitais etc. NÍVEL MÁXIMO
O nível máximo inclui todos os níveis já descritos (mínimo, mínimo ampliado e
intermediário), complementados por gestão de diretrizes administrativas, de
correspondência e telecomunicações, de máquinas copiadoras, uso de recursos de
automação etc.
131. A responsabilidade pela gestão dos documentos dos órgãos públicos?
a responsabilidade pela gestão dos arquivos públicos cabe à União, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios, e deve ser regulamentada por legislação específica
segundo a Lei 8.159/91.
132. Quais são as vantagens da gestão de documento?
Controle de produção dos documentos; maior agilidade e tramitação e acesso das
informações; controle de acesso e sigilo dos documentos; garantia de preservação
dos documentos históricos; economia de recurso humanos e materiais.
133. O que é tramitação?
É o curso do documento desde a produção ou recepção até o cumprimento de sua
função administrativa tambem chamado movimentação ou tramites.
134. O que é protocolo?
É o controle da tramitação dos arquivos, que permite acompanhar seu andamento e
prestar informações em tempo real. E uma atividade vinculada a fase corrente.
Serviço encarregado do recebimento, registro, classificação, distribuição, controle da
tramitação e expedição de documento.
135. Quais são as atividades de protocolo?
Recebimento, registro, autuação, classificação, expedição, distribuição, controle,
movimentação.
Recebimento e o controlo da entrada ou recepção dos documentos na instituição
Registro é a leitura e identificação, cadastro de dados de acesso do documento em
sistema manual ou informatizado (origem, espécie, assunto, interessado) cadastro
(ponto de acesso/metadados).
Autuação é a formação ou abertura de processo a partir do documento entregue no
protocolo. Inserção dos documentos em uma capa ou cartolina identificação do
processo com um número de controle. Numeração, carimbo e rubrica em todas as
folhas. Identificação dos dados dos processos na capa.
Classificação é a separação dos documentos por assunto ou área.
Expedição é o envio dos documentos aos destinatários (expedição = externa e
distribuição = interna)
Controle e movimentação é controle do andamento ou da tramitação dos
documentos. E realizada por meio de sistema manual ou informatizado.

136. Quais atividades não pertence ao processo do protocolo?


Eliminação, avaliação, empréstimo, arquivamento, microfilmagem, digitalização.
137. Quais documentos não devem ser abertos ou registrados pelo
protocolo?
Documentos particulares, documentos sigilosos, tais documentos devem ser recebidos
e encaminhados diretamente ao destinatário.
138. Quais documentos podem ser abertos e registrados pelo protocolo?
Documentos ostensivos, tais documentos devem passar por todas etapas do controle
do protocolo.
139. O conjunto de documentos que não recebe acréscimos de
documentos em função de a entidade produtora não se encontrar mais em
atividade denomina-se?
Fundo fechado
140. O que é gênero documental?
Gênero Documental é a "reunião de espécies documentais
CORRESPONDÊNCIA
141. o que é a comunicação oficial e o que precisa para que ela ocorra?
Comunicação oficial é um ato visto como de caráter normativo e que deve observar
um certo nível de linguagem.
Finalidade precípua dos expedientes oficiais: comunicar.
Emissor (quem comunica): Serviço Público, órgãos, entidades e agentes públicos.
Mensagem (o que se comunica): assunto de interesse público.
Receptor (o público): órgão ou entidade pública, ou até uma instituição privada,
destinatários da comunicação oficial.
142. Quais são os atributos da redação oficial?
✔ clareza e precisão; ✔ objetividade; ✔ concisão; ✔ coesão e coerência; ✔
impessoalidade; ✔ formalidade e padronização; e ✔ uso da norma padrão.
Clareza esta deve ser a qualidade básica de todo texto oficial. definir como claro
aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. A transparência é
requisito do próprio Estado de Direito: é inaceitável que um texto oficial ou um ato
normativo não seja entendido pelos cidadãos. O texto tem que ser: utilizar palavras e
expressões simples e quando o texto versar sobre assunto técnico, será utilizado
nomenclatura própria da área. usar frases curtas, ordem direta. evitar ambiguidade
ordem inversa. buscar a uniformidade do tempo verbal em todo o texto; 4. não
utilizar regionalismos e neologismos; 5. pontuar adequadamente o texto; 6.
explicitar o significado da sigla na primeira referência a ela; e 7. utilizar palavras e
expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis, em razão de serem
designações ou expressões de uso já consagrado ou de não terem exata tradução.
Nesse caso, grafe-as em itálico.
Precisão O atributo da precisão complementa a clareza e caracteriza-se por: a)
articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia
veiculada no texto; b) manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas
palavras, evitando o emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico; e c)
escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido ao texto
A precisão é a articulação adequada da linguagem, sem ambiguidade ou sinônimos
meramente estilísticos.
Objetividade, portanto, vai dar ao texto o foco direto na informação principal, sem
prolixidade o é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem
redundâncias.
Concisão é antes uma qualidade (virtude) do que uma característica do texto oficial,
é o texto que diz muito com poucas palavras
Coesão e Coerência Tais atributos favorecem a conexão, a ligação, a harmonia entre
os elementos de um texto. Percebe-se que o texto tem coesão e coerência quando se
lê um texto e se verifica que as palavras, as frases e os parágrafos estão
entrelaçados, dando continuidade uns aos outros. Meios para se ter coesão e
coerência: Referência A referência diz respeito aos termos que se relacionam a
outros necessários à sua interpretação. Esse mecanismo pode dar-se por retomada de
um termo, relação com o que é precedente no texto, ou por antecipação de um
termo cuja interpretação dependa do que se segue. Ex: O Deputado evitou a
instalação da CPI da corrupção. Ele aguardou a decisão do Plenário. O pronome “ele”
retoma “O deputado” Substituição é a colocação de um item lexical no lugar de
outro(s) ou no lugar de uma oração. Ex: O Presidente assinou o acordo. O Chefe do
Poder Executivo federal propôs reduzir as alíquotas. Elipse consiste na omissão de
um termo recuperável pelo contexto. Ex: O decreto regulamenta os casos gerais; a
portaria, os particulares. Na segunda oração, houve a omissão do verbo
“regulamenta”. Uso de Conjunção Outra estratégia para proporcionar coesão e
coerência ao texto é utilizar conjunção para estabelecer ligação entre orações,
períodos ou parágrafos. Ex: O Embaixador compareceu à reunião, pois identificou o
interesse de seu Governo pelo assunto.
Impessoalidade: não privilegiar ou prejudicar ninguém; abstração da pessoalidade
dos atos administrativos; da ausência de impressões individuais de quem comunica;
da impessoalidade de quem recebe a comunicação; do caráter impessoal do próprio
assunto tratado. Impessoalidade do Emissor: isenção de opinião e de elementos
subjetivos. O texto tem caráter informativo, trabalha com dados e fatos. Não há
espaço para intimidade. Impessoalidade do Receptor: deve ser tratado de modo
impessoal, como parte de um órgão, sem demonstrações de afeto ou desafeto, com
pronomes de tratamento adequados. O público é tratado como conjunto de cidadãos,
de forma homogênea. Impessoalidade do Assunto: sempre assuntos de interesse
público, afetos ao serviço público. Não cabe aqui tratar de assuntos de interesse
pessoal do servidor, que, em comunicações oficiais, está representando o órgão.
Formalidade e Padronização a formalidade diz respeito à civilidade no próprio
enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. ✔ a língua culta e contra a
pobreza de expressão, e não contra a sua simplicidade; ✔ valer-se do padrão culto
não significa empregar a língua de modo rebuscado ou utilizar figuras de linguagem
próprias do estilo literário; ✔ o uso do dicionário e da gramática é imperativo na
redação de um bom texto. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado,
pois terá sempre sua compreensão limitada
143. Explique sobre a utilização dos pronomes de tratamento nas
correspondências oficiais?
Na redação oficial, é necessário atenção para o uso dos pronomes de tratamento em
três momentos distintos:✔ no Endereçamento: utilizado no envelope que contém a
correspondência oficial; ✔ no Vocativo: é a forma como o autor dirige-se ao
destinatário no início do documento (o vocativo é seguido por vírgula); ✔ no corpo do
texto: pode-se empregar os pronomes de tratamento em sua forma abreviada ou por
extenso (Ex: Vossa Excelência ou V. Ex. a ).
O que é vocativo?
Vocativo é uma invocação ao destinatário. Nas comunicações oficiais, o
vocativo será SEMPRE seguido de vírgula.
Segundo o MRPR, em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, utiliza-se a
expressão Excelentíssimo Senhor ou Excelentíssima Senhora e o cargo respectivo,
seguidos de vírgula. Ex: Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentíssimo Senhor
Presidente do Supremo Tribunal Federal, As demais autoridades, mesmo aquelas
tratadas por Vossa Excelência, receberão o vocativo Senhor ou Senhora seguido do
cargo respectivo. Ex: Senhora Senadora, Senhor Juiz, Senhora Ministra Na hipótese de
comunicação com particular, pode-se utilizar o vocativo Senhor ou Senhora e a forma
utilizada pela instituição para referir-se ao interlocutor: beneficiário, usuário,
contribuinte, eleitor etc. Ex: Senhora Beneficiária, Senhor Contribuinte, Ainda,
quando o destinatário particular, no vocativo, pode-se utilizar Senhor ou Senhora
seguido do nome do particular ou pode-se utilizar o vocativo “Prezado Senhor” ou
“Prezada Senhora”. Ex: Senhora [Nome], Prezado Senhor,
Em comunicações oficiais, está abolido o uso de Digníssimo (DD) e de Ilustríssimo
(Ilmo.). É recomendado também que se evite o uso de “doutor”
indiscriminadamente. O tratamento por meio de Senhor confere a formalidade
desejada.
Pronomes de tratamento:
Embora os pronomes de tratamento se refiram à segunda pessoa gramatical (pessoa
com quem se fala: vós), a concordância é feita com a terceira pessoa, ou seja, com o
núcleo sintático. O macete é pensar na concordância com o pronome “Você”. Ex:
Vossa senhoria nomeará seu substituto. (E não Vosso ou Vossa. Concordância com
senhoria, o núcleo da expressão.).
Os adjetivos e locuções de voz passiva concordam com o sexo da pessoa a que se
refere, não com a o substantivo que compõe a locução (Excelência, Senhoria). Ou
seja, “os adjetivos referidos aos pronomes de tratamento concordam com o gênero
[feminino / masculino] do interlocutor”. Se o interlocutor for homem, o correto é:
Vossa Excelência está atarefado. Se o interlocutor for mulher: Vossa Excelência está
atarefada.
Sua Excelência X Vossa Excelência “Sua Excelência”: - usamos para se referir a uma
terceira pessoa (de quem se fala); - aparece no Endereçamento; “Vossa Excelência”:
- usamos para nos referirmos diretamente à autoridade (com quem se fala). -
Aparece na forma de tratamento, na forma de “falar” com a autoridade
Cargos interino e substituto
✔ Interino é aquele nomeado para ocupar transitoriamente cargo público durante a
vacância; ✔ Substituto é aquele designado para exercer as atribuições de cargo
público vago ou no caso de afastamento e impedimentos legais ou regulamentares do
titular. Esses termos devem ser utilizados depois do nome do cargo, sem hífen, sem
vírgula e em minúsculo. Ex: Diretor-Geral interino; Secretário-Executivo substituto.
Signatárias do sexo feminino na identificação do signatário, o cargo ocupado por
pessoa do sexo feminino deve ser flexionado no gênero feminino. Ex: Ministra de
Estado Secretária-Executiva interina
Escrevem-se com Hífen: a) cargos formados pelo adjetivo “geral”: diretor-geral,
relator-geral, ouvidor-geral; b) postos e gradações da diplomacia: primeiro-
secretário, segundo-secretário; c) postos da hierarquia militar: tenente-coronel,
capitão-tenente; Exceção: nomes compostos com elemento de ligação preposicionado
ficam sem hífen: general de exército, general de brigada, tenente-brigadeiro do ar,
capitão de mar e guerra; d) cargos que denotam hierarquia dentro de uma empresa:
diretor-presidente, diretor-adjunto, editor-chefe, editor-assistente, sócio-gerente,
diretor-executivo; e) cargos formados por numerais: primeiro-ministro, primeira-
dama; f) cargos formados com os prefixos “ex” ou “vice”: ex-diretor, vice-
presidente.
144. O que é o padrão oficio?
O expediente denominado ofício é apropriado como forma de comunicação entre
unidades administrativas de um mesmo órgão
Havia três tipos de expedientes que se diferenciavam antes pela finalidade do que
pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. A distinção básica anterior entre os três
era: a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades
de mesma hierarquia; b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e c)
memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão. Com
o objetivo de uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas,
que sigam o que chamamos de padrão ofício.
145. Qual é a estrutura do padrão oficio?
Cabeçalho, Identificação do expediente, Local e data do documento, Endereçamento,
Assunto, Texto do documento, Fechos para comunicações, Identificação do signatário,
Numeração das páginas.
O cabeçalho é utilizado apenas na primeira página do documento, centralizado na
área determinada pela formatação no cabeçalho deverão constar os seguintes
elementos: a) brasão de Armas da República: no topo da página. Não há necessidade
de ser aplicado em cores. O uso de marca da instituição deve ser evitado na
correspondência oficial para não se sobrepor ao Brasão de Armas da República. b)
nome do órgão principal; c) nomes dos órgãos secundários, quando necessários, da
maior para a menor hierarquia, separados por barra (/); e d) espaçamento:
entrelinhas simples (1,0). Os dados do órgão, tais como endereço, telefone, endereço
de correspondência eletrônica, sítio eletrônico oficial da instituição, podem ser
informados no rodapé do documento.
Identificação do expediente a) nome do documento: tipo de expediente por
extenso, com todas as letras maiúsculas; b) indicação de numeração: abreviatura da
palavra “número”, padronizada como no; c) informações do documento: número, ano
(com quatro dígitos) e siglas usuais do setor que expede o documento, da menor para
a maior hierarquia, separados por barra (/); e d) alinhamento: à margem esquerda da
página. Exemplo: OFÍCIO No 652/2018/SAA/SE/MT.
Local e data do documento não utilizar zero à esquerda do número, alinhamento: o
texto da data deve ser alinhado à margem direita da página, mês inicial minúscula.
Exemplo: Brasília, 2 de fevereiro de 2021.
Endereçamento
a) vocativo: na forma de tratamento adequada para quem receberá o expediente; b)
nome: nome do destinatário do expediente; c) cargo: cargo do destinatário do
expediente; d) endereço: endereço postal de quem receberá o expediente, dividido
em duas linhas: Primeira linha: informação de localidade/logradouro do destinatário
ou, no caso de ofício ao mesmo órgão, informação do setor; Segunda linha: CEP e
cidade/unidade da federação, separados por espaço simples. Na separação entre
cidade e unidade da federação pode ser substituída a barra pelo ponto ou pelo
travessão. No caso de ofício ao mesmo órgão, não é obrigatória a informação do CEP,
podendo ficar apenas a informação da cidade/unidade da federação; e e)
alinhamento: à margem esquerda da página. Ressalte-se que não se utiliza a
expressão “A Sua Senhoria o Senhor” ou “A Sua Senhoria a Senhora”.
Exemplos:
A Sua Excelência o Senhor
[Nome]
Ministro de Estado da Justiça
Esplanada dos Ministérios
Bloco T 70064-900 Brasília/DF
Assunto
título: a palavra Assunto deve anteceder a frase que define o conteúdo do
documento, seguida de dois-pontos; alinhamento: à margem esquerda da página;
descrição do assunto: a frase que descreve o conteúdo do documento deve ser escrita
com inicial maiúscula, não se deve utilizar verbos e sugere-se utilizar de quatro a
cinco palavras. todo o texto referente ao assunto, inclusive o título, deve ser
destacado em negrito;
Exemplos: Assunto: Encaminhamento do Relatório de Gestão dezembro/2020.
Texto do documento A estrutura do texto pode variar caso seja um documento de
mero encaminhamento ou não. Nos casos em que não for de mero encaminhamento
de documentos, o expediente deve conter a seguinte estrutura: 1. Introdução, que se
confunde com o parágrafo de abertura, na qual é apresentado o assunto que motiva a
comunicação. Seja impessoal, evite o uso das formas: “Tenho a honra de”, “Tenho o
prazer de”, “Cumpre-me informar que”. Prefira empregar a forma direta: Informo,
Solicito, Comunico... 2. Desenvolvimento, no qual o assunto é detalhado; se o texto
contiver mais de uma ideia sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos
distintos, o que confere maior clareza à exposição; 3. Conclusão, em que é
reafirmada ou simplesmente reapresentada a posição recomendada sobre o assunto.
Se o documento é de mero encaminhamento de documentos a estrutura é a seguinte:
1. Introdução: deve iniciar com referência ao expediente que solicitou o
encaminhamento. Se a remessa do documento não tiver sido solicitada, deve iniciar
com a informação do motivo da comunicação, que é encaminhar, indicando a seguir
os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatário, e
assunto de que trata), e a razão pela qual está sendo encaminhado, segundo a
seguinte fórmula: “Em resposta ao Ofício no 12, de 1o de fevereiro de 2018,
encaminho cópia do Ofício no 34, de 3 de abril de 2018, da Coordenação-Geral de
Gestão de Pessoas, que trata da requisição do servidor Fulano de Tal.
(Encaminhamento de documento que foi solicitado) OU Encaminho, para exame e
pronunciamento, cópia do Ofício no 12, de 1o de fevereiro de 2018, do Presidente da
Confederação Nacional da Indústria, a respeito de projeto de modernização de
técnicas agrícolas na região Nordeste.” (Encaminhamento de documento que NÃO foi
solicitado) 2. Desenvolvimento: se o autor da comunicação desejar fazer algum
comentário a respeito do documento que encaminha, poderá (facultativamente)
acrescentar parágrafos de desenvolvimento; em caso contrário, não há parágrafos de
desenvolvimento em aviso ou ofício de mero encaminhamento. Em ambos os casos, o
texto do documento deve ser formatado da seguinte maneira: a) alinhamento:
justificado; b) espaçamento entre linhas: simples; c) parágrafos: i- espaçamento
entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo; ii- recuo de parágrafo: 2,5 cm de
distância da margem esquerda; iii- numeração dos parágrafos: apenas quando o
documento tiver três ou mais parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se
numeram o vocativo e o fecho; d) fonte: Calibri ou Carlito; i- corpo do texto:
tamanho 12 pontos;
ii- citações recuadas: tamanho 11 pontos; e iii- notas de Rodapé: tamanho 10 pontos;
e) símbolos: para símbolos não existentes nas fontes indicadas, pode-se utilizar as
fontes Symbol e Wingdings;
Fechos para comunicações
A escolha do fecho vai depender da relação hierárquica entre o remetente e o
destinatário. Autoridades superiores receberão tratamento mais reverente. A regra é
clara, há somente 2 fechos: Para autoridades superiores, inclusive o Presidente da
República Respeitosamente. Para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia
inferior Atenciosamente.
O fecho da comunicação deve ser formatado da seguinte maneira: a) alinhamento:
alinhado à margem esquerda da página; b) recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância
da margem esquerda; c) espaçamento entre linhas: simples; d) espaçamento entre
parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo; e e) não deve ser numerado.
Identificação do signatário
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais
comunicações oficiais devem informar o signatário segundo o padrão: a) nome: nome
da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas, sem negrito. Não se usa
linha acima do nome do signatário; b) cargo: cargo da autoridade que expede o
documento, redigido apenas com as iniciais maiúsculas. As preposições que liguem as
palavras do cargo devem ser grafadas em minúsculas; c) alinhamento: a identificação
do signatário deve ser centralizada na página.

