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Avaliação Econômica de Projetos

Gerência de Planejamento de Produção de Ferrosos


Fevereiro / 2014

1
TARCÍSIO FAUSTINI
tfausti@terra.com.br
c0000455@vale.com
31-3215-3160
844-3160
27-3225-3329
27-8116-6886

Departamento de Planejamento e Desenvolvimento de Ferrosos


Gerência de Planejamento de Produção de Ferrosos

2
Objetivo
CAPACITAR PARA

A OBTENÇÃO E ANÁLISE DOS

PRINCIPAIS INDICADORES ECONÔMICOS


DE PROJETOS
DE MODO A SUBSIDIAR A

TOMADA DE DECISÃO
SOBRE SUA IMPLANTAÇÃO

3
1. Introdução
Agenda 2. Juros
3. Equivalência de Capitais
4. Financiamentos
5. Correção Monetária
6. Investimentos
7. Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
8. Período de Retorno do Capital Investido (Pay Back
Period)
9. Valor Presente Líquido (VPL)
10. Taxa Interna de Retorno (TIR)
11. Índice de Eficiência (VPL/VPI)
12. Hipóteses de Reinvestimento
13. Projetos de Diferentes Vidas Úteis
14. Perpetuidade
15. Capital de Giro
16. Risco e Incerteza
17. Imposto de Renda e Contribuição Social
18. Estudo de Caso
4
1. Introdução

5
Dinheiro na mão é vendaval
(Paulinho da Viola, no samba Pecado Capital)

6
Juros e Equivalência de Capitais

0 1 2 n-2 n-1 n

VP VALOR VALOR VF
PRESENTE FUTURO

0 1 2 3 4 5 6 7 n
PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO

SÉRIE UNIFORME

7
Financiamentos e
Correção Monetária

8
Métodos para Análise de Investimentos

PERÍODO DE PERÍODO DE
RETORNO RETORNO
DO CAPITAL DESCONTADO
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000 - -
B (50.000) 25.000 25.000 5.000 -
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000
VALOR
PRESENTE ÍNDICE DE
LÍQUIDO TAXA EFICIÊNCIA
INTERNA DE DO CAPITAL
RETORNO

9
Recursos para Análise de Investimentos
(1 + i)n − 1
VP = PGTO
i(1 + i)n

10
10
Calculadoras – anos 1960 / 70

11
1981 – HP Financeira 12C

12
12
Excel: anos 2000

Uso de funções Excel:

13
Excel: anos 2000

14
Análise de Investimentos
Projetos Aprovados

Planta II Carajás (Antigo Adicional 40)


Serra Leste (Nova Usina)
CLN 150 Mta
Carajás S11D & CLN 230 Mta
(Mina, Usina, Ferrovia e Porto)
Conceição Itabiritos

Vargem Grande Itabiritos

Conceição Itabiritos II

Cauê Itabiritos

Plantas de Pelotização em Omã e Tubarão VIII

Teluk Rubiah (DC, Malásia)


VLOC fleet (19 own + 16 chartered) & Estações
de Transferências/ Melhorias em Tubarão P1
15
16
17
17
18
18
Uma análise econômica básica:
Qual a taxa de juros que está sendo cobrada neste
financiamento:

?
699,00 139,80
838,80
100,00 x 20%a.a.
- 699,00 = 1,67%a.m.
12
139,80 100,00 × 139,80
x= = 20,00
699,00 Errado!
19
Opções para quem não tem 699,00:
Esperar até juntar esse dinheiro ou
Comprar a prazo ou
Conseguir um financiamento em melhores condições

20
Opções para quem tem 699,00:
Pagar 699,00 à vista ou
Fazer uma aplicação financeira de 699,00 e pagar as
prestações mensais com os rendimentos

21
21
Opções para quem tem 699,00:
Pagar 699,00 à vista ou
Fazer uma aplicação financeira de 699,00 e pagar as
prestações mensais com os rendimentos
Opção de aplicação financeira:
taxa da
mês saldo inicial rendimento prestação saldo final
aplicação
5,0% 0 699,00
1 699,00 34,95 69,90 664,05
2 664,05 33,20 69,90 627,35
3 627,35 31,37 69,90 588,82
4 588,82 29,44 69,90 548,36
5 548,36 27,42 69,90 505,88
6 505,88 25,29 69,90 461,27
7 461,27 23,06 69,90 414,44
8 414,44 20,72 69,90 365,26
9 365,26 18,26 69,90 313,62
10 313,62 15,68 69,90 259,40
11 259,40 12,97 69,90 202,47
12 202,47 10,12 69,90 142,70 22
22
Opção de aplicação financeira:
taxa da
mês saldo inicial rendimento prestação saldo final
aplicação
1,0% 0 699,00
1 699,00 6,99 69,90 636,09
2 636,09 6,36 69,90 572,55
3 572,55 5,73 69,90 508,38
4 508,38 5,08 69,90 443,56
5 443,56 4,44 69,90 378,10
6 378,10 3,78 69,90 311,98
7 311,98 3,12 69,90 245,20
8 245,20 2,45 69,90 177,75
9 177,75 1,78 69,90 109,63
10 109,63 1,10 69,90 40,82
11 40,82 0,41 69,90 -28,67
12 -28,67 -0,29 69,90 -98,86

23
Opção de aplicação financeira:
taxa da
mês saldo inicial rendimento prestação saldo final
aplicação
2,9% 0 699,00
1 699,00 20,43 69,90 649,53
2 649,53 18,98 69,90 598,62
3 598,62 17,50 69,90 546,21
4 546,21 15,96 69,90 492,28
5 492,28 14,39 69,90 436,77
6 436,77 12,77 69,90 379,63
7 379,63 11,10 69,90 320,83
8 320,83 9,38 69,90 260,31
9 260,31 7,61 69,90 198,01
10 198,01 5,79 69,90 133,90
11 133,90 3,91 69,90 67,91
12 67,91 1,99 69,90 0,00

24
Break even point (ponto de equilíbrio):

Fazer uma aplicação financeira


Pagar 699,00 (à vista) de 699,00 e pagar as prestações
mensais com os rendimentos

25
Break even point (ponto de equilíbrio):

Caminhões Correias
transportadoras

26
2. Juros

27
2. Juros

28
28
2. Juros
custo do dinheiro emprestado
remuneração do capital empregado

29
29
2. Juros
FATORES DETERMINANTES DOS JUROS:
inflação

30
30
2. Juros
FATORES DETERMINANTES DOS JUROS:
utilidade

31
31
2. Juros
FATORES DETERMINANTES DOS JUROS:
risco

32
32
2. Juros
FATORES DETERMINANTES DOS JUROS:
oportunidade

33
33
2. Juros
FATORES DETERMINANTES DOS JUROS:
taxa de câmbio

34
34
2. Juros
FATORES DETERMINANTES DOS JUROS:

inflação

utilidade

risco

oportunidade

taxa de câmbio

35
35
2. Juros
TAXA DE JUROS
= juros / capital (explicitar período)
exemplos: 7% a.a., 0,5% a.m.

36
2. Juros

37
2. Juros
TAXA DE JUROS
juros simples:
só o capital rende juros
10,00
10,00
10,00
10,00

140,00

100,00

inicial 1 2 3 4 final

38
2. Juros
TAXA DE JUROS
juros compostos:
os juros são incorporados ao capital e passam a
render juros
13,31
12,10
11,00
10,00

146,41
133,10
121,00
110,00
100,00 100,00

inicial 1 2 3 4 final
39
2. Juros
EXEMPLO:
R$ 100,00 aplicados à taxa de 10%ªª

R$
Ano C/Juros C/Juros
Simples Compostos
0 100,00 100,00
1 110,00 110,00
2 120,00 121,00
3 130,00 133,10
4 140,00 146,41

40
2. Juros
EXEMPLO:
R$ 100,00 aplicados à taxa de 10%ªª

R$ 160 C/JUROS
COMPOSTOS
150 C/JUROS
SIMPLES
R$ 140
Ano C/Juros C/Juros
Simples Compostos 130

0 100,00 100,00 120


1 110,00 110,00
2 120,00 121,00 110
3 130,00 133,10
4 140,00 146,41 100
0 1 2 3 4
ano

41
41
2. Juros
EXEMPLOS i = 10% = 0,1
R$
Ano C/Juros C/Juros
Simples Compostos
0 100,00 100,00
1 110,00 110,00
2 120,00 121,00
3 130,00 133,10
4 140,00 146,41

Cn = Co(1 + ni) Cn = Co( 1 + i )n

C 4 = 100,00(1 + 4 × 0,1) C 4 = 100,00(1 + 0,1)


4

42
42
2. Juros

JUROS COMPOSTOS: taxa i por período

× (1+ i) × (1+ i) × (1+ i) × (1+ i)

0 1 2 3 4

43
43
2. Juros
JUROS COMPOSTOS:

× (1+ i)
4

0 1 2 3 4

× (1 + i)
−4

44
44
2. Juros
JUROS COMPOSTOS:

× (1+ i)
n

0 n

× (1 + i)
−n

45
45
2. Juros
Taxa Nominal e Taxa Efetiva
Exemplo: taxa de juros de 1% ao mês, após 6
meses de capitalização

1% 1% 1% 1% 1% 1%

0 1 2 3 4 5 6

46
46
2. Juros
Taxa Nominal e Taxa Efetiva
Exemplo: taxa de juros de 1% ao mês, após 6
meses de capitalização
taxa nominal = 6 x 1% = 6%
taxa efetiva = 1,016-1 = 6,15%

× (1+ 0,01)
6

0 6

× 1,0615

47
47
2. Juros
Aplicação 1: supondo a taxa de juros de 0,5% ao mês,
após 12 meses de capitalização, obter:
a taxa nominal 6,00%

a taxa efetiva. 6,17%

× (1+ 0,005 )
12

0 12

× 1,0617

48
48
3. Equivalência de Capitais

49
3. Equivalência de Capitais
Fluxo de Caixa

50
50
3. Equivalência de Capitais
Fluxo de Caixa

Valores monetários em R$

51
51
3. Equivalência de Capitais
Fluxo de Caixa
representação das receitas e despesas, previstas ao
longo do tempo, decorrentes da adoção de cada
alternativa comparada.
Fluxo de
Ano Despesa Receita
Caixa
0 -600 -600
1 200 200
2 100 100
3 -50 400 350
4 300 300
Valores monetários em US$ 1.000,00 52
52
3. Equivalência de Capitais
Fluxo de Caixa
representação das receitas e despesas, previstas ao
longo do tempo, decorrentes da adoção de cada
alternativa comparada.
Fluxo de
Ano Despesa Receita
Caixa
0 (600) (600)
1 200 200
2 100 100
3 (50) 400 350
4 300 300
Valores monetários em US$ 1.000,00 53
53
3. Equivalência de Capitais
Fluxo de
Ano Despesa Receita
Caixa
DIAGRAMA:
0 -600 -600
1 200 200
2 100 100
3 -50 400 350
4 300 300

400
300
200
100
0 1 2 3 4 ano

50
CONVENÇÃO:
DESPESA
RECEITA
600
UNIDADE:
US$ 1.000

54
54
3. Equivalência de Capitais
Convenções sobre o fluxo de caixa

400
300
200
100
0 1 2 3 4 ano

50

600

55
55
3. Equivalência de Capitais
Convenção de "fim de período" x outras
Início de Período:
Ano 3
Ano 4
Ano 1 Ano 2
ano

Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3

Ano 0

56
56
3. Equivalência de Capitais
Convenção de "fim de período" x outras
Fim de Período:
Ano 3
Ano 4
Ano 1 Ano 2
ano

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

Ano 0

57
57
3. Equivalência de Capitais
Convenção de "fim de período" x outras
Meio de Período:
Ano 3
Ano 1 Ano 2
Ano 0 ano

Ano 1 Ano 2 Ano 3

Ano 0

58
58
3. Equivalência de Capitais
Imprecisão comum às alternativas comparadas
Alternativa A:
Ano 3
Ano 1 Ano 2
Ano 0 ano

Ano 1 Ano 2 Ano 3


Ano 0

Alternativa B:
Ano 3
Ano 2
Ano 1
Ano 0 ano

Ano 1 Ano 2 Ano 3


Ano 0

59
59
3. Equivalência de Capitais
Alternativa de "não fazer nada"

Alternativa A

Caso Base
(“as is”)
Alternativa B

60
60
3. Equivalência de Capitais
Custo Afundado (“sunk cost”)
Você comprou caranguejos pagando R$ 10,00 a dúzia
para vender na feira.
A feira está acabando e não haverá mais mercado para
caranguejos.
Você venderia os caranguejos restantes por R$ 5,00 a
dúzia?

61
61
3. Equivalência de Capitais
Custo Afundado (“sunk cost”)
Efeito “Já que”: já que gastamos 40 mil reais nesta
reforma, então vamos até o fim!

62
62
3. Equivalência de Capitais
Custo Afundado (“sunk cost”)
Quanto vale um carro usado no qual o proprietário
gastou 10.000 reais em reforma e o valor de mercado é
40.000 reais?

63
63
3. Equivalência de Capitais
Custo Afundado (“sunk cost”)
O valor de uma empresa deve ser estimado somente a
partir dos seus lucros futuros ou deve ser levado em
conta também o quanto foi gasto nela até o momento?

64
64
3. Equivalência de Capitais
Fatores imponderáveis
O que você leva em conta para escolher entre duas
opções de carro que irá comprar?

65
65
3. Equivalência de Capitais
Simbologia

i = taxa de juros por período de capitalização


n = número de períodos de capitalização
VP = valor presente (capital no dia de hoje)

0 1 2

VP VALOR
PRESENTE

66
66
3. Equivalência de Capitais
Simbologia

i = taxa de juros por período de capitalização


n = número de períodos de capitalização
VP = valor presente (capital no dia de hoje)
VF = valor futuro (capital no fim do período n)

0 1 2 n-2 n-1 n

VP VALOR VALOR VF
PRESENTE FUTURO

67
67
3. Equivalência de Capitais
Simbologia

i = taxa de juros por período de capitalização


n = número de períodos de capitalização
VP = valor presente (capital no dia de hoje)
VF = valor futuro (capital no fim do período n)
PGTO = série uniforme de pagamentos ou receitas

0 1 2 3 4 5 6 7 n
PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO

SÉRIE UNIFORME

68
68
3. Equivalência de Capitais
Diagramas:
0 1 2

VP VALOR
PRESENTE
n-2 n-1 n

VALOR VF
FUTURO

0 1 2 3 4 5 6 7 n
PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO

SÉRIE UNIFORME

69
69
3. Equivalência de Capitais
Diferença de valores no tempo:
0 1 2

80 VALOR
PRESENTE
n-2 n-1 n

VALOR 80
FUTURO

0 1 2 3 4 5 6 7 8
10 10 10 10 10 10 10 10

SÉRIE UNIFORME

70
70
3. Equivalência de Capitais
Valor Futuro de um Pagamento Simples
Dados:
0 1 2

VP VALOR
PRESENTE
Calcular:
n-2 n-1 n

VALOR VF
FUTURO

× (1+ i)
n

0 n

71
71
3. Equivalência de Capitais
Valor Futuro de um Pagamento Simples
VF = VP(1 + i)n
Exemplo: 100,00 aplicados a 1% ao mês em 6 meses.

