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Curso Profissional Técnico de Vendas e Marketing

Vendas
UFCD 21 - Controlo de
stocks em comércio
SubUn. 1 - Política de
gestão de stocks

Ano letivo 2023/2024


UFCD 21 - Controlo de stocks em comércio | SubUn. 1 - Política de gestão de stocks

1 - Gestão de Stocks
• Gestão de stocks ou Administração de stocks é uma
área crucial à boa administração das empresas, pois
o desempenho nesta área tem reflexos imediatos nos
resultados comerciais e financeiros da empresa.

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Um inventário (stock) é uma reserva de materiais para facilitar a


produção ou satisfazer a procura pelos clientes.
Os inventários incluem:

- Matérias-primas e componentes

- Produtos em vias de fabrico

- Produtos finais

Produção - assegura a suavidade e eficiência da produção


Marketing - assegura o serviço ao cliente
Finanças - fundos alocados aos inventários

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O objetivo da gestão de stocks envolve a determinação


de três decisões principais:

- quanto encomendar;

- quando encomendar;

- quantidade de stock de segurança que se deve manter

para que cada artigo assegure um nível de serviço

satisfatório para o cliente.

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 Necessidade de existência de inventários

 Proteção contra as incertezas (procura aleatória, imprevistos)


 Stocks de segurança
 Produção e encomendas de acordo com critérios económicos
 Lotes de fabrico e lotes de encomenda (descontos de
quantidade)
 Cobrir antecipadamente flutuações da procura ou do
fornecimento (sazonais)
 Cobrir necessidades de trânsito dos produtos
 Produtos em vias de fabrico (entre postos de trabalho)

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Por que existem stocks na empresa?

São diversas as razões que estão na base da existência de stocks.


Passamos a enumerar:
 Fluxo das entradas e fluxo das saídas com diferentes ritmos
 Erros de previsão
 Produção por lotes
 Produzir mais do que é necessário
 Prazos de fornecimento e pouca habilidade na negociação dos
prazos acordados

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 Deficiências de qualidade

 Sistemas fabris não balanceados (diferenças de cadências entre


os equipamentos) originando stocks entre as operações.

 E ainda, muitas vezes ligados ao processo do fabrico produção


antecipada para reduzir o prazo de satisfação dos clientes
produção antecipada para regular as oscilações da procura e
para compensar irregularidades da fabricação (avarias, paragens,
etc.) mudanças de fabrico.

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Custos associados ao stock

Os stocks suportam, para além do custo de rutura, duas


espécies de custo: custo de passagem encomendas para
a constituição e reabastecimento e que vai somar-se ao
preço de compra artigos e custo de posse inerente à sua
existência e que vai agravar os preços de saída de
armazém

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Gestão administrativa de stocks

O conhecimento das existências, em quantidade e em valor,


responde a várias necessidades da empresa, servindo para
alimentar a contabilidade, gerir a tesouraria e gerir os
reaprovisionamentos.

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A Gestão Administrativa dos Stocks controla os fluxos de


informação e fiabiliza os dados recolhidos, ao mais baixo custo,
através:

 da gestão eficiente do processo de receção

 do registo correto e funcional das movimentações

 do controlo do inventário permanente

 da gestão eficiente do processo do reaprovisionamento

 do controlo contabilístico dos stocks.

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Gestão económica dos stocks

O problema da gestão económica dos stocks não se centra na


aplicação de métodos de gestão, mas na seleção do melhor
método para cada artigo, conforme a sua identidade, as suas
características de consumo, de preço e de prazo, e os custos
associados à armazenagem, reabastecimento e rutura.

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Trata-se de garantir o abastecimento dos utilizadores ao


menor custo total através da:

A) minimização dos custos de posse e de passagem

B) redução dos obsoletos

C) redução das ruturas.

Para o efeito é preciso saber calcular com exatidão o stock


médio em quantidade e em valor e avaliar os resultados
obtidos com os métodos aplicados

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gestão económica dos stocks resume-se em saber:

QUANDO ENCOMENDAR
E

QUANTO ENCOMENDAR

de maneira a minimizar o custo global a suportar.

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Os métodos clássicos de gestão de stocks


método de Ponto de Encomenda
método do Plano de Aprovisionamento (ambos inseridos nos métodos de
consumo independente),

apoiam-se numa base de dados constituída por:


 custo de passagem de uma encomenda;
 custo de posse do stock;
 consumo anual;
 preço unitário;
 prazo de entrega;
 lei dos consumos mensais;
 risco de rutura aceite.

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Método do ponto de encomenda

O método de Ponto de Encomenda consiste em


encomendar uma quantidade fixa, chamada Quantidade
Económica, assim que o stock atinge o nível de
reaprovisionamento chamado Ponto de Encomenda.

Caracteriza-se por encomendar quantidades fixas em datas


variáveis.

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Método do plano de aprovisionamento

Este método consiste em encomendar quantidades variáveis em


intervalos fixos. Este método consiste em encomendar
quantidades variáveis em intervalos fixos. È usado quando a um
mesmo fornecedor compramos diversos materiais e
pretendemos que o seu reaprovisionamento seja simultâneo,
para reduzir custos de lançamento da encomenda, para reduzir
custos de transporte, etc.

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As razões para se manter stocks

- Melhoram o nível de serviço;

- Incentivam economias na produção;

- Permitem economias de escala nas compras e no transporte;

- Agem como proteção contra aumentos de preços;

- Protege a empresa de incertezas de fornecimento e nas falhas de


mercadorias, e

- Servem como segurança contra outras contingências

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2. Tipos de Stocks

• Materiais: matérias-primas
• Produtos em processo:já entraram no processo
produtivo, mas ainda não estão acabados
• Produtos acabados: prontos para ser entregues aos
consumidores
• Em trânsito: já foram despachados mas ainda não
chegaram a seu destino final
• Em consignação: continuam sendo propriedade do
fornecedor até que sejam vendidos

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Classificação de materiais

• Diretos - são os que se agregam ao produto final.


–Exemplo: corpo de um liquidificador.

• Indiretos (não produtivos, auxiliares): são utilizados no


processo de fabricação, mas não se agregam ao produto
final.
–Exemplo: óleos de corte das máquinas –ferramentas que
são utilizados na usinagem de um material direto.

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Custo dos Stokcs


• Armazenagem - quanto maior o stock, mais área necessária,
mais custo de aluguer e manutenção.

• Manuseamento - quanto maior o stock, mais pessoas e


equipamentos são necessários para manusear os produtos,
mais custo de mão de obra e de equipamentos.

• Perdas - quanto maior o stock, maiores as hipóteses de perdas,


mais custo decorrente dessas perdas.

• Obsolescência - quanto maior o stock, maiores as chances de


materiais tornarem-se obsoletos, mais custos decorrentes de
materiais que já não serão utilizados.

• Furtos e Roubos - quanto maior o stock stock, maiores as


hipóteses dos materiais serem furtados e/ou roubados, mais
custos decorrentes disso.

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Stock Médio do Período

Sm = (S inicial+ S final) / 2

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Pressões para manter BAIXOS níveis de Strocks

• Os Stocks são também uma forma de desperdício,


devendo ser eliminados ou reduzidos a um mínimo
possível.

Medidas:

• Melhorar a precisão das previsões de vendas


• Reduzir os ciclos de manufatura
• Conseguir parcerias com os fornecedores

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Pressões para manter ALTOS níveis de Stocks

• Stock alto = maior probabilidade de atender


bem os clientes

MAS

• Stock alto = certeza de alto custo em Stock

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Gestão de Stocks:

Série de ações que permitem ao administrador verificar


se os stocks estão sendo bem utilizados, bem
localizados em relação aos setores que deles se
utilizam, bem manuseados e bem controlados.

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Gestão de Stocks

Indicadores de produtividade na análise e controle de


stocks:

• Diferenças entre o inventário físico e o contabilístico.


• Acurácia dos controles.
• Nível de serviço (ou nível de atendimento).
• Rotação de Stocks.
• Cobertura dos Stocks.

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Inventário Físico

Contagem física dos itens em stock


Dois modos:

• Periódico:em determinados períodos faz-se a


contagem física de todos os itens do stock.

• Rotativo: permanentemente devem ser contados os


itens do stock.