Numeração das páginas


A numeração das páginas é obrigatória apenas a partir da segunda página da
comunicação. Segue a seguinte formatação: a) posição: no rodapé do documento,
dentro da área de 2 cm da margem inferior; e b) fonte: Calibri ou Carlito.
FORMATAÇÃO DO PADRÃO OFÍCIO
a) tamanho do papel: A4 (29,7 cm x 21,0 cm); b) margem lateral esquerda: no
mínimo, 3 cm de largura; c) margem lateral direita: 1,5 cm; d) margens superior e
inferior: 2 cm; e) área de cabeçalho: na primeira página, 5 cm a partir da borda
superior do papel; f) área de rodapé: nos 2 cm da margem inferior do documento;
palavras estrangeiras devem ser grafadas em itálico; para destaques deve-se utilizar,
sem abuso, o negrito. os textos devem ser impressos na cor preta em papel branco,
reservando-se, se necessário, a impressão colorida para gráficos e ilustrações; l)
nome do arquivo: para facilitar a localização, os nomes dos arquivos devem ser
formados da seguinte maneira: tipo do documento + número do documento + ano do
documento (com 4 dígitos) + palavras-chaves do conteúdo Exemplo: Ofício
123_2018_relatório produtividade anual

Os documentos oficiais podem ser identificados de acordo com algumas possíveis


variações, a depender no número de remetentes e/ou destinatários: a) [NOME DO
EXPEDIENTE] + CIRCULAR: Quando um órgão envia o mesmo expediente para mais de
um órgão receptor. A sigla na epígrafe11 será apenas do órgão remetente. b) [NOME
DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o
mesmo expediente para um único órgão receptor. As siglas dos órgãos remetentes
constarão na epígrafe. c) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO CIRCULAR: Quando
mais de um órgão envia, conjuntamente, o mesmo expediente para mais de um órgão
receptor. As siglas dos órgãos remetentes constarão na epígrafe. Exemplos: OFÍCIO
CIRCULAR Nº 652/2018/MEC OFÍCIO CONJUNTO Nº 368/2018/SECEX/SAJ OFÍCIO
CONJUNTO CIRCULAR Nº 795/2018/CC/MJ/MRE
Exposição de motivos É um texto que acompanha os projetos de lei e outras
proposições de autoria do Poder Executivo com a mesma função de uma justificativa:
explicar a proposta e/ou expor as razões de se editar a norma.Exposição de motivos
(EM) é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao VicePresidente para:
a) propor alguma medida; b) submeter projeto de ato normativo à sua consideração;
ou c) informá-lo de determinado assunto. A exposição de motivos é a principal
modalidade de comunicação dirigida ao Presidente da República pelos ministros.
Além disso, pode, em certos casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou
ao Poder Judiciário
Forma e estrutura
As exposições de motivos devem, obrigatoriamente: a) apontar, na introdução: o
problema que demanda a adoção da medida ou do ato normativo proposto; ou
informar ao Presidente da República algum assunto; b) indicar, no desenvolvimento:
a razão de aquela medida ou de aquele ato normativo ser o ideal para se solucionar o
problema e as eventuais alternativas existentes para equacioná-lo; ou fornecer mais
detalhes sobre o assunto informado, quando for esse o caso; e c) na conclusão:
novamente, propor a medida a ser tomada ou o ato normativo a ser editado para
solucionar o problema; ou apresentar as considerações finais no caso de EMs apenas
informativas. A exposição de motivos que encaminha proposição normativa deve
seguir o prescrito no Decreto nº 9.191/2017DECRETO Nº 9.191, DE 1º DE NOVEMBRO
DE 2017Estabelece as normas e as diretrizes para elaboração, redação, alteração,
consolidação e encaminhamento de propostas de atos normativos ao Presidente da
República pelos Ministros de Estado. O atendimento dos requisitos do Decreto nº
9.191/2017, nas exposições de motivos que proponham a edição de ato normativo,
tem como propósito: a) permitir a adequada reflexão sobre o problema que se busca
resolver; b) ensejar avaliação das diversas causas do problema e dos efeitos que
podem ter a adoção da medida ou a edição do ato, em consonância com as questões
que devem ser analisadas na elaboração de proposições normativas no âmbito do
Poder Executivo; c) conferir transparência aos atos propostos; d) resumir os
principais aspectos da proposta; e e) evitar a devolução a proposta de ato normativo
para complementação ou reformulação da proposta. Nas exposições de motivos: -
Endereçamento: utiliza apenas o pronome de tratamento, sem a necessidade de
nome e cargo do receptor - Assunto: não há esse campo.

Exposição de motivos é o expediente dirigido (em regra, por um Ministro) ao


Presidente da República ou ao Vice-Presidente para: informá-lo de determinado
assunto; propor alguma medida ou submeter a sua consideração projeto de ato
normativo. Esse expediente segue o padrão ofício, mas varia estruturalmente de
acordo com sua finalidade. Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um
Ministério, a exposição de motivos deverá ser assinada por todos os Ministros
envolvidos, sendo, por essa razão, chamada de interministerial.

mensagem
A Mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes
Públicos em assuntos que são de interesse dos Poderes Públicos e da Nação.
a)Encaminhamento de proposta de emenda constitucional, de projeto de lei
ordinária, de projeto de lei complementar e os que compreendem plano plurianual,
diretrizes orçamentárias, orçamentos anuais e créditos adicionais; b)
Encaminhamento de medida provisória; c) Indicação de autoridades;
d) Pedido de autorização para o Presidente ou o Vice-Presidente da República se
ausentarem do país por mais de 15 dias; e) Encaminhamento de atos de concessão e
de renovação de concessão de emissoras de rádio e TV; f) Encaminhamento das
contas referentes ao exercício anterior. g) Mensagem de abertura da sessão
legislativa; h) Comunicação de sanção de lei (com restituição de autógrafos); i)
Comunicação de veto.

Outras mensagens remetidas ao Legislativo Aqui, estudaremos outras possibilidades


menos usuais de emprego do expediente Mensagem. Novamente, não há como fugir
da literalidade. ✓ Apreciação de intervenção federal (Constituição, art. 36, § 2º). ✓
Encaminhamento de atos internacionais que acarretam encargos ou compromissos
gravosos (Constituição, art. 49, caput, inciso I); ✓ Pedido de estabelecimento de
alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de exportação
(Constituição, art. 155, § 2o, inciso IV); ✓ Proposta de fixação de limites globais para
o montante da dívida consolidada (Constituição, art. 52, caput, inciso VI); ✓ Pedido
de autorização para operações financeiras externas (Constituição, art. 52, caput,
inciso V); ✓ Convocação extraordinária do Congresso Nacional (Constituição, art. 57,
§ 6o); ✓ Pedido de autorização para exonerar o Procurador-Geral da República
(Constituição, art. 52, inciso XI, e art. 128, § 2o); ✓ Pedido de autorização para
declarar guerra e decretar mobilização nacional (Constituição, art. 84, inciso XIX); ✓
Pedido de autorização ou referendo para celebrar a paz (Constituição, art. 84, inciso
XX); ✓ Justificativa para decretação do estado de defesa ou de sua prorrogação
(Constituição, art. 136, § 4o); ✓ Pedido de autorização para decretar o estado de
sítio (Constituição, art. 137); ✓ Relato das medidas praticadas na vigência do estado
de sítio ou de defesa (Constituição, art. 141, parágrafo único); ✓ Proposta de
modificação de projetos de leis que compreendem plano plurianual, diretrizes
orçamentárias, orçamentos anuais e créditos adicionais (Constituição, art. 166, § 5o);
✓ Pedido de autorização para utilizar recursos que ficarem sem despesas
correspondentes, em Equipe Português Estratégia Concursos, Felipe Luccas Aula
única Prefeitura de São José dos Campos-SP (Assistente em Gestão Municipal)
Redação de Correspondência Oficial - 2023 (Pówww.estrategiaconcursos.com.br
41821423810 - Luana Campos Ferreira da Silva 47 105 decorrência de veto, emenda
ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual (Constituição, art. 166, § 8o); ✓
Pedido de autorização para alienar ou conceder terras públicas com área superior a
2.500 ha (Constituição, art. 188, § 1o). Forma e estrutura
As mensagens contêm: a) brasão: timbre em relevo branco b) identificação do
expediente: MENSAGEM No , alinhada à margem esquerda, no início do texto; c)
vocativo: alinhado à margem esquerda, de acordo com o pronome de tratamento e o
cargo do destinatário, com o recuo de parágrafo dado ao texto; d) texto: iniciado a 2
cm do vocativo; e e) local e data: posicionados a 2 cm do final do texto, alinhados à
margem direita.

E-MAIL
A depender do contexto, o termo e-mail pode ser empregado com três sentidos, pode
significar: Gênero textual: modalidade de texto, em oposição às cartas, telegramas,
mensagens de texto, por exemplo. Endereço eletrônico: seu e-mail (lili@gmail.com,
por exemplo). Sistema de transmissão de mensagem eletrônica: a tecnologia. gênero
textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial. endereço eletrônico
utilizado pelos servidores públicos, o e-mail deve ser oficial, utilizando e a extensão
“.gov.br”, por exemplo.

Valor documental
Nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2/2001, para que o e-mail tenha valor
documental, isto é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário
existir certificação digital. O destinatário poderá reconhecer como válido o e-mail
sem certificação digital ou com certificação digital fora ICP-Brasil. Contudo, caso
haja questionamento, será obrigatório a repetição do ato por meio documento físico
assinado ou por meio eletrônico reconhecido pela ICP-Brasil. Salvo lei específica, não
é dado ao ente público impor a aceitação de documento eletrônico que não atenda
os parâmetros da ICP-Brasil. Forma e estrutura
devem-se observar algumas orientações quanto à sua estrutura. a) Campo “Assunto”
O assunto deve ser o mais claro e específico possível, b) Local e dataSão
desnecessários no corpo da mensagem, uma vez que o próprio sistema apresenta essa
informaçãoc) Saudação inicial/vocativo O texto dos correios eletrônicos deve ser
iniciado por uma saudação Prezada Senhora, Senhor Coordenador, d) Fecho
Atenciosamente é o fecho padrão em comunicações oficiais. e) Bloco de texto da
assinaturaSugere-se que todas as instituições da administração pública adotem um
padrão de texto de assinatura. Maria da Silva Assessora Subchefia para Assuntos
Jurídicos da Casa Civil (61)XXXX-XXXX. f) Anexos. Os arquivos anexados devem estar
em formatos usuais e que apresentem poucos riscos de segurança. Recomendações
utilizar recurso de confirmação de leitura; documentos oficiais: Calibri ou Carlito,
tamanho 12, cor preta; ✓ Fundo ou papéis de parede eletrônicos não devem ser
utilizados; ✓ O texto profissional dispensa manifestações emocionais, Não se deve
utilizar texto em caixa alta para destaques de palavras. Evite-se o uso de imagens no
corpo do e-mail,

OUTROS EXPEDIENTES
CARTA é a forma de correspondência com personalidade pública para fazer
solicitações e transmitir informações. Carta Circular: “Circular caracteriza-se como
uma comunicação (carta, manifesto ou ofício) que, reproduzida em muitos
exemplares, é dirigida a muitas pessoas ou a um órgão.” Medeiros (2005, p. 115). a)
Título: a letra inicial em maiúscula e o restante em minúsculas “Carta”, com
alinhamento à esquerda, seguido de número, ano e sigla da unidade organizacional e
da instituição. b) Local e data por extenso. c) Destinatário: de acordo com as regras
de forma de tratamento, nome e endereço. d) Vocativo: que invoca o destinatário,
seguido de vírgula. e) Texto: desenvolvimento do assunto, sendo que, com exceção
do fecho, todos os demais parágrafos devem ser numerados. f) Fecho:
Atenciosamente ou Respeitosamente, conforme o caso. g) Assinatura: titular da
unidade organizacional.

DESPACHO
Não é regido pelo MRPR (manual de redação da presidência da república)
o despacho é espécie do gênero ato administrativo ordinatório. Pode ser informativo
(ordinatório ou de mero expediente), contendo mera informação ou decisão
administrativa, ou ainda dando prosseguimento a um processo ou expediente.
Despacho é um ato enunciativo, uma decisão proferida por autoridade administrativa
(ou judicial, no curso de um processo judicial), sobre algum documento oficial ou
outros documentos que as partes submeteram a sua apreciação ou julgamento. Pode
ocorrer também despacho de encaminhamento de um órgão para outro.
A nomenclatura varia a depender do grau de autoridade do servidor que o expede e a
definitividade da decisão:
Despacho Interlocutório: expedido por servidor de nível intermediário. Decisão
interlocutória é aquela que ocorre entre atos processuais, sem pôr fim à matéria.
Despacho Ordenatório ou de expediente: expedido por autoridade de maior nível
hierárquico e refere-se à ordem, andamento ou fiscalização de processo. Despacho
Definitivo ou Decisório: Aquele expedido pela autoridade que soluciona ou define a
questão. a) Título: Despacho (a letra inicial em maiúscula e o restante em
minúsculas), com alinhamento centralizado, seguido da data. b) Assunto: resumo do
teor do despacho. c) Texto: deverá possuir linguagem isenta de qualquer elemento
que evidencie parcialidade. d) Local e data por extenso. e) Assinatura: autoridade
administrativa que proferiu o despacho.

ATA
Outro expediente não conceituado pelo MRPR. Conforme define o manual do CNJ, a
ata é um documento oficial administrativo que consiste no registro sucinto, escrito,
das decisões e dos acontecimentos havidos em reunião, congresso, mesaredonda etc.
São algumas características da ata: ✓ O texto é escrito seguidamente, sem rasuras,
entrelinhas ou entradas de parágrafos; ✓ Não pode haver espaços em branco; ✓
Numerais são escritos por extenso ✓ Abreviaturas devem ser evitadas.
O texto da ata é composto basicamente pelas partes abaixo, sequenciadas segundo o
fluxo da informação, sem numeração: a) dia, mês, ano e hora da reunião; b) local da
reunião; c) nome das pessoas presentes seguido dos respectivos cargos; d) ordem do
dia; e) fecho (que começa com “Nada mais havendo a tratar”, por exemplo); f)
assinaturas do presidente, do secretário e de alguns participantes da reunião.
Ata é documento de valor jurídico, que consiste em registro narrativo fidedigno e
decisões do que passou em uma assembleia, sessão ou reunião. Pode ser lavrada em
livro próprio, autenticado, com páginas numeradas e rubricadas pela autoridade que
redigiu os termos de abertura e de encerramento. Pode ser também elaborada em
folhas soltas, digitadas, com páginas numeradas, rubricadas e assinada pelo relator.
Não pode ter modificações posteriores a sua aprovação, por isso, deve ser escrita
sem parágrafos e sem alíneas, evitando espaços para adulteração. Deve conter a
assinatura de todos os participantes da reunião. A ata será assinada e/ou rubricada
por todos os presentes à reunião ou apenas pelo Presidente e Relator, dependendo
das exigências regimentais do órgão. A fim de se evitarem rasuras nas atas
manuscritas, deve-se, em caso de erro, utilizar o termo “digo”, seguida da
informação correta a ser registrada. No caso de omissão de informações ou de erros
constatados após a redação, usa-se a expressão “Em tempo” ao final da ata, com o
registro das informações corretas

DECLARAÇÃO
Declaração é um documento firmado por servidor em razão do cargo que ocupa, ou
função que exerce, declarando um fato existente, que consta em livros, papéis ou
documentos em poder da Administração. “É o documento em que se informa, sob
responsabilidade, algo sobre pessoa ou acontecimento.” a) Título: DECLARAÇÃO,
centralizado. b) Texto: exposição do fato ou situação declarada, com finalidade,
nome do interessado em destaque (em maiúsculas) e sua relação com a câmara nos
casos mais formais. c) Local e data. d) Assinatura: nome da pessoa que declara e, no
caso de autoridade, função ou cargo.