Valor Futuro = 100x1,016 = 106,15


0 1 2 4 5 6

100 106,15

Valores monetários em R$

72
72
3. Equivalência de Capitais
Valor Futuro de um Pagamento Simples
Convenção de sinais (usada pelo Excel)
106,15
0 1 2 4 5 6

-100

100
0 1 2 4 5 6

-106,15

VF = -VP(1 + i)n
Valores monetários em R$

73
3. Equivalência de Capitais
Valor Futuro de um Pagamento Simples
Aplicação 2: 100,00 aplicados a 0,5% ao mês em 12
meses, obter o valor futuro.

0 1 2 10 11 12

100 VF = ?

A B
1 Valor Presente 100,00
2 Taxa 0,5% VF = VP(1 + i)n
3 Número de Períodos 12
4 Valor Futuro 106,17 =-VF(B2;B3;0;B1)
Aplic2 Valores monetários em R$

74
74
3. Equivalência de Capitais
Valor Presente de um Pagamento Simples
Dados:
n-2 n-1 n

VALOR VF
FUTURO
Calcular:
0 1 2

VP VALOR
PRESENTE
0 n

× (1 + i)
−n

75
75
3. Equivalência de Capitais
Valor Presente de um Pagamento Simples
VP = VF(1 + i)-n
Exemplo: quanto deve ser aplicado hoje, a 1% ao
mês, de modo a obter 100,00 em 6 meses?

Valor Presente = 100x1,01-6 = 94,20


4 5 6 0 1 2

100,00 94,20

Valores monetários em R$

76
76
3. Equivalência de Capitais
Valor Presente de um Pagamento Simples
Aplicação 3: quanto deve ser aplicado hoje, a 0,5%
ao mês, de modo a obter 100,00 em 12 meses.
10 11 12 0 1 2

100,00 VP = ?

A B
1 Valor Futuro 100,00
2 Taxa 0,5% VP = VF(1 + i)-n
3 Número de Períodos 12
4 Valor Presente 94,19 =-VP(B2;B3;0;B1)

Aplic3
Aplic2 Valores monetários em R$

77
77
3. Equivalência de Capitais
Valor Futuro de uma Série Uniforme
Dados: PGTO, i, n
Calcular: VF
0 1 2 3 4 5 6 7 n
PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO

SÉRIE UNIFORME
n-2 n-1 n

VALOR VF
FUTURO

VF = PGTO.(1 + i)n−1 + PGTO.(1 + i)n−2 + ... + PGTO.(1 + i) + PGTO

78
78
3. Equivalência de Capitais
Valor Futuro de uma Série Uniforme
VF = PGTO.(1 + i)n−1 + PGTO.(1 + i)n−2 + ... + PGTO.(1 + i) + PGTO
[ ]
VF = PGTO. (1 + i)n−1 + (1 + i)n−2 + ... + (1 + i) + 1
a1 = (1 + i)n−1
S
−1
q = (1 + i)

S=
( ) [ ]
a1 qn − 1 (1 + i)n−1 (1 + i)−n − 1 (1 + i)−1 − (1 + i)n−1 − (1 + i)
= = ×
−1 −1
q −1 (1 + i) − 1 (1 + i) − 1 − (1 + i)
− 1 + (1 + i)n (1 + i)n − 1
S= =
− 1 + (1 + i) i
(1 + i)n − 1
VF = PGTO
i

79
79
3. Equivalência de Capitais
Valor Futuro de uma Série Uniforme
Dados: PGTO, i, n
Calcular: VF
0 1 2 3 4 5 6 7 n
PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO

SÉRIE UNIFORME
n-2 n-1 n

VALOR VF
FUTURO

(1 + i) − 1 n
VF = PGTO
i

80
80
3. Equivalência de Capitais
Valor Futuro de uma Série Uniforme
Exemplo: qual é o valor futuro de uma série
uniforme de pagamentos mensais de 100,00 em 6
meses, a 1% ao mês?
Valor Futuro = 100x1,015 + 100x1,014 +
100x1,013 + 100x1,012 + 100x1,01 +100 =
615,20
0 1 2 3 4 5 6
100 100 100 100 100 100 Valores
SÉRIE UNIFORME monetários
0 1 2 3 4 5 6 em R$

615,20

81
81
3. Equivalência de Capitais
Valor Futuro de uma Série Uniforme
Exemplo: qual é o valor futuro de uma série
uniforme de pagamentos mensais de 100,00 em 6
meses, a 1% ao mês?
mês PGTO VF
Valores 1 100,00 105,10
2 100,00 104,06
monetários
3 100,00 103,03
em R$
4 100,00 102,01
3 4 5
5 100,00 101,00
0 1 2 6
6 100,00 100,00
100 100 100 100 100 100
TOTAL 600,00 615,20
SÉRIE UNIFORME
0 1 2 3 4 5 6

615,20

82
82
3. Equivalência de Capitais
Valor Futuro de uma Série Uniforme
Aplicação 4: qual é o valor futuro de uma série
uniforme de pagamentos mensais de 100,00 em 12
meses, a 0,5% ao mês?

0 1 2 3 4 5 6 7 12
100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

SÉRIE UNIFORME
10 11 12
Valores
VF = ? monetários
em R$

83
83
3. Equivalência de Capitais
Valor Futuro de uma Série Uniforme
Aplicação 4: qual é o valor futuro de uma série
uniforme de pagamentos mensais de 100,00 em 12
meses, a 0,5% ao mês?
A B
(1 + i)n − 1
1 Pagamentos Mensais 100,00 VF = PGTO
2 Taxa Mensal 0,5% i
3 Número de Meses 12
4 Valor Futuro 1.233,56 =-VF(B2;B3;B1)
Aplic4
Aplic2
Valores
monetários
em R$

84
84
3. Equivalência de Capitais
Formação de Capital em uma Série Uniforme
Dados: VF, i, n
Calcular: PGTO
n-2 n-1 n

VALOR VF
FUTURO
0 1 2 3 4 5 6 7 n
PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO

SÉRIE UNIFORME
PROBLEMA INVERSO DO ANTERIOR
(1 + i)n − 1 PGTO = VF
i
VF = PGTO
i (1 + i)n − 1

85
85
3. Equivalência de Capitais
Formação de Capital em uma Série Uniforme
Aplicação 5: qual deve ser o valor de cada
pagamento mensal de uma série uniforme, a 0,5% ao
mês, de modo a formar um capital de 100,00 ao fim
de 12 meses?
10 11 12
Valores
100,00 monetários
em R$
0 1 2 3 4 5 6 7 12

? ? ? ? ? ? ? ?
SÉRIE UNIFORME

86
86
3. Equivalência de Capitais
Formação de Capital em uma Série Uniforme
Aplicação 5: qual deve ser o valor de cada
pagamento mensal de uma série uniforme, a 0,5% ao
mês, de modo a formar um capital de 100,00 ao fim
de 12 meses?
A B
1 Valor Futuro 100,00 i
PGTO = VF
2 Taxa Mensal 0,5% (1 + i)n − 1
3 Número de Meses 12
4 Pagamentos Mensais 8,11 =-PGTO(B2;B3;;B1)

Aplic5
Aplic2
Valores
monetários
em R$

87
87
3. Equivalência de Capitais
Valor Presente de uma Série Uniforme
Dados: PGTO, i, n
Calcular: VP
0 1 2 3 4 5 6 7 n
PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO

SÉRIE UNIFORME
0 1 2

VP VALOR
PRESENTE

VP = PGTO.(1 + i)−1 + PGTO.(1 + i)−2 + ... + PGTO.(1 + i)−n

88
88
3. Equivalência de Capitais
VP = PGTO.(1 + i)−1 + PGTO.(1 + i)−2 + ... + PGTO.(1 + i)−n
Valor [
VP = PGTO (1 + i)−1 + (1 + i)−2 + ... + (1 + i)−n ]
Presente de a1 = (1 + i)−1
uma Série q = (1 + i)−1 S
Uniforme
1  1 
− 1
S=
(
n
=
) [
−n
=
] 
a1 q − 1 (1 + i) (1 + i) − 1 (1 + i)  (1 + i)
−1 n

q −1 (1 + i)−1 − 1 1
−1
(1 + i)
1 1 − (1 + i)n 
(1 + i)  (1 + i)n 
S=
1 − (1 + i)
(1 + i)
(1 + i)n − 1
VP = PGTO
89 i(1 + i)n 89
3. Equivalência de Capitais
Valor Presente de uma Série Uniforme
Dados: PGTO, i, n
Calcular: VP
0 1 2 3 4 5 6 7 n
PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO

SÉRIE UNIFORME
0 1 2

VP VALOR
PRESENTE

(1 + i)n − 1
VP = PGTO
i(1 + i)n

90
90
3. Equivalência de Capitais
Valor Presente de uma Série Uniforme
Aplicação 6: qual é o valor presente de uma série
uniforme de pagamentos mensais de 100,00 em 12
meses, a 0,5% ao mês?

0 1 2 3 4 5 6 7 12
100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

SÉRIE UNIFORME
0 1 2
Valores
VP = ? monetários
em R$

91
91
3. Equivalência de Capitais
Valor Presente de uma Série Uniforme
Aplicação 6: qual é o valor presente de uma série
uniforme de pagamentos mensais de 100,00 em 12
meses, a 0,5% ao mês?
A B
(1 + i)n − 1
1 Pagamentos Mensais 100,00 VP = PGTO
2 Taxa Mensal 0,5% i(1 + i)n
3 Número de Meses 12
4 Valor Presente 1.161,89 =-VP(B2;B3;B1)
Aplic6
Aplic2
Valores
monetários
em R$

92
92
3. Equivalência de Capitais
Recuperação de Capital em uma Série Uniforme
Dados: VP, i, n
Calcular: PGTO
0 1 2

VP VALOR
PRESENTE
0 1 2 3 4 5 6 7 n
PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO

SÉRIE UNIFORME

PROBLEMA INVERSO DO ANTERIOR


(1 + i)n − 1 i(1 + i)n
VP = PGTO PGTO = VP
i(1 + i)n (1 + i)n − 1

93
93
3. Equivalência de Capitais
Recuperação de Capital em uma Série Uniforme
Aplicação 7: qual deve ser o valor de cada
pagamento mensal de uma série uniforme, a 0,5% ao
mês, de modo a recuperar um capital de 100,00 ao
fim de 12 meses?
0 1 2 Valores
monetários
100 em R$
0 1 2 3 4 5 6 7 12

? ? ? ? ? ? ? ?
SÉRIE UNIFORME

94
94
3. Equivalência de Capitais
Recuperação de Capital em uma Série Uniforme
Aplicação 7: qual deve ser o valor de cada
pagamento mensal de uma série uniforme, a 0,5% ao
mês, de modo a recuperar um capital de 100,00 ao
fim de 12 meses?
A B
i(1 + i)n
1 Valor Presente 100,00 PGTO = VP
2 Taxa Mensal 0,5% (1 + i)n − 1
3 Número de Meses 12
4 Pagamentos Mensais 8,61 =-PGTO(B2;B3;B1)

Aplic7
Aplic2
Valores
monetários
em R$

95
95
3. Equivalência de Capitais
Exemplo de obtenção de preço mínimo
A produção de 90 milhões de toneladas anuais de minério de ferro
durante 30 anos requer um investimento inicial de US$ 19 bilhões,
além de um custo operacional de US$ 20,00/t. Considerando a
taxa mínima de atratividade igual a 12% ao ano, qual deve ser o
preço mínimo de venda desse produto, em US$/t?

Obs
Aplic2
96
96
3. Equivalência de Capitais
Cálculo do Custo de Capital
Aplicando-se US$ 19 bilhões à taxa de 12%a.a., qual o
rendimento anual que se pode ter durante 30 anos?

2.359 2.359 2.359 2.359 2.359 2.359 2.359

0 1 2 3 4 5 6 30

US$
milhões

-19.000

97
97
3. Equivalência de Capitais
Cálculo do Custo de Capital Unitário
Se a cada ano são produzidas 90 milhões de toneladas, qual é o
custo de capital referente a cada tonelada produzida?

2.359 2.359 2.359 2.359 2.359 2.359 2.359

0 1 2 3 4 5 6 30
90Mt 90Mt 90Mt 90Mt 90Mt 90Mt 90Mt

US$ US$
milhões
milhões

-19.000

2.359
custo de capital unitário = = 26,21 US$/t
90

98
98
3. Equivalência de Capitais
Cálculo do Preço Mínimo
O preço mínimo é dado pela soma dos custos unitários:
operacional e de capital:

Preço
mínimo = Custo
operacional + Custo de
capital

preço mínimo = 20,00 + 26,21 = 46,21 US$/t

99
99
3. Equivalência de Capitais
Exemplo de obtenção de preço mínimo
A produção de 90 milhões de toneladas anuais de minério de ferro
durante 30 anos requer um investimento inicial de US$ 19 bilhões, além
de um custo operacional de US$ 20,00/t. Considerando a taxa mínima
de atratividade igual a 12% ao ano, qual deve ser o preço mínimo de
venda desse produto, em US$/t?
Produção 90 Mt/a
Vida útil 30 a
Investimento inicial 19.000 US$ milhões
Custo operacional 20,00 US$/t
Taxa mínima de atratividade 12% ªª
Custo de capital 2.359 US$ milhões /a
Custo de capital 26,21 US$/t
Preço mínimo de venda 46,21 US$/t
Receita bruta 4.159 US$ milhões /a
Custo operacional 1.800 US$ milhões /a
Lucro 2.359 US$ milhões /a 100
100
3. Equivalência de Capitais
Exemplo de obtenção de preço mínimo
Produção 90 Mt/a
Vida útil 30 a 4.159 4.159 4.159 4.159 4.159 4.159 4.159
Investimento inicial 19.000 US$ milhões
Custo operacional 20,00 US$/t
Taxa mínima de atratividade 12% ªª
Custo de capital 2.359 US$ milhões /a
Custo de capital 26,21 US$/t 0 1 2 3 4 5 6 20
Preço mínimo de venda 46,21 US$/t
Receita bruta 4.159 US$ milhões /a
Custo operacional 1.800 US$ milhões /a 1.800 1.800 1.800 1.800 1.800 1.800 1.800
Lucro 2.359 US$ milhões /a

-19.000

2.359 2.359 2.359 2.359 2.359 2.359 2.359

0 1 2 3 4 5 6 20

-19.000

101
3. Equivalência de Capitais
Taxa para Recuperação de Capital em uma Série
Uniforme
Dados: VP, PGTO, n
Calcular: i
0 1 2

VP VALOR
PRESENTE
0 1 2 3 4 5 6 7 n
PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO

SÉRIE UNIFORME

Como obter i nesta equação?


i(1 + i)n
PGTO = VP
(1 + i)n − 1
102
102
3. Equivalência de Capitais
Taxa para Recuperação de Capital em uma Série
Uniforme
PGTO = 69,90 Como obter i nesta equação?
VP = 699,00 i(1 + i)n
PGTO = VP
n = 12 (1 + i)n − 1

i(1+ i)12
69,90 = 699,00
(1+ i)12 − 1
i(1+ i)12
0,10 =
(1+ i)12 − 1
i=?