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Stocks necessários

O stock é um “mal” necessário, dado que representa


um empate de capital. Como existem centenas de
produtos, o valor que os stocks representam é muito
significativo.

• Por outro lado, o gestor tem interesse em conhecer de


forma rápida a evolução e variação dos stocks, sem
ter de despender muito tempo na observação de
longas listas de produtos.

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Stocks necessários

• Esta fase de definição de stocks envolve uma


interessante análise do conceito e das
necessidades de produtos previstas, por forma a
ser efetuada uma correta distribuição e atribuição
do espaço disponível, permitindo um correto
armazenamento e controlo das matérias-primas e
consumíveis.

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Stocks necessários
• Esta ação deve ter em atenção o rigor e cuidados
especiais que os géneros alimentícios e, em especial, os
produtos perecíveis apresentam. Existem diversos livros e
informação publicada (Ex. Higiene e Segurança Alimentar
– Código de Boas Práticas – ARESP) que deve ser
consultada para o efeito.
• Uma correta distribuição dos espaços é importante para a
manutenção dos stocks, tendo em linha de conta a
popularidade de vendas das diversas iguarias e menus.
Por fim, a correta arrumação dos produtos revela-se
extraordinariamente importante para uma maior rapidez
na realização dos inventários.

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Qual o interesse de calcular o stock mínimo?

• O interesse é garantir que, à partida e de acordo com o


histórico, determinado produto não entre em rutura de
stock, garantindo a sua existência até ao dia da entrega
seguinte.

• Igualmente, a rotação de produtos em armazém é


fundamental. Assim, para uma correta rotação, importa
definir o stock mínimo para cada produto, de modo a
conhecer o seu ponto de encomenda, evitando a rutura
de stocks

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• Para calcular o stock mínimo utiliza-se a


fórmula:

• Stock mínimo = Consumo médio diário x Período de


aprovisionamento

Nota: o período de aprovisionamento compreende o dia da encomenda até


ao dia da entrega da encomenda.

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Ao conhecer-se o stock mínimo, também conhecido como


“stock de alerta” estamos também a definir o ponto de
encomenda, ou seja, o momento em que se deve fazer a
encomenda. Nos produtos perecíveis é comum considerar-
se uma margem de segurança de modo a prever que uma
percentagem (%) do produto possa não estar em condições
de ser utilizada.

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Neste caso, a fórmula será:


Stock mínimo = Consumo médio diário x Período
Aprovisionamento + Margem Segurança

Nota: a margem de segurança é calculada como uma


percentagem (%) do consumo médio diário. Convém
salientar que as encomendas têm de se adaptar às
quantidades das embalagens, grades, etc. Isto é, por
vezes, tem de se ajustar para cima o número de produtos
encomendados para respeitar a quantidade das
embalagens comercializadas.

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O que é o stock máximo?

É o valor a partir do qual não se justifica económica


e fisicamente (espaço) a compra de determinado
produto. Excecionalmente, poderá ultrapassar-se o
stock máximo quando houver uma oportunidade
muito vantajosa de comprar determinado produto a
um preço baixo, com um prazo de validade elevado
e que tenha possibilidades de se valorizar ao longo
do tempo.

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Qual o interesse em conhecer a rotação de


stocks?

A rotação de stock é um bom indicador sobre a


quantidade de vezes que um produto roda no armazém
ao longo de um mês. Com isto, interessa ter rotações
elevadas, dado que pressupõem que o produto é
comprado diversas vezes durante o mês, o que nos
garante que o empate de capital é minimizado. Por
outro lado, pretende-se que no inventário mensal a
quantidade de produtos seja a menor possível.

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A rotação pode ser calculada da seguinte forma:

Rotação produtos = Consumo mensal: stock médio

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3 - Métodos valorização dos


Stocks

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1 - Métodos FIFO e LIFO

Os métodos de avaliação de stocks representam uma parcela


extremamente importante no processo de controle e gestão de stocks.
A utilização desses métodos, na sua forma individual, é largamente
utilizada pelas empresas. Entretanto, a utilização de forma conjunta
constitui não só um avanço nos estudos da área de custos, mas uma
necessidade das empresas, já que elas possuem diferentes
estratégias para abordagem e resolução de seus problemas.

