Nome: Jean Patrik Oliveira Pereira Matricula: 2023201591
“Nossa religião, moral e filosofia são formas de decadência do homem. O
contramovimento: a arte.”
Para Nietzsche, a nossa crença na religião, na moral e na filosofia, foram formas de
decadência do homem. Nietzsche avalia, que a “vontade de verdade”, que nega a vontade de poder, é uma negação ao nosso mundo, que influenciado por essa tríade, criada pela filosofia de Platão e fomentada pelo cristianismo, degenerou o homem e o desconfigurando - o até a um estado de não querer ser. O desejo desse homem por um “mundo verdadeiro (mundo imaginário) e suprassensível (sobrenatural) levou-o a querer viver uma realidade que nega o Sensível, o Natural, o Real, a Vida. Para Nietzsche, o homem se apequena, se humilha, se degenera de tudo que pode potencializá-lo de um estado de profundo poder ser. É preciso ter clareza aqui, Nietzsche está mostrando o quão terrível é esse ser que não se reconhece no mundo que vive. Nele, o mundo, é a morada de toda desgraça humana, nada pode vir de bom dele, devendo ser negado, suplantado, rejeitado, em pró de outro mundo, o “mundo verdadeiro” o mundo platônico, o mundo cristão, que só pode ser alcançado por meio deuma moral universal. O homem que busca viver assim, pela vontade de verdade ligada ao mundo suprassensível, corre o risco de viver uma vida de perecimento ascendente, e mais do que isso, se tornar um ser cauterizado, impotente em gozar desse mundo toda a sua potencialidade natural. Então o que pode ser feito para que o homem deixe de ser um impotente, incapaz de aproveitar em qualquer oportunidade a vida, capaz transcender as tarefas mais comuns da vida? Nietzsche dirá que a “Arte” é a única que pode trasvalorar a filosofia, a religião e a moral. Transvalorar aqui, significa um ato de subjugação da moral platônica e cristã, através da vontade de poder corporificada e externada unicamente pela arte: “Naquilo que realmente importa, concedo ao artista mais razão do que a todos os filósofos até hoje.” (Nietzsche). A arte para Nietzsche é um convite ao constante transcender do modo de ser. Não um ser externado, fora e emergido. Mas um transcender do ser em suas circunstâncias. Ele transcende não apenas a si, mas tudo que toca, que pinta, que fala. Ele no seu estado de criação, exala potencialidade, força, plenitude, perfeição. Ele ao se transcender, transcende o que está ao seu redor em um contínuo círculo, se potencializando enquanto potencializa aqueles ou aquilo que o rodeia, é a “plenificação da existência” a “embriaguez de Polínio e Dionizio” é um deixar ser mergulhado no sensível, no visível, no palpável; lugar onde todos os sentidos, se elevam a sua mais alta potencialidade. Nesse momento, para Nietzsche, “o mundo, o homem; é dilatado, cerrado, sobrecarregado com a força” – o homem nesse estado, onusto, transvalora toda “vontade de verdade” em vontade de poder, e não somente ele, mas toda realidade que o cerca reflete o seu estado de potência, elevando, e levando, a realidade em si, sobre si, a um estado de gozo e perfeição. O artista, para Nietzsche, é aquele capaz de refundar o mundo, através da sua criatividade, superando tudo que veio antes, pois nele, o artista, a vontade de poder é expressa em uma perfeição singular e sedutora, ela vitaliza quem a ver e a sente, mostra o outro modo de ser do homem, sem aquele puritanismo, que nada serve além de dizer sempre não aos desejos mais sublimes do ser humano. O não ser, é o causador do homem caído, sem força, que precisa de ser resgatado de si. A arte, para Nietzsche, possibilita, seduz e estimula a vida; A arte, a única força superiormente contrária capaz de suplantar toda vontade de negação da vida; A arte é redentora, pois não nega o trágico, e tem em si um caráter temível e problemático da existência; A arte resgata do homem o guerreiro trágico; “A arte como a redenção do sofredor, – como caminho para estados nos quais o sofrer é querido, transfigurado, divinizado; nos quais o sofrer é uma forma do grande arrebatamento.” Por esta razão, dirá Nietzsche, “A arte é o contramovimento de toda a nossa religião, moral e filosofia...” pois se, por um lado, o homem tem que viver como um escravo de si, da moral, da filosofia e religião. Por outro, dirá Nietzsche que “essencial na arte permanece a plenificação da existência, a produção de perfeição e plenitude; arte é, essencialmente, afirmação, bênção, divinização da existência...” Se para o homem religioso o mundo é o inferno, para Nietzsche é a divinização vinda da vontade de poder, corporificada pela arte, capaz de transformar toda a realidade que a cerca.
Estranhas coincidências em sua vida. Pequenos eventos curiosos. Pressentimentos. Telepatia. Isso acontece com você também? A física quântica e a teoria da sincronicidade explicam os fenômenos extra-se