103
Opção de aplicação financeira:
taxa da
mês saldo inicial rendimento prestação saldo final
aplicação
2,9% 0 699,00
1 699,00 20,43 69,90 649,53
2 649,53 18,98 69,90 598,62
3 598,62 17,50 69,90 546,21
4 546,21 15,96 69,90 492,28
5 492,28 14,39 69,90 436,77
6 436,77 12,77 69,90 379,63
7 379,63 11,10 69,90 320,83
8 320,83 9,38 69,90 260,31
9 260,31 7,61 69,90 198,01
10 198,01 5,79 69,90 133,90
11 133,90 3,91 69,90 67,91
12 67,91 1,99 69,90 0,00

104
3. Equivalência de Capitais
Taxa para Recuperação de Capital em uma Série
Uniforme
Aplicação 8: qual a taxa de juros que está sendo
cobrada em um financiamento de 100,00 em 12
prestações mensais de 10,00, sem entrada?
0 1 2 Valores
monetários
100 em R$
0 1 2 3 4 5 6 7 12

10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00


SÉRIE UNIFORME

105
105
3. Equivalência de Capitais
Taxa para Recuperação de Capital em uma Série
Uniforme
Aplicação 8: qual a taxa de juros que está sendo
cobrada em um financiamento de 100,00 em 12
prestações mensais de 10,00, sem entrada?
A B
i(1 + i)n
1 Valor Presente 100,00 PGTO = VP
2 Número de Meses 12 (1 + i)n − 1
3 Pagamentos Mensais 10,00
4 Taxa Mensal 2,9% =TAXA(B2;-B3;B1)

Aplic8
Aplic2 Valores
monetários
em R$

106
106
3. Equivalência de Capitais
Taxa para Recuperação de Capital em uma Série
Uniforme
Aplicação 9: qual a taxa de juros que está sendo
cobrada em um financiamento de 120,00 em 12
prestações mensais de 10,00, com entrada de 20,00?
0 1 2 Valores
monetários
120 em R$
0 1 2 3 4 5 6 7 12

10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00


20,00

107
107
3. Equivalência de Capitais
Taxa para Recuperação de Capital em uma Série
Uniforme
Aplicação 9: qual a taxa de juros que está sendo
cobrada em um financiamento de 120,00 em 12
prestações mensais de 10,00, com entrada de 20,00?
A B
i(1 + i)n
1 Valor Presente 100,00 PGTO = VP
2 Número de Meses 12 (1 + i)n − 1
3 Pagamentos Mensais 10,00
4 Taxa Mensal 2,9% =TAXA(B2;-B3;B1)

Aplic9
Aplic2
Valores
monetários
em R$

108
108
3. Equivalência de Capitais
Taxa para Formação de Capital em uma Série
Uniforme
Dados: VF, PGTO, n
Calcular: i
n-2 n-1 n

VALOR VF
FUTURO
0 1 2 3 4 5 6 7 n
PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO

SÉRIE UNIFORME
Obter i na equação seguinte:
i
PGTO = VF
(1 + i)n − 1
109
109
3. Equivalência de Capitais
Taxa para Formação de Capital em uma Série
Uniforme
Aplicação 10: a que taxa deve ser feita uma série de
aplicações mensais de 8,00, de modo a formar um
capital de 100,00 ao fim de 12 meses?
10 11 12
Valores
100,00 monetários
em R$
0 1 2 3 4 5 6 7 12

8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00 8,00


SÉRIE UNIFORME

110
110
3. Equivalência de Capitais
Taxa para Formação de Capital em uma Série
Uniforme
Aplicação 10: a que taxa deve ser feita uma série de
aplicações mensais de 8,00, de modo a formar um
capital de 100,00 ao fim de 12 meses?
A B
i
1 Valor Futuro 100,00 PGTO = VF
2 Número de Meses 12 (1 + i)n − 1
3 Pagamentos Mensais 8,00
4 Taxa Mensal 0,7% =TAXA(B2;-B3;0;B1)

Aplic10
Aplic2 Valores
monetários
em R$

111
111
3. Equivalência de Capitais

0 1 2 n-2 n-1 n

VP VALOR VALOR VF
PRESENTE FUTURO

0 1 2 3 4 5 6 7 n
PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO PGTO

SÉRIE UNIFORME

112
112
3. Equivalência de Capitais

113
3. Equivalência de Capitais
Conceito de Equivalência
Você prefere receber:
100 hoje ou 101 daqui a um ano?
100 hoje ou 102 daqui a um ano?
Valores
100 hoje ou 103 daqui a um ano? monetários
100 hoje ou 104 daqui a um ano? em R$

100 hoje ou 105 daqui a um ano?


100 hoje ou 106 daqui a um ano?

Taxa de juros
= 6% ªª

114
114
3. Equivalência de Capitais
Conceito de Equivalência

100 hoje Taxa de juros equivalem a


= 6% ªª 106 daqui a
um ano
Valores
monetários
em R$

115
115
4. Financiamentos

116
4. Financiamentos
Exemplo básico:
Valor financiado: R$ 10.000,00
Prazo: 10 anos
Taxa de juros: 6%a.a.
Plano de pagamentos: depende do sistema utilizado

VALOR 10.000,00
FINANCIADO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 TEMPO

PAGAMENTOS

117
117
4. Financiamentos
Sistema de Pagamento Periódico de Juros
no final de cada período: pagar os juros daquele
período;
no final do último período: pagar o principal e os juros
daquele período;

JUROS
AMORTIZAÇÃO

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ano

118
118
4. Financiamentos
Sistema de Pagamento Periódico de Juros
Exemplos:
Papéis de renda fixa com pagamento periódico
da renda
letras de câmbio de renda mensal,
certificados de depósito de renda trimestral.

119
119
4. Financiamentos
Sistema de Pagamento Periódico de Juros - Exemplo
(i = 6% a.a.)
PLANO 1
FIM DÉBITO PAGTO. DÉBITO
JUROS
DO ANTES DO NO FINAL APÓS O
NO ANO
ANO PAGTO. DO ANO PAGTO.
Valores
monetários 0 - - - 10.000,00
em R$ 1 600,00 10.600,00 600,00 10.000,00
2 600,00 10.600,00 600,00 10.000,00
3 600,00 10.600,00 600,00 10.000,00
4 600,00 10.600,00 600,00 10.000,00
5 600,00 10.600,00 600,00 10.000,00
6 600,00 10.600,00 600,00 10.000,00
7 600,00 10.600,00 600,00 10.000,00
8 600,00 10.600,00 600,00 10.000,00
9 600,00 10.600,00 600,00 10.000,00
Plano1
Aplic2 10 600,00 10.600,00 10.600,00 0,00

120
120
4. Financiamentos
Sistema de Pagamento Periódico de Juros - Exemplo
(i = 6% a.a.)
PLANO 1
12.000
10.000
8.000
R$

6.000 JUROS
AMORTIZAÇÃO
4.000
2.000
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Ano
121
121
4. Financiamentos
Sistema de Amortizações Constantes (SAC)
Prestações obtidas pela somas das seguintes parcelas:
juros: calculados sobre o saldo devedor no início do
período;
amortização: igual ao principal dividido pelo número
de pagamentos (parcelas iguais).
Este sistema é conhecido também como Método
Hamburguês.

JUROS
AMORTIZAÇÃO

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ano
122
122
4. Financiamentos
Sistema de Amortizações Constantes (SAC)
Exemplos:
Financiamentos imobiliários (Sistema Financeiro
de Habitação);
Financiamentos concedidos por entidades do
Governo às empresas.

123
123
4. Financiamentos
Sistema de Amortizações Constantes - Exemplo (i =
6% a.a.)
PLANO 2
FIM DÉBITO PAGTO. DÉBITO
JUROS
DO ANTES DO NO FINAL APÓS O
NO ANO
ANO PAGTO. DO ANO PAGTO.
Valores
0 - - - 10.000,00
monetários 1 600,00 10.600,00 1.600,00 9.000,00
em R$ 2 540,00 9.540,00 1.540,00 8.000,00
3 480,00 8.480,00 1.480,00 7.000,00
4 420,00 7.420,00 1.420,00 6.000,00
5 360,00 6.360,00 1.360,00 5.000,00
6 300,00 5.300,00 1.300,00 4.000,00
7 240,00 4.240,00 1.240,00 3.000,00
8 180,00 3.180,00 1.180,00 2.000,00
9 120,00 2.120,00 1.120,00 1.000,00
Plano2
Aplic2 10 60,00 1.060,00 1.060,00 0,00

124
124
4. Financiamentos
Sistema de Amortizações Constantes - Exemplo (i = 6%
a.a.)
PLANO 2
1.800
1.600
1.400
1.200
R$

1.000
JUROS
800
AMORTIZAÇÃO
600
400
200
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ano

125
125
4. Financiamentos
Sistema de Prestações Iguais
Prestações têm as seguintes parcelas:
juros: calculados sobre o saldo devedor no início do
período;
amortização: igual à diferença entre o valor da
prestação e o valor dos juros do período.
Este sistema é conhecido também como Sistema
“Price”.

JUROS
AMORTIZAÇÃO

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ano

126
126
4. Financiamentos
Sistema de Prestações Iguais
Exemplos:
Financiamentos imobiliários (Sistema Financeiro
de Habitação);
Crédito direto ao consumidor (financiamento de
automóveis, eletrodomésticos etc.).

127
127
4. Financiamentos
Sistema de Prestações Iguais - Exemplo (i = 6% a.a.)
PLANO 3
FIM DÉBITO PAGTO. DÉBITO
JUROS
DO ANTES DO NO FINAL APÓS O
NO ANO
ANO PAGTO. DO ANO PAGTO.
Valores
monetários 0 - - - 10.000,00
em R$ 1 600,00 10.600,00 1.358,68 9.241,32
2 554,48 9.795,80 1.358,68 8.437,12
3 506,23 8.943,35 1.358,68 7.584,67
4 455,08 8.039,75 1.358,68 6.681,07
5 400,86 7.081,93 1.358,68 5.723,25
6 343,40 6.066,65 1.358,68 4.707,97
7 282,48 4.990,44 1.358,68 3.631,76
8 217,91 3.849,67 1.358,68 2.490,99
9 149,46 2.640,45 1.358,68 1.281,77
Plano3
Aplic2 10 76,91 1.358,67 1.358,68 0,00

128
128
4. Financiamentos
Sistema de Prestações Iguais - Exemplo (i = 6% a.a.)
PLANO 3
1.600
1.400
1.200
1.000
R$

800 JUROS
600 AMORTIZAÇÃO
400
200
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ano

129
129
4. Financiamentos
Sistema de Pagamento no Final
Pagamento de uma única vez, no final do último
período;
Juros capitalizados ao final de cada período.

JUROS
AMORTIZAÇÃO

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ano

130
130
4. Financiamentos
Sistema de Pagamento no Final
Exemplos:
Papéis de renda fixa com renda paga no final:
letras de câmbio e
certificados de depósito com renda paga no
final);
Títulos descontados em banco comercial.

131
131
4. Financiamentos
Sistema de Pagamento no Final - Exemplo (i = 6%
a.a.)
PLANO 4
FIM DÉBITO PAGTO. DÉBITO
JUROS
DO ANTES DO NO FINAL APÓS O
NO ANO
ANO PAGTO. DO ANO PAGTO.
Valores
monetários 0 - - - 10.000,00
em R$ 1 600,00 10.600,00 0,00 10.600,00
2 636,00 11.236,00 0,00 11.236,00
3 674,16 11.910,16 0,00 11.910,16
4 714,61 12.624,77 0,00 12.624,77
5 757,49 13.382,26 0,00 13.382,26
6 802,94 14.185,19 0,00 14.185,19
7 851,11 15.036,30 0,00 15.036,30
8 902,18 15.938,48 0,00 15.938,48
9 956,31 16.894,79 0,00 16.894,79
Plano4
Aplic2 10 1.013,69 17.908,48 17.908,48 0,00

132
132
4. Financiamentos
Sistema de Pagamento no Final - Exemplo (i = 6%
a.a.)
PLANO 4

20.000

15.000
R$

10.000 JUROS
AMORTIZAÇÃO
5.000

0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Ano

133
133
4. Financiamentos
Séries de Pagamentos Equivalentes - Exemplo (i =
6% a.a.)
R$
ANO
PRINCIPAL PLANO 1 PLANO 2 PLANO 3 PLANO 4

0 10.000,00
1 600,00 1.600,00 1.358,68 0,00
2 600,00 1.540,00 1.358,68 0,00
3 600,00 1.480,00 1.358,68 0,00
4 600,00 1.420,00 1.358,68 0,00
5 600,00 1.360,00 1.358,68 0,00
6 600,00 1.300,00 1.358,68 0,00
7 600,00 1.240,00 1.358,68 0,00
8 600,00 1.180,00 1.358,68 0,00
9 600,00 1.120,00 1.358,68 0,00
10 10.600,00 1.060,00 1.358,68 17.908,48
SOMA 10.000,00 16.000,00 13.300,00 13.586,80 17.908,48

Planos
Aplic2
134
134
4. Financiamentos
Valor Atual ou Valor Presente de uma Série de
Pagamentos
SÉRIE DE PAGAMENTOS
0 1 2 3 4 5 6 7 n
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 Pn
x (1 + i)
−1

x(1 + i)
−2

x(1 + i)
−3

x(1 + i)
n −4

VP = ∑ Pk (1 + i)
−k

x(1 + i)
−5
k =1

x(1 + i)
−6

x(1 + i)
−7

x(1 + i)
−n
135

135
4. Financiamentos
Valor Atual ou Valor Presente de uma Série de
Pagamentos
0 1 2 3 4 5 6 7 n
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 Pn