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Método FIFO

• FIFO significa First In, First Out; traduzindo: o


primeiro a entrar é o primeiro a sair. É
conhecido como custo cronológico direto.

• Custo real do material

• Stocks mantidos com valores aproximados dos


preços atuais de mercado

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Método FIFO

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Método FIFO

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Método LIFO
• LIFO significa Last In, First Out; traduzindo: o
último a entrar é o primeiro a sair. É conhecido
como custo cronológico inverso.

• Saldo do stock avaliado pelo preço das últimas


entradas

• Uniformiza o preço dos produtos em stock para


a venda no mercado consumidor

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Método LIFO

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Método LIFO

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2. Método CMP

• CMP significa Custo médio ponderado.

• A utilização deste critério de valorimetria é


bastante simples pois basta fazer uma média
aritmética ponderada para apurar o custo do
recurso.

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Método CMP

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Método CMP

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Análise ABC
• A análise ABC é um método de gestão de stock
que determina o valor de cada produto no seu
stock com base na importância que cada um tem
para a rentabilidade do seu negócio. Ele ajuda-o
a entender quais são os produtos que mais
contribuem para a sua margem de lucro e de
que forma.

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Curva ABC

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A História da Curva ABC

A curva de experiência ABC, também conhecida


como Análise de Pareto, ou Regra 80/20, é um
estudo que foi desenvolvido por Joseph Moses
Juran, um importante consultor da área da
qualidade que identificou que 80% dos problemas
são geralmente causados por 20% dos fatores.

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A curva ABC...
O nome “Pareto” vem de uma homenagem ao
economista italiano Vilfredo Pareto, que em seu estudo
observou que 80% da riqueza da Itália estava na mão
de 20% da população. E boa parte do entendimento da
Curva ABC se deve à análise desenvolvida por Pareto

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Aplicação da curva ABC

A curva ABC tem sido usada para a administração


de stocks, para definição das políticas de vendas,
estabelecimento de prioridades para a programação da
produção e uma série de outros problemas usuais na
empresa.

OBS: A curva ABC permite identificar aqueles itens que


justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua
administração.

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Como funciona?
A Curva ABC recebeu este nome em decorrência da
metodologia utilizada, veja a explicação detalhada abaixo:

• de Classe A: de maior importância, valor ou quantidade,


correspondendo a 20% do total;
• de Classe B: com importância, quantidade ou valor
intermediário, correspondendo a 30% do total;
• de Classe C: de menor importância, valor ou quantidade,
correspondendo a 50% do total.

É importante ressaltar que os parâmetros descritos acima não podem ser


encarados como uma regra matematicamente fixa e exata. Estes itens
podem variar de organização para organização nos percentuais
descritos. Por isso, é preciso muita atenção na hora de realizar a análise.

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Curva ABC - tabela

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Curva abc - gráfico

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Utilização da Curva ABC


A curva ABC é principalmente utilizada na Gestão de
Stocks, com vista à realização de um maior controle
dos produtos armazenados e, com isso, obter a
redução de custos, sem comprometer o nível de
atendimento ao cliente. Por isso, a Curva
ABC auxilia na classificação dos itens em stock de
acordo com sua importância relativa.

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Utilização da Curva ABC


Outra utilização bastante comum desta ferramenta é
na obtenção de causas e efeitos dentro da gestão da
qualidade, para perceber e encontrar explicações
para os efeitos da gestão adotada. A curva ABC
pode ser usada noutras partes da empresa, como
por exemplo a identificação dos melhores clientes, os
fornecedores mais importantes, os problemas mais
comuns à sua empresa, entre muitos outros.

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Itens A’s
Neste caso, normalmente, os primeiros 20%
dos itens da lista serão responsáveis por
aproximadamente 80% da margem de lucro da
empresa. Para uma empresa com uma lista de
artigos de 100 itens diferentes, isto significa que
devemos prestar mais atenção a estes 20 itens,
porque vão ser eles os responsáveis pela maior
parte do lucro da empresa.

