Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Obs.: Se a questão não mencionar que o cliente é interno ou externo, deve-se considerar
que é externo, que é o usuário final do produto ou do serviço.
Quando um servidor pega a etapa do trabalho e gera o resultado do seu trabalho, mas
que não é o resultado final do cliente externo, ele passa para outro servidor ou outro setor. O
servidor entregou uma saída, no entanto, para o outro setor ou servidor, aquilo se torna uma
entrada, porque aquele trabalho será usado como dado necessário para que se processe o
ANOTAÇÕES
www.grancursosonline.com.br 1
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Gerenciamento de Processos - Cadeia Cliente-Fornecedor
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
trabalho dele. Nesse sentido, essa outra pessoa que recebe o que é saída de um e que para
ele vira entrada, passa a ser dele um cliente interno. E o que forneceu os dados para que o
outro trabalhasse, passa a ser um fornecedor.
Esse é um exemplo de cadeia cliente-fornecedor. Ora o servidor é cliente, ora ele é
fornecedor.
Obs.: Deve-se atentar que, neste contexto, trata-se de cliente interno, não externo.
Esses processos não agregam valor direto ao cliente, mas sim a outros processos, neste
sentido, subentende-se que ao cliente interno.
www.grancursosonline.com.br 2
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Gerenciamento de Processos - Cadeia Cliente-Fornecedor
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
O cliente externo, nesse caso, é o fornecedor. Ele fez um requerimento, e quando ele
o faz, ele vira o fornecedor que entrega o primeiro input. Em seguida tem-se uma cliente
interno, ela vai gerar o processamento para colher os dados do cliente externo, e vai mandar
para outro setor. O que era saída para ela, vira entrada para esse segundo cliente interno.
Nessa ação tem-se o handoff, que é um ponto sujeito a ruptura.
A primeira cliente interna vira fornecedora do segundo, que agora é cliente interno dela.
Esse segundo cliente será fornecedor para outra cliente interna, o que era saída para ele, vira
entrada para ela. Nesse caso, ocorre outro handoff.
A terceira cliente interna faz o processamento dela, assim, ela passa a ser cliente interno
do segundo, que agora é fornecedor. Ela gera uma saída, que se torna uma entrada ao outro
servidor, assim ela se torna uma fornecedora dele e ele um cliente interno dela. Ele faz o pro-
cessamento dele e gera um output, que é a saída final, é o resultado que irá voltar ao cliente
externo. Tudo isso é um processo finalístico.
A cadeia cliente-fornecedor também pode ser chamada de cadeia de valor
Obs.:Se, em prova, for perguntado o conceito de cadeia de valor, a resposta é aquilo que, a
partir de insumos, gera uma série de processos intermediários até entregar o resulta-
do final, contendo ali, portanto, processos finalísticos e processos de apoio. A cadeia
cliente-fornecedor evidencia esses pontos de passagens dentro da cadeia de valor.
DIRETO DO CONCURSO
1. (COMPERVE/IFRN/ADMINISTRADOR/2017) Um administrador do IFRN foi designa-
do para realizar uma melhoria organizacional na instituição, utilizando-se da gestão de
processos. Em relação a essa temática, considere as seguintes afirmativas:
I – O handoff organizacional traz uma melhoria no desempenho do processo.
II – O desenho do “TO-BE” é o último passo do mapeamento dos processos.
III – As regras de negócio definem como tudo será gerenciado e governado.
IV – As bases para a medição em processos são tempo, custo, qualidade e capacidade.
Estão corretas as afirmativas
a. I e II
b. II e IV
c. III e IV
ANOTAÇÕES
www.grancursosonline.com.br 3
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Gerenciamento de Processos - Cadeia Cliente-Fornecedor
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
d. I e III
COMENTÁRIO
I – O handoff são pontos de passagem. Quanto mais tiver, pior; quanto menor tiver, melhor.
Quanto mais handoff tiver, maior a complexidade que está envolvida naquele processo,
logo, cada handoff é um ponto que têm probabilidade de ocorrer rupturas nos processos.
10m
O que se tem buscado é a simplificação, a redução da complexidade dos processos e do
seu número de handoffs, porque assim se diminui os custos, aumenta a qualidade e dimi-
nui o tempo de ciclo do processo.
www.grancursosonline.com.br 4
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Gerenciamento de Processos - Cadeia Cliente-Fornecedor
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Ao se tratar da cadeia de Porter é importante entender que ele irá dividir os processos
que são das atividades primárias, que têm relação direta com o produto final, e das atividades
de apoio, que agregam valor às atividades primárias dentro da cadeia de valor.
15m
De um lado há os inputs da cadeia de valor, que fazem com que os processos funcionem.
Quando se pega o dado de fora, o estímulo para o sistema funcionar, e o utiliza como entrada
tem-se, então, uma logística interna, por exemplo, os insumos materiais de aplicação, insu-
mos que são adquiridos para a organização trabalhar. Ele faz a logística interna e transfere
para um outro nível, que é as operações, como é observado na imagem abaixo.
Das operações, é transferido para a área de logística externa, nesse caso, o produto ou
serviço já foi terminado e esse processamento, da logística externa, é feito para dar esse pro-
duto para a área de marketing e vendas para atingir o cliente. Depois de fazer os processos
inerentes a área de marketing e venda, devolve-se o serviço. Esse serviço é o output ou saída.
Tudo isso é melhorado, ampliado, por meio da infraestrutura da empresa, da gerência de
recursos humanos, das tecnologias aplicadas e do sistema de aquisição. Eles são transver-
sais às áreas das atividades primárias.
ANOTAÇÕES
www.grancursosonline.com.br 5
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Gerenciamento de Processos - Cadeia Cliente-Fornecedor
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Deve-se usar bem essa cadeia de valor, entender essas atividades, para torná-las enxu-
tas o suficiente para que, quando chegar ao fim da margem, tenha um retorno bom para a
organização. Com isso, consegue-se, até mesmo, definir melhor o preço do produto ou ser-
viço que será ofertado, com base no gerenciamento desta cadeia.
DIRETO DO CONCURSO
2. (FGV/PREF. DE CUIABÁ/ADMINISTRADOR/2015) Cadeia de Valor, segundo Porter, é
uma forma de apresentar uma organização e suas atividades de relevância estratégica,
destacadas em função do setor no qual se insere. Isso permite aos planejadores e ges-
tores compreender o seu comportamento e tomar decisões em busca da potencialidade
de diferenciação e obtenção de vantagem competitiva. No que diz respeito à Cadeia de
Valor Genérica de Porter, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) A cadeia de valor está dividida em atividades primárias e atividades de apoio.
( ) A logística interna e a logística externa são atividades primárias das organizações.
( ) A gerência de operações e a tecnologia são atividades de apoio ao funcionamento.
As afirmativas são, respectivamente,
a. V, F e F.
b. F, F e V.
c. F, V e V.
d. V, V e F.
20m
e. F, V e F.
COMENTÁRIO
Além da logística interna e externa, são atividades primárias as operações, marketing e
venda, e os serviços.
Tecnologia é de apoio, no entanto, operações é atividade primária.
ANOTAÇÕES
www.grancursosonline.com.br 6
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Gerenciamento de Processos - Cadeia Cliente-Fornecedor
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
Nos estudos dos processos existe uma decomposição dos processos de um nível de
mais abrangência para um nível de mais detalhamento. Tem-se a seguinte situação: um
macro-processo agrega um conjunto de processos dentro de si, que agregam dentro de si
um conjunto de subprocessos, que possui um conjunto de atividades, que tem um conjunto
de tarefas.