ATESTADO
Atestado é documento firmado por servidor em razão do cargo que ocupa, ou função
que exerce, declarando um fato existente, mas que não consta em livros, papéis ou
documentos em poder da Administração. O atestado possui a seguinte estrutura: a)
Timbre da Instituição. b) ATESTADO (caixa alta, por extenso) e centralizada sobre o
texto. c) Texto: constante em único parágrafo, indicando a quem se refere e o
assunto do atestado. d) Local e data (por extenso).

CERTIDÃO
Certidão é o documento fornecido pela administração ao interessado, afirmando a
existência de ato ou assentamentos constantes de processo, livro ou documentos que
se encontrem nas repartições públicas. A certidão autenticada tem o mesmo valor
probatório do original, como documento público, e seu fornecimento gratuito por
parte da administração pública que a expediu; conforme art. 5º, XXXIV, "b", da
Constituição Federal de 1988.
A certidão possui a seguinte estrutura: a) Timbre da Instituição. b) CERTIDÃO (caixa
alta, por extenso) e centralizada sobre o texto. c) Preâmbulo: alusão ao fato que
determinou a expedição do documento e menção, quando for o caso, do documento
ou livro que a certidão está sendo extraída. d) Texto: transcrição do documento
original ou descrição do que foi encontrado. Deve ser escrito seguidamente, sem
parágrafos, alíneas, sem rasuras ou emendas. e) Fecho: termo de encerramento,
identificação funcional e assinatura dos funcionários que intervieram no ato (quem
lavrou e quem conferiu). f) Local e data da expedição do documento. g) Visto da
autoridade que autorizou a lavratura da certidão.

CIRCULAR

Circular é a correspondência de caráter interno da Instituição, expedida simultaneamente a


diversos destinatários, com o objetivo de transmitir rotinas, orientações, procedimentos,
esclarecer o conteúdo de leis, normas e regulamentos ou dar publicidade a uma informação. A
circular possui a seguinte estrutura: a) Timbre da Instituição. b) CIRCULAR (caixa alta, por
extenso), precedida do tipo do documento, sigla do órgão emitente e numeração cardinal
crescente e anual, específica para a circular. c) Data de expedição. d) Destinatário, após À/Ao:
e) Assunto. f) Vocativo. g) Texto: desenvolvimento do assunto tratado. Os parágrafos devem ser
seguidamente numerados, exceto o primeiro, com algarismos arábicos. h) Fecho. i) Assinatura:
nome e cargo ou função da autoridade que expede a circular.
COMUNICADO

Comunicado é um tipo de aviso ou recado oficial, que é utilizado com o objetivo de passar uma
determinada informação. A comunicação interna circula dentro da própria instituição e
apresenta um formato semelhante ao formato do memorando. Já a comunicação externa é
divulgada para outras instituições e apresenta um formato semelhante ao formato do edital. e
circulação que podem ser interna ou externa
O comunicado possui a seguinte estrutura: a) Nome dos organizadores: Prefeitura Municipal
de Natal; Escola de Pesca do Rio Grande do Norte b) Objetivo. Ex: A inauguração do Centro de
integração foi transferida para outra data. c) Local e Data. Ex: Natal, 15 de maio de 2007. d)
Assinatura. Ex: Fulano de tal / Cargo
CONVITE
Convite é um instrumento de comunicação escrita por meio do qual se chama, convoca ou
solicita o comparecimento de alguém a algum local, em horário marcado, e com finalidade
determinada. A redação deste documento limita-se a dizer o essencial, cuja estrutura é a
seguinte: a) Nome do órgão, instituição ou pessoa que convida; b) Formulação do convite; c)
Nome dos convidados; d) Indicação do evento; e) Dia, hora e local que o evento ocorrerá.

CONVOCAÇÃO
Convocação é uma forma de comunicação escrita em que se convida ou chama alguém para
uma reunião. Na elaboração do texto, é necessário especificar o local, data, finalidade. A
garantia da inteligibilidade do texto advém da escolha de um vocabulário simples e uso das
frases curtas. O objetivo da convocação de ser reconhecido prontamente.
EDITAL
Edital é o Instrumento de comunicação utilizado pela Administração Pública para fins de
abertura de concorrência e de concurso público; provimento de cargo público; convocação de
servidor; licitações; e divulgação de atos deliberativos. Em relação à Publicação, ela é
obrigatória na Imprensa Oficial, na imprensa privada de maior circulação e no Boletim de
Serviço.
O edital possui a seguinte estrutura: a) Timbre da Instituição. b) Título, número de ordem e
data. c) Autoria, fundamento legal e “considerando” da autoridade. d) Ementa: assunto do
edital. Não é obrigatória, mas aparece em editais de concorrência pública e tomadas de preço.
e) Texto: desenvolvimento do assunto. A natureza do edital é que determina os elementos
específicos que deverá conter. f) Assinatura, nome, cargo e função da autoridade competente.
ORDEM DE SERVIÇO Ordem de serviço é o instrumento que encerra orientações detalhadas
e/ou pontuais para a execução de serviços por órgãos subordinados da administração. A
ordem de serviço possui a seguinte estrutura: a) Título: ORDEM DE SERVIÇO, numeração e
data. b) Preâmbulo e fundamentação: denominação da autoridade que expede o ato (em
maiúsculas) e citação da legislação pertinente ou por força das prerrogativas do cargo, seguida
da palavra “resolve”. c) Texto: desenvolvimento do assunto, que pode ser dividido em itens,
incisos, alíneas, etc. d) Assinatura: nome da autoridade competente e indicação da função.
PORTARIA
Portaria é o ato administrativo pelo qual a autoridade estabelece regras, baixa instruções para
aplicação de leis ou trata da organização e do funcionamento de serviços dentro de sua esfera
de competência. A portaria possui a seguinte estrutura: a) Título: PORTARIA, numeração e
data. b) Ementa: síntese do assunto. Apenas em portarias normativas e são suprimidas em
portarias de matéria rotineira, como nos casos de nomeação e exoneração, por exemplo. c)
Preâmbulo e fundamentação: denominação da autoridade que expede o ato e citação da
legislação pertinente, seguida da palavra “resolve”. d) Texto: desenvolvimento do assunto, que
pode ser dividido em artigos, parágrafos, incisos, alíneas e itens. e) Assinatura: nome da
autoridade competente e indicação do cargo.

Ordem de Serviço x Portaria Por mais que se assemelhem, a Ordem de Serviço possui caráter
mais específico e detalhista e tem por objetivo, essencialmente, a otimização e a
racionalização de serviços.
REQUERIMENTO Requerimento é o documento pelo qual o interessado, solicita ao poder
público algo a que se julga com direito, ou para se defender de ato que o prejudique
O requerimento possui a seguinte estrutura: a) Vocativo e título completo da autoridade a
quem se destina. b) Preâmbulo: nome do requerente (em maiúsculas), seguido de outros
dados de identificação: nacionalidade, estado civil, filiação, idade, naturalidade, domicílio,
residência, etc. O número de dados de identificação depende do objeto do requerimento e da
situação do requerente em relação ao órgão a que está requerendo. Se for funcionário do
órgão, os dados de identificação funcional bastam. c) Texto: exposição do pedido, de forma
clara e objetiva. d) Fecho: parte que encerra o documento. Usam-se as seguintes fórmulas, por
extenso ou abreviadas: Nestes Termos, pede/espera/aguarda deferimento. N.T. / P.D. / E.D. /
A.D. e) Local e data, por extenso. f) Assinatura do requerente.

RELATÓRIO
Relatório é documento no qual o servidor expõe a atividade de um órgão/setor ou presta
conta de seus atos a uma autoridade, de nível hierárquico superior. Quando for um relatório
for interno ao órgão, deverá ser encaminhado por meio de memorando e quando for externo,
por ofício.
O relatório possui a seguinte estrutura: a) Título. b) Vocativo. c) Texto, que deve constar de
introdução, análise ou desenvolvimento e conclusão. d) Fecho, utilizando-se as mesmas
fórmulas usuais de cortesia como o padrão memorando/ofício. e) Local e data, por extenso. f)
Assinatura, nome e cargo ou função do signatário. g) Anexos, complementação do relatório,
como gráficos, tabelas etc.
ADMINISTRAÇÃO
146. O que é administração?
Administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos
membros organizacionais e de utilizar todos os seus recursos disponíveis para
alcançar objetivos organizacionais estabelecidos.
147. Qual a visão de a Henry Mintzberg sobre a administração?
administração pode ser vista dentro de um triângulo no qual a arte, a habilidade
prática e a utilização da ciência se encontram. A arte traz as ideias e a integração (o
administrador deve interpretar cada situação, de forma criativa e inovadora); a
habilidade prática faz as conexões, alicerçadas em experiências tangíveis (é a
aplicação prática das teorias cientificas); e a ciência utiliza a análise sistemática do
conhecimento para criar a ordem (a administração repousa em fundamentos
científicos; analisa-se metódica e sistematicamente os fatos e evidências; são
definidas as relações de “causa e efeito”)
148. o que é organização?
Organização é uma entidade estruturada, onde estão alocados as pessoas e os
recursos, que trabalham juntos para que os resultados (objetivos comuns) sejam
alcançados.
149. Quais são as três classificações dos ambientes organizacionais?
Ambiente Geral: É o “macro ambiente”. É composto por participantes que não
sofrem interferência da organização, mas que influenciam a organização de maneira
indireta. Exemplos: economia, política, tecnologia e demografia. Ambiente
Operacional: Também chamado de ambiente competitivo, setorial, ou imediato, é
formado por componentes que influenciam a organização de maneira direta. São os
participantes que estão mais “próximos” da organização. Exemplos: clientes,
fornecedores, concorrentes, agências reguladoras. Ambiente Interno: É composto
pelos elementos internos da organização. Exemplos: funcionários, administradores,
equipamentos, estrutura física e cultura organizacional.
150. Quais são os dois tipos de organização?
Organização Formal: É aquela pautada pela racionalidade e pela lógica, é criada
propositalmente para que a organização alcance seus objetivos. Criada
propositalmente baseada na racionalidade e na lógica É planejada e estruturada
Regras e regulamentos é representada no organograma Objetivos pré-estabelecidos
Organização Informal: É aquela baseada na espontaneidade, surge naturalmente e
não possui objetivos claros. Surge naturalmente (espontaneidade) baseada na
afinidade não é planejada e nem estruturada não existem regras ou manuais não
aparece no organograma não possui objetivos claros
151. Quais são os níveis organizacionais?
Nível estratégico: É o nível mais elevado da hierarquia. É onde encontram-se os
Diretores, os Presidentes, os CEO´s e outros gestores de cúpula da organização, são
discutidos temas que afetam a organização como um todo. São discutidos os
objetivos gerais da organização. As decisões tomadas no nível estratégico norteiam o
rumo da organização e estão relacionadas ao longo prazo. Maior interação com o
Ambiente externo.
Nível tático: É o nível “intermediário”, ou nível gerencial. É o “elo de articulação”
entre o nível estratégico e o nível operacional. No nível tático estão os gerentes e
chefes de departamento. A função dos administradores deste nível é de interpretar
as decisões tomadas no nível estratégico, e buscar meios para que estas decisões
sejam implementadas pelo nível operacional. O foco se dá em unidades específicas
da organização. Esse nível se preocupa, normalmente, com o médio prazo.
Nível operacional: É o nível administrativo mais baixo. É onde estão os supervisores.
O foco é no curto prazo, no desempenho das tarefas. Os administradores desse nível
devem se preocupar em colocar em prática o que foi estabelecido pelo nível tático.
Para tanto, devem guiar e administrar seus subordinados (os funcionários e operários
“chão de fábrica”) para que executem as atividades e desempenhem suas funções de
maneira eficiente.
152. O que é o Processo Administrativo?
A administração utiliza-se de um processo (de um método) para atingir seus
objetivos. Esse processo é composto de algumas “etapas”, as quais chamamos de
funções administrativas. As funções administrativas, quando consideradas
conjuntamente, formam o processo administrativo. De acordo com Chiavenato, o
processo administrativo é composto pelas seguintes funções administrativas:
Planejamento, Organização, Direção e Controle (mnemônico: PODC – “pódicê”).
processo administrativo é cíclico, interativo e dinâmico, ou seja, não é estático.
153. O que é planejamento?
Estabelecer os objetivos e definir os meios (traçar as estratégias) para alcançá-los.
•O planejamento que define "aonde quer se chegar" e traça os planos de "como
chegar" lá. •Permite identificar oportunidades, ameaças, fraquezas e forças. •Tem
foco em ideias. “Planejamento é a função administrativa que determina
antecipadamente o que se deve fazer e quais os objetivos a alcançar”
154. O que é organização?
Dividir o trabalho, atribuir as responsabilidades e estabelecer as autoridades.
Estabelecer os meios e os recursos necessários para se alcançar o objetivo proposto
pelo planejamento. •Está relacionada à alocação de recursos para equipes, pessoas,
órgãos e departamentos e à atribuição (alocação) de tarefas. •Tem foco em "coisas" /
recursos. “Organização é a função administrativa que consiste no agrupamento das
atividades necessárias para realizar aquilo que foi planejado”
155. O que é direção?
“Direção é a função administrativa que orienta e indica o comportamento dos
indivíduos no sentido dos objetivos a serem alcançados” É conduzir os trabalhos para
que seja colocado em prática tudo aquilo que foi organizado e planejado. •Usar a
influência para orientar e motivar as pessoas •está relacionada à liderança,
coordenação, comunicação, motivação, relacionamento e interação, para que as
pessoas desempenhem as atividades necessárias à concretização dos objetivos
propostos. •Tem foco em pessoas.
156. O que é controle?
•Monitorar as atividades e fazer as correções necessárias, a fim de manter a
organização no caminho adequado para o alcance dos objetivos. •Envolve o
acompanhamento, a monitoração e a avaliação do desempenho organizacional para
verificar se as coisas estão acontecendo de acordo com o que foi planejado,
organizado e dirigido. •Tem foco em resultados. “Controle é a função administrativa
que busca assegurar se os objetivos pretendidos realmente foram alcançados”

Minha sugestão é que você memorize as funções administrativas (POC3 – “póqui3”) na


visão de Fayol (pois foi ele o precursor em conceber a administração enquanto
processo administrativo) e também decore as funções administrativas (PODC –
“pódicê”) na visão do teórico neoclássico Dale (pois, atualmente, é a visão mais
aceita de processo administrativo, e é a base de nosso estudo). Além disso, essas
duas são as classificações mais cobradas em provas.
157. Quais são os papeis do administrador?
Henry Mintzberg16 (já falamos dele nessa aula) identificou 10 papéis específicos do
administrador (papéis gerenciais), e os dividiu em três categorias: papéis
interpessoais, papéis informacionais e papéis decisórios.
Papéis interpessoais: são aqueles que se relacionam às relações pessoais do
administrador com seus subordinados, chefes e clientes. Estes papéis demonstram
como o administrador interage com as outras pessoas e como influencia seus
subordinados. Dividem-se em: Símbolo / Representação: O administrador é a “cara”
da organização a que pertence. É ele quem representa a organização. Por exemplo: é
o administrador que assina algum importante documento ou participa de eventos e
cerimônias. Liderança: É o administrador que tem o importante papel de orientar,
influenciar e motivar as pessoas. É ele quem direciona os subordinados à correta
realização das atividades para concretização dos objetivos organizacionais. Elemento
de Ligação: Ele é o “contato” da organização. O administrador desenvolve uma rede
de contatos e de relações, tanto dentro da organização (com subordinados e chefes)
como fora dela (com clientes e fornecedores). Isso permite que ele promova a
“troca” de informações com o meio externo.
Papéis informacionais: Dizem respeito à coleta, ao processamento, à disseminação e
à produção de informações. Esses papéis demonstram como o administrador processa
e “troca” as informações. Monitor: O administrador é o coletor da informação. Ele
coleta e analisa informações relacionadas à organização e ao ambiente que a
organização está inserida. Ele faz isso através de sua rede de contatos (aquela
mesma rede que ele construiu como “elemento de ligação”), ou através da leitura de
jornais, notícias, entre outros. Disseminador: O administrador é o responsável pela
disseminação da informação no âmbito interno da organização. O administrador
compartilha as informações com seus subordinados (por exemplo, fazendo com que
as decisões tomadas pela cúpula - no nível estratégico -, cheguem até o nível
operacional e aos funcionários executores). Porta-voz: É o administrador que
repassa, para o meio externo, informações relativas à organização. Por exemplo, é o
administrador que transmite a informação em uma coletiva de imprensa, em uma
entrevista em um programa de televisão, ou até mesmo em uma reunião com
acionistas da organização.
Papéis decisórios: É a forma como os administradores utilizam as informações que
possuem em suas decisões. Se relacionam àquelas situações em que o administrador
tem de fazer uma escolha. Empreendedor: O administrador identifica novas ideias e
oportunidades para a melhoria da organização. Ele inicia e planeja a maior parte das
mudanças controladas em sua organização. Muitas vezes, é nesse papel que o
administrador “assume riscos”. Solucionador de conflitos: O nome já diz tudo. O
administrador é o responsável por solucionar os conflitos internos (por exemplo: um
conflito entre funcionários; ou uma máquina que parou de funcionar durante a
produção) e também os conflitos externos (por exemplo: a empresa colocou no
mercado um produto defeituoso). Ou seja, o administrador deve buscar a correção
dos problemas e conflitos que ameacem o bom andamento da organização. Alocador
de Recursos: Ele é o responsável por administrar os recursos (equipamentos, pessoal,
dinheiro, etc.) disponíveis. É o administrador quem aloca os recursos nos setores da
organização, de acordo com as prioridades e com os objetivos organizacionais.
Negociador: É o administrador que representa os interesses da organização durante
as negociações (com sindicatos, com clientes, com outras empresas, etc.).

