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PERTENCE A: ........................................................................................................................
ORGANIZAÇÃO DO PRONTUÁRIO
• Data • Diagnósticos
• Hora • Co-morbidades
CRITÉRIOS DE ADMISSÃO (não podem ser rígidos para que não se sujeite ao erro de subestimar uma avaliação subjetiva global )
Fatores que influenciam na decisão de internar
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Sinais vitais
Exames laboratoriais
Métodos de Imagem
Exame físico
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IDENTIFICAÇÃO DA EVOLUÇÃO
• Data Vespertino
• Hora Diurno
• Dias de permanência
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
O PACIENTE DE PÓS-OPERATÓRIO
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DIAGNÓSTICOS
• Patologias principais
• Patologias secundárias
EVOLUÇÃO DO PACIENTE
INVASÕES E CURATIVOS
• Tipo • Permeabilidade
• Localização • Débito
AVALIAÇÃO GERAL
• Sinais vitais
Nunca confie totalmente em máquinas e/ou exames. Na dúvida examine novamente o paciente. A clínica é sempre
soberana!
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Temperatura PA SO2
FC PAM HGT
ECTOSCOPIA
• Fácies
• Estado nutricional - o exame físico perde sua especificidade pela dificuldade de se utilizar as técnicas de
antropometria. Use o maior número de métodos para tentar maior sensibilidade: exame físico e exames
complementares, além de cálculos de estimativa.
• Estado de hidratação - o exame físico perde sua especificidade. Use o maior número de métodos para tentar maior
sensibilidade: exame físico e exames complementares, além de cálculos de estimativa.
• Lesões elementares da pele, alterações de fâneros, local, motivos (prováveis agentes etiológicos)
• Mamas
• Observar pregas cutâneas e áreas de difícil acesso em busca de portas de entrada para infecções, como couro
cabeludo, região intercrural, interdigitais e dorso.
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AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
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• Sinais e sintomas relacionados: convulsões, localizações, paresias, parestesias, torpor, agitação psicomotora,
flapping, dor...
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• Ciclo sono / vigília, grau de cooperação, ansiedade, depressão, angústia, delírios, demências,...
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• Função cerebral
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Limitação de movimento
Nível de sensibilidade
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• Função do tronco cerebral: diagnóstico de morte encefálica (pressupõe ECG 3 e dano cerebral compatível
observado em exame de imagem)
Reflexo fotomotor
Reflexo córneo-palpebral
Reflexo óculo-cefálico
Reflexo vestíbulo-ocular
Teste de apnéia
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• Nervos cranianos:
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• TCE’S, AVE’S
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AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
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• Enfisema subcutâneo
• Necessidade de aspiração
fechada?
• Parâmetros do ventilador –
relatar o grau de conforto e
eficácia da ventilação
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• Tipo 2 - extrapulmonar
• Uso de musculatura
acessória/abdominal
• Frêmito toracovocal
• Percussão torácica
• Parâmetros de monitorização
PaO2/FiO2
Pi max
pH (7,35 – 7,45)
FR
Reversão do processo
que provocou a IRpA
Estabilidade
hemodinâmica
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Sem ou mínimos
fármacos vasoativos
Estabilidade
neurológica (GCE > 8)
Sem ou mínimos
fármacos sedativos
Sem programação
cirúrgica
Sem distúrbio
eletrolítico grave
• Ausculta pulmonar
• Exames laboratoriais e de
imagem relacionados
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Localização da dor
Fatores desencadeantes, agravantes e atenuantes: início com esforços ou mesmo o repouso, não melhora
com posição ou ventilação
Irradiação: abdome superior, ombros, antebraços, pulsos, dedos, pescoço, garganta, mandíbula, dentes,
região interescapular,...
Episódios prévios: comparar: aumento da dor, aumento da freqüência, aumento da duração, aparecimento
da dor com menor esforço
Outros sintomas: falta de ar (congestão pulmonar), eructação, náuseas, indigestão, plenitude, diaforese c/
aumento viscosidade do suor, tontura, fadiga,...