Esse é um grau de decomposição do mais abrangente ao mais específico. Para saber o
tempo de ciclo, pessoas envolvidas e responsáveis no processo, as etapas do processo, é
necessário ver o nível de tarefa, pois, quanto mais embaixo, mais são os detalhes. Para ter
uma perspectiva organizacional mais ampla, então é necessário ver os macro-processos.
Observe o gráfico abaixo:
www.grancursosonline.com.br 7
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Gerenciamento de Processos - Cadeia Cliente-Fornecedor
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
25m
ANOTAÇÕES
www.grancursosonline.com.br 8
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Gerenciamento de Processos - Cadeia Cliente-Fornecedor
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
O CBOK dispõe que quando se quer ter uma visão lógica do processo, que é a visão
organizacional, se estuda o processo de negócio mais amplo e o subprocesso.
Já a visão física, que é o processo dentro da função, tem-se a função de negócios, que é
o primeiro nível, dentro dele tem-se as atividades, depois há a tarefa. Depois da tarefa há o
cenário e, por fim, o passo.
Obs.:A visão física do processo é ele dentro da sua área funcional, já a visão lógica, mais
no topo, é a visão transversal do processo, sem vincular uma função.
Obs.:Para a maioria dos autores, a decomposição acaba em tarefas, no entanto, o CBOK
vai além do nível de tarefas. Se em prova perguntar sobre uma visão geral, o nível
mais específico de gerenciamento de processos é a tarefa. Se for perguntado se-
gundo o CBOK, a tarefa não será o nível mais específico, já que para ele ainda há o
cenário e o passo.
DIRETO DO CONCURSO
3. (FGV/CM ARACAJU/LEGISLATIVO/2021) A gestão por processos é um recurso ge-
rencial que permite alcançar patamares desejados de desempenho e maturidade orga-
nizacional.
Analise as afirmativas a seguir e assinale V para a(s) afirmativa(s) verdadeira(s) e F
para a(s) falsa(s).
( ) Os processos podem ser classificados em gerenciais, operacionais e de apoio.
( ) Os fluxos de atividades são decorrentes dos macroprocessos e possuem níveis de
detalhamento menor.
( ) Cadeia de valor é um conjunto de atividades econômicas inter-relacionadas que
criam valor para o cliente.
A sequência correta é:
a. V, F, V;
b. V, V, V;
c. V, V, F;
d. V, F, F;
e. F, F, F.
ANOTAÇÕES
www.grancursosonline.com.br 9
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Gerenciamento de Processos - Cadeia Cliente-Fornecedor
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
COMENTÁRIO
Obs.:A primeira alternativa foi dada como certa pela FGV. No entanto, é trabalhado com a
classificação do CBOK: finalísticos, de apoio e de gestão. Essa é a primeira vez que
se teve como sinônimos de processos finalísticos os processos operacionais.
COMENTÁRIO
Na decomposição há a seguinte ordem: macroprocesso, processo, subprocesso, atividade
e tarefa.
30m
Ao fabricar um veículo tem-se a usinagem de peças automotivas para fabricar, bem como
o acabamento do chassi, a programação das atividades de controle e o reparo de um pneu
defeituoso.
O macroprocesso é a descrição do processo mais abrangente que se tem dentre as al-
ternativas.
Quanto à classificação do CBOK, se uma pessoa começar a fazer a sua gestão por pro-
cessos de cima para baixo, tem-se uma visão do mais geral para o mais específico, isso é
o que é chamado de “top-down”. Se for começado de baixo para cima, tem-se o que é cha-
ANOTAÇÕES
www.grancursosonline.com.br 10
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Gerenciamento de Processos - Cadeia Cliente-Fornecedor
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
mado de “abordagem bottom-up”. Se quiser uma abordagem que está no meio termo, que
começa do meio para cima ou do meio para baixo, é chamado de “Middle out”.
GABARITO
1. c
2. d
3. b
4. a
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Renato de Sousa Lacerda.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conte-
údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
ANOTAÇÕES
www.grancursosonline.com.br 11