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Itens A’s

 Devem ocupar as posições mais estratégicas


 Manter um controle rígido de entradas, saídas e saldos
 Comprar somente com base nas necessidades
calculadas
 Manter um stock de segurança baixo
 Negociar com fornecedores a garantia de entrega, de
forma a poder manter stocks baixos

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Itens B’s
Os próximos 30% dos itens, vão, geralmente, representar
15% do lucro. Deve ser dada uma atenção geral da
empresa mais reduzida, se comparados com os
anteriores. Porém, ainda deve exigir uma boa análise por
parte dos gestores.

– Manter um controle moderado evitando a sua falta;


– Comprar quantidades maiores, pois o baixo valor envolvidos
nestes itens faz com que despesas como transporte, contactos com
fornecedores, tornem-se mais elevados;
– Manter estoques de segurança maiores.

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Itens C’s
Os 50% últimos, onde existe pouca rotação e pouca
margem, são responsáveis por apenas 5% da lucratividade
e podem ser controlados com um nível de atenção mais
baixo .

– Manter um controle moderado evitando sua falta;


– Comprar quantidades maiores, pois o baixo valor envolvidos
nestes itens faz com que despesas como transporte, contactos com
fornecedores, tornem-se mais elevados;
– Manter stocks de segurança maiores.

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CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE
CLASSIFICAÇÃO ABC*

QUANTIDADE VALOR DE GRAU


DE TIPOS DE ESTOQUE DE PROCEDIMENTOS DE
GRUPOS
(% de itens) (% de €) CONTROLE REGISTRO SEGURANÇA PEDIDO

completo cuidadoso, rigoroso;


itens A 10 -20 % 70-80% rígido baixo
rigoroso revisões freqüentes

completo pedidos normais;


itens B 30 - 40% 15 - 20% normal rigoroso moderado algum acompanhamento

pedidos periódicos;
itens C 40 - 50% 5 - 10% simples simplificado grande
suprimento para longo prazo

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Objetivo da curva ABC

A partir desta classificação priorizamos aqueles de classe


A nas políticas de stocks devido à maior importância
econmica. Desta forma, os itens classe A receberão
sistematicamente maior atenção do que itens classe C,
em termos de análises mais detalhadas, menores stocks,
maior rotação, menor reposição, mais contagens fisicas,
etc.

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Curva ABC - exemplo

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Curva ABC - conclusão


Para a definição das classes A, B e C, adotando-se o
critério de que A = 20%; B = 30% e C = 50% dos itens. Sendo,
no exemplo 10 itens, 20% são os dois primeiros itens, 30% os
três itens seguintes e 50% os cinco últimos itens, resultando,
assim, os seguintes valores:

- classe A (2 primeiros itens) = 80,88%;


- classe B (3 itens seguintes) = 14,25%;
- classe C (5 itens restantes) = 4,87%;

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Curva ABC – exercício 01

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Curva ABC – exercício 01

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Curva ABC – resolução exercício 01

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Curva ABC - exercício 02

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Análise ABC

Forma usual de examinar os stocks

Consiste na verificação, em certo espaço de tempo, do


consumo (em valor monetário ou quantidade) dos itens de
estoque, para que eles possam ser classificados em ordem
decrescente de importância

• Itens classe A: mais importantes (10 a 20%)


• Itens classe B: importantes (30 a 40%)
• Itens classe C: menos importantes (50%)

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Critérios dos Itens de Stock

• •Classe A- itens cuja falta provoca a interrupção da


produção de bens ou serviços e cuja substituição é difícil
e sem fornecedor alternativo.

• •Classe B – itens cuja falta não paralisa a produção de


bens ou serviços.

* •Classe C –os demais itens

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Assim, este método implica a classificação e


agrupamento dos seus produtos em três
categorias com base na sua procura e custo:

Categoria A: produtos mais valiosos mas que também têm menor


procura;

Categoria B: produtos cujo valor é menor que os da categoria A


mas a sua procura é superior;

Categoria C: produtos de baixo valor mas com elevada procura.


Cada venda individual destes produtos não tem tanta importância
para um negócio como as vendas de um produto da categoria A ou
B, mas o seu elevado volume de vendas faz com que estes
produtos sejam críticos para a margem de lucro de um negócio.