158. Quais são as habilidades técnicas do administrador?


Para Chiavenato, “habilidade é a capacidade de transformar conhecimento em ação
e que resulta em um desempenho desejado”.17 Segundo Rorbert L. Katz, os
administradores necessitam de três habilidades fundamentais para desempenharem
bem os seus papéis: habilidades técnicas, habilidades humanas e habilidades
conceituais.
Habilidades técnicas: Como o próprio nome já diz, são aquelas habilidades
relacionadas à utilização de algum conhecimento técnico e/ou especializado para a
execução do trabalho. Estão diretamente relacionadas com o “fazer”. São
habilidades mais utilizadas no nível operacional (supervisores) e na execução das
tarefas (funcionários e operários). Por exemplo, o contador deve saber elaborar um
balanço patrimonial.
Habilidades humanas: Relacionam-se às habilidades de relacionamento interpessoal
do administrador. Referem-se às habilidades de comunicação e de relacionamento
com as outras pessoas. Essas habilidades estão relacionadas com a capacidade do
administrador de liderar, motivar, coordenar e influenciar grupos ou pessoas. ão
necessárias aos três níveis organizacionais (estratégico, tático e operacional).
Contudo, em especial, vale destacar que são habilidades fundamentais ao nível
tático.
Habilidades conceituais: Essas habilidades envolvem uma visão sistêmica da
organização (visualizar a organização como um todo). É necessário que o
administrador tenha facilidade em trabalhar com ideias, abstrações e “conceitos”.
Estão diretamente relacionadas com o pensar. São capacidades mais “sofisticadas”,
envolvem o diagnóstico de situações e a capacidade de interpretar situações,
identificar oportunidades e planejar o futuro da organização. Portanto, são
habilidades indispensáveis ao nível estratégico da organização.

159. O que é plano?


Os planos são as principais consequências (resultados) do planejamento. São os
produtos que o processo de planejamento gera. Eles identificam os meios (recursos,
tarefas e ações) a serem percorridos. Os planos funcionam como “norteadores”,
facilitando o alcance dos objetivos.
160. Quais são os tipos de plano?
Planos temporários: São planos que se extinguem quando os objetivos são
alcançados. Também são conhecidos como planos de finalidade singular. Por
exemplo: cronogramas, calendários, projetos, etc.
Planos permanentes: São planos que possuem as decisões programadas, portanto,
influenciam na organização. Por exemplo: Missão, políticas organizacionais,
procedimentos, etc.
161. Quais são os três tipos de filosofia de planejamento?
Conservador, otimizante e adaptativo.
Planejamento conservador: É o planejamento que tem como objetivo a manutenção
da situação atual, ou seja, busca a estabilidade em um ambiente previsível e estável.
Assim, o foco está em conservar as práticas já existente, visa a identificar e sanar
problemas internos, ou seja, não está preocupado em explorar novas oportunidades
externas. busca atingir resultados positivos e “suficientes”. retrospectiva, isto é, as
experiências passadas da organização são aproveitadas e projetadas para o futuro
Estabilidade e manutenção da situação atual Conservar as práticas existentes
Assegurar a "continuidade do sucesso" Retrospectivo.
Planejamento otimizante: Trata-se do planejamento que tem por objetivo a
adaptabilidade e a inovação. O foco está em melhorar as práticas existentes. Está
voltado para adaptação (reação às mudanças) e inovação dentro da própria
organização. busca alcançar os melhores resultados possíveis, base é
predominantemente incremental, ou seja, busca a melhoria contínua das atividades.
Adaptabilidade, inovação e melhoria da situação existente melhorar as práticas
existentes Reações às mudanças, para obter melhores resultados possíveis
incremental.
Planejamento adaptativo: Esse planejamento é voltado para o futuro da
organização. Tem por objetivo adaptar-se às contingências ambientais. É um
planejamento “proativo”, focado nas contingências. sua base é predominantemente
aderente, isto é, busca adaptar-se às demandas ambientais e preparar-se para as
contingências futuras. Adaptação às contingências, voltado para o futuro Adaptar-se
às contingências e aos diferentes interesses é "proativo", antecipa-se aos eventos
futuros e identifica ações apropriadas Aderente.
162. Quais são os princípios do planejamento?
Princípios gerais, específicos e outros.

163. Quais são os princípios gerais?


Princípio da contribuição aos objetivos: O planejamento deve sempre buscar os
objetivos máximos da organização. Os objetivos devem ser “hierarquizados”, com o
objetivo de que todos eles sejam cumpridos em sua totalidade. Princípio da
precedência do planejamento sobre as demais funções: O planejamento é a função
que aparece no início do processo administrativo. É a função administrativa que vem
antes das outras. Princípio da maior influência (ou penetração) e abrangência: Por
ser a função administrativa mais abrangente e mais influente, o planejamento pode
provocar diversas modificações nas características e nas atividades da organização.
As modificações podem ocorrer em pessoas, tecnologia, sistemas, etc. Princípio das
maiores Eficiência, Eficácia e Efetividade: O planejamento deve buscar maximizar
os resultados e minimizar as deficiências.

164. Defina eficiência, eficácia e efetividade?


165. Quais são os princípios específicos?
Planejamento participativo: O planejamento deve ser desenvolvido com a
participação das diversas áreas envolvidas no processo. O principal benefício do
planejamento não é a elaboração do “plano” (resultado do planejamento), mas sim
todo o processo desenvolvido.
Planejamento coordenado: O planejamento deve inter-relacionar todos os aspectos
da organização que estiverem envolvidos no processo. Em outras palavras, todos os
aspectos envolvidos no processo devem atuar interdependentemente. Planejamento
integrado: Os planejamentos de todos os escalões da organização devem ser
integrados. Busca-se, assim, que todos os níveis da organização sejam integrados e
coesos.
Planejamento permanente: Os ambientes são dinâmicos e mutáveis, portanto, o
planejamento vai perdendo a sua utilidade com o tempo. Assim, o planejamento
deve ser permanentemente realizado, em outras palavras, deve ser constantemente
“revisto/refeito”, para se adaptar ao ambiente.

166. Quais são os outros princípios?


Princípio da Inerência: O planejamento é “inerente” à natureza organizacional. É
uma função indispensável à organização. Ele deve estar presente em todos os níveis e
setores. Princípio da Universalidade: Busca-se prever todas as variáveis possíveis e
todas as consequências, levando em consideração todos os pontos de vista. Evita-se,
assim, ter uma visão unilateral das coisas. Princípio da Unidade: As diversas
“facetas” do planejamento devem ser integradas em um conjunto coerente.
Princípio da Previsão: É voltado para o futuro. Consiste em elaborar previsões, para
verificar quais eventos poderão ocorrer no curto, médio e longo prazo. Princípio da
Flexibilidade: Devem ser feitos ajustes constantes, no intuito de que o planejamento
se adapte às diferentes situações que forem surgindo. Desta forma, o planejamento
deve ser flexível, ou seja, adaptável a essas alterações e novas situações.

167. Quais são as vantagens do planejamento?


Aumento do Foco: O planejamento possibilita o aumento do foco, isto é, possibilita o
aumento da “convergência dos esforços”. Em outras palavras, permite focalizar
esforços. Aumento da Flexibilidade: O planejamento possibilita, também, o aumento
da flexibilidade. Ou seja, aumenta a capacidade da organização de ajustar-se e
adaptar-se às novas situações que vão surgindo com o tempo. Melhora na
coordenação: O planejamento melhora a coordenação das atividades, para que os
todos os objetivos “hierarquizados” sejam mais facilmente alcançados. Melhora no
controle: É o planejamento que determina os objetivos a serem alcançados. Os
objetivos devem ser claramente estabelecidos. Isso ajuda a medir e controlar se os
resultados estão de acordo com os objetivos definidos pelo planejamento.
Administração do tempo: O planejamento ajuda o administrador a direcionar as
atividades e manter-se no caminho daquilo que realmente importa (objetivos). Sem
planejamento, a administração sai do seu caminho e começa a perder tempo com
atividades que não são necessárias e essenciais ao atingimento dos objetivos.
Segundo Sobral e Peci (2008) Específica um “rumo” (um “senso de direção”), isto é,
dá um “norte” para a organização. -Maximização da Eficiência. -Definição dos
parâmetros de controle. -Funciona como fonte de motivação e comprometimento. -
Aumenta o “autoconhecimento” organizacional. -Reduz o impacto ambiental, pois
obriga os administradores a enfrentarem as mudanças ambientais.
168. Quais são as 6 etapas do processo de planejamento?

Definição dos objetivos: Se traduz em definir os objetivos, isto é, aonde quer se


chegar. Diagnóstico da situação atual em relação aos objetivos: Consiste em avaliar
a situação atual e compará-la com a situação desejada, para que seja possível
estabelecer o que precisa ser feito para atingir os objetivos. Trata-se de analisar a
situação do ambiente. Desenvolvimento de premissas quanto às condições futuras:
Consiste em “criar cenários”. A organização atua em um ambiente dinâmico e
complexo, portanto, deve criar diversos cenários futuros alternativos, para que se
tenham opções na hora de enfrentar diferentes situações.Análise das alternativas de
ação: Consiste em identificar, relacionar e analisar quais são os caminhos e ações
que podem ser tomados para atingir os objetivos. Escolha de um curso de ação
entre as diversas alternativas: É a etapa em que em que se decide qual caminho
será percorrido. As demais alternativas (demais caminhos) são abandonados, e a
alternativa escolhida torna-se um plano para o alcance dos objetivos. Implementação
do plano e Avaliação dos resultados: É colocar o plano em prática! Fazer tudo aquilo
que o plano prevê e avaliar os resultados, para assegurar que os objetivos propostos
sejam atingidos.
169. Quais são os tipos de planejamento?
Planejamento estratégico, tático e operacional.
O planejamento estratégico é também chamado de Planejamento Institucional, é
aquele realizado no nível institucional ou estratégico, pela alta cúpula da
organização (presidentes e diretores). Ele envolve a organização como um todo e tem
por objetivo nortear os caminhos que a organização deve seguir. leva em
consideração tanto o ambiente interno, controlável (forças e fraquezas), quanto o
ambiente externo, não controlável (ameaças e oportunidades). Portanto, por estar
orientado ao ambiente externo (mutável e não controlável) há um alto nível de
incertezas. o é voltado para o longo prazo; é orientado para o futuro.

O planejamento tático é realizado pelo nível intermediário/gerencial (gerentes e


chefes de departamento). Ele envolve uma determinada unidade (departamento,
área, divisão) da organização. traduzir as estratégias “genéricas” e abrangentes, e
transformá-las em ações específicas e direcionadas para determinada unidade da
organização. É o “elo de ligação” entre o planejamento estratégico e o planejamento
operacional. O planejamento tático é voltado para o médio prazo. Segundo
Chiavenato5 , os planos táticos geralmente envolvem: Planos de produção:
Relacionado aos métodos, tecnologias e equipamentos necessários à realização das
atividades. Planos financeiros: Relacionado à captação e aplicação dos recursos
financeiros. Envolve, também, a busca pela redução dos custos e aumento dos lucros.
Planos de marketing: Envolve as condições de venda e colocação dos produtos no
mercado, bem como o atendimento ao cliente. Planos de Recursos Humanos:
Relaciona-se ao recrutamento, seleção e treinamento dos funcionários.
O planejamento operacional é realizado pelo nível administrativo mais baixo da
organização (supervisores). Ele se preocupa com “o que” e “como” fazer. Os planos
operacionais estão voltados para a eficiência (foco nos “meios”). Isso pois, o foco na
eficácia (foco nos “fins”) é preocupação dos planos estratégico e tático. O
planejamento operacional é orientado para o curto prazo.
Chiavenato (2018), destaca que os planos operacionais podem ser classificados em:
Procedimentos: relacionados com os métodos. Orçamentos: relacionados com
dinheiro. Programas: relacionados com o tempo. Regulamentos: relacionados com o
comportamento das pessoas.

170. O que é estratégia?


Estratégia é definir os caminhos que serão adotados, mediante a alocação dos
recursos e levando-se em consideração o ambiente externo (ambiente no qual a
organização está inserida), para que os objetivos organizacionais sejam alcançados.
171. Quais são os “Cinco Ps” de Mintzberg?
A estratégia poder ser vista sob 05 ângulos diferentes: plano (plan), estratagema
(armadilha) (ploy), padrão (pattern), posição (position) e perspectiva (perspective).
Plano: Enquanto plano, a estratégia indica a direção a ser seguida. Serve como um
“guia”. É algo estruturado, que representa formalmente a estratégia para a empresa.
É o “planejamento” em si. Vale dizer que nem sempre todas as ações planejadas
serão realizadas; isto é, somente algumas das ações planejadas serão efetivamente
implementadas.Estratagema (armadilha ou pretexto): Como estratagema, a
estratégia é uma ação ardilosa, que é realizada para enfrentar e “enganar” os
concorrentes. A organização induz seus concorrentes a terem uma percepção
equivocada de suas ações estratégias
Padrão: Como padrão, a estratégia é a consciência do comportamento (pretendida
ou não) ao longo do tempo. Ou seja, são os padrões de comportamento seguidos
pelos membros da empresa. Serve para orientar as ações desempenhadas pela
empresa. Trata-se do “modelo” a ser seguido. Por exemplo: a estratégia de Henry
Ford em oferecer o automóvel “modelo T” apenas na cor preta. Posição: Enquanto
posição, a estratégia demonstra como a empresa se posiciona perante o ambiente
externo (concorrentes, fornecedores, clientes, etc.) e interno (acionistas,
empregados, etc.). Trata-se do posicionamento da empresa perante o mercado. A
estratégia torna-se o “elo de ligação” entre os aspectos externos e os aspectos
internos. Perspectiva: Como perspectiva, a estratégia demonstra como a empresa é,
e como a empresa faz as coisas. Trata-se da “personalidade” da empresa. Se refere
ao ponto de vista da organização, ou seja, como a empresa visualiza o mundo. Trata-
se de um olhar da organização “voltado para dentro” (para dentro da própria
organização e para dentro da cabeça dos “estrategistas”).
172. Quais são os elementos básicos da estratégia?
Objetivos: tratam-se dos objetivos organizacionais a serem alcançados. Políticas: se
referem as políticas organizacionais que orientam as estratégias a serem
desenvolvidas. Projetos: trata-se da alocação dos recursos organizacionais em
atividades sequenciais, dentro dos limites traçados pelas políticas, para que os
objetivos sejam alcançados.
173. Explique o conceito de estratégia emergente e estratégia
deliberada?
Mintzberg explica o seguinte: -Se a estratégia foi pretendida (estratégia intencional)
e foi realizada, trata-se de uma estratégia deliberada. -Se a estratégia foi pretendida
(estratégia intencional) e não foi realizada, trata-se de uma estratégia não realizada.
-Por fim, se a estratégia não foi pretendida (estratégia não intencional) e, por algum
motivo, acaba sendo realizada, trata-se de uma estratégia emergente.

174. Quais são as 5 fases da estratégia?


A estratégia apresenta 05 fases: Fase pioneira: É a fase inicial da estratégia. Ocorre,
por exemplo, quando uma organização é criada ou quando a organização busca atuar
em novos negócios ou serviços. Fase de crescimento: É quando a organização
consegue obter sucesso e se observa um crescimento progressivo. Fase de
maturidade: Aqui, a organização já atingiu o seu grau máximo de mercado. Ela
começa a ficar “engessada”. Surge aquele pensamento: “se até́ agora deu tudo certo,
por que irei mudar?”. O gestor não analisa se a estratégia ainda está de acordo com o
ambiente (interno e externo) e com os objetivos organizacionais. Fase de
readequação estratégica: É a hora da organização readequar a sua estratégia às
novas demandas. Ou seja, a organização deve verificar as condições ambientais e
repensar a sua estratégia, para deixá-la melhor alinhada aos “novos desafios” (ao
ambiente, que está em constante mudança). Fase de transformação contínua: O
ambiente está em constante mutação. Portanto, o ambiente continuará sofrendo
mutações. Ou seja, depois que a organização se “readequou” às mudanças
ambientais, o ambiente continuará mudando. Assim, é necessário que a organização
esteja sempre se transformando. Isto é, é necessário que a organização realize.
175. Quais são as estratégias de – Estratégias de Miles e Snow?
Estratégia defensiva: preocupa-se com a defesa e estabilidade, ou seja, como isolar
uma parcela do mercado para criar um domínio estável, um conjunto limitado de
produtos é dirigido para um segmento estreito do mercado total. Para afastar os
concorrentes, a organização pratica preços competitivos ou se concentra na
qualidade. A eficiência tecnológica é importante, assim como o rigoroso controle da
organização. Estratégia exploradora (ofensiva): é uma estratégia agressiva que
busca ativamente novas e inovadoras oportunidades de produtos e mercados, mesmo
que isso possa afetar a lucratividade. À vista disso, é importante manter a
flexibilidade, tanto em tecnologia como em arranjos organizacionais. Estratégia
analítica: é uma estratégia dual e hibrida, que fica entre a defensiva e a
exploradora. A empresa busca minimizar o risco e, ao mesmo tempo, maximizar a
oportunidade de lucro, de maneira equilibrada. Estratégia reativa: ao contrário das
outras três alternativas, a organização reage intempestivamente
(extemporaneamente) ao ambiente. É um comportamento inconsistente e instável,
residual, que surge quando uma das outras três estratégias é seguida de maneira
inadequada. Constitui um sinal de fracasso.