SÉRIE DE PAGAMENTOS
0 1 2 n
VP = ∑ Pk (1 + i)
−k
VP VALOR
PRESENTE k =1

136
136
4. Financiamentos
Valor Futuro de uma Série de Pagamentos

SÉRIE DE PAGAMENTOS
0 1 2 3 4 5 6 7 n
x (1 + i)
0
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 Pn

x(1 + i)
n−7

x(1 + i)
n−6

x(1 + i)
n−5 n
VF = ∑ Pk (1 + i)
n −k

x(1 + i)
n− 4
k =1

x(1 + i)
n−3

x(1 + i)
n−2

x (1 + i)
n −1

137

137
4. Financiamentos
Valor Futuro de uma Série de Pagamentos
0 1 2 3 4 5 6 7 n
P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 Pn

SÉRIE DE PAGAMENTOS
n-2 n-1 n
n
VF = ∑ Pk (1 + i)
n −k
VALOR VF
FUTURO k =1

138
138
4. Financiamentos
Valor Atual ou Valor Presente de uma Série de
Pagamentos
Aplicação 11: obter o valor atual de todas as séries
de pagamentos seguintes, à taxa de 6% a.a.
R$
ANO
PRINCIPAL PLANO 1 PLANO 2 PLANO 3 PLANO 4

0 10.000,00
1 600,00 1.600,00 1.358,68 0,00
2 600,00 1.540,00 1.358,68 0,00
3 600,00 1.480,00 1.358,68 0,00
4 600,00 1.420,00 1.358,68 0,00
5 600,00 1.360,00 1.358,68 0,00
6 600,00 1.300,00 1.358,68 0,00
7 600,00 1.240,00 1.358,68 0,00
8 600,00 1.180,00 1.358,68 0,00
9 600,00 1.120,00 1.358,68 0,00
10 10.600,00 1.060,00 1.358,68 17.908,48
139
139
Aplicação 11 - Solução
Aplic11
Aplic2
A B C D E F
1 R$
ANO
2 PRINCIPAL PLANO 1 PLANO 2 PLANO 3 PLANO 4

3 0 10.000,00
4 1 600,00 1.600,00 1.358,68 0,00
5 2 600,00 1.540,00 1.358,68 0,00
6 3 600,00 1.480,00 1.358,68 0,00
7 4 600,00 1.420,00 1.358,68 0,00
8 5 600,00 1.360,00 1.358,68 0,00
9 6 600,00 1.300,00 1.358,68 0,00
10 7 600,00 1.240,00 1.358,68 0,00
11 8 600,00 1.180,00 1.358,68 0,00
12 9 600,00 1.120,00 1.358,68 0,00
13 10 10.600,00 1.060,00 1.358,68 17.908,48
14 V.ATUAL 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00

=B3 =VPL(6%;C4:C13) =VPL(6%;D4:D13) =VPL(6%;E4:E13) =VPL(6%;F4:F13)

140
140
4. Financiamentos
Relação entre Equivalência e Juros
Equivalência relaciona-se com a taxa de juros.
Valores atuais das quatro séries de pagamentos para
diferentes taxas de juros:
TAXA DE R$
JUROS PLANO PLANO PLANO PLANO
(% a.a.) 1 2 3 4

0 16.000 13.300 13.587 17.908 i < 6% VP > 10.000


2 13.593 12.035 12.204 14.691 i > 6% VP < 10.000
4 11.622 10.945 11.020 12.098 i = 6% VP = 10.000
6 10.000 10.000 10.000 10.000
8 8.658 9.178 9.117 8.295
10 7.542 8.458 8.349 6.904 Equiv
Aplic2

141
4. Financiamentos
Relação entre Equivalência e Juros
i < 6% VP > 10.000
i > 6% VP < 10.000
i = 6% VP = 10.000
VP (R$)
PLANO 1
20.000 PLANO 2
18.000 PLANO 3
16.000 PLANO 4
14.000
PRINCIPAL
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Taxa de Juros (% a.a.)
142
142
4. Financiamentos
Conclusão: qual é o melhor plano?
A B C D E F
1 R$
ANO
2 PRINCIPAL PLANO 1 PLANO 2 PLANO 3 PLANO 4

3 0 10.000,00
4 1 600,00 1.600,00 1.358,68 0,00
5 2 600,00 1.540,00 1.358,68 0,00
6 3 600,00 1.480,00 1.358,68 0,00
7 4 600,00 1.420,00 1.358,68 0,00
8 5 600,00 1.360,00 1.358,68 0,00
9 6 600,00 1.300,00 1.358,68 0,00
10 7 600,00 1.240,00 1.358,68 0,00
11 8 600,00 1.180,00 1.358,68 0,00 TAXA DE R$
12 9 600,00 1.120,00 1.358,68 0,00
JUROS PLANO PLANO PLANO PLANO
13 10 10.600,00 1.060,00 1.358,68 17.908,48
(% a.a.) 1 2 3 4
14 V.ATUAL 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00

0 16.000 13.300 13.587 17.908


2 13.593 12.035 12.204 14.691
4 11.622 10.945 11.020 12.098
6 10.000 10.000 10.000 10.000
8 8.658 9.178 9.117 8.295
10 7.542 8.458 8.349 6.904

143
5. Correção Monetária

144
5. Correção Monetária
Conceito de Inflação
perda do poder aquisitivo da moeda.

145
5. Correção Monetária
Conceito de Inflação
perda do poder aquisitivo da moeda.

146
5. Correção Monetária
Causas da Inflação
aumento na demanda de bens cuja produção não
pode ser aumentada na mesma proporção;

147
5. Correção Monetária
Causas da Inflação
aumento de custos de fatores de produção;

148
5. Correção Monetária
Causas da Inflação
especulação com estoques;

149
5. Correção Monetária
Causas da Inflação
excesso de circulação de moeda;

150
5. Correção Monetária
Causas da Inflação
inércia inflacionária;

151
5. Correção Monetária
Causas da Inflação
choques de oferta :
choques de petróleo,
quebras de safras agrícolas,
desvalorizações cambiais

152
5. Correção Monetária
Causas da Inflação
política fiscal monetária.

153
5. Correção Monetária

154
5. Correção Monetária
Índices de Correção Monetária
em 1964: ORTN (Obrigações Reajustáveis do
Tesouro Nacional) - correção através de uma
ponderação entre diversos índices, entre eles o IGP-
DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna);

155
5. Correção Monetária
Índices de Correção Monetária
em 1964: ORTN (Obrigações Reajustáveis do
Tesouro Nacional)

Fonte: http://portaldefinancas.com/ortn_6405.htm

156
5. Correção Monetária
Índices de Correção Monetária
1986 (Plano Cruzado): OTN (Obrigação do Tesouro
Nacional) - correção pelo IPC (Índice de Preços ao
Consumidor);

1 OTN = 1.000 ORTN

157
5. Correção Monetária
Índices de Correção Monetária
1991: Taxas Referenciais (TR):
TRD (Taxa Referencial Diária);
TJLP (Taxa de Juros a Longo Prazo).

158
5. Correção Monetária
Os índices oficiais de correção monetária podem não
refletir a inflação real.

159
5. Correção Monetária
Taxas Referenciais (TR) - mensais: TR-M
Aplic2
ACUM.
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
NO ANO
1991 - 7,00 8,50 8,93 8,99 9,40 10,05 11,95 16,78 19,77 30,52 28,42 335,51
1992 25,48 25,61 24,27 21,08 19,81 21,05 23,69 23,22 25,38 25,07 23,29 23,95 1.156,22
1993 26,76 26,40 25,81 28,22 28,68 30,08 30,37 33,34 34,62 36,53 36,16 36,80 2.474,73
1994 41,44 39,86 41,85 45,97 46,44 46,88 5,03 2,13 2,44 2,56 2,92 2,87 951,19
1995 2,10 1,85 2,30 3,47 3,25 2,89 2,99 2,60 1,94 1,65 1,44 1,34 31,6207
1996 1,25 0,96 0,81 0,65 0,58 0,6099 0,5851 0,6275 0,6620 0,7419 0,8146 0,8717 9,5551
1997 0,7440 0,6616 0,6316 0,6211 0,6354 0,6535 0,6580 0,6270 0,6474 0,6553 1,5334 1,3085 9,7849
1998 1,1459 0,4461 0,8995 0,4720 0,4543 0,4913 0,5503 0,3749 0,4512 0,8892 0,6136 0,7434 7,7938
1999 0,5163 0,8298 1,1614 0,6092 0,5761 0,3108 0,2933 0,2945 0,2715 0,2265 0,1998 0,2998 5,7295
2000 0,2149 0,2328 0,2242 0,1301 0,2492 0,2140 0,1547 0,2025 0,1038 0,1316 0,1197 0,0991 2,0962
2001 0,1369 0,0368 0,1724 0,1546 0,1827 0,1458 0,2441 0,3436 0,1627 0,2913 0,1928 0,1983 2,2852
2002 0,2591 0,1171 0,1758 0,2357 0,2102 0,1582 0,2656 0,2481 0,1955 0,2768 0,2644 0,3609 2,8023
2003 0,4878 0,4116 0,3782 0,4184 0,4650 0,4166 0,5465 0,4038 0,3364 0,3213 0,1776 0,1899 4,6485
2004 0,1280 0,0458 0,1778 0,0874 0,1546 0,1761 0,1952 0,2005 0,1728 0,1108 0,1146 0,2400 1,8184
2005 0,1880 0,0962 0,2635 0,2003 0,2527 0,2993 0,2575 0,3466 0,2637 0,2100 0,1929 0,2269 2,8335
2006 0,2326 0,0725 0,2073 0,0855 0,1888 0,1937 0,1751 0,2436 0,1521 0,1875 0,1282 0,1522 2,0377
2007 0,2189 0,0721 0,1876 0,1272 0,1689 0,0954 0,1469 0,1466 0,0352 0,1142 0,0590 0,0640 1,4452
2008 0,1010 0,0243 0,0409 0,0955 0,0736 0,1146 0,1914 0,1574 0,1970 0,2506 0,1618 0,2149 1,6348
2009 0,1840 0,0451 0,1438 0,0454 0,0449 0,0656 0,1051 0,0197 0,0000 0,0000 0,0000 0,0533 0,7090
2010 0,0000 0,0000 0,0792 0,0000 0,0510 0,0589 0,1151 0,0909 0,0702 0,0472 0,0336 0,1406 0,6887
2011 0,0715 0,0524 0,1212 0,0369 0,1570 0,1114 0,1229 0,2076 0,1003 0,0620 0,0645 0,0937 1,2079
2012 0,0864 0,0000 0,1068 0,0227 0,0468 0,0000 0,0144 0,0123 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,2897
2013 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0209 0,0000 0,0079 0,0920 0,0207 0,0494 0,1910
2014 0,1126 0,1126
160
160 FONTES: Base de dados do portal Brasil® e Banco Central do Brasil. (*) O índice acumulado de 1991 é de apenas 11 meses.
5. Correção Monetária

Índice Nacional de Preços ao Consumidor


Amplo (IPCA):
variações percentuais mensais:
calculado mensalmente pelo IBGE.
instituído com a finalidade de corrigir
as demonstrações financeiras das
companhias abertas.

Fonte: IBGE http://www.portalbrasil.net/ipca.htm

161
5. Correção Monetária
O IPCA/IBGE verifica as variações dos
custos com os gastos das pessoas que
ganham de um a quarenta salários
mínimos nas regiões metropolitanas de
Belém,
Belo Horizonte,
Curitiba,
Fortaleza,
Porto Alegre,
Recife,
Rio de Janeiro,
Salvador,
São Paulo,
município de Goiânia e
Distrito Federal.

Fonte: IBGE http://www.portalbrasil.net/ipca.htm


162
5. Correção Monetária
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA),
ponderação das despesas pessoais:
Artigos de Educação
residência 4%
Comunicação
5%
5% Alimentação e
bebidas
23%
Vestuário
7%
Despesas
pessoais
10%
Saúde e Transportes
cuidados 20%
pessoais
11% Habitação
15%

Fonte: IBGE
http://www.portalbrasil.net/ipca.htm

O IPCA/IBGE mede a variação dos custos dos gastos conforme acima descrito no
período do primeiro ao último dia de cada mês de referência e no período
compreendido entre o dia cinco e doze do mês seguinte divulga as variações.