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Assim, a análise ABC permite identificar a


“quantidade certa” que um negócio deve ter em
stock de cada produto, para que este consiga
aumentar a sua receita com relativamente pouco
esforço no que toca ao armazenamento e gestão
de stock.

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4. Quantidade Mínima do Pedido


• A quantidade mínima do pedido (Minimum
Order Quantity) é o menor número de unidades
que uma empresa está disposta a vender a um
único cliente de uma só vez. Este método é
muito comum em negócios que fazem vendas
por atacado a outros negócios, e não tão comum
para negócios que vendem ao consumidor final.

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• Com este sistema, apenas precisa de garantir


que tem este número mínimo que exige para que
um cliente faça uma encomenda. Este sistema
permite um melhor fluxo de caixa e também
limitar os seus custos de armazenamento.

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4. Quantidade Económica do Pedido


• A quantidade económica do pedido (Economic
Order Quantity) é um cálculo que permite às
empresas perceber qual é o tamanho ideal de
um pedido, de forma a que estas consigam
responder à procura dos seus consumidores
sem incorrerem em gastos excessivos.
• Ou seja, este valor permite minimizar os custos
de aquisição e armazenamento dos produtos.

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• Independentemente daquilo que o seu negócio


vende, encontrar este valor para todos os produtos
que compra irá garantidamente, afetar a sua
margem de lucro. No entanto, este é um cálculo
complexo cujo benefício resultante poderá não ser
suficiente para compensar o trabalho extra.

• Este cálculo é mais vantajoso para negócios cuja


atividade consiste na transformação de matérias
primas noutros produtos. Isto porque estes negócios
têm de ter em conta custos variáveis como o valor
de aquisição das matérias-primas, produção e
alterações na procura pelos seus produtos

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5. Previsão da Procura
• A previsão da procura (ou projeção de vendas)
permite perceber a quantidade de cada produto
que deve ter em stock para fazer face à procura
e necessidades dos seus clientes.

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• Este sistema é de mais fácil aplicação em


negócios que já levam algum tempo de atividade
visto que terão mais dados históricos de vendas
que poderão ajudar nesta previsão. Para
empresas novas será necessário um maior
estudo do mercado já que não dispõem de
tantos dados históricos de vendas próprias.

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• Assim, este método permite determinar qual é


a quantidade mínima que deve ter em stock
de cada produto e definir processo de
aprovisionamento sempre que o stock estiver
abaixo deste número.

• Estas previsões devem ser revistas


trimestralmente de forma a manter as
quantidades mínimas atualizadas, visto poderem
sofrer alterações ao longo do tempo.

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Inventários

• Inventário respeita aos bens disponíveis em


Stock para venda no processo normal de um
negócio, ou a serem utilizados na fabricação de
produtos comercializados pela empresa.

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Inventários

• Inventário deriva da palavra do latim inventarium que


significa, relação de bens deixados por alguém e
documento ou lista onde se encontram registrados bens
contendo ou não uma enumeração detalhada ou
minuciosa dos mesmos. Por exemplo no caso dos
negócios, os inventários costumam conter a descrição do
produto bem como a quantidade existente e o local onde
se encontra
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Reconciliação de Inventários

• Um dos aspetos mais importante para garantir


um bom desempenho do negócio, é
periodicamente comparar os registos dos
inventários escritos, contra o stocks físicos reais
das prateleiras e do armazém.

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Reconciliação de Inventários

• Se houver uma diferença entre os registos dos


stock escritos e os da verificação dos stocks
físicos, deverá ser feita uma conciliação dessa
diferença por encontrar a origem do erro. Isso
ajudará a melhorar o processo de rastreamento
de inventário e impedir desvios indesejados.

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Reconciliação de Inventários

• Se houver uma diferença entre os registos dos


stock escritos e os da verificação dos stocks
físicos, deverá ser feita uma conciliação dessa
diferença por encontrar a origem do erro. Isso
ajudará a melhorar o processo de rastreamento
de inventário e impedir desvios indesejados.

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Reconciliação de Inventários

• Prevalecerá, no entanto, para apuramento final


do Stock, os valores da contagem física das
existências em armazém.

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Reconciliação de Inventários

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FIM

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