176. Quais são as características do planejamento estratégico?


É orientado para o futuro: é voltado para o longo prazo. -É compreensivo: ou seja,
envolve toda a organização. -É um processo de “construção de consenso”: isto é,
busca atender às necessidades de todos os interesses envolvidos na organização. -É
uma forma de “aprendizagem organizacional”: busca ajustar-se ao ambiente
complexo, instável e mutável, portanto, é uma tentativa constante de adaptação e
"aprendizagem organizacional". -Se baseia em três aspectos: visão de futuro, fatores
organizacionais internos e fatores ambientais externos.
177. Quais são as finalidades do planejamento estratégico?
-Contrabalançar as incertezas, desenvolvendo planos alternativos. -Otimizar o
modelo de gestão da empresa. -Consolidar a vantagem competitiva da organização. -
Facilitar o controle, a avaliação e o aprimoramento dos resultados.
178. Qual a diferença de planejamento estratégico e gestão estratégica?
“o planejamento estratégico corresponde ao processo de formulação e
implementação de estratégias para aproveitar as oportunidades e neutralizar as
ameaças ambientais. A gestão estratégica abrange o processo de formulação e
implementação de estratégias e a concepção e adoção de um modelo organizacional
adequado à implementação das estratégias delineadas”. A gestão estratégica é
conduzida de forma mais descentralizada. Por outro lado, o planejamento
estratégico é centralizado na alta cúpula da organização.
179. Quais são as etapas da gestão estratégica?
Estabelecer uma visão e missão estratégica; definir os objetivos moldar a estratégia
para atingir os objetivos; implementar e executar a estratégia; Monitorar, avaliar e
tomar medidas corretivas.
180. Quem define a missão, visão e valores de uma organização?
É o planejamento estratégico que define a missão, a visão, os valores e o negócio da
organização. Missão tempo presente, visão tempo futuro.

181. O que é objetivo estratégico?


Objetivo Estratégico: É o resultado final que a organização pretende alcançar. É o
estado futuro desejado. São os fins que a organização pretender alcançar, e para os
quais direcionará todos os seus esforços e recursos. É orientado para o longo prazo. O
objetivo estratégico deve levar em consideração à missão e a visão da organização.
182. O que é objetivo funcional?
Objetivos Funcionais: São objetivos “parciais” (objetivos intermediários).
Relacionam-se às áreas funcionais da organização (área financeira, recursos
humanos, etc.). Tratam-se daqueles resultados que devem ser atingidos para que os
objetivos estratégicos da organização sejam alcançados.
183. O que são desafios?
Desafios: Desafio é uma ação que exige um esforço extra, possui prazo estabelecido e
é quantificável. Traduz-se em uma modificação da situação atual, e contribui para
que sejam alcançados os resultados definidos pelos objetivos.
184. O que são metas?
Metas: São “etapas” que devem ser realizadas para o alcance dos objetivos. Em
outras palavras, pode-se dizer que os objetivos são desmembrados em diversas
metas, as quais devem ser realizadas para o alcance dos objetivos e dos desafios.
185. Quais são as características que os objetivos e metas devem ter?
Tanto os objetivos quanto as metas devem possuir as seguintes características:
eSpecíficos, Mensuráveis, Atingíveis, Relevantes e Temporais. (mnemônico: SMART).
Na verdade, o acrônimo “SMART” deriva do inglês (Specific, Mensurable, Attainable,
Relevant, Timely).

186. O que é estratégia?


Estratégia: É o caminho ou a ação mais adequada a ser tomada para alcançar os
objetivos, os desafios e as metas estabelecidas. A estratégia deve estar alinhada à
missão e à visão da organização.
187. O que é política?
Política: É a definição dos níveis de delegação, faixas de valores e/ou quantidades
limites e de abrangência das estratégias e ações para a consecução dos objetivos. A
política é a base de sustentação para o planejamento estratégico. Ela fornece as
orientações para as tomadas de decisões. Embora seja um parâmetro de tomada de
decisões para toda a organização, normalmente, é estabelecida para cada área
funcional da empresa.
188. O que é diretriz?
Diretrizes: Tratam-se do conjunto interativo e estruturado dos objetivos, estratégias
e políticas da empresa. Projetos: São os trabalhos a serem realizados com
responsabilidades de execução. Os prazos para execução são preestabelecidos.
189. O que são programas?
Programas: São os conjuntos de projetos que possuem um mesmo objetivo ou
finalidade. Em outras palavras, o programa é um conjunto de projetos que possuem
um “objetivo maior” em comum.
190. O que é plano de ação?
Planos de ação: São os conjuntos das partes comuns de diferentes projetos,
relacionados a um assunto específico.
191. O que são os fatores críticos de sucesso?
Fatores Críticos de Sucesso: São os fatores fundamentais para que a organização
obtenha o sucesso desejado em seus resultados. São aspectos internos (controláveis)
ou externos (não controláveis) que influenciam no alcance dos resultados e são de
extrema importância para a obtenção dos resultados.
192. O que são resultados?
Resultados: São os resultados finais que se pretende alcançar em determinado
período (por exemplo, em um dia, em semanas, em meses ou em anos).
Benchmarking: É um processo de análise das práticas adotadas por empresas
concorrentes, as quais são consideradas fortes e, na maioria das vezes, líderes de
mercado.
193. O que são os stakeholders?
Stakeholders: São as “partes” interessadas de uma organização. Tratam-se de grupos
ou pessoas que possuem algum interesse nos processos ou resultados gerados pela
organização ou que são afetadas por ela. Dividem-se em: Stakeholders primários:
Afetam e influenciam diretamente a organização. Por exemplo: clientes,
empregados, fornecedores, etc. Stakeholders secundários: São aquelas pessoas ou
grupos que impactam indiretamente a organização. Ou seja, apesar de não estarem
relacionados diretamente à organização, exercem algum tipo de influência sobre ela.
Por exemplo: órgãos reguladores, mídia, etc.
194. O que são os shareholders?
Shareholders são os acionistas de uma organização, ou seja, aquelas pessoas que
possuem uma “parte” da organização.
Fases do planejamento estratégico

- Não há consenso entre as etapas de planejamento estratégico. 2 - Ambas as


metodologias (Chiavenato e Djalma Oliveira) podem ser consideradas corretas. 3 - Se
a banca disser que deve ser utilizada obrigatoriamente (ideia de imposição) alguma
das metodologias, a questão estará errada! 4 - Se a banca disser que pode ser
utilizada (ideia de opção) alguma das metodologias, a questão provavelmente estará
correta.
195. O que é planejamento baseado em cenários?
Planejar baseado em cenários não é “prever o futuro”, mas sim criar diversos
cenários (positivos, neutros e negativos), no intuito de se criar o maior número
possível de situações futuras potenciais, para que a organização esteja preparada
para o que vier a acontecer no futuro.
196. Quais são as duas abordagens que são dividas o planejamento de
cenários?
A abordagem projetiva busca projetar o futuro baseando-se em experiências reais
passadas. Essa abordagem cria um único cenário futuro e certo. Para tanto, utiliza-se
de variáveis quantitativas, objetivas e conhecidas.

A abordagem prospectiva, por sua vez, baseia-se nas ações atuais para criar diversos
cenários futuros e incertos. A abordagem prospectiva utiliza variáveis qualitativas,
quantificáveis ou não quantificáveis, objetivas ou subjetivas e conhecidas ou
desconhecidas.

197. Quais são os métodos para construção de cenários?


Lógica intuitiva: É uma metodologia que foca nas visões de mundo dos gestores. É
um instrumento de “percepção” de futuro. Essa metodologia entende que as decisões
envolvem diversos fatores, os quais, na maioria das vezes, não estão sob controle da
organização. Não utiliza análises qualitativas. Análise do impacto das tendências: É
uma metodologia que utiliza modelos probabilísticos e estatísticos, aliados a uma
base de dados, para avaliar a probabilidade de ocorrência de determinado cenário.
Não são avaliadas as inter-relações entre os fatores analisados. Considera-se apenas
aqueles fatores que têm maiores informações históricas disponíveis. Análise do
Impacto cruzado: Esse método analisa o inter-relacionamento de todas as tendências
e eventos significativos identificados, utilizando-se o cruzamento de probabilidades.
Consiste em cruzar os fatores identificados e as expectativas elaboradas por
especialistas. A partir daí, forma-se um modelo matricial ao qual são atribuídos
valores numéricos, no intuito de estabelecer o cenário mais “aceitável” e vários
outros com probabilidade de ocorrência. Análise prospectiva: Trata-se de método de
elaboração de cenários composto basicamente por seis etapas, quais sejam:
delimitação do sistema e do ambiente; análise estrutural do sistema e do ambiente;
listagem dos condicionantes do futuro; análise morfológica; testes de consistência,
ajuste e disseminação; revisão e disseminação.25
198. O que é o planejamento estratégico situacional – pes?
o Planejamento Estratégico Situacional (PES) é elaborado sob o ponto de vista de
determinado “player” (jogador), e considera que as ações dependem das
circunstâncias. o PES é pautado pela análise de cenários, tendo em vista que o
método compreende que existem diversos cenários futuros possíveis.
“o Planejamento Estratégico Situacional é uma metodologia de planejamento
estratégico de governo, desenvolvido pelo economista chileno Carlos Matus, destaca
que a situação de um governante perante e realidade pode ser sintetizada pelo o que
ele chama de triângulo de governo, o qual é composto pelo tripé: projeto de
governo, capacidade de governo e governabilidade.
Projeto de governo: Refere-se à existência de projetos e ao conteúdo da proposta de
governo, que começa pela seleção de problemas e pela definição de como enfrentá-
los. Trata-se do plano elaborado para que toda a equipe envolvida alcance os
objetivos. Capacidade de governo: Corresponde à capacidade pessoal e institucional
de governo; ao capital intelectual; à experiência; à perícia; à capacidade de
formular projetos, políticas e normas legais, pelas condições técnicas e
administrativas. Trata-se da expertise do administrador. Em outras palavras, consiste
no acúmulo de conhecimentos e experiências necessários para a implementação e
execução do plano. Governabilidade: Corresponde ao grau de controle que o governo
possui das circunstâncias externas, que têm poder de afetar os resultados do projeto;
à relação entre o peso das variáveis que o governo controla e as que não controla; à
capacidade de articular e de mobilizar alianças e parcerias, assim como recursos
políticos e estratégicos. Em outras palavras, representa as variáveis dos recursos
necessários à implementação do plano.
199. Quais são os três momentos do PES?
O PES, diferentemente do planejamento “tradicional”, possui 04 “momentos”:
Momento explicativo: Trata-se da fase de identificação, seleção e priorização de
problemas estratégicos, bem como de debates sobre as causas, sintomas e efeitos.
Momento normativo: É o momento de definir as propostas do plano. Ou seja, busca-
se estabelecer as propostas necessárias para encarar os problemas anteriormente
priorizados. Momento estratégico: É a fase do desenho da estratégia que será
adotada. Momento tático-operacional: É a hora de fazer. É o momento da ação, de
agir sobre a realidade concreta.
200. O que é aliança e rede?
as empresas têm firmado alianças e redes para reduzir incertezas, complementar
seus recursos (combinando competências organizacionais) e aumentar suas vantagens
competitivas.
201. Quais são os três tipos de alianças?
Aliança sem participação acionária: as empresas concordam em trabalhar juntas e
cooperar umas com as outras. É efetivada mediante contratos de cooperação entre
as partes. Contudo, não há participação acionária e nem “criação de uma nova
empresa independente”. Aliança com participação acionária: aqui, além dos
contratos de cooperação, ocorrem investimentos em participação acionária de uma
empresa parceira na outra. Podem ocorrem investimentos unilaterais (por exemplo:
apenas a empresa A investe na empresa B), ou investimentos recíprocos (empresa A
investe na empresa B; e empresa B investe na empresa A). Joint-ventures: as
empresas em cooperação formam uma nova empresa independente. Essa nova
empresa independente recebe investimentos das empresas em cooperação. O lucro
dessa empresa independente remunera as partes por seus investimentos.
202. Quais são as principais vantagens da estrutura em rede?
As principais vantagens desse tipo de estrutura são: - Alta flexibilidade e
adaptabilidade a ambientes complexos e imprevisíveis. - Baixos custos operacionais.
- Rápida resposta às demandas ambientais. - Permite a virtualização do negócio:
mesmo que o negócio principal seja “físico”, a rede, normalmente, é “virtual”
(conectada eletronicamente). Isso é bom pois essas empresas virtuais não precisam
de “espaço físico” para funcionar. - Possibilidade de proliferação das unidades de
negócio: em virtude da alta flexibilidade e adaptabilidade às demandas.
203. Quais são as principais desvantagens da estrutura em rede?
- Obstruções de mercado: potenciais concorrentes podem encontrar dificuldades de
se manterem no mercado, devido a “obstruções” de mercados “injustas” que podem
ser causadas pelas alianças. - Falta de competição: os clientes podem se sentirem
insatisfeitos devido à falta de competição. - Falsa percepção de vantagem: muitas
vezes, as alianças são usadas como uma tentativa de “neutralizar” a competição.
Contudo, as empresas envolvidas na aliança podem ter um “falso senso” de vantagem
competitiva (podem acreditar que, por conta da aliança, estão em vantagem,
quando, na verdade, não estão), tornando-as vulneráveis aos competidores mais
ágeis e inovadores. - Oposição do Governo: o governo pode impedir a formação de
alianças, devido a questões antitruste. Ou seja, no sentido de impedir a formação de
“cartéis” e “monopólios”.
204. O que é administração por objetivos – apo?
A Administração por Objetivos (APO) ou Administração por Resultados, faz parte da
Teoria Neoclássica de Administração, e surgiu na década de 1950, quando Peter
Drucker foco está nos resultados, se preocupa com os resultados, com os fins
(eficácia).
Administração por Objetivos, os objetivos e as metas são definidos pelos chefes e
subordinados, em comum acordo, e as responsabilidades são especificadas para cada
um, em função dos resultados esperados.
205. Quais são as etapas da administração por objetivos?
Definição e especificação dos objetivos: gerente e subordinado se reúnem para
discutirem e “negociarem” os objetivos, as metas e os resultados esperados. A
formulação dos objetivos é consensual, democrática e participativa. Cria-se um
“vínculo” entre funcionário e chefe, assim como um maior comprometimento com o
alcance dos objetivos. Desenvolvimento do plano de ação: além da definição dos
objetivos, também são especificados de que forma esses objetivos serão alcançados.
Monitoramento do processo: os processos devem ser monitorados, a fim de verificar
se os planos estão realmente funcionando na prática. Assim, podem ser tomadas
medidas corretivas (para corrigir eventuais desvios). Avaliação dos resultados:
periodicamente, gerente e subordinado se reúnem para avaliar se os resultados
obtidos estão de acordo com os objetivos estabelecidos. Trata-se da base do sistema
de avaliação do desempenho. Reciclagem do processo: a partir da avaliação dos
resultados, os objetivos podem ser reavaliados, redimensionados, ou podem ser
estabelecidos novos objetivos. O mesmo pode ocorrer com os recursos e os meios
necessários.
206. Quais são as características que APO apresenta?
Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e seu superior. -
Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição. - Interligação
entre os vários objetivos departamentais. - Ênfase na mensuração e no controle de
resultados. - Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos. - Participação
atuante das gerências e dos subordinados. - Apoio intensivo do staff.
207. Quais são as vantagens e desvantagens da APO?
Vantagens: Foca as tarefas e atividades diretamente relacionadas ao cumprimento
dos objetivos Obriga os administradores a estabelecerem as prioridades, metas e
medidas de desempenho Estimula a participação, a motivação e o comprometimento
de todos os funcionários Proporciona uma clarificação de funções, responsabilidades
e autoridade Aumenta a capacidade da empresa de responder às alterações do
ambiente externo Proporciona maior ligação entre os objetivos gerais da empresa e
os objetivos individuais.
Desvantagens: Depende do apoio e do empenho da administração de topo (alta
cúpula) Pode ser inútil e desmotivador em ambientes ou fases de mudança dinâmica
sobrevaloriza (supervaloriza) os objetivos individuais em detrimento dos objetivos
organizacionais concentram os esforços no curto prazo, com prejuízo ao
planejamento de longo prazo pode consumir tempo excessivo e dar origem a muita
burocracia.