Fumo
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MEDICAMENTOS ANTI-HIPERTENSIVOS:
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• Motivo da instabilidade
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• Ictus (normal = 5° espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular, compreendendo 2 polpas digitais
• Perfusão periférica
• Edemas
• Ausculta cardíaca: identificar B1 (fechamento das valvas mitral e tricúspide), B2 (fechamento das valvas aórtica e
pulmonar), B3 (enchimento ventricular rápido), B4 (contração atrial e distensão da parede ventricular na diástole).
Identificar sopros (focos de origem e intensidade máxima (+1/+6), tipo (proto, meso, tele ou holo – diastólico ou
sistólico) + irradiação. Atenção para o atrito pericárdico
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• Tipo e
aceitação
da dieta (se
nã o estiver
em uso citar o
motivo)
• Verificar
res íduo 3x dia
ap ós 1h sem
dieta
• Via de
administra
çã o
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• Ingesta calórica (% das necessidades diárias), protéica, lipídica e de carboidratos + elementos traço + vitaminas +
sais minerais
• Balanço nitrogenado
• Exame do abdome (pressão intravesical): forma do abdome, cicatrizes, hérnias, movimentos, dor, megalias e
massas, ruídos hidroaéreos ou sopros (aórtico/renal)
• Toque retal: descrever tamanho da próstata, sangramentos e massas - seguir protocolo de diarréia/constipação
AVALIAÇÃO METABÓLICA
• Sinais e sintomas
relacionados
• Medicações /
procedimentos
específicos em uso:
corticóides,...
• Avaliação hidroeletrolítica
• Avaliação da função
tampão
• Glicemias / HGT’s
• Exames laboratoriais e de
imagem relacionados
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AVALIAÇÃO NEFROLÓGICA
• Alcalinização da urina = Bic 1 a 2mEq/Kg (ataque) + infusão contínua guiada p/ pH da urina - evitar pH sérico > 7,55
- observar /> Na+ e \< K+
• Balanço hídrico
Ganhos Perdas
HV + medicações Diurese
Febre (0,2mL/Kg/h)
Fezes (200mL/vez)
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Absolutos
Encefalopatia urêmica
Relativos
Oligúria ou anúria prolongadas (> 12h), sendo necessário aporte de volume (inotrópicos, antibióticos,
nutrição)
Disnatremia aguda severa (Na > 160mEq/L ou < 115mEq/L) com insuficiência renal
Hipertermia
Controversas
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AVALIAÇÃO HEMATOLÓGICA
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• Possíveis medicamentos que alteram a crase sanguínea: AAS, medicamentos anti-inflamatórios, antibióticos
betalactâmicos, clopidogrel, ticlopidina (uso concomitante de anticoagulantes)...
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• Reposições de hemoderivados
• Anticoagulação plena (ver esquema de infusão contínua de heparina não fracionada abaixo)
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AVALIAÇÃO INFECTOLÓGICA
• Possíveis focos
• Hospitalar / comunitário
• Punção lombar
• Rx / TC tórax, ecodopplercardiograma
transesofágico (cardite)
• US / TC abdome
• Lactato arterial, PCR, gasometria venosa mista SvO2 (central), necessidade maior de FiO2, alteração plaquetária,
leucocitose, desvio, granulações tóxicas
• Uso de antibióticos (histórico de outros já usados e Δt, guiados por culturas ou empíricos)
• Outras medicações /
procedimentos específicos
em uso
• Indicação e tipo de
isolamento / precauções
• Exames laboratoriais e de
imagem relacionados
(culturas)
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EXTREMIDADES
• Mobilidade
• Sinais flogísticos
• Varizes
• Insuficiência vascular
• Panturrilhas (TVP)
OUTROS ASPECTOS
ASPECTOS PSICOSSOCIAIS
• Paciente confortável?
• Privacidade garantida?
• Autonomia garantida?
• Preparo do paciente / familiares para a morte, para a invalidez, para a doença crônica, sem cura, tratamento
paliativo, terminalidade,...