163
5. Correção Monetária
ACUM. NO
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
IPCA
Aplic2 1980 6,62 4,62 6,04 5,29 5,7 5,31 5,55 4,95 4,23 9,48 6,67 6,61
ANO
99,27%
1981 6,84 6,4 4,97 6,46 5,56 5,52 6,26 5,5 5,26 5,08 5,27 5,93 95,65%
1982 6,97 6,64 5,71 5,89 6,66 7,1 6,36 5,97 5,08 4,44 5,29 7,81 104,80%
1983 8,64 7,86 7,34 6,58 6,48 9,88 10,08 9,11 10,3 8,87 7,38 8,68 163,99%
1984 9,67 9,5 8,94 9,54 9,05 10,08 9,72 9,35 11,75 10,44 10,53 11,98 215,27%
1985 11,76 10,87 10,16 8,2 7,2 8,49 10,31 12,05 11,12 10,62 13,97 15,07 242,24%
1986 14,37 12,72 4,77 0,78 1,4 1,27 1,71 3,55 1,72 1,9 5,45 11,65 79,65%
1987 13,21 12,64 16,37 19,1 21,45 19,71 9,21 4,87 7,78 11,22 15,08 14,15 363,41%
1988 18,89 15,7 17,6 19,29 17,42 22 21,91 21,59 27,45 25,62 27,94 28,7 980,22%
1989 37,49 16,78 6,82 8,33 17,92 28,65 27,74 33,71 37,56 39,77 47,82 51,5 1.972,91%
1990 67,55 75,73 82,39 15,52 7,59 11,75 12,92 12,88 14,41 14,36 16,81 18,44 1.620,96%
1991 20,75 20,72 11,92 4,99 7,43 11,19 12,41 15,63 15,63 20,23 25,21 23,71 472,69%
1992 25,94 24,32 21,4 19,93 24,86 20,21 21,83 22,14 24,63 25,24 22,49 25,24 1.119,09%
1993 30,35 24,98 27,26 27,75 27,69 30,07 30,72 32,96 35,69 33,92 35,56 36,84 2.477,15%
1994 41,31 40,27 42,75 42,68 44,03 47,43 6,84 1,86 1,53 2,62 2,81 1,71 916,43%
1995 1,70 1,02 1,55 2,43 2,67 2,26 2,36 0,99 0,99 1,41 1,47 1,56 22,41%
1996 1,34 1,03 0,35 1,26 1,22 1,19 1,11 0,44 0,15 0,30 0,32 0,47 9,56%
1997 1,18 0,50 0,51 0,88 0,41 0,54 0,22 -0,02 0,06 0,23 0,17 0,43 5,22%
1998 0,71 0,46 0,34 0,24 0,50 0,02 -0,12 -0,51 -0,22 0,02 -0,12 0,33 1,66%
1999 0,70 1,05 1,10 0,56 0,30 0,19 1,09 0,56 0,31 1,19 0,95 0,60 8,94%
2000 0,62 0,13 0,22 0,42 0,01 0,23 1,61 1,31 0,23 0,14 0,32 0,59 5,97%
2001 0,57 0,46 0,38 0,58 0,41 0,52 1,33 0,70 0,28 0,83 0,71 0,65 7,67%
2002 0,52 0,36 0,60 0,80 0,21 0,42 1,19 0,65 0,72 1,31 3,02 2,10 12,53%
2003 2,25 1,57 1,23 0,97 0,61 -0,15 0,20 0,34 0,78 0,29 0,34 0,52 9,30%
2004 0,76 0,61 0,47 0,37 0,51 0,71 0,91 0,69 0,33 0,44 0,69 0,86 7,60%
2005 0,58 0,59 0,61 0,87 0,49 -0,02 0,25 0,17 0,35 0,75 0,55 0,36 5,69%
2006 0,59 0,41 0,43 0,21 0,10 -0,21 0,19 0,05 0,21 0,33 0,31 0,48 3,14%
2007 0,44 0,44 0,37 0,25 0,28 0,28 0,24 0,47 0,18 0,30 0,38 0,74 4,45%
2008 0,54 0,49 0,48 0,55 0,79 0,74 0,53 0,28 0,26 0,45 0,36 0,28 5,90%
2009 0,48 0,55 0,20 0,48 0,47 0,36 0,24 0,15 0,24 0,28 0,41 0,37 4,31%
2010 0,75 0,78 0,52 0,57 0,43 0,00 0,01 0,04 0,45 0,75 0,83 0,63 5,90%
2011 0,83 0,80 0,79 0,77 0,47 0,15 0,16 0,37 0,53 0,43 0,52 0,50 6,50%
Fonte: IBGE 2012 0,56 0,45 0,21 0,64 0,36 0,08 0,43 0,41 0,57 0,59 0,60 0,79 5,83%
2013 0,86 0,60 0,47 0,55 0,37 0,26 0,03 0,24 0,35 0,57 0,54 0,92 5,91%
164
165
166
167
5. Correção Monetária
Salário base Taxa de câmbio IPCA
Mês / Variação Variação Variação
Cr$ Variação Cr$/US$ Variação Variação
ano acumul. acumul. acumul.
abr/93 68.123.610,00 28.528,52
mai/93 83.792.041,00 23% 23% 37.037,80 30% 30% 28%
jun/93 98.874.609,00 18% 45% 48.158,05 30% 69% 30% 66%

Salário base
Salário IPCA Dólar 169
Mês / Variação
US$ Variação 166
ano acumul.
abr/93 2.387,91
130
mai/93 2.262,34 -5% -5% 128
jun/93 2.053,13 -9% -14%

145
123
100

abr/93 mai/93 jun/93


168
5. Correção Monetária

Mês / Variação
PCI
ano acumul.
jun/93 144,40
mar/13 232,77 61%

169
5. Correção Monetária
Taxas Globais de Juros
englobam correção monetária e juros.
Exemplo: taxas aplicadas nas compras a prazo.

170
5. Correção Monetária
Taxas Globais de Juros
englobam correção monetária e juros.
Exemplo: taxas aplicadas nas compras a prazo.
Aplicação 12: obter a taxa global anual a ser cobrada
por um banco considerando juros de 2,4% ao mês e
correção monetária, prevista em 1,5% ao trimestre.

A B
1 Taxa
Taxa de
de Juros
Juros Mensal
Mensal 1,00%
2,40%

Taxa
Taxa de
de Correção
Correção
2 1,50%
10,00%
Monetária
Monetária Trimestral
Trimestral
Taxa de
3 Taxa de Juros
Juros Anual
Anual 32,92%
12,68% =(1+B1)^12-1
Taxa de
Taxa de Correção
Correção
4 6,14%
46,41%
Monetária Anual
Monetária Anual =(1+B2)^4-1
Taxa Global
5 Taxa Global Anual
Anual 41,08%
64,98%
=(1+B3)*(1+B4)-1

Apl12
Aplic2 171
171
5. Correção Monetária
Taxas Prefixadas ou “a Priori”
baseia-se na inflação estimada;
usa-se uma taxa global de juros (juros reais e
correção monetária).

172
172
5. Correção Monetária
Taxas Prefixadas ou “a Priori”
Exemplos de uso:
operações de crédito direto ao consumidor;

173
5. Correção Monetária
Taxas Prefixadas ou “a Priori”
Exemplos de uso:
Aplicações:
CDB = Certificado de Depósito Bancário
RDB = Recibo de Depósito Bancário
LC = Letras de Câmbio

174
5. Correção Monetária
“Sem juros”

175
5. Correção Monetária
Taxas Pós-fixadas ou “a Posteriori”
a correção monetária é definida em função de índices
definidos no início da operação.
Exemplos de uso:
Financiamentos imobiliários.

= +
TR juros

176
176
5. Correção Monetária
Taxas Pós-fixadas ou “a Posteriori”
Exemplos de uso:
Financiamentos imobiliários.

177
5. Correção Monetária
Taxas Prefixadas e Pós-fixadas
Aplicação 13: Uma financeira oferece duas modalidades de
financiamento pagáveis em um ano:
correção monetária mais 20% (pós-fixada);
ou 51,4% (prefixada).
Considerando que seja indiferente para a financeira emprestar
numa ou noutra modalidade, obtenha a estimativa da correção
monetária anual e a mensal que ela está utilizando para os
próximos 12 meses.

+ =
Correção 20% 51,4%
monetária
178
178
5. Correção Monetária
Aplicação 13 - Solução

A B
Taxa Anualde
Taxa Anual deJuros
JurosReais 20,00%
15,00%
1 Reais
Taxa Anual
Taxa Anualde deJuros
Juros 51,40%
73,70%
2 Globais
Globais
Estimativa de
Estimativa deCorreção
Correção 26,17%
51,04% =(1+B2)/(1+B1)-1
3 Monetária Anual
Monetária Anual
Estimativa de
Estimativa deCorreção
Correção 1,96%
3,50%
4 Monetária Mensal
Monetária Mensal =(1+B3)^(1/12)-1
Apl13
Aplic2

179
179
6. Investimentos

180
6. Investimentos

181
181
Investimentos de capital
Capex (Capital Expenditure):

aplicação de recursos em projetos que visam ampliar a capacidade de


produção:
ou para diversificar o mercado de
em produtos da linha atual
atuação.

Podem ser:
Projetos greenfield
Implantação de novas unidades produtivas

Projetos brownfield
Expansão da capacidade das unidades produtivas existentes e em operação

182
Investimentos correntes
Manter ou aumentar a produtividade
dos ativos

Melhorar a qualidade dos produtos e


serviços fornecidos

Desenvolver projetos

Aplicação de
recursos que visam: Realizar pesquisa

Preservar o meio-ambiente e/ou as


condições de trabalho

Atender as necessidades impostas por


órgãos internos e externos da Vale

183
6. Investimentos
Notação e Nomenclatura - Projeto Simples
INVESTIMENTO RECEITA LÍQUIDA POR PERÍODO
INICIAL (*)
350
300
200
100
0 1 2 3 4 ano

600 < 200 + 100 + 350 + 300


CONVENÇÃO:
NEGATIVO
CONDIÇÃO PARA O PROJETO SER POSITIVO
600 ECONOMICAMENTE UNIDADE:
JUSTIFICÁVEL US$ 1.000

184
184
6. Investimentos
Geralmente, tem-se um valor negativo no ano zero.

350
300
200
100
0 1 2 3 4 ano

600

185
6. Investimentos
Projetos com valor positivo no ano zero costumam ser projetos com financiamento.

600 FINANCIAMENTO
350
300
200
100
0 1 2 3 4 ano

210 210 210 210

PAGAMENTO DO FINANCIAMENTO

186
6. Investimentos
Notação e Nomenclatura - Projeto Convencional

VALORES POSITIVOS
VALORES NEGATIVOS OU NULOS NOS
OU NULOS NOS ANOS SEGUINTES
PRIMEIROS ANOS
ano

CONDIÇÃO PARA O SOMA DOS VALORES


PROJETO SER POSITIVOS MAIOR QUE A
ECONOMICAMENTE SOMA DOS MÓDULOS DOS
JUSTIFICÁVEL VALORES NEGATIVOS

(*) Uma mudança de sinal na sequência.

187
187
6. Investimentos
Exemplo de Projetos a Comparar (valores em R$):
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000 - -
B (50.000) 25.000 25.000 5.000 -
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000

proj
Aplic2
Entre A e B, qual é o
melhor projeto?

188
6. Investimentos
Exemplo de Projetos a Comparar (valores em R$):
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000 - -
B (50.000) 25.000 25.000 5.000 -
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000

proj
Aplic2
Entre C e D, qual é o
melhor projeto?

189
6. Investimentos
Exemplo de Projetos a Comparar (valores em R$):
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000 - -
B (50.000) 25.000 25.000 5.000 -
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000

proj
Aplic2
Entre B e C, qual é o
melhor projeto?

190
6. Investimentos
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS

PERÍODO DE PERÍODO DE
RETORNO RETORNO
DO CAPITAL DESCONTADO
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000 - -
B (50.000) 25.000 25.000 5.000 -
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000
VALOR
PRESENTE ÍNDICE DE
LÍQUIDO TAXA EFICIÊNCIA
INTERNA DE DO CAPITAL
RETORNO

191
191
7. Taxa Mínima de Atratividade

192
7. Taxa Mínima de Atratividade
Pessoas Físicas
Qual a menor taxa de juros que você cobraria se
fosse emprestar dinheiro por um ano?

Qual a menor taxa de juros que você aceitaria se


fosse aplicar dinheiro por um ano?

193
7. Taxa Mínima de Atratividade
Pessoas Físicas
no Brasil: rentabilidade das cadernetas de
poupança.

194
7. Taxa Mínima de Atratividade
Pessoas Jurídicas
para investimentos de longo prazo:
TMA = custo de capital médio ponderado ou
TMA = meta estratégica.

195
7. Taxa Mínima de Atratividade
Pessoas Jurídicas – meta estratégica
para investimentos de longo prazo:
a meta estratégica pode ser definida pelo alto
comando da empresa. Exemplo: 12% a.a.

196
7. Taxa Mínima de Atratividade
Custo de Capital Médio Ponderado

wacc = weighted average cost of capital

197
7. Taxa Mínima de Atratividade
Custo de Capital Médio Ponderado (wacc)

taxa de desconto usada na avaliação, representando


o custo de oportunidade de capital
obtido a partir do custo de dívida (D), após impostos,
e do custo do patrimônio (E).

D DEBT E EQUITY

198
198
7. Taxa Mínima de Atratividade
Custo de Capital Médio Ponderado (wacc)

 D   E 
wacc = K d (1− t )  + K e 
 D + E   D + E 
onde:
Kd = taxa de empréstimo* da companhia, que deve refletir o
retorno esperado de dívida industrial de longo prazo, de mesmo
risco que o negócio da companhia
Ke = custo de patrimônio (risco do negócio + risco financeiro),
que reflete o custo de oportunidade de um acionista, com risco
similar ao do negócio da companhia
t = taxa de imposto marginal
D, E = valor de mercado da dívida e do patrimônio
* taxa antes de impostos sobre todas as dívidas

199
199
7. Taxa Mínima de Atratividade
Custo de Capital Médio Ponderado (wacc)
Exemplo:
Custo da dívida após impostos = 7%ªª
Custo do patrimônio = 12%ªª
Valor de mercado da dívida = US$ 100 mil
Valor de mercado do patrimônio = US$ 400 mil
Cálculo do wacc:

100 7%
+
400 12%
=
500
200
200
7. Taxa Mínima de Atratividade
Custo de Capital Médio Ponderado (wacc)
Exemplo:
Custo da dívida após impostos = 7%ªª
Custo do patrimônio = 12%ªª
Valor de mercado da dívida = US$ 100 mil
Valor de mercado do patrimônio = US$ 400 mil
Cálculo do wacc:

 100   400 
wacc = 7%  + 12%  = 11%
 100 + 400   100 + 400 
201
201
8. Período de Retorno do
Capital Investido
202
8. Período de Retorno do Capital Investido
(Pay Back Period)
Conceito
tempo necessário para que a soma das receitas
futuras iguale o investimento inicial.
Para projetos simples:
- Investimento inicial
“Pay-Back” =
Pagamento por período

203
203
8. Período de Retorno do Capital Investido
(Pay Back Period)
Exemplo:
calcular o “pay-back period” de um investimento
inicial de 100,00 capaz de gerar receitas
mensais futuras de 20,00:

“Pay-Back” = 100,00 / 20,00 = 5 meses

Valores monetários em R$
20 20 20 20 20

0 1 2 3 4 5

-100

204
204
8. Período de Retorno do Capital Investido
(Pay Back Period)
Aplicação 14
Calcular o “pay-back period” de cada um dos
projetos A, B, C e D citados anteriormente.
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000
B (50.000) 25.000 25.000 5.000
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000

Valores monetários em R$
205
205
8. Período de Retorno do Capital Investido
(Pay Back Period)
Aplicação 14 - Solução
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS T Orde-
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 (anos) nação
A (50.000) 25.000 25.000 2,0 1
B (50.000) 25.000 25.000 5.000 2,0 1
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000 3,3 3
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000 3,3 3
Apl14
Aplic2 Valores monetários em R$

Comentários: não considera:


o adiantamento de receitas (C x D)
receitas após o tempo de retorno (A x B).

206
206
8. Período de Retorno do Capital Investido
(Pay Back Period)
Período de Retorno Descontado (com taxa de
7%a.a.)
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A -50.000 25.000 25.000
B -50.000 25.000 25.000 5.000
C -50.000 10.000 20.000 15.000 15.000
D -50.000 20.000 10.000 15.000 15.000

INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS T Orde-


PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 (anos) nação
A -50.000 23.364 21.836 -
B -50.000 23.364 21.836 4.081 -
C -50.000 9.346 17.469 12.244 11.443 3,96 2
D -50.000 18.692 8.734 12.244 11.443 3,90 1
207
207
9. Valor Presente Líquido
(VPL)
208
9. Valor Presente Líquido (VPL)

Conceitos
calcula o valor presente do fluxo de caixa de cada
projeto, usando a taxa mínima de atratividade (TMA);
VPL > 0 projeto atrativo
VPL(A) > VPL(B) projeto A é mais
atrativo que B

209
209
9. Valor Presente Líquido (VPL)

210
210
9. Valor Presente Líquido (VPL)

211
9. Valor Presente Líquido (VPL)

212
212
9. Valor Presente Líquido (VPL)
Simplificadamente, um projeto pode ser considerado com um investimento P0 no
ano 0 e receitas líquidas Pn a partir do ano 1, ...

P1 P2 P3 P4 P5 P6 Pn

0 1 2 3 4 5 6 n

-P0

P0 pode representar também o valor presente de todos os investimentos.


213
9. Valor Presente Líquido (VPL)
... com um valor presente líquido VPL no ano 0.

P1 P2 P3 P4 P5 P6 Pn

0 1 2 3 4 5 6 n

-P0

VPL

P1 P2 P3 P4 P5 P6 Pn

0 1 2 3 4 5 6 n

-P0

214
9. Valor Presente Líquido (VPL)
O VPL é o valor agregado à empresa pelo projeto.

P1 P2 P3 P4 P5 P6 Pn

0 1 2 3 4 5 6 n

-P0

VPL

0
1 2 3 4 5 6 n

Valor da Valor agregado


Valor da empresa
com o projeto = empresa sem o
projeto
+ pelo projeto
(VPL)

215
9. Valor Presente Líquido (VPL)
O VPL é o valor agregado à empresa pelo projeto.

Valor da Valor agregado Valor da empresa


empresa sem o
projeto
+ pelo projeto
(VPL)
= com o projeto

216
9. Valor Presente Líquido (VPL)
Volumes
Preços
PREMISSAS Capex
Opex
etc.
ESTIMATIVA DO FLUXO DE CAIXA
RECEITAS = VOLUMES X PREÇOS

TEMPO

INVESTIMENTOS CORRENTES, IMPOSTOS E CUSTOS


INVESTIMENTOS
DE CAPITAL

VPL
INDICADORES
TIR
ECONÔMICOS
VPL / VPI
217
217
9. Valor Presente Líquido (VPL)
A “meta estratégica” (ou Hurdle Rate) pode ser fixada pela Corporação, mesmo
que o custo de capital médio ponderado (wacc) da empresa seja inferior a essa
taxa.
Por exemplo, com a meta estratégica de 12%a.a., os rendimentos mínimos de
um investimento de US$ 200 milhões podem ser:

1) Retorno de 224 em um ano

x 1,12
224

-200

Ano 0 Ano 1

218
9. Valor Presente Líquido (VPL)
A “meta estratégica” (ou Hurdle Rate) pode ser fixada pela Corporação, mesmo
que o custo de capital médio ponderado (wacc) da empresa seja inferior a essa
taxa.
Por exemplo, com a meta estratégica de 12%a.a., os rendimentos mínimos de
um investimento de US$ 200 milhões podem ser:

2) Retorno de juros periódicos e capital no final x 0,12 (juros) + capital


x 0,12 (juros)
24 224
24 24 24

-200

Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

219
9. Valor Presente Líquido (VPL)
A “meta estratégica” (ou Hurdle Rate) pode ser fixada pela Corporação, mesmo
que o custo de capital médio ponderado (wacc) da empresa seja inferior a essa
taxa.
Por exemplo, com a meta estratégica de 12%a.a., os rendimentos mínimos de
um investimento de US$ 200 milhões podem ser:

3) Retorno de fluxo de caixa uniforme


PGTO ou PMT, com juros = 12%a.a.

55,5 55,5 55,5 55,5 55,5

-200

Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

220
9. Valor Presente Líquido (VPL)
A “meta estratégica” (ou Hurdle Rate) pode ser fixada pela Corporação, mesmo
que o custo de capital médio ponderado (wacc) da empresa seja inferior a essa
taxa.
Por exemplo, com a meta estratégica de 12%a.a., os rendimentos mínimos de
um investimento de US$ 200 milhões podem ser:
4) Ou qualquer outra série equivalente, à mesma taxa

64 63 72 51
33

-200

Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

221
9. Valor Presente Líquido (VPL)
Com TMA de 12%a.a., podem ocorrer as seguintes situações resultantes de
uma aplicação de 200 (US$ milhões):

1) Retorno de 224 em um ano


0
x 1,12 ÷ 1,12
224 200 224
VPL = 0

-200 -200

Ano 0 Ano 1 Ano 0 Ano 1

222
9. Valor Presente Líquido (VPL)
Com TMA de 12%a.a., podem ocorrer as seguintes situações resultantes de
uma aplicação de 200 (US$ milhões):

2) Retorno de 336 em 336 100 336


÷ 1,12
um ano 112 100 112

224
÷ 1,12 224 VPL = 100
200

-200 -200

Ano 0 Ano 1 Ano 0 Ano 1

223
9. Valor Presente Líquido (VPL)
Com TMA de 12%a.a., podem ocorrer as seguintes situações resultantes de
uma aplicação de 200 (US$ milhões):

3) Retorno de 112 em
um ano
-100
÷ 1,12 VPL = -100
112 100 112

-200 -200

Ano 0 Ano 1 Ano 0 Ano 1

224
9. Valor Presente Líquido (VPL)
Aplicação 15
calcular o VPL de cada um dos projetos A, B, C e D
citados anteriormente, considerando a taxa mínima
de atratividade (TMA) igual a 12% ªª.
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000
B (50.000) 25.000 25.000 5.000
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000

Valores monetários em R$
225
225
Aplicação 15 - Solução
A B C D E F F G
1 INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS i = 12% a.a.
Orde-
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 VPL
2 nação
3 A (50.000) 25.000 25.000 (7.749) 4
4 B (50.000) 25.000 25.000 5.000 (4.190) 2
5 C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000 (4.918) 3
6 D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000 (3.961) 1
Apl16
Aplic2
=B3+VPL(12%;C3:F3)
=B4+VPL(12%;C4:F4)
=B5+VPL(12%;C5:F5)
=B6+VPL(12%;C6:F6)

Valores monetários em R$
226
226
Aplicação 15 - Comentários
A ordenação depende da TMA;
VPL(B) > VPL(A), VPL(D) > VPL(C) p/toda TMA > 0
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS i = 12% a.a.
Orde-
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 VPL
nação
A (50.000) 25.000 25.000 (7.749) 4
B (50.000) 25.000 25.000 5.000 (4.190) 2
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000 (4.918) 3
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000 (3.961) 1
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS i = 7% a.a.
Orde-
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 VPL
nação
A (50.000) 25.000 25.000 (4.800) 4
B (50.000) 25.000 25.000 5.000 (718) 3
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000 502 2
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000 1.114 1
orden
Aplic2 Valores monetários em R$
227
227
9. Valor Presente Líquido (VPL)
Aplicação 16
Analisar a sensibilidade do VPL do projeto C citado
anteriormente, considerando a taxa mínima de
atratividade (TMA) entre 2 e 10% ªª.
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000

20.000 15.000
10.000 15.000
4 ano
0 1 2 3

50.000
PROJETO C

Valores monetários em R$
228
228
Aplicação 16 - Solução
A B C D E F
1 INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
2 PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
3
4
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000

5 TMA VPL
=$B$3+VPL(A6;$C$3:$F$3)
6 2% 7.020 =$B$3+VPL(A7;$C$3:$F$3)
7 3% 5.615 =$B$3+VPL(A8;$C$3:$F$3)
8 4% 4.264 =$B$3+VPL(A9;$C$3:$F$3)
9 5% 2.963
=$B$3+VPL(A10;$C$3:$F$3)
10 6% 1.710
=$B$3+VPL(A11;$C$3:$F$3)
11 7% 502
12 8% (661) =$B$3+VPL(A12;$C$3:$F$3)
13 9% (1.783) =$B$3+VPL(A13;$C$3:$F$3)
14 10% (2.865) =$B$3+VPL(A14;$C$3:$F$3)
Apl17
Aplic2 Valores monetários em R$
229
229
Aplicação 16 - Solução
VPL 8.000
TMA VPL
6.000
2% 7.020
3% 5.615
4.000
4% 4.264
5% 2.963
2.000
6% 1.710
7% 502 0
8% (661) 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12%
9% (1.783) -2.000
10% (2.865)
-4.000
TMA

Valores monetários em R$
Pergunta:
por que o VPL diminui quando a TMA aumenta?
230
230
10. Taxa Interna de Retorno
(TIR)
231
10. Taxa Interna de Retorno (TIR)
Conceitos
TIR = taxa que anula o VPL do projeto
Exemplo:
TIR do Projeto C: VPL 8.000

TMA VPL
6.000
2% 7.020
3%
4%
5.615
4.264
4.000
TIR
5% 2.963 2.000
6% 1.710
7% 502 0
8% (661) 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12%
9% (1.783) -2.000
10% (2.865)
-4.000
TMA
Valores monetários em R$

232
232
10. Taxa Interna de Retorno (TIR)
Comentários:
TIR = taxa interna de retorno do projeto
TMA = taxa mínima de atratividade da empresa
TIR > TMA projeto atrativo
TIR(A) > TIR(B) projeto A é mais
atrativo que B

233
233
10. Taxa Interna de Retorno (TIR)

234
234
10. Taxa Interna de Retorno (TIR)

235
235
10. Taxa Interna de Retorno (TIR)

236
236
10. Taxa Interna de Retorno (TIR)
Aplicação 17
calcular a taxa interna de retorno (TIR) de cada um
dos projetos A, B, C e D citados anteriormente.
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000
B (50.000) 25.000 25.000 5.000
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000

Valores monetários em R$

237
237
Aplicação 17 - Solução
A B C D E F G H
1 INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS Orde-
PROJETO TIR
2 INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 nação
3 A (50.000) 25.000 25.000 0,0% 4
4 B (50.000) 25.000 25.000 5.000 6,0% 3
5 C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000 7,4% 2
6 D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000 8,0% 1
Apl19
Aplic2
=TIR(B3:F3)
Valores monetários em R$ =TIR(B4:F4)
=TIR(B5:F5)
=TIR(B6:F6)
Comentário:
Se TMA = 7% a.a., A e B são recusados, C e D aceitos.

238
238
10. Taxa Interna de Retorno (TIR)
Comparação de resultados: VPL x TIR
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000
B (50.000) 25.000 25.000 5.000
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000
TMA = 7% a.a. TMA = 12% a.a.
Orde-
PROJETO Orde- Orde- TIR
VPL VPL nação
nação nação
A (4.800) 4 (7.749) 4 0,0% 4
B (718) 3 (4.190) 2 6,0% 3
C 502 2 (4.918) 3 7,4% 2
D 1.114 1 (3.961) 1 8,0% 1
ord1
Aplic2 Valores monetários em R$
239
239
10. Taxa Interna de Retorno (TIR)
Comparação de resultados: VPL x TIR

VPL (12%a.a.) = R$ 50.000,00 VPL (12%a.a.) = R$ 50.000.000,00


TIR = 150%a.a. TIR = 15%a.a.

240
240
10. Taxa Interna de Retorno (TIR)
Aplicação 18
Analisar a sensibilidade dos VPL’s dos projetos 1, 2,
3 e 4 seguintes, considerando a TMA entre 0% e
10% a.a., e calcular também a TIR de cada projeto.
ANO PROJ. 1 PROJ. 2 PROJ. 3 PROJ. 4

0 (10.000,00) (10.000,00) (10.000,00) (10.000,00)


1 600,00 1.600,00 1.358,68 0,00
Valores 2 600,00 1.540,00 1.358,68 0,00
monetários 3 600,00 1.480,00 1.358,68 0,00
4 600,00 1.420,00 1.358,68 0,00
em R$
5 600,00 1.360,00 1.358,68 0,00
6 600,00 1.300,00 1.358,68 0,00
7 600,00 1.240,00 1.358,68 0,00
8 600,00 1.180,00 1.358,68 0,00
9 600,00 1.120,00 1.358,68 0,00
10 10.600,00 1.060,00 1.358,68 17.908,48
241
241
Aplicação 18 - Solução
A B C D E

1 ANO PROJ. 1 PROJ. 2 PROJ. 3 PROJ. 4

2 0 (10.000,00) (10.000,00) (10.000,00) (10.000,00)


3 1 600,00 1.600,00 1.358,68 0,00
4 2 600,00 1.540,00 1.358,68 0,00 Valores
5 3 600,00 1.480,00 1.358,68 0,00
6 4 600,00 1.420,00 1.358,68 0,00 monetários
7 5 600,00 1.360,00 1.358,68 0,00 em R$
8 6 600,00 1.300,00 1.358,68 0,00
9 7 600,00 1.240,00 1.358,68 0,00
10 8 600,00 1.180,00 1.358,68 0,00
11 9 600,00 1.120,00 1.358,68 0,00
12 10 10.600,00 1.060,00 1.358,68 17.908,48
13 TIR 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% =TIR(E2:E12)
14 TMA VPL
15 2% 3.523
3.593 1.995
2.035 2.161
2.204 4.599
4.691 =E$2+VPL($A15;E$3:E$12)
16 4% 1.560
1.622 908
945 981
1.020 2.018
2.098
17 6% (0)
0 (0)
0 0 0
18 8% (1.243)
(1.342) (762)
(822) (818)
(883) (1.579)
(1.705)
19 10% (2.458)
(2.234) (1.542)
(1.402) (1.651)
(1.501) (3.096)
(2.814)
20 12% (3.390)
(3.027) (2.175)
(1.942) (2.323)
(2.074) (4.234)
(3.780)

Apl20
Aplic2 242
242
Aplicação 18 - Solução

5.000
4.000 PROJ. 1
PROJ. 2
3.000
PROJ. 3
VPL (R$)

2.000 PROJ. 4
1.000
0
-1.000
-2.000
-3.000 TIR
-4.000
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14%
TMA

243
243
10. Taxa Interna de Retorno (TIR)
Observação: VPL DAS ALTERNATIVAS 1 E 2
20,0

15,0
ALT. 2
10,0
VPL (R$ milhões)

5,0 ALT. 1

0,0

(5,0)
ALT. 1

(10,0)
ALT. 2

(15,0)
0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13% 14% 15% 16%
TMA

244
11. Índice de Eficiência
(VPL/VPI)
245
11. Índice de Eficiência (VPL/VPI)
Conceitos:
calcula a razão entre o valor presente do fluxo de
caixa total e o valor presente dos investimentos,
considerando a TMA.