208. O que é Swot?


A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada na etapa do diagnóstico organizacional.
Ela é utilizada para buscar entender a “posição atual” da organização. Consiste,
basicamente, na análise do ambiente interno (forças e fraquezas) e do ambiente
externo (ameaças e oportunidades).

análise interna(microambiente) são os pontos fortes (forças) e os pontos fracos


(fraquezas). As forças e as fraquezas são elementos controláveis. Forças: são os
pontos fortes, que colocam a organização em uma posição favorável (vantagem
competitiva). Fraquezas: são os pontos fracos da organização, que a colocam em uma
posição desfavorável (desvantagem em relação à concorrência).
análise externa do ambiente externo (macroambiente) objetivo identificar as
oportunidades e as ameaças (desafios). Tratam-se de elementos não controláveis,
Oportunidades: São elementos externos que influenciam positivamente a organização
Ameaças (desafios): São elementos externos que influenciam negativamente a
organização.
Cenários:
Alavancagem = Forças + Oportunidades. A organização deve buscar potencializar
ainda mais as suas forças, para aproveitar da melhor maneira possível as
oportunidades.
Limitações = Fraquezas + Oportunidades. A organização está diante de oportunidades
ambientais que podem ser aproveitadas. Contudo, as suas fraquezas a impedem (ou
limitam) de aproveitar essas oportunidades.
Vulnerabilidades = Forças + Ameaças. As ameaças externas deixam a organização
vulnerável. Contudo, a organização pode utilizar suas forças internas para mitigar (ou
eliminar) essas ameaças.
Problemas = Fraquezas + Ameaças. Surgem ameaças externas e a organização não
possui meios para mitigar ou eliminar o resultado provocado por essas ameaças.
Portanto, isso é um grande problema!
Estratégias:
Desenvolvimento = Forças + Oportunidades. É a estratégia adotada pela organização
quando ela se vê diante de forças internas e oportunidades externas (cenário de
Alavancagem).
Crescimento = Fraquezas + Oportunidades. Trata-se da estratégia utilizada pela
organização quando há oportunidades no ambiente, mas a organização possui pontos
fracos. Ou seja, a organização não possui meios suficientes para aproveitar essas
oportunidades (cenário de Limitações).
Manutenção = Forças + Ameaças. É uma estratégia organizacional adotada quando há
ameaças no ambiente, mas a organização possui pontos fortes para combatê-las
(cenário de Vulnerabilidade). A organização busca se defender dessas ameaças.
propõe que existem três estratégias de manutenção: Estratégia de estabilidade:
Busca a manutenção de um estado de equilíbrio. Estratégia de nicho: A organização
busca focar em um único segmento, produto ou mercado em que atua, para dominar
esse segmento e preservar suas vantagens competitivas. Estratégia de especialização:
A organização busca conquistar ou manter a liderança no mercado mediante a
concentração dos esforços de expansão em uma única (ou em poucas) atividade.
Sobrevivência = Fraquezas + Ameaças. Trata-se da estratégia utilizada quando
surgem ameaças externas e a organização possui pontos fracos, ou seja, não possui
meios para mitigar ou eliminar o resultado dessas ameaças (cenário de Problemas). A
organização busca, literalmente, “sobreviver”. (risos)

209. O que é analise de portifólio?


Em linhas gerais, você tentará identificar quais são aqueles produtos que trazem
lucros e quais estão dando “prejuízo”
210. O que é matriz BCG?
- Matriz BCG Também chamada de Matriz de Crescimento e Participação classifica os
produtos de uma organização de acordo com o “crescimento do mercado “e
“participação do produto nesse mercado”. O objetivo é definir e focar a prioridade
dos investimentos (alocar os recursos disponíveis da melhor maneira possível).
Estrela: São os produtos (ou unidades de negócio) que possuem alta participação em
um mercado que, por sua vez, está em elevado crescimento. Portanto, tem grande
potencial de lucratividade. Estrela •Alta participação no mercado que está em alto
crescimento •exige grandes investimentos •Equilíbrio no fluxo de caixa •tem grande
potencial de lucratividade.
Interrogação: O mercado está em alto crescimento; contudo, a participação do
produto neste mercado é baixa. •Baixa participação no mercado que está em alto
crescimento •Organização faz investimentos, mas não obtém retorno (devido à baixa
participação no mercado) •Se nao fizer nada: virará um "abacaxi" •Deve buscar
aumentar a participação do produto no mercado para tentar transformá-lo em
"estrela.
Vaca Leiteira: Alta participação no mercado que está em baixo crescimento •não
exige grandes investimentos (pois o mercado está em baixo crescimento) •é a hora
de lucrar!
Abacaxi •Baixa participação em um mercado que está em baixo crescimento
•Produto que "suga" os recursos da organização •Em geral, não representam boas
oportunidades e devem ser abandonados •A organização deve "sair" desse mercado.
211. O que é Matriz GE?
a General Eletric (GE), auxiliada pela empresa de consultoria McKinsey Company,
desenvolveu uma fermenta de análise de portfólio. As variáveis básicas da Matriz GE
são: atratividade do mercado (ou atratividade da indústria) e força competitiva (ou
posição competitiva / força do negócio). A Matriz de Negócios da GE analisa a
viabilidade de diferentes negócios (Unidades Estratégicas de Negócios – UENs). Assim,
é possível ter uma visão geral de quais áreas devem continuar recebendo
investimentos. A Matriz GE-Mckinsey é uma ferramenta de análise de portfólio que
utiliza as variáveis atratividade do mercado (ou atratividade da indústria) e força
competitiva (ou posição competitiva / força do negócio), com o intuito de verificar
quais UENs devem receber investimentos e quais devem parar de receber
investimentos.
A Força Competitiva pode ser medida, por exemplo, pela capacidade tecnológica da
organização, por sua imagem no mercado, pela grau de penetração da empresa no
mercado, por seus preços diferenciados, pelo nível de atendimento, pela fidelidade
dos clientes, etc. Por sua vez, a Atratividade do Mercado pode ser medida, por
exemplo, pelo potencial do mercado, pelo crescimento do mercado, pelo tamanho do
mercado, pela lucratividade do mercado, etc. A lógica da Matriz GE é bastante
simples: Quadrante verde = Investir recursos naquelas atividades, produtos ou UENs
que apresentam alta atratividade do mercado, combinada com uma elevada força
competitiva por parte da organização. Portanto, deve-se manter o produto, investir
no mercado, e buscar o crescimento. Quadrante amarelo = Manter cautela em
relação aqueles produtos ou UENs que se encontram “na média”. Ou seja, deve-se
analisar se vale a pena manter o produto/UEN no mercado. Devem ser selecionados
para receber investimentos apenas aquelas UENs, produtos ou atividades que têm
maior potencial de crescimento. Quadrante vermelho = Desinvestir os recursos que
se encontram alocados nas atividades, produtos ou UENs que possuem baixa
atratividade no mercado aliada a uma fraca posição competitiva no mercado.
Portanto, deve-se vender o produto/UEN e sair do mercado.

212. O que é matriz de ansoff?


A Matriz Ansoff leva em consideração os “novos” produtos e mercados (além dos
produtos e mercados já existentes). Ou seja, a Matriz Ansoff considera a
possibilidade da organização criar novos produtos para mercados que já existem; ou
então, “criar” um mercado completamente novo!
213. Quais são os 04 tipos de estratégias da A Matriz Ansoff ?
Penetração de mercado: A organização busca aumentar a sua participação em um
mercado existente, através de produtos que também já existem. Por exemplo: uma
empresa de táxi fecha parcerias com diversas empresas para a realização de “viagens
corporativas”.
Desenvolvimento de Mercado: Nesse tipo de estratégia, a organização busca
explorar um mercado novo, através de produtos que já existem. Por exemplo: uma
empresa de cartão de crédito lança um produto (cartão de crédito – produto
existente) para crianças (mercado novo). Desenvolvimento de Produto: É a
estratégia que tem por objetivo explorar mercados que já existem, com a criação de
novos produtos. Por exemplo: o Uber, conforme já explicamos. Diversificação: Aqui
é tudo novo! Trata-se da estratégia que tem por objetivo explorar um mercado novo,
com a criação de novos produtos.

214. O que são as Cinco Forças de Porter?


O Modelo de Porter é uma técnica que facilita estabelecer o direcionamento
estratégico e competitivo das organizações. Para Porter (1989) “Estratégia
competitiva é a busca de uma posição competitiva favorável em uma indústria, a
arena fundamental onde ocorre a concorrência. A estratégia competitiva visa a
estabelecer uma posição lucrativa e sustentável contra as forças que determinam a
concorrência na indústria.” Porter identificou 05 forças competitivas (Cinco forças de
Porter): Ameaça de Novos Entrantes, Ameaça de Produtos Substitutos, Poder de
Barganha dos Fornecedores, Poder de Barganha dos Clientes e Rivalidade entre
Concorrentes (concorrência no setor).
Ameaça de Novos Entrantes Trata-se da ameaça de novas empresas concorrentes
entrarem no setor, com o objetivo de conquistar parte do mercado. Se existem
muitas barreiras de entrada, a ameaça de novos entrantes é baixa. Por outro lado, se
existem poucas barreiras de entrada, a ameaça de novos concorrentes é alta. ➔
Barreiras que dificultam a entrada: ◆ Economias de escala ◆ Diferenciação do
produto ◆ Necessidade de capital ◆ Custos de troca ◆ Acesso aos canais de
distribuição ◆ Demais desvantagens de custos ◆ Ação governamental
Ameaça de Produtos Substitutos Essa força busca medir o impacto que um produto
substituto pode exercer em um mercado. Quanto mais atrativos (em relação de
preço, ou custo/benefício) forem os produtos substitutos, tanto maior será a ameaça
que eles provocam em determinado setor. Poder de Barganha dos Fornecedores Se
refere ao “poder de negociação” dos fornecedores. Os fornecedores tornam-se
“poderosos” quando: ● poucos fornecedores dominam o setor; ● não há produtos
substitutivos para venda; ● o setor para o qual o fornecedor vende não representa o
seu principal cliente ● é um insumo muito importante para o setor comprador; ● os
produtos fornecidos são bastante diferenciados e/ou estão atrelados a “custos de
troca” para o setor comprador; ● os fornecedores conseguem “integrar para frente”
Poder de Barganha dos Clientes Se refere ao “poder de negociação” dos clientes. O
cliente (comprador) torna-se “poderoso” quando: ● é o principal comprador de um
determinado fornecedor, ● os produtos ou insumos representam a maior parte dos
seus custos ● os produtos não são “diferenciados” ● os produtos estão atrelados a
pequenos (ou não possuem) custos de troca ● os lucros do cliente são baixos ● o
cliente tem a possibilidade de fazer a “integração para trás” ● o produto adquirido
não interfere na qualidade dos produtos produzidos ● o cliente comprador conhece
muito bem os preços praticados no e os custos do fornecedor
Rivalidade entre Concorrentes (concorrência no setor) Trata-se da força que mede a
rivalidade do mercado, ou seja, avalia como está a concorrência no mercado.
A rivalidade (ou concorrência) aumenta na presença de alguns fatores estruturais e
pode ser medida através da análise dos seguintes fatores 1 : ● Número de
concorrentes ● Equilíbrio entre os concorrentes ● Crescimento lento do setor ●
Elevados custos fixos: Ausência de diferenciação ou de custos de troca ● Problemas
de economias de escala ● Diversidade entre concorrentes ● Decisões estratégias ●
Existência de elevadas barreiras de saída do setor
215. Quais são as três estratégias competitivas genéricas?
Segundo Porter, existem 03 estratégias competitivas genéricas que as organizações
poderão adotar (isolada ou conjuntamente) para enfrentar as forças competitivas,
com o objetivo de tornar as organizações mais competitivas.
Liderança de custo (liderança em custo total): Essa estratégia busca tornar a
organização mais competitiva através da produção de produtos mais baratos do que
os produtos dos concorrentes. A organização que adota esta estratégia está orientada
para a eficiência.
➔ Diferenciação: Trata-se de uma estratégia que tem por objetivo o
desenvolvimento de produtos diferenciados, ou seja, a empresa busca criar produtos
que sejam reconhecidos pelos clientes como “únicos” e “inigualáveis”.
➔ Enfoque (Focalização): Consiste em uma estratégia de atuação em determinados
nichos de mercado. O foco poderá ser em um mercado muito especializado (mercado
específico) ou em determinados perfis de consumidores (consumidores específicos).
Como resultado, a empresa poderá se destacar pela qualidade e diferenciação do
produto (enfoque na diferenciação) ou então poderá se destacar pelos seus preços
diferenciados (enfoque na liderança de custo).
216. O que é cadeia de valor?

É um conjunto de atividades que a empresa realiza para elaborar, produzir e


comercializar os seus produtos e serviços. Através do mapeamento dos fluxos mais
importantes dentro da organização, ela busca conhecer e compreender suas
vantagens competitivas.

Atividades principais (ou primarias): são aquelas relacionadas ao “caminho” completo


que um produto percorre, ou seja, vai desde a recepção da matéria-prima,
fabricação do produto, comercialização deste produto no mercado, distribuição aos
clientes e, inclusive, o serviço de pós venda.
-Atividades de apoio (ou secundárias): são aquelas que dão suporte às atividades
primárias.
217. Explique a ferramenta - Ferramenta 5W2H?
A ferramenta 5W2H tem por objetivo facilitar o planejamento das atividades e
auxiliar o gestor a traçar os planos de ação. funciona como um mapeamento das
atividades. Embora não seja o seu objetivo principal, essa ferramenta também
auxilia na execução e possibilita uma visão de controle dos planos de ação

218. Explique sobre a ferramenta Balanced Scorecard – BSC?


O objetivo do BSC é justamente retirar o caráter subjetivo (qualitativo) da
estratégia, e transformá-la em algo mais objetivo (quantitativo). o BSC consiste em
uma ferramenta que traduz e “desdobra” a missão, visão e os planos estratégicos em
objetivos, desafios e metas, através da criação de indicadores que possam
acompanhar, monitorar e medir o andamento dos objetivos, bem como acompanhar e
aferir o atingimento dos resultados. Ele leva em consideração o equilíbrio entre 04
diferentes perspectivas: Financeira; Cliente; Processos Internos e; Aprendizado e
Crescimento.

Perspectiva financeira Tratam-se de indicadores que demonstram se a execução da


estratégia está contribuindo para a melhoria dos resultados financeiros. É nessa
perspectiva que se analisavam o crescimento da receita e a produtividade. Trata-se
da perspectiva que demonstra como a organização é vista pelos seus investidores,
proprietários e acionistas. Por esse motivo, também é conhecida como “perspectiva
do acionista”.
Perspectiva do cliente essa perspectiva busca identificar os segmentos (de clientes e
de mercados) nos quais a organização pretende atuar. São identificados, também, as
medidas de desempenho que serão utilizadas nesses segmentos os indicadores têm
por objetivo demonstrar como a organização é vista pelo cliente.
Perspectiva dos processos internos essa perspectiva identifica os processos internos
críticos nos quais a empresa deve focar para alcançar a excelência e o sucesso
(fatores críticos de sucesso). Ou seja, onde a organização deve se superar, ou, o que
a organização deve fazer (internamente), para satisfazer às necessidades dos
clientes. Essa perspectiva tem por objetivo melhorar os processos existentes, bem
como desenvolver processos novos
Perspectiva do aprendizado e crescimento (ou inovação Nessa perspectiva os
indicadores buscam demonstrar como a organização pode aprender e melhorar
constantemente, aumentando continuamente a sua eficiência operacional. É nessa
perspectiva que estão os ativos intangíveis da organização. Relaciona-se,
principalmente, a três variáveis: Capital humano (Pessoas): envolve os
conhecimentos, competências, habilidades e talentos dos funcionários (ou seja, o
“know-how” ou a “expertise” dos funcionários) que são necessários ao
desenvolvimento dos planos estratégicos. Capital de informação (Sistemas): são os
sistemas de informação, banco de dados, infraestrutura de informação e redes que
são necessários e importantes para a execução das atividades. Capital organizacional
(Procedimentos organizacionais): está relacionado à liderança, motivação, trabalho
em equipe, cultura organizacional, etc. Tratam-se dos aspectos relacionados à
motivação dos funcionários para o atingimento dos objetivos, bem como do
alinhamento dos objetivos individuais de cada funcionário, com os objetivos
organizacionais.
Kaplan e Norton sustentam que o BSC deve seguir 04 passos, no intuito de integrar o
planejamento estratégico ao orçamento operacional a longo prazo. São eles: 1 -
Estabelecimento de metas de superação; 2 - Identificação e racionalização das
iniciativas estratégicas; 3 - identificação de iniciativas críticas que envolvam mais de
uma unidade de negócios; e 4 - Vinculação da estratégia à alocação de recursos e aos
orçamentos anuais.
Para Kaplan e Norton há 03 pessoas que desempenham papéis críticos para a
formulação e incorporação do BSC. São elas: O arquiteto: É o alto executivo
(normalmente da área de apoio) que é responsável pela construção e incorporação do
BSC ao sistema gerencial da empresa. O agente de mudanças: É um representante do
executivo principal. Ele auxilia na incorporação do BSC aos processos gerenciais, ou
seja, ajuda a moldar a rotina de uso do BSC (novo sistema gerencial). O
comunicador: É o responsável por comunicar as novas estratégias aos funcionários,
bem como conquistar o apoio e incentivar a adesão de todos os funcionários ao novo
sistema gerencial.

Para Kaplan e Norton, o BSC seria um modelo apto a criar “organizações orientadas
para a estratégia”. Nesse sentido, eles destacam 05 princípios de organizações
focalizadas na estratégia: Traduzir a estratégia em termos operacionais: deve-se
“descrever” a estratégia, indicando os objetivos os quais devem ser perseguidos.
Alinhar a organização com a estratégia: todas as áreas da organização devem atuar
de forma sinérgica, alinhadas à estratégia organizacional. Deve-se criar sinergias
(focalizar os esforços) entre as áreas da organização. Transformar a estratégia em
uma tarefa rotineira de todos: todos os funcionários da organização devem ser
comunicados (de forma clara e objetiva) sobre a estratégia, para que a
compreendam e realizem suas tarefas do “dia a dia” de forma a contribuir para o
sucesso da estratégia. Fazer da estratégia um processo contínuo: Os funcionários da
organização devem compreender que a estratégia não é um processo estático; mas
sim um processo dinâmico, que deve ser continuamente discutido, revisto e
melhorado. Isso é feito através de reuniões, relatórios, etc. Mobilizar as mudanças
por meio de lideranças executivas fortes e eficazes: A liderança executiva é de
fundamental importância para “gerir as mudanças”, e liderar as equipes para que os
resultados sejam atingidos. O objetivo é que as mudanças necessárias sejam
implementadas sem causar conflitos e tensão entre as partes envolvidas.

De acordo com Kaplan e Norton, o BSC tem as seguintes funções: - Esclarecimento e


atualização da estratégia; - Comunicação da estratégia para toda a empresa;
Alinhamento das metas das áreas e das pessoas envolvidas com a estratégia; -
Associação dos objetivos estratégicos às metas de longo prazo e aos orçamentos
anuais; - Identificação e alinhamento das iniciativas estratégicas; - Avaliações de
desempenho e resultados periódicas; - Obtenção de feedbacks para conhecimento e
aperfeiçoamento da estratégia.