• Preparo dos familiares para doação de órgãos (contato com a central de transplantes)
PENDÊNCIAS
É toda conduta, terapêutica ou diagnóstica, de auditoria ou profilática, pedidos de pareceres etc, que ainda se faz
necessária, porém, não foi levado a cabo por qualquer impedimento relacionado ou não, direta ou indiretamente, à
condição do doente ou de sua internação. Registra-se, assim, neste campo, para que esta seja providenciada tão
logo haja plena condição de realização.
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PRINCIPAIS PROBLEMAS
Considerar problema tudo que foi encontrado de anormal durante o registro do exame físico na evolução, além das
alterações observadas nos exames complementares.
CONCLUSÕES
Analisar sistematicamente o caso, buscando estabelecer conexões entre os problemas encontrados a partir de
justificativas fisiopatológicas
Traçar planos para condução do caso: a curto prazo, a médio prazo e a longo prazo, baseado, primeiro, nos
objetivos diagnósticos (revisão sistemática detalhada da anamnese e do exame físico e solicitação dos exames
complementares necessários) e, na sequência, terapêuticos, de auditoria e profiláticos
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CONDUTAS
• Condutas diagnósticas: HGT, PVC, PIV, curva de eletro/enzimas, ecocardiograma, TC, ultrassonografia, outros
exames de alta complexidade
• Condutas comportamentais
• Condutas profiláticas
• Condutas terapêuticas
• SNE / SNG...
• Hipovitaminose (para pacientes com desnutrição, ou nutrição enteral/parenteral): vitaminas C, B e noripurum e ácido
fólico
• Regurgitação: procinético
• Luftal gotas
• Dor: analgesia – quantificar dor como sinal vital para pacientes conscientes - analgesia até o 3° PO fixo
• Ansiedade: sedação
• Interrupção da Sedação
• Antidepressivos
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• Curarização contínua?/intermitente?
• TGI
• Nebulização
• Fisioterapia respiratória
• Fisioterapia motora
• Gasometrias
• ECG
• HAS: antihipertensivos
• Monitorização:
a. não invasiva: MC + OP + PNI contínuos
b. monitorização invasiva / agressiva: Swan-ganz, Vigilance®, linha arterial, bulbo jugular, capinografia
• Reposição de vitamina D para pacientes com hipocalcemia e que estão em reposição. O intuito é de melhorar a
absorção de cálcio ao nível intestinal e diminuir a infusão para suplantação (rocaltrol, ad-til)
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• SVD
Esquema de Rascke: sf 250mL + heparina sódica 5mL EV de acordo com TAP/TTPA - ver abaixo
• Profilaxia de infecções relacionadas aos cateteres e ventilação mecânica -> retirar invasões tão logo não sejam
necessárias
• Pareceres de especialistas
• Curativos
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• Swabs de vigilância
• Úlceras de pressão: mudança de decúbito, colchão de ar, sentar fora do leito, filmes - duoderme extra fino...
• Avaliação fonoaudiologia?
• Higienização oral (clorexidina 0,12%), região perineal (com clorexidina -> homem de sonda 2x dia e mulher -
independente da sonda 3x dia), corpo (clorexidina se colonização por MRSA)
• TENTAR OTIMIZAR PRIMEIRO POR ORDEM ALFABÉTICA – FACILITA PARA TODOS INCLUSIVE OS NÃO-
MÉDICOS DA EQUIPE. SE NÃO FOR POSSÍVEL, SEGUE A ORIENTAÇÃO:
a. Parenteral
• Endovenoso
• Intramuscular
• Subcutâneo
b. Oral / enteral
c. Inalatório
d. Tópico
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• Condutas
a. médicas
• Suporte clínico
b. Interdisciplinares
• Monitorização
c. Comportamentais
• isolamentos
À dor 02
Extensão 02
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CLEARANCE DE CREATININA
Mulheres = 85%
(µg/Kg/min) massa/volsol*1000*fluxo/peso/60
(µg/Kg/h) massa/volsol*1000*fluxo/peso
(mg/h) massa/volsol*fluxo
volume da solução: em mL
fluxo: em mL/h
peso do paciente: em kg
dose: em µg/kg/mim
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