GANHOS ano
INVESTIMENTOS

VPL VP(ganhos ) + VP(investimen tos )


=
VPI VP(investimen tos )

246
246
11. Índice de Eficiência (VPL/VPI)

247
247
11. Índice de Eficiência (VPL/VPI)

248
248
11. Índice de Eficiência (VPL/VPI)

249
249
11. Índice de Eficiência (VPL/VPI)

250
250
11. Índice de Eficiência (VPL/VPI)
Aplicação 19
calcular o índice de eficiência (VPL / VPI) de cada
um dos projetos A, B, C e D citados anteriormente,
considerando TMA = 12% a.a..
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000
B (50.000) 25.000 25.000 5.000
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000

Valores monetários em R$

251
251
Aplicação 19 - Solução

A B C D E F F G
1 INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS VPL / Orde-
2 PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 VPI nação
3 A (50.000) 25.000 25.000 (0,155) 4
4 B (50.000) 25.000 25.000 5.000 (0,084) 2
5 C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000 (0,098) 3
6 D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000 (0,079) 1
Apl22
Aplic2
Valores =(B3+VPL(12%;C3:F3))/(-B3)
monetários =(B4+VPL(12%;C4:F4))/(-B4)
=(B5+VPL(12%;C5:F5))/(-B5)
em R$ =(B6+VPL(12%;C6:F6))/(-B6)

252
252
11. Índice de Eficiência (VPL/VPI)
Comparação de resultados: VPL, TIR e VPL/VPI
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS Orde-
TIR
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 nação
A (50.000) 25.000 25.000 0,0% 4
B (50.000) 25.000 25.000 5.000 6,0% 3
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000 7,4% 2
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000 8,0% 1

i = 7% a.a. i = 12% a.a.


Orde- Orde- Orde- Orde-
PROJETO VPL VPL / VPI VPL VPL / VPI
nação nação nação nação
A (4.800) 4 (0,096) 4 (7.749) 4 (0,155) 4
B (718) 3 (0,014) 3 (4.190) 2 (0,084) 2
C 502 2 0,010 2 (4.918) 3 (0,098) 3
D 1.114 1 0,022 1 (3.961) 1 (0,079) 1

ord2
Aplic2
Valores monetários em R$

253
253
11. Índice de Eficiência (VPL/VPI)
Comparação de resultados: VPL, TIR e VPL/VPI
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS Orde-
TIR
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 nação
E (30.000) (20.000) 25.000 25.000 0,0% 2
F (20.000) (30.000) 25.000 27.000 2,1% 1
i = 7% a.a. i = 12% a.a.
Orde- Orde- Orde- Orde-
PROJETO VPL VPL / VPI VPL VPL / VPI
nação nação nação nação
E (6.448) 2 (0,215) 2 (10.133) 2 (0,338) 1
F (4.161) 1 (0,208) 1 (7.638) 1 (0,382) 2

ord3
Aplic2

Valores monetários em R$ 254


254
12. Premissas de Reinvestimento

255
12. Premissas de Reinvestimento
Cada método estudado utiliza uma premissa diferente
quanto ao reinvestimento dos fundos gerados pelos
fluxos de caixa.
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000
B (50.000) 25.000 25.000 5.000
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000

No VPL, considera-se o reinvestimento à taxa mínima de


atratividade (TMA),
No TIR, o reinvestimento é feito à taxa interna de retorno.

256
256
12. Premissas de Reinvestimento
Exemplo: Modificar o cálculo seguinte, considerando que o
recurso gerado no ano 2 seja reinvestido por um ano
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO
INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
X -1.800 400 500 600 700 800
VPL(12%) 282
TIR 17,43%

valores originais:
VPL(12%) 282
TIR 17,43%

reinv
Aplic2

257
257
12. Premissas de Reinvestimento
Premissa 1: taxa de reinvestimento = taxa mínima de
atratividade (12%)
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO
INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
X -1.800 400 0 1.160 700 800
VPL(12%) 282
TIR 17,09%

valores originais:
VPL(12%) 282
TIR 17,43%

reinv
Aplic2

258
258
12. Premissas de Reinvestimento
Premissa 2: taxa de reinvestimento = taxa interna de
retorno (17,43%)
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO
INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
X -1.800 400 0 1.187 700 800
VPL(12%) 301
TIR 17,43%

valores originais:
VPL(12%) 282
TIR 17,43%

reinv
Aplic2

259
259
12. Premissas de Reinvestimento
Conclusões:
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO
INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
X -1.800 400 500 600 700 800
VPL(12%) 282
TIR 17,43%
O VPL se mantém igual a 282 se todo reinvestimento for feito a
12% (que é a TMA).
A TIR se mantém igual a 17,43% se todo reinvestimento for
feito a 17,43% (que é a TIR).
Portanto:
No VPL, considera-se o reinvestimento à taxa mínima de
atratividade (TMA),
No TIR, o reinvestimento é feito à taxa interna de retorno.

260
260
13. Projetos com Diferentes Vidas
Úteis
261
13. Projetos com Diferentes Vidas Úteis
O que acontecerá após o fim da vida útil?
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000
B (50.000) 25.000 25.000 5.000
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000

O VPL de cada projeto não muda se o VPL do


fluxo de caixa adicionado for igual a zero.

262
13. Projetos com Diferentes Vidas Úteis
O que acontecerá após o fim da vida útil?
Procedimento 1: Considerar como horizonte de análise o
mínimo múltiplo comum (M.M.C.) das vidas úteis dos
projetos (hipótese de renovação dos projetos).
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000
B (50.000) 25.000 25.000 5.000
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000

25.000 25.000 25.000 25.000 25.000 25.000 25.000 25.000 25.000 25.000 25.000 25.000
A
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

50.000 50.000 50.000 50.000 50.000 50.000

25.000 25.000 25.000 25.000 25.000 25.000 25.000 25.000


B 5.000 5.000 5.000 5.000

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

50.000 50.000 50.000 50.000 50.000

263
13. Projetos com Diferentes Vidas Úteis
O que acontecerá após o fim da vida útil?
Procedimento 1: Considerar como horizonte de análise o
mínimo múltiplo comum (M.M.C.) das vidas úteis dos
projetos (hipótese de renovação dos projetos).
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000
B (50.000) 25.000 25.000 5.000
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000

20.000 20.000 20.000


C 10.000 15.000 15.000 10.000 15.000 15.000 10.000 15.000 15.000

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

50.000 50.000 50.000

20.000 20.000 20.000


D 10.000 15.000 15.000 10.000 15.000 15.000 10.000 15.000 15.000

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

50.000 50.000 50.000

264
13. Projetos com Diferentes Vidas Úteis
O que acontecerá após o fim da vida útil?
Procedimento 2: Adotar valores residuais, no fim da vida
útil do projeto de menor duração, para as demais
alternativas. É necessário fazer hipóteses quanto ao valor
de cada alternativa, no fim do período de análise.
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4
A (50.000) 25.000 25.000
B (50.000) 25.000 25.000 5.000
C (50.000) 10.000 20.000 15.000 15.000
D (50.000) 20.000 10.000 15.000 15.000

A 25.000+VRA B 25.000+VRB C D
25.000 25.000 20.000+VRC 20.000
10.000 10.000+VRD

0 1 2 0 1 2 0 1 2 0 1 2

50.000 50.000 50.000 50.000

265
14. Perpetuidade

266
14. Perpetuidade
Se o fluxo de caixa tornar-se uniforme a partir de um determinado
período, repetindo-se ao longo de infinitos períodos, deve ser
considerada a sua “perpetuidade”, que é o VPL do fluxo uniforme, no
ano imediatamente anterior ao seu início.

Fluxo de caixa anual uniforme

TEMPO
0 T T+1

267
14. Perpetuidade

Fluxo de caixa anual uniforme

TEMPO
0 T T+1

Valor da perpetuidade em T

0 T T+1 TEMPO

268
14. Perpetuidade

Fluxo de caixa anual uniforme

TEMPO
0 T T+1

Valor da
perpetuidade em 0

0 T T+1 TEMPO

269
14. Perpetuidade
Cálculo:

10 11 12 13 14 15 16 17
R R R R R R R
SÉRIE UNIFORME
10 11 12 13 14 15 16 17

Perpetuidade

∑ R × (1 + TMA )
−k

k =1

270
14. Perpetuidade
10 11 12 13 14 15 16 17

Cálculo: R R R R R
SÉRIE UNIFORME
R R

10 11 12 13 14 15 16 17

Perpetuidade

∞ ∞

∑ R × (1 + TMA ) = R∑ (1 + TMA )
−k −k

k =1 k =1

a1 = (1 + TMA )
−1

q = (1 + TMA )
−1

1

(1 + TMA ) −1
(1 + TMA ) = 1
∑ (1 + TMA )
−k a
= 1 = =
k =1 1 − q 1 − (1 + TMA )−1 1−
1 TMA
(1 + TMA )

∑ R × (1 + TMA ) =
−k R
k =1 TMA

271
14. Perpetuidade
Conclusão:

10 11 12 13 14 15 16 17
R R R R R R R
SÉRIE UNIFORME
10 11 12 13 14 15 16 17

Perpetuidade = R/TMA


R
∑ R × (1+ TMA )
−k
=
k =1 TMA

272
14. Perpetuidade
Exemplo: supondo TMA = 12% ªª

10 11 12 13 14 15 16 17
6 6 6 6 6 6 6
SÉRIE UNIFORME
10 11 12 13 14 15 16 17 Valores
monetários
Perpetuidade = 6/12% = 50
em R$

6
∑ 6
k =1
× 1,12 −k
=
12%
= 50

VPL = 50 × 1,12−10 = 16,10

273
14. Perpetuidade
Exemplo: supondo TMA = 12% ªª

6
∑ 6 × 1,12−k =
k =1 12%
= 50 VPL = 50 × 1,12−10 = 16,10

perp
Aplic2
60

50

40

30

20

10

0 k
0 20 40 60 80 100
274
14. Perpetuidade
Aplicação 20: Calcular o VPL do fluxo de caixa
seguinte, considerando a taxa mínima de atratividade
(TMA) igual a 12% ªª.
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO ANOS
INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3
4/...
G -50.000 25.000 20.000 15.000 6.000
25
20
15 Valores
6 6 monetários
0 1 2 3 4 5 em R$

-50
275
275
14. Perpetuidade
Aplicação 20:
INVEST. FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
PROJETO ANOS
INICIAL ANO 1 ANO 2 ANO 3
4/...
G -50.000 25.000 20.000 15.000 6.000
65

Valores
monetários
em R$
25 25
20 20
15

6 6

0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5

276
276 -50 -50
Aplicação 20 - Solução
A B C D E F
1 INVEST.
INVEST.FUTURAS RECEITAS
FUTURAS RECEITAS LÍQUIDAS
LÍQUIDAS
PROJETO
PROJETO ANOS
INICIAL ANO
INICIAL ANO11 ANO
ANO22 ANO
ANO 33
2 4/...
3 GG -50.000 25.000
(50.000) 25.000 20.000
20.000 15.000 1.000
15.000 6.000
4 Perpetuidade 50.000
8.333
5 G (*) -50.000 25.000
(50.000) 25.000 20.000
20.000 65.000
23.333
6 VPL 34.531
4.874

=F3/12%
=SOMA(B3:B4) =SOMA(C3:C4) =SOMA(D3:D4) =SOMA(E3:E4)
=B5+VPL(12%;C5:E5)
Apl23
Aplic2 Valores
(*) equivalente a G monetários
em R$
277
277
15. Capital de Giro

278
15. Capital de Giro
A necessidade de capital de giro é a quantidade de recursos necessária para
financiar o ciclo financeiro da atividade.

FORNECEDORES

+
CLIENTES SALÁRIOS
Necessidade de
capital de giro = + - +
ESTOQUES
ENCARGOS

+
IMPOSTOS

279
15. Capital de Giro
Nas planilhas de avaliação, usa-se uma forma simplificada de cálculo da
necessidade anual de capital de giro (CG).

CONTAS A CONTAS A
CG
= RECEBER
+ ESTOQUE - PAGAR

CR E CP

 dias de contas 
   receitas 
 a receber   
Contas a receber: CR = ×  operacionais 
365  líquidas 
 

 dias de 
   custos dos 
Estoque:
E=
estoques  ×  produtos e  CG = CR + E + CP
 
365  serviços 
 
 dias de contas 
   custos dos 
CP = 
a pagar  ×  produtos e 
Contas a pagar:  
365  serviços 
280  
15. Capital de Giro
= Dados obtidos nas áreas de Gestão Econômica

= Dados obtidos na própria planilha de avaliação

Contas a receber:  dias de contas 


   receitas 
 a receber   
CR = ×  operacionais 
365  líquidas 
 

Estoque:  dias de 
   custos dos 
E=
estoques  ×  produtos e  CG = CR + E + CP
 
365  serviços 
 
 dias de contas 
Contas a pagar:    custos dos 
CP = 
a pagar  ×  produtos e 
 
365  serviços 
 

281
16. Risco e Incerteza

282
16. Risco e Incerteza

283
16. Risco e Incerteza
Podem ser considerados atribuindo probabilidades aos
dados da análise (uso do @Risk).

284
285
Simulação utilizando
números aleatórios.

286
16. Risco e Incerteza
Simulação de risco usando o @Risk:

DADOS

TMA (a.a.) 12%

Investimento (US$ milhões) 20,00

Vida útil (a) 5

Vendas (Mt/a) 2,00

Custo Operacional (US$/t) 1,20

Preço (US$/t) 8,00

VPL (US$ milhões) 29,02

Inputs (fatores
Simulação Outputs
de risco)
(resultados)

287
16. Risco e Incerteza
Resultado da Simulação de risco usando o @Risk:
VPL (US$ milhões) / RESULTADO
-8,1 29,3
5,0% 90,0% 5,0%
0,045

0,040

0,035

0,030 VPL (US$


milhões) /
RESULTADO
Mínimo -22,72
Máximo 42,97
0,025
Média 11,79
Mediana 12,26
Desv Pad 11,26
Assimetria -0,1556
0,020 Curtose 2,9161
10% -3,17
25% 4,16
75% 19,55
90% 26,45
0,015 Valores 1000

0,010

0,005

0,000

288
17. Imposto de Renda e
Contribuição Social
289
17. Imposto de Renda e Contribuição
Social
Imposto de Renda e Contribuição Social
Dependendo da legislação tributária em vigor e da
faixa em que se encontra o lucro anual da
empresa, a alíquota marginal a ser aplicada sobre
o lucro tributável (LAIR = lucro antes do imposto
de renda) é de 34%, incluindo imposto de renda
(25%) e Contribuição Social (9%).
US$ milhões

34

100
66

LAIR IR/CS LAIR - IR/CS

290
290
17. Imposto de Renda e Contribuição
Social
Imposto de Renda e Contribuição Social
O lucro tributável (LAIR = lucro antes do imposto
de renda) é obtido subtraindo a depreciação do
lucro da empresa.

30
US$ milhões

20

150

100

RECEITA C.OPERAC. DEPREC. LAIR

291
291
17. Imposto de Renda e Contribuição
Social
Exemplo: Depreciação linear em 6 anos de um
investimento de US$ 120 milhões
160

140

120
20
US$ milhões

100
20
80
20
60 120
20
40
20
20
20
0
0 1 2 3 4 5 6
ano

292
292
17. Imposto de Renda e Contribuição
Social
Imposto de Renda e Contribuição Social
160
LAIR = lucro antes do imposto de renda
140
30 FCO = fluxo de caixa operacional
120
20
US$ milhões

100

80 34
150 20

60
100
40 86

20

0
RECEITA C.OPERAC. DEPREC. LAIR IR/CS DEPREC. FCO

293
293
17. Imposto de Renda e Contribuição
Social
Geração de Caixa
EBITDA = earnings before interest, taxes, depreciation and
amortization (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e
amortização) (Lajida).

6,0
US$ bilhões

11,2

5,2

Receita Operacional Custos + Despesas + Geração de Caixa


Impostos s/Rec.Op. (EBITDA)

294
17. Imposto de Renda e Contribuição
Social
Lucro Operacional Tributável
EBIT = Earning Before Interest and Taxes (Lucro antes dos Juros e
Tributos (imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido))
(Lajir).
US$ bilhões

1,0

5,2
4,2

Geração de Caixa Depreciação, Lucro Operacional


(EBITDA) amortização e exaustão (EBIT)

295
17. Imposto de Renda e Contribuição
Social
ano 0 ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5 ano 6 ano 7 ano 8 ano 9 ano 10

Vendas (Mt) 20 25 30 40 60 80 100 150 200 300


Investimentos
100 300
(US$ milhões)
Custos fixos
10 10 10 10 10 15 15 15 15 15
(US$ milhões)
Custos var. unit.
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 2 2 2 2 2
(US$/t)
Custos totais
40 47,5 55 70 100 175 215 315 415 615
(US$ milhões)
Preço de venda
4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00
(US$/t)
receita (US$
80,0 100,0 120,0 160,0 240,0 320,0 400,0 600,0 800,0 1200,0
milhões)
depreciação
20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 60,0 60,0 60,0 60,0 60,0
(US$ milhões)
lucro tributável
20,0 32,5 45,0 70,0 120,0 85,0 125,0 225,0 325,0 525,0
(US$ milhões)
I.R.+ C.S (US$
6,8 11,1 15,3 23,8 40,8 28,9 42,5 76,5 110,5 178,5
milhões)
fluxo de caixa
-100 33,2 41,5 49,7 66,2 -200,8 116,1 142,5 208,5 274,5 406,5
(US$ milhões)
vpl (12%) 363,6
296
preço
Aplic2
296
18. Estudo de Caso

297
18. Estudo de Caso
Mina Alegria - caso base (caminhões 150t)

Premissas
WACC 8,6%
IR/CSLL 34%
CEFEM 2%
TFRM (US$ / t) 0,47
PMR (prazo médio de recebimento, dias) 53,70
PMP (prazo médio de pagamento, dias) 28,93
PME (prazo médio de estoque, dias) 38,13

298
18. Estudo de Caso
Mina Alegria - caso base (caminhões 150t)
Câmbio (Premissas PE) 2014
BRL/USD 2,25

PE Referência 2014
Índice Platts (62%, CFR China, USD/dmt) 62% 114,0
Value In Use (VIU) (1% Fe, CFR China, USD/dmt) 1,8
Frete BRA-CHN (USD/wmt) 22,1
Demérito SiO2 [USD/dmt, 4,5% a 7%, por 1% adicional] 4,5% 1,0
Demérito SiO2 [USD/dmt, acima de 7%, por 1% adicional] 7,0% 2,5

299
Mina Alegria - caso base (caminhões 150t)
PREMISSAS
PRODUÇÂO 2014 2015 2016 2017 2018
Movimentação (Mt)
ROM 9,80 6,17 5,07 5,70 1,53
Estéril 14,10 10,00 8,00 10,00 3,00
Outras Movimentações 9,90 6,00 5,00 6,00 1,00
Movimentação TOTAL 33,80 22,17 18,07 21,70 5,53

Recuperação (%) 89% 89% 90% 90% 90%


PRODUÇÂO TOTAL (Mt) 8,73 5,51 4,55 5,13 1,38
Granulado
% produção 8% 8% 8% 8% 8%
PRODUÇÂO GR (Mt) 0,66 0,44 0,36 0,41 0,11
Teor Fe (%) 65,0% 65,0% 65,0% 65,0% 65,0%
Umidade (%) 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0%
SiO2 (%) 5,0% 5,0% 5,0% 5,0% 5,0%
Sinter Feed
% produção 67% 67% 67% 67% 67%
PRODUÇÂO SF (Mt) 5,83 3,69 3,05 3,44 0,92
Teor Fe (%) 60,0% 60,0% 60,0% 60,0% 60,0%
Umidade (%) 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0%
SiO2 (%) 9,0% 9,0% 9,0% 9,0% 9,0%
Pellet Feed
% produção 26% 25% 25% 25% 25%
PRODUÇÂO PF (Mt) 2,24 1,38 1,14 1,28 0,34
Teor Fe (%) 67,4% 67,4% 67,4% 67,4% 67,4%
Umidade (%) 10,0% 10,0% 10,0% 10,0% 10,0%
300 SiO2 (%) 1,0% 1,0% 1,0% 1,0% 1,0%
PREÇO 2014 2015 2016 2017 2018
PREÇO MÉDIO PONDERADO (FOB US$/wmt) 76,42 75,16 75,16 75,16 75,56

GRANULADO
VIU (Val ue i n Us e, US$/dmt) 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52
Demerito Sil ica (US$/dmt) (0,50) (0,50) (0,50) (0,50) (0,50)
Preço CFR (US$/dmt) 119,02 119,02 119,02 119,02 119,02
Frete BRA-CHN (US$/wmt) (24,56) (25,89) (25,89) (25,89) (25,44)
Preço FOB (US$/dmt) 94,46 93,13 93,13 93,13 93,58
Des conto umidade (US$/t) (9,45) (9,31) (9,31) (9,31) (9,36)
Preço FOB (US$/wmt) 85,02 83,82 83,82 83,82 84,22

SINTER FEED
VIU (Val ue i n Us e, US$/dmt) (3,68) (3,68) (3,68) (3,68) (3,68)
Demerito Sil ica (US$/dmt) (7,50) (7,50) (7,50) (7,50) (7,50)
Preço CFR (US$/dmt) 102,82 102,82 102,82 102,82 102,82
Frete BRA-CHN (US$/wmt) (24,56) (25,89) (25,89) (25,89) (25,44)
Preço FOB (US$/dmt) 78,26 76,93 76,93 76,93 77,38
Des conto umidade (US$/t) (7,83) (7,69) (7,69) (7,69) (7,74)
Preço FOB (US$/wmt) 70,44 69,24 69,24 69,24 69,64

PELLET FEED
VIU (Val ue i n Us e, US$/dmt) 9,94 9,94 9,94 9,94 9,94
Demerito Sil ica (US$/dmt) - - - - -
Preço CFR (US$/dmt) 123,94 123,94 123,94 123,94 123,94
Frete BRA-CHN (US$/wmt) (24,56) (25,89) (25,89) (25,89) (25,44)
Preço FOB (US$/dmt) 99,38 98,05 98,05 98,05 98,49
Des conto umidade (US$/t) (9,94) (9,80) (9,80) (9,80) (9,85)
Preço FOB (US$/wmt) 89,44 88,24 88,24 88,24 88,64
301
Mina Alegria - caso base (caminhões 150t)
ROM (1), Estéril (2), Outras Movimentações (3), Movimentação total (4), Produto(5)

CUSTOS
US$ / tonelada 2014 2015 2016 2017 2018
Mina
Perfuração (1, 2) 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10
Desmonte (1, 2) 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05
Carregamento (4) 0,20 0,50 0,50 0,50 0,50
Transporte (4) 0,60 1,00 1,00 1,00 1,00
Infraestrutura (4) 0,20 1,00 1,00 1,00 1,00
TOTAL Mina (5) 4,28 10,50 10,37 11,03 10,53
Usina
Britagem (1) 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Peneiramento (1) 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Concentração (1) 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50
Estoque (5) 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50
TOTAL Usina (5) 4,43 4,42 4,40 4,39 4,39
Outros
Expedição (5) 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10
Ferrovia (5) 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00
Porto (5) 2,00 2,00 2,00 2,00 2,00
Outros (5) - - - - -
TOTAL Outros (5) 5,10 5,10 5,10 5,10 5,10

302
Mina Alegria - caso base (caminhões 150t)
INVESTIMENTOS
US$ Milhões Anos depreciação 2014 2015 2016 2017
CAPITAL
Equipamentos 5 anos 100,00 - - -
Usina 20 anos - - - -
Aquisição de terras - - - - -
Ferrovia 20 anos - - - -
Porto 20 anos - - - -
Outros - - - - -
Outros - - - - -
TOTAL CAPITAL 100,00 - - -
CORRENTES
Equipamentos 5 anos 20,00 20,00 20,00
Usina 20 anos 10,00 10,00 10,00 10,00
Ferrovia 20 anos - - - -
Porto - - - - -
Outros - - - - -
Outros - - - - -
TOTAL CORRENTES 10,00 30,00 30,00 30,00

303
Mina Alegria - caso base (caminhões 150t)
Fluxo de Caixa
US$ Milhões VPL @ WACC 2014 2015 2016 2017 2018
Receita Operacional 1.644,4 667,1 413,9 341,6 385,5 104,0
Custo Operacional Total (ex CFEM e TFRM) (384,5) (120,6) (110,3) (90,3) (105,3) (27,6)
CFEM (32,9) (13,3) (8,3) (6,8) (7,7) (2,1)
TFRM (9,5) (4,1) (2,3) (1,9) (2,2) (0,6)
Despesas de Pesquisa e Desenvolvimento - - - - - -
Despesas de Projetos de Capital - - - - - -
Outras Despesas - - - - - -
EBITDA 1.217,5 529,1 293,0 242,6 270,4 73,8
Depreciação (US$ Milhões) (84,0) - (20,5) (25,0) (29,5) (34,0)
Lucro Operacional Tributável (EBIT) 1.133,5 529,1 272,5 217,6 240,9 39,8
IR + CSLL (385,4) (179,9) (92,7) (74,0) (81,9) (13,5)
Fluxo de Caixa Operacional (FCO) 748,1 349,2 179,9 143,6 159,0 26,3
Depreciação 84,0 - 20,5 25,0 29,5 34,0
Investimentos (243,5) (12,3) (95,2) (83,8) (90,8) (16,4)
Capital (96,0) (100,0) - - - -
Correntes (83,0) (10,0) (30,0) (30,0) (30,0) -
Variação do Capital de Giro (64,6) 97,7 (65,2) (53,8) (60,8) (16,4)
Contas a Receber (54,9) 100,7 (62,4) (51,5) (58,2) (15,7)
Contas a Pagar 30,5 9,6 8,7 7,2 8,3 2,2
Estoque (40,2) (12,6) (11,5) (9,4) (11,0) (2,9)
Outras Receitas / Despesas (Não operacionais) - - - - - -
Fluxo de Caixa Líquido 588,6 336,9 105,1 84,8 97,7 43,9

=VPL(Premissas_gerais!$C$5;D27:AM27)*(1+Premissas_gerais!$C$5)^0,5
304
Mina Alegria - caso base (caminhões 150t)

Taxa de desconto VPL OPEX VPL


0,00% 588,59 8,6% 0,00% 588,59 13,81
-75,00% 646,07 2,2% -75,00% 786,18 3,45
-50% 625,47 4,3% -50% 720,32 6,91
-25% 606,36 6,5% -25% 654,45 10,36
0% 588,59 8,6% 0% 588,59 13,81
25% 572,04 10,8% 25% 522,72 17,26
50% 556,58 12,9% 50% 456,86 20,72
75% 542,13 15,1% 75% 390,99 24,17
100% 528,58 17,2% 100% 325,13 27,62
125% 515,86 19,4% 125% 259,26 31,08

CAPEX VPL PLATTS VPL


0,00% 588,59 100,00 0,00% 588,59 114,00
-75,00% 644,56 25,00 -75,00% (607,55) 28,50
-50% 625,90 50,00 -50% (109,81) 57,00
-25% 247,17 85,50
-25% 607,25 75,00
0% 588,59 114,00
0% 588,59 100,00
25% 930,01 142,50
25% 569,93 125,00
50% 1.271,42 171,00
50% 551,27 150,00
75% 1.612,84 199,50
75% 532,61 175,00
100% 1.954,26 228,00
100% 513,96 200,00 125% 2.295,68 256,50
125% 495,30 225,00

305
Mina Alegria - caso base (caminhões 150t)
VPL (US$ Milhões) X Variação das Premissas (%)
VPL = 588,59
2.500,00
Taxa desconto
CAPEX OPEX Platts
-75,00% 646,07 644,56 786,18 (607,55)
2.000,00 -50% 625,47 625,90 720,32 (109,81)
-25% 606,36 607,25 654,45 247,17
1.500,00 0% 588,59 588,59 588,59 588,59
25% 572,04 569,93 522,72 930,01
50% 556,58 551,27 456,86 1.271,42
1.000,00
75% 542,13 532,61 390,99 1.612,84
100% 528,58 513,96 325,13 1.954,26
500,00 125% 515,86 495,30 259,26 2.295,68

-
-75,00% -50% -25% 0% 25% 50% 75% 100% 125%

(500,00)
Taxa desconto CAPEX
(1.000,00) OPEX Platts

306
1. Introdução
Agenda 2. Juros
3. Equivalência de Capitais
4. Financiamentos
5. Correção Monetária
6. Investimentos
7. Taxa Mínima de Atratividade (TMA)
8. Período de Retorno do Capital Investido (Pay Back
Period)
9. Valor Presente Líquido (VPL)
10. Taxa Interna de Retorno (TIR)
11. Índice de Eficiência (VPL/VPI)
12. Hipóteses de Reinvestimento
13. Projetos de Diferentes Vidas Úteis
14. Perpetuidade
15. Capital de Giro
16. Risco e Incerteza
17. Imposto de Renda e Contribuição Social
18. Estudo de Caso
307

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