Por fim, vale destacar que o BSC é composto por 05 elementos principais: - Mapa
estratégico: Descreve a estratégia da organização através de objetivos
interrelacionados e distribuídos nas quatro perspectivas (Financeira, Cliente,
Processos Internos e Aprendizado e Crescimento) - Objetivos estratégicos: Indicam o
resultado final que a organização pretende alcançar. É o estado futuro desejado. São
os fins que a organização pretender alcançar, e para os quais direcionará todos os
seus esforços e recursos. É orientado para o longo prazo. - Indicadores: Trata-se da
maneira pela qual serão acompanhadas e medidas as ações para que os objetivos
sejam alcançados e obtenha-se êxito na estratégia organizacional. - Metas: São
“etapas” que devem ser realizadas para o alcance dos objetivos. Representam os
níveis de desempenho ou taxas de melhoria que são requeridos para que o objetivo
estratégico seja alcançado. - Plano de ação (iniciativa): Descrevem o conjunto de
ações que devem ser realizadas para que os objetivos estratégicos sejam alcançados.
219. O que é o mapa estratégico?
O mapa estratégico permite a visualização das relações de causa e efeito entre as
perspectivas estratégicas (Financeira, Cliente, Processos Internos e Aprendizado e
Crescimento) e os objetivos estratégicos da organização.
Kaplan e Norton elencam alguns princípios que norteiam o mapa estratégico: -a
estratégia equilibra forças contraditórias; -a estratégia baseia-se em proposição de
valor diferenciada para os clientes; -o valor é criado por meio dos processos internos;
-a estratégia é composta por temas complementares e simultâneos; e -o alinhamento
estratégico determina o valor dos ativos intangíveis.
220. Explique sobre a matriz de gut?
Ferramenta utilizada para priorizar os problemas. Utilizam-se três fatores: Quanto
maiores as notas dos resultados obtidos, maior será a prioridade do problema.
O problema “delta” é, portanto, o problema mais prioritário. O problema “alpha”,
por sua vez, é o problema que está classificado como de menor prioridade.
COMUNICAÇÃO

221. O que é comunicação?


A comunicação consiste na transmissão de uma informação (pelo remetente/emissor)
e a consequente compreensão do significado dessa informação (pelo
destinatário/receptor). comunicar é tornar “algo” comum a comunicação é uma
ponte que transporta esse algo de uma pessoa para outra ou de uma organização
para outra”. Em outras palavras, comunicação é a transmissão de informação de uma
pessoa para outra ou de uma organização para outra. A comunicação consiste na
transmissão de uma informação (pelo emissor) e a consequente compreensão do
significado dessa informação (pelo destinatário).
222. O que é comunicação organizacional?
Comunicação organizacional: Trata-se da comunicação utilizada pelas empresas. A
comunicação organizacional por ser de dois tipos:
Comunicação organizacional interna: A organização busca se comunicar com seus
funcionários, com o objetivo de transmitir informações sobre a própria empresa.
Comunicação organizacional externa: A organização busca se comunicar com outras
empresas ou então com seu público externo (clientes, fornecedores, etc.).
Comunicação interpessoal: Trata-se da comunicação que ocorre entre os membros de
um grupo. Ou seja, se refere à comunicação que ocorre entre os indivíduos.
223. Quais são os componentes/elementos do processo de comunicação?
Canal ou transmissor: é o espaço intermediário situado entre o transmissor e o
receptor, que geralmente constituem dois pontos distantes;
Codificação: é o processo de transformar o pensamento em forma simbólica;
Mensagem: é o conjunto de símbolos que o emissor transmite;
Meio: são os canais de comunicação por meio dos quais a mensagem passa do
transmissor para o receptor;
Decodificação: processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos
transferidos pelo emissor;
Receptor: é aquele que recebe a mensagem transferida pelo emissor;
Resposta: conjunto de reações do receptor após a mensagem;
Feedback ou retroação: é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor. É
a reação ao ato de comunicação, possibilitando que o emissor saiba se a mensagem
foi aprovada, desaprovada, compreendida ou não;
Ruído: tudo o que perturba ou distorce o processo de comunicação. distorção não
planejada durante o processo de comunicação. Podemos ter como exemplos um
emissor ou receptor fora de sintonia, a falta de empatia ou habilidade, a falta de
atenção do receptor etc., ou, como nos exemplos da questão, o excesso de
mensagens, a linguagem inadequada utilizada pelo emissor, a desatenção ou falta de
preparo do receptor.

224. O que é comunicação eficiente e eficaz?


Comunicação Eficiente -Está relacionada aos “meios” utilizados no processo de
comunicação
Comunicação Eficaz -Está relacionada ao objetivo de transmitir uma mensagem
com significado.
225. Quais são os meios de comunicação?
Canais Ricos: Conseguem transmitir um maior número de “sinais” de informação.
Em outras palavras, são canais que fornecem “múltiplos sinais de informação”.
Canais Pobres: Tratam-se de canais que transmitem um menor número de
“sinais” de informação. Contudo, são canais que demandam menos “tempo” e
que são capazes de atingir um maior número de receptores.

226. Quais são os tipos de comunicação?


Verbal (oral): trata-se da comunicação que é realizada através da oratória (isto é, da
fala). Vantagens: é rápida, “pessoal” e permite feedbacks “instantâneos”.
Desvantagens: é mais suscetível a distorções (ou seja, é menos confiável),
Escrita: trata-se da comunicação que é realizada através da linguagem escrita ou
simbólica. Vantagens: É um tipo de comunicação mais confiável. Além disso, é
tangível e verificável. Ou seja, a comunicação escrita pode ser arquivada e, quando
necessário, pode ser consultada, tanto pelo emissor quanto pelo receptor
(destinatário). Trata-se de um tipo de comunicação que pode ser melhor elaborada e
melhor planejada (o emissor pode escrever, apagar, reescrever, conferir e enviar a
mensagem apenas quando entender que ela está́ “OK”). Desvantagens: consome
maior tempo
Comunicação Não Verbal: trata-se da comunicação que é realizada através da
linguagem corporal ou das ações do indivíduo que acabam transmitindo algum tipo de
comunicação. Esse tipo de comunicação não é verbal e nem escrita. Trata-se da
comunicação que é realizada através da linguagem corporal ou das “ações” do
indivíduo que acabam transmitindo algum tipo de comunicação.
227. Quais são os métodos de comunicação?
Comunicação Formal -Mensagens relacionadas ao trabalho. -Segue a rede de
autoridade e hierarquia. -Utiliza canais formais determinados pela organização.
Exemplos: memorando, e-mail corporativo
Comunicação Informal -Mensagens relacionadas às necessidades de relacionamento
interpessoal. -Flui em qualquer direção. -Utiliza canais espontâneos de comunicação.
Exemplo: conversa no corredor.
228. O que é boato/rede de rumores?
Os famosos boatos/ rede de rumores, podem surgir da comunicação informal, surgem
como uma reação a situações importantes para o indivíduo, as quais, devido a
ambiguidade da informação, causam incertezas e ansiedade. Não é controlada pela
direção da empresa. É tida pela maioria dos funcionários como mais confiável e
fidedigna do que os comunicados formais vindos da cúpula da organização. É
amplamente utilizada para servir aos interesses pessoais do que a integram.
229. Como mitigar as consequências negativas dos rumores?
Fornecer informações: a melhor defesa contra os rumores é um bom ataque. Os
rumores tendem a prosperar na ausência de comunicação formal. Explicar decisões
e comportamentos: deve-se explicar situações que possam parecer inconsistentes,
injustas ou misteriosas. Abster-se de atingir o mensageiro: os rumores são
“naturais” dentro de uma organização. Então, deve-se responder a eles com calma,
racionalidade e respeito. Manter canais de comunicação abertos: os funcionários
devem ser constantemente incentivados a chegar ao gestor para trazer
preocupações, sugestões e ideias. Enfatizar as vantagens e as desvantagens: deve-
se enfatizar tanto as vantagens como as desvantagens das decisões atuais e dos
planos futuros. Discutir abertamente as piores possibilidades: para evitar a
ansiedade dos funcionários. Anunciar um cronograma para a tomada de decisões
importantes
230. Quais são os fluxos de direção de comunicação?
Vertical descente: ocorre entre diferentes níveis hierárquicos. Ocorre de cima para
baixo.
Vertical ascendente: ocorre entre diferentes níveis hierárquicos. Ocorre de baixo
para cima.
Horizontal: (lateral): ocorre entre o mesmo nível hierárquico. Ocorre lateralmente.
Multidirecional: Ocorre em todas as direções ao mesmo tempo. Ou seja, ela flui, ao
mesmo tempo, de forma vertical e de forma horizontal.
231. O que é rede de comunicação?
A comunicação organizacional é realizada através das redes de comunicação. As
redes de comunicação podem ser formais ou informais e centralizadas ou
descentralizadas. Redes formais: são aquelas criadas, definidas, padronizadas e
administradas pela organização. Nas redes formais, a comunicação flui dentro da
cadeia de comando e hierarquia da organização.
Redes informais: são aquelas que surgem espontaneamente, e derivam da
necessidade de relação interpessoal dos funcionários. Elas podem ultrapassar níveis
hierárquicos e não levam em consideração as cadeias de comando. Podem conectar
quaisquer pessoas dentro de uma organização. Elas também são conhecidas como
“redes de rumores”, “rádio peão”, rádio corredor”, etc.
Redes centralizadas: são as redes de comunicação que são centralizadas no gestor.
Os membros da equipe se comunicam por meio do gestor. O gestor recebe as
informações e toma as decisões. De acordo com Chiavenato (2014), as redes
centralizadas são mais adequadas para resolver rapidamente problemas mais simples.
Redes descentralizadas: são as redes que conferem uma maior liberdade aos
membros, para que eles possam se comunicar entre si. Os membros trocam
informações e discutem sobre as situações, para entrar em consenso sobre as
decisões que devem ser tomadas. Por conta disso, as redes descentralizadas tendem
a ser mais lentas para resolver problemas simples. Contudo, são mais rápidas para
resolver problemas complexos, tendo em vista que há́ várias pessoas “pensando”
sobre o problema.
232. O que é comunicação pública?
Referindo-se a normas, princípios e rotinas a comunicação social do governo,
explicitadas ou não em suportes legais que regulamentam as comunicações internas
externas do serviço público. a comunicação pública é um conceito complexo, e
abrange os seguintes tipos de comunicação: Comunicação estatal; Comunicação da
sociedade civil organizada que atua na esfera pública em defesa da coletividade;
Comunicação institucional dos órgãos públicos, para promoção de imagem, dos
serviços e das realizações do governo; e Comunicação política, com foco mais nos
partidos políticos e nas eleições.
233. Quais são as principais barreiras da comunicação?
Filtragem: é quando o emissor manipula a informação para que ela seja vista de
maneira mais favorável pelo receptor. O principal determinante da filtragem é o
número de níveis da estrutura da organização. Assim, quanto maior o número de
níveis verticais, mais oportunidades para a ocorrência da filtragem. Por exemplo,
fatores como o medo de dar más notícias ou o desejo de sempre agradar ao chefe
levam os funcionários a dizer a seus superiores exatamente aquilo que eles acreditam
que os chefes querem ouvir, distorcendo, assim, a comunicação ascendente.
Percepção seletiva: é quando o receptor vê e escuta seletivamente, com base em
suas próprias necessidades, motivações, experiências, histórico e outras
características pessoais. Diferentemente da filtragem, aqui quem manipula a
comunicação é o receptor.
Sobrecarga de informação: acontece quando as informações com que temos de
trabalhar excedem nossa capacidade de processamento. O resultado é perda de
informações e comunicação menos eficaz. Suponha que você tem o hábito de
responder a todas as mensagens que recebe em sua caixa de entrada do correio
eletrônico. Normalmente, você recebe 5 e-mails diários, mas agora você possui 500
mensagens para responder. Será que seu padrão de resposta será o mesmo do
habitual? A resposta é, com certeza, um sonoro não!
Omissão: a falha ocorre pela ausência de conteúdo. Pode ser não intencional, como
por exemplo, quando o diretor do departamento de Tecnologia de Informação decide
comunicar os conhecimentos a seus subordinados, os quais têm as mais diversas
formações. Apesar da boa vontade em passar o conteúdo, haverá integrantes da
equipe que não vão conseguir captar o conhecimento. Ainda, pode ser intencional,
quando a omissão ocorre porque o emitente não deseja passar todo o conhecimento.
Distorção: quando a informação é recebida pelo destinatário, mas sem,
necessariamente, corresponder ao conteúdo transmitido. Por exemplo, imagine uma
fila com 10 pessoas; a última da fila comunica a nona pessoa que precisa pagar a
conta porque está atrasada para uma entrevista de emprego. A nona pessoa fala com
a oitava na fila que o último da fila que pagar a conta porque está desempregado. A
oitava fala com a sétima que o último desejar “furar” a fila porque está sem
dinheiro... e assim, vai! Até que a primeira pessoa fala com o caixa, dizendo que o
último da fila está desempregado, sem dinheiro e vai assaltar o banco! Tem distorção
maior?
Silêncio: definido como ausência de palavras ou de ruídos, o silêncio pode significar
que uma pessoa está pensando ou contemplando sobre a resposta para uma questão.
Ou seja, pode significar que a pessoa está ansiosa, com medo de falar, pode refletir
um sinal de concordância, de divergência, de frustração ou de raiva, e muitos outros
significados.
Emoções: a maneira como o receptor se sente no momento em que recebe a
mensagem vai influenciar sua maneira de interpretá-la. Uma mesma mensagem pode
ser interpretada por você de uma forma caso você se sinta aborrecido ou distraído, e
de outra forma caso esteja feliz. Linguagem: as palavras têm significados diferentes
para pessoas diferentes. A idade, a educação e o histórico cultural são as três
variáveis mais óbvias que influenciam a linguagem usada por uma pessoa e as
definições que ela dá às palavras
Medo da comunicação: é o sentimento de tensão ou ansiedade, sem motivo
aparente, em relação à comunicação oral ou escrita.
Comunicação multicultural: os fatores multiculturais certamente têm o potencial de
aumentar os problemas de comunicação. Por exemplo, um gesto aceitável e
corriqueiro em uma cultura pode se tornar sem sentido ou até ofensivo em outra.
Racionalização: é um problema na comunicação entre pessoas com cargos de
autoridade, no que tocante a despertar a capacidade de defesa nos receptores. Ou
seja, por meio da racionalização inventamos justificativas para o nosso
comportamento, inconscientemente considerado como injustificado.
Negação: é um problema na comunicação entre pessoas com cargos de autoridade,
no que tocante a despertar a capacidade de defesa nos receptores. A negação
consiste em insistir que não sentimos ou pensamos aqueles sentimentos ou
pensamentos que temos e que são inaceitáveis para nós.
Estereotipagem: é o processo de usar uma impressão padronizada de um grupo de
pessoas para influenciar a nossa percepção de um indivíduo em particular. Vejamos o
exemplo que se segue: • identifica-se alguma categoria de pessoas (tipo A); •
acredita-se que possuam traços comuns (preguiça); • Percepção geral todos os
indivíduos tipo A possuem preguiça. Assim, da estereotipagem nascem os
preconceitos, não havendo a percepção real da situação.
Falta de empatia: na comunicação, empatia significa a preocupação com a pessoa
que está na outra ponta da cadeia de comunicação: o receptor. Ou seja, o emissor
deve se colocar no lugar do outro, emitindo a mensagem de forma inteligível pelo
receptor
Sistema cognitivo: a cognição, ou conhecimento, representa aquilo que as pessoas
sabem a respeito de si mesmas e do ambiente que as rodeia.

234. O que é o PDOC?


Planejamento, direção e controle.
235. O que é direção?
É conduzir os trabalhos para que seja colocado em prática tudo aquilo que foi
organizado e planejado; usar a influência para orientar e motivar as pessoas; está
relacionada à liderança, coordenação, comunicação, motivação, relacionamento e
interação, para que as pessoas desempenhem as atividades
236. Quais são as 4 funções básicas da comunicação?
Controle: A comunicação funciona com um tipo de controle no comportamento das
pessoas. Isso acontece, por exemplo, quando os funcionários seguem normas ou
regulamentos (comunicação escrita), ou então quando comunicam qualquer problema
aos seus superiores (comunicação verbal/oral).
Motivação: A comunicação funciona como uma fonte de motivação. Por exemplo:
através da orientação dos funcionários em relação aos objetivos organizacionais,
feedbacks, avaliação de desempenho, reforço do comportamento desejável, etc.
Expressão emocional: É através da comunicação que os indivíduos expressam seus
sentimentos de satisfação ou insatisfação.
Informação: A comunicação proporciona informação aos indivíduos, que os auxilia no
processo de tomada de decisões.
237. Quais são os três níveis organizacionais que a função direção se
desdobra?
Nível estratégico (institucional): recebe o nome de direção, aborda a organização
como um todo. Genérica e sintética, e voltada a longo prazo.
Nível tático (nível intermediário): recebe o nome de gerencia, aborda cada unidade
organizacional, menos genérica e mais detalhada, e voltada ao médio prazo.
Nível operacional: recebe o nome de supervisão, aborda cada orientação (micro
orientação), detalhada e analítica e voltada ao curto prazo.
238. Qual a diferença entre líder e chefe?

O líder é aquela pessoa que possui a capacidade de influenciar outras pessoas a


alcançarem os objetivos. Ou seja, por meio de suas relações interpessoais, o líder,
através de uma comunicação efetiva, consegue liderar, motivar e orientar as pessoas
a atingirem objetivos que estão além de seus próprios interesses e objetivos pessoais.
Ele inspira as pessoas a atingir as metas e superar os obstáculos. Nem sempre o líder
possui uma posição hierárquica superior (isto é, nem sempre o líder é o chefe).
O chefe (gerente ou administrador), por sua vez, é aquela pessoa que utiliza a sua
posição hierárquica na empresa para, através da autoridade, obter o
comprometimento das outras pessoas. Portanto, enquanto o líder utiliza as suas
próprias qualidades pessoais; o chefe (gerente ou administrador) utiliza de sua
posição hierárquica. a chefia é baseada na autoridade formal. a liderança está ligada
a um processo informal. Autoridade formal (chefe)

239. Quais são os tipos de poder?


Poder Legítimo Relacionado à hierarquia
Poder Coercitivo Amparado em ameaças, castigos e punições
Poder de Recompensa Poder de recompensar as pessoas
Poder de Competência Possui habilidades, conhecimentos, expertise ou know-how
Poder de Referência Baseado no carisma, na empatia e nas características do líder
Poder de Informação Pessoa detém a posse de informações estratégicas
Poder Pessoal Deriva das características individuais
240. Quais são os três tipos de abordagens que tem sobre a teoria da
liderança?
Teoria de traços de personalidade (Teoria de Traços): O foco está nos traços
(características) pessoais do líder. Isto é, as características inatas de personalidade
que o líder possui.
Teorias dos estilos de liderança (Teorias Comportamentais): Essas teorias analisam
os estilos do líder e as suas maneiras de se comportar.
Teorias Situacionais (Teorias Contingenciais): Tratam-se das teorias que levam em
consideração os fatores ambientais, ou seja, de que forma o líder se adapta às
diversas situações.
241. Explique sobre a teoria dos traços?
A Teoria dos Traços, o líder já nasce líder, a liderança decorre dos traços inatos (das
características que já nascem com a pessoa), não podendo ser ensinada/aprendida;
242. Explique sobre as teorias comportamentais?
As Teorias Comportamentais a liderança decorre do comportamento dos líderes e,
portanto, esses comportamentos podem ser aprendidos, buscam entender aquilo que
o líder faz (seu comportamento), compreender quais comportamentos que os líderes
adotam quando as situações o exigem.
243. Cite as teorias comportamentais?
Estilos de Liderança (“Os Três de White e Lippitt”); Estudos da Universidade de Ohio;
Estudos da Universidade de Michigan (Teoria Bidimensional); Os 04 Estilos de
Liderança de Likert (04 Sistemas Gerenciais/Administrativos de Likert).
244. Explique sobre os estilos de Liderança (“Os Três de White e
Lippitt”)?
White e Lippitt, da Universidade de Iowa, baseados nas ideias de Kurt Lewin,
realizaram um estudo com o intuito de analisar o impacto provocado por três
diferentes estilos de liderança: autocrática, democrática e liberal.
Liderança Autocrática: O líder centraliza toda a tomada de decisões e não há
qualquer tipo de delegação aos liderados. O líder é dominador, impõe suas ordens e
traça as diretrizes sem qualquer participação do grupo. A divisão das tarefas e os
companheiros de trabalho de cada funcionário são determinados e escolhidos pelo
líder. O líder é “pessoal” ao criticar e elogiar o trabalho dos membros de sua equipe.
Liderança Democrática: Aqui, os liderados participam do processo de tomada de
decisões. O líder incentiva a participação democrática dos liderados. É o grupo que
decide as diretrizes (o líder participa, orienta e auxilia). É o próprio grupo que faz a
divisão das tarefas, e cada membro da equipe que escolhe seus companheiros de
trabalho (o líder apenas apoia esse processo). O líder é “objetivo” (e não “pessoal”)
ao criticar e elogiar o trabalho dos membros de sua equipe.
Liderança Liberal (ou Laissez-Faire): “Laissez-faire” é uma expressão em francês
que, em sua literalidade, significa “deixar fazer”. Nesse estilo de liderança o líder
delega totalmente a tomada de decisões aos liderados. O grupo que decide as
diretrizes (o líder apenas esclarece as dúvidas quando o grupo pede a sua ajuda). O
grupo e os indivíduos ficam com liberdade total para decidirem. É o próprio grupo,
com total autonomia, que faz a divisão das tarefas e escolhe os companheiros de
trabalho. A participação do líder é limitada, e ele não exerce qualquer tipo de
controle sobre as atividades (o líder apenas dá algum tipo de orientação quando o
grupo solicita). A liderança tem um papel meramente “consultivo”.
Alguns dos resultados desse estudo realizado por White e Lippitt foram os seguintes:
liderança autocrático observou-se uma maior produtividade (maior quantidade de
trabalho produzido). liderança democrático demonstraram o maior nível de
satisfação (satisfação dos subordinados) e apresentava um bom nível de
produtividade (quantitativamente), com um nível superior de qualidade do trabalho
realizado. liderança liberal não trouxeram qualquer vantagem. Ou seja, não
apresentaram bons níveis de satisfação e nem bons níveis de produtividade (tanto em
quantidade como em qualidade).
245. Explique sobre a teoria comportamental dos estudos da
Universidade de Ohio?
Esses estudos, desenvolvidos na década de 1940, identificaram duas categorias de
liderança: estrutura de iniciação e consideração. Estrutura de Iniciação (Estrutura
Inicial): a preocupação está voltada para a organização e estruturação do trabalho,
das atividades e das tarefas, bem como para a definição de metas e padronização do
desempenho dos funcionários. O grau de Estrutura de Iniciação indica a capacidade
de um líder em definir e estruturar seu próprio trabalho e de seus subordinados em
busca dos objetivos. Um líder que possui alto grau de Estrutura de Iniciação enfatiza
o cumprimento dos prazos e é capaz de delegar tarefas específicas.
Consideração: a preocupação está voltada para o bom relacionamento interpessoal
no ambiente de trabalho. O grau de Consideração indica a capacidade de um líder de
manter relacionamentos de trabalho baseados na confiança e no respeito aos
sentimentos e ideias dos funcionários
246. Explique sobre a teoria comportamental dos Estudos da
Universidade de Michigan (Teoria Bidimensional)?
Os teóricos da Universidade de Michigan identificaram duas dimensões
comportamentais, os líderes poderiam ser de dois tipos: orientados para
tarefas/produção ou orientados para pessoas/relacionamentos. Por conta disso,
essa teoria também é conhecida como Teoria Bidimensional (duas dimensões: tarefas
ou pessoas). - Liderança orientada para a tarefa/produção: esse tipo de liderança
preocupa-se com as tarefas, com a execução do trabalho, com o cumprimento das
metas e com o alcance dos resultados. O foco está nos aspectos práticos e técnicos
do trabalho. O líder orientado para a tarefa é um líder autocrático, dominante,
autoritário e diretivo. Trata-se de um tipo de liderança semelhante à dimensão
“Estrutura de Iniciação”, da Universidade de Ohio. - Liderança orientada para as
pessoas/relacionamentos: a preocupação está voltada para as necessidades dos
funcionários, bem como para a valorização e bem-estar das pessoas. O foco está nas
relações interpessoais. O líder orientado para as pessoas é um líder participativo,
democrático, estimulador e apoiador. Trata-se de um tipo de liderança semelhante à
dimensão “Consideração”, da Universidade de Ohio.
247. Explique sobre a teoria comportamental os 04 Estilos de Liderança
de Likert?
Likert propôs 04 (quatro) estilos de liderança, baseados nos estilos de autoridade do
líder. Estilos propostos por Likert são: autoritário-coercitivo, autoritário-
benevolente, consultivo e participativo.
248. Explique sobre a teoria comportamental :Teoria do Grid Gerencial
de Blake e Mouton?
Blake e Mouton desenvolveram o modelo de Grade Gerencial. A Teoria do Grid
Gerencial parte do princípio que o líder está sempre voltado para dois assuntos:
pessoas e produção. Para os autores, tanto a preocupação com a produção quanto a
preocupação com as pessoas são essenciais para se alcançar bons resultados. Nesse
sentido, Blake e Mouton desenvolveram um gráfico (um grid gerencial) baseado em
duas variáveis (duas dimensões comportamentais): preocupação com a produção e
preocupação com as pessoas. Trata-se, portanto, de uma visão bidimensional dos
estilos de liderança.
Liderança “Empobrecida” / Enfraquecida / Líder-Negligente (1.1): O líder não se
preocupa com nada (nem com as tarefas, e nem com as pessoas). O líder é um
“encostado”, que faz o mínimo de esforço possível para se manter na liderança do
grupo.
Liderança “Clube de Campo” / Playground / Líder-Pessoa (1.9): O foco está todo
nas pessoas. O líder se preocupa com as necessidades das pessoas, e em manter um
clima agradável de satisfação no ambiente de trabalho. Não há muita preocupação
com os níveis de produtividade.
Liderança “Meio-Termo” / Organização Humana / Líder-Organizacional (5.5):
Aqui, o líder busca um equilíbrio entre a preocupação com as pessoas e a
preocupação com a produção. O líder busca manter bons níveis de produtividade, ao
mesmo tem que tentar manter a moral do pessoal elevada.
Liderança de Tarefas / Autoridade-Obediência/Submissão / Líder-Tarefa (9.1): O
foco está nas tarefas. O líder se preocupa com a eficiência, com os níveis de
produtividade e com os resultados. Não há muita preocupação com a necessidade das
pessoas. O objetivo é que os fatores humanos interfiram minimamente na produção.
Liderança de Equipes / Líder-Equipe (9.9): Segundo Blake e Mouton, este é o estilo
ideal de liderança, isto é, o estilo mais eficaz para a organização. Aqui, existe o
máximo de preocupação com as pessoas e também o máximo a preocupação com a
produção. O líder busca atingir o máximo nível de produtividade, ao mesmo tempo
em que mantém os liderados motivados e com a moral elevada. É baseado no
comprometimento, na confiança e no respeito.
249. O que é a teoria situacional?
as Teorias Situacionais defendem que o líder deve levar em consideração as
condições do ambiente, as características dos liderados, o contexto organizacional, e
até mesmo as suas “próprias” características (características do líder) para, então,
decidir qual a melhor maneira de agir em cada situação que for apresentada.
250. Explique sobre a teoria situacional Teoria da Contingência de
Fiedler?
Essa Teoria sugere que o desempenho do grupo depende de dois fatores: estilo do
líder e grau de controle que a situação proporciona ao líder. estilo do líder, existem
dois tipos de líder: Líder orientado para tarefa: A preocupação do líder está voltada
para a produtividade e para os resultados. O foco são as tarefas e os objetivos
organizacionais. Líder orientado para relacionamentos/pessoas: A preocupação do
líder está voltada para o bem-estar e satisfação do grupo. O foco são as pessoas e os
relacionamentos interpessoais. Por sua vez, no que se refere ao grau de controle
proporcionado pela situação, Fiedler destaca três variáveis:
- Relação líder-liderados: Trata-se do relacionamento entre o líder e os seus
liderados. Ou seja, se refere ao quanto o grupo confia, respeita e acredita no líder. É
classificada em Boa ou Ruim
- Estrutura da tarefa: Trata-se do nível de formalização e estruturação das tarefas e
dos procedimentos. É classificada em Alta ou Baixa. - Poder de posição: Se refere ao
grau de poder que o líder possui para demitir, promover, contratar, conceder
aumentos salariais, etc. Ou seja, trata-se do quanto o líder pode influenciar e
interferir em situações relacionadas a seus liderados. Se refere ao grau de “poder
formal” que o líder possui. É classificada em Forte ou Fraco.
A combinação dessas 03 variáveis gera oito situações possíveis, as quais podem ser
classificadas como favoráveis, moderadas ou desfavoráveis (não é necessário que
você saiba quais das situações seguintes são favoráveis, moderadas ou desfavoráveis;
quero apenas que você visualize a tabela para entender de que forma são feitas as
combinações entre as três variáveis):

Em situações extremas (ou seja, muito favoráveis ou muito desfavoráveis), o líder


orientado para tarefa obtém melhor desempenho. - Em situações intermediárias (ou
seja, moderadas), o líder orientado para relacionamentos obtém melhor
desempenho. - Pode-se dizer, ainda, que a liderança orientada para tarefa
apresentou melhor desempenho na maior parte das situações. Segundo a Teoria de
Fiedler, os líderes possuem um estilo de liderança predominante, individual e fixo
(ou seja, que não varia de acordo com as situações). Portanto, a organização deve,
primeiro, analisar o estilo e o perfil do líder para, depois, inseri-lo dentro de uma
situação que melhor se encaixe ao seu estilo de liderança.

251. Expliquei sobre a teoria situacional Teoria do Recurso Cognitivo de


Fiedler?
Essa Teoria leva em consideração, basicamente, 04 variáveis: Recursos Cognitivos do
Líder: Experiência e Inteligência. Aspectos da Situação: Situações de Estresse e
Situações Complexas. Levando em consideração essas variáveis, os resultados foram
os seguintes: - Em situações que envolvem tarefas muito complexas, o líder com
maior nível de inteligência tem um melhor desempenho. Ou seja, a inteligência é um
fator importante para a resolução de problemas complexos. - Em situações de
elevado estresse, por sua vez, o líder mais experiente tem um melhor desempenho e
alcança melhores resultados. Isso acontece, pois, os líderes experientes podem se
sentir “entediados” em situações de baixo estresse. Concluiu-se ainda que, nesse
tipo de situação (alto estresse), a inteligência é um fator que não interfere na
qualidade da tomada de decisões, ou seja, não faz diferença no desempenho.

252. Explique a teoria situacional Teoria do Caminho-Meta de House?

Também conhecida como Teoria do Caminho-Objetivo ou Teoria dos Passos


Gradativos, essa teoria se baseia na ideia de que o líder deve ajudar os seus
liderados/subordinados a alçarem as suas metas. Nesse sentido, o trabalho do líder é
oferecer o apoio, a orientação, e os demais recursos necessários para garantir que as
metas individuais (de cada liderado/subordinado) sejam compatíveis com os
objetivos organizacionais. Em outras palavras, para a Teoria do Caminho-Meta, o
líder é um “facilitador” que, através da motivação dos subordinados e da redução de
eventuais barreias, “clareia” e indica o caminho mais adequado para que os
subordinados atinjam as suas próprias metas pessoais, bem como os objetivos da
organização. House destaca 04 tipos de liderança: Líder apoiador / incentivador /
compreensivo: O líder se preocupa com as necessidades e com o bem-estar de seus
subordinados. Ele apoia os seus subordinados e constrói um clima e um ambiente
organizacional agradável. Ele trata os seus subordinados como “iguais”. É o tipo de
liderança mais indicado para tarefas estruturadas, planejadas e repetitivas. Líder
diretivo: O líder se preocupa em explicar detalhadamente “o que” e “como” deve ser
feito. Ele define metas, os padrões, e indica a direção a ser seguida. Para isso, utiliza
uma comunicação clara e objetiva. É o tipo de liderança indicado para tarefas
estressantes ou ambíguas. Destaque-se, contudo, que esse tipo de liderança pode ser
percebido como redundante para os liderados mais experientes. Líder participativo:
O líder encoraja e incentiva os subordinados a participarem da tomada de decisões.
O líder está “aberto” a novas ideias e, sempre que possível, busca ouvir a opinião dos
liderados. É o tipo de liderança indicado quando os subordinados são mais capazes e
possuem uma maior experiência. Líder orientado para
resultados/realizações/objetivos / Líder realizador: O líder se preocupa em atingir os
melhores resultados possíveis. Ele define metas desafiadoras e controla os resultados
com o objetivo de alcançar altos níveis de desempenho. Ele confia em seus
subordinados e os incentiva a, continuamente, melhorarem seu desempenho e
aprimorarem seus conhecimentos.
253. Explique sobre a teoria situacional de Hersey?
Teoria Situacional de Hersey e Blanchard Também conhecida apenas como Teoria
Situacional, trata-se de uma Teoria cujo foco principal está nos liderados (e não
nos líderes).

Para Hersey e Blanchard, a escolha do melhor estilo de liderança depende do nível


de maturidade (ou nível de prontidão) de cada um dos liderados (subordinados). Ou
seja, o líder deve ser flexível e conseguir adaptar o seu estilo de liderança de acordo
com a situação específica de cada subordinado. Para os autores, essa adaptabilidade
se faz necessária pois os subordinados não são todos iguais; cada um apresenta um
nível de maturidade diferente. Quando falamos em nível de “maturidade” do
subordinado, estamos nos referindo ao grau de motivação e capacidade/competência
que o subordinado possui para realizar as tarefas. Portanto, de acordo com as
variáveis “motivação” e “capacidade/competência”, Hersey e Blanchard destacaram
04 níveis de maturidade que um funcionário pode apresentar para realização de
determinada tarefa: Maturidade 1 (M1): É o nível mais baixo de maturidade. Aqui, o
funcionário apresenta baixa motivação e baixa capacidade para a realização da
tarefa. Ou seja, além do funcionário estar desmotivado, ele não possui as
competências necessárias para a realização da tarefa. Maturidade 2 (M2): É o nível
moderador-baixo de maturidade. Nesse nível, o funcionário demonstra alta
motivação e baixa capacidade para a realização da tarefa. O funcionário até está
motivado para realização a tarefa; contudo, ele não possui as competências
requeridas para a realização da tarefa. Maturidade 3 (M3): É o nível moderado-alto
de maturidade. No nível M3, o funcionário demonstra baixa motivação e alta
capacidade para a realização da tarefa. Aqui, o funcionário possui as competências
necessárias à realização da tarefa; contudo, ele está desmotivado para realizá-la.
Maturidade 4 (M4): É o nível mais alto de maturidade. Nesse nível, o funcionário
demonstra alta motivação e alta capacidade para a realização da tarefa. Portanto, o
funcionário possui as competências necessárias à realização da tarefa e está
motivado para realizá-la.
254. Explique sobre a teoria situacional Teorias Emergentes de Liderança
(Novas Teorias de Liderança)?

Liderança Transacional O líder orienta os subordinados e os mantém motivados


através da troca (transações mútuas). O líder conduz os subordinados através do
esclarecimento das funções e das exigências das tarefas. O foco do líder está nos
objetivos. Liderança Transformacional O líder se preocupa com as necessidades de
seus liderados. Ele inspira os seus liderados a transcenderem os seus próprios
objetivos e interesses. a liderança carismática é baseada no carisma do líder. É
baseada no carisma do líder. Os liderados observam os comportamentos do líder e o
atribuem certas características extraordinárias e “heroicas”. Os liderados observam
os comportamentos do líder e o atribuem certas características extraordinárias e
“heroicas”. O líder é autoconfiante e inspira confiança nos liderados. O líder
carismático possui habilidade de articulação e é visto como um agente de mudanças,
que possui visão e metas claras, e é capaz de convergir os esforços em busca dessa
visão. Liderança Visionária Aqui, a palavra-chave é a visão. Um líder visionário
consegue criar e “vender” uma visão aos seus liderados. Ele é capaz de fazer com
que os membros da organização “comprem” essa visão, e se esforcem para fazer com
que essa visão (objetivo global “final”) seja alcançada.

Você também pode gostar