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INTRODUÇÃO

Este relatório apresenta de forma detalhada as atividades de ESO I (Estágio


Supervisionado I) em duas turmas de 6° ano realizadas na EEEF Prof. