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CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
1. Conceitos Básicos
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ARQUIVOLOGIA – Conceitos Introdutórios
Prof. Daliane Silvério
IMPORTANTE!
O Poder Legislativo e o Poder Judiciário não possuem um órgão que faz a
custódia dos seus documentos.
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Conceitos Introdutórios – ARQUIVOLOGIA
Prof. Daliane Silvério
QUESTÕES
GABARITO
1. C 3. a 5. C
2. E 4. C 6. C
ANOTAÇÕES
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DOCUMENTO DE ARQUIVO seu produtor (Manual “Gestão de Documentos” – Arquivo
É toda unidade de registro de informações, qualquer que seja o Nacional)
suporte ou formato, suscetível de ser utilizada para consulta,
estudo, prova e pesquisa, por comprovar fatos, fenômenos, formas b) Autenticidade: os documentos de arquivo são criados, mantidos
de vida e pensamentos do homem numa determinada época ou e custodiados de acordo com procedimentos que podem ser
lugar. comprovados.
O documento de arquivo é autêntico quando é o que diz ser,
Segundo Luciana Duranti, os documentos de arquivo possuem as independentemente de se tratar de minuta, original ou cópia,
seguintes características: sendo livre de adulterações ou qualquer outro tipo de corrupção.
Enquanto a confiabilidade está relacionada ao momento da
a) Imparcialidade: está relacionada ao fato de que a produção produção, a autenticidade se refere à transmissão do documento e
documental ocorre em determinado contexto e para determinado à preservação e custódia. Um documento autêntico é aquele que
fim. Embora sejam redigidos por meio de uma ação humana eles se mantém da forma como foi produzido e, portanto, apresenta o
são imparciais, pois são criados para atender um objetivo mesmo grau de
específico, como por exemplo, a compra de um material; confiabilidade que tinha no momento de sua produção. Assim, um
O conceito de Imparcialidade sugere que o documento nasce por documento não completamente confiável, mas transmitido e
uma imposição da natureza das atividades de uma instituição, e preservado sem adulteração ou qualquer outro tipo de corrupção,
não porque houve uma escolha de ter-se um documento para essa é autêntico. (Manual “Gestão de Documentos” – Arquivo
ou aquela finalidade. A imparcialidade dos documentos refere-se à Nacional)
capacidade dos documentos de refletirem fielmente as ações do
CAPÍTULO II
DOS ARQUIVOS PÚBLICOS CAPÍTULO III
Art. 7º - Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos DOS ARQUIVOS PRIVADOS
produzidos e recebidos, no exercício de suas atividades, por Art. 11 - Consideram-se arquivos privados os conjuntos de
órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e documentos produzidos ou recebidos por pessoas físicas ou
municipal em decorrência de suas funções administrativas, jurídicas, em decorrência de suas atividades.
legislativas e judiciárias. Art. 12 - Os arquivos privados podem ser identificados pelo
§ 1º - São também públicos os conjuntos de documentos Poder Público como de interesse público e social, desde que sejam
produzidos e recebidos por instituições de caráter público, por considerados como conjuntos de fontes relevantes para a história e
entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos desenvolvimento científico nacional.
no exercício de suas atividades. Art. 13 - Os arquivos privados identificados como de interesse
§ 2º - A cessação de atividade de instituições públicas e de público e social não poderão ser alienados com dispersão ou perda
caráter público implica o recolhimento de sua documentação à da unidade documental, nem transferidos para o exterior.
instituição arquivística pública ou a sua transferência à instituição
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Parágrafo único - Na alienação desses arquivos o Poder Público São considerados, também, do Poder Executivo os arquivos do
exercerá preferência na aquisição. Ministério da Marinha, do Ministério das Relações Exteriores, do
Art. 14 - O acesso aos documentos de arquivos privados Ministério do Exército e do Ministério da Aeronáutica.
identificados como de interesse público e social poderá ser § 2º - São Arquivos Estaduais os arquivos do Poder Executivo, o
franqueado mediante autorização de seu proprietário ou arquivo do Poder Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário.
possuidor. § 3º - São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder
Art. 15 - Os arquivos privados identificados como de interesse Executivo, o Arquivo do Poder Legislativo e o arquivo do Poder
público e social poderão ser depositados a título revogável, ou Judiciário.
doados a instituições arquivísticas públicas. § 4º - São Arquivos Municipais o arquivo do Poder Executivo e
Art. 16 - Os registros civis de arquivos de entidades religiosas o arquivo do Poder Legislativo.
produzidos anteriormente à vigência do Código Civil ficam § 5º - Os arquivos públicos dos Territórios são organizados de
identificados como de interesse público e social acordo com sua estrutura político-jurídica.
Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o
CAPÍTULO IV recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder
DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos
ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a
Art. 17 - A administração da documentação pública ou de política nacional de arquivos.
caráter público compete às instituições arquivísticas federais, Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o
estaduais, do Distrito Federal e municipais. Arquivo Nacional poderá criar unidades regionais.
§ 1º - São Arquivos Federais o Arquivo Nacional os do Poder Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal
Executivo, e os arquivos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário. a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos
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pelo Poder Legislativo Federal no exercício das suas funções, bem I - produzidos e recebidos por órgãos e entidades públicas federais,
como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua estaduais, do Distrito Federal e municipais, em decorrência de suas
guarda. funções administrativas, legislativas e judiciárias; (..)
Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a III - produzidos e recebidos pelas empresas públicas e pelas
gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos sociedades de economia mista;
pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas funções, IV - produzidos e recebidos pelas Organizações Sociais, definidas
tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como tal pela Lei no 9.637, de 15 de maio de 1998, e pelo Serviço
como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua Social Autônomo Associação das Pioneiras Sociais, instituído pela Lei
guarda. no 8.246, de 22 de outubro de 1991.
Art. 21 - Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal
definirá os critérios de organização e vinculação dos arquivos
estaduais e municipais, bem como a gestão e o acesso aos
documentos, observado o disposto na Constituição Federal e nesta Lei 12.527/11 – Lei de Acesso à Informação
Lei.
Do Pedido de Acesso (aos documentos)
Decreto nº 4073, de 3 de Janeiro de 2002 - Regulamenta a Lei Art. 8o É dever dos órgãos e entidades públicas promover,
no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política independentemente de requerimentos, a divulgação em local de
nacional de arquivos públicos e privados. fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de
interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.
Capítulo III - DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso
Art. 15. São arquivos públicos os conjuntos de documentos: a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei,
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por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o
identificação do requerente e a especificação da informação interessado da remessa de seu pedido de informação.
requerida. Art. 15. No caso de indeferimento de acesso a informações ou às
§ 1o Para o acesso a informações de interesse público, a razões da negativa do acesso, poderá o interessado interpor
identificação do requerente não pode conter exigências que recurso contra a decisão no prazo de 10 (dez) dias a contar da sua
inviabilizem a solicitação. ciência.
§ 3o São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos Parágrafo único. O recurso será dirigido à autoridade
determinantes da solicitação de informações de interesse público. hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada, que
deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias.
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder Art. 16. Negado o acesso a informação pelos órgãos ou entidades
o acesso imediato à informação disponível. do Poder Executivo Federal, o requerente poderá recorrer à
§ 1o Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma Controladoria-Geral da União, que deliberará no prazo de 5 (cinco)
disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido dias se:
deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: I - o acesso à informação não classificada como sigilosa for negado;
I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, II - a decisão de negativa de acesso à informação total ou
efetuar a reprodução ou obter a certidão; parcialmente classificada como sigilosa não indicar a autoridade
II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou classificadora ou a hierarquicamente superior a quem possa ser
parcial, do acesso pretendido; ou dirigido pedido de acesso ou desclassificação;
III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu III - os procedimentos de classificação de informação sigilosa
conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, estabelecidos nesta Lei não tiverem sido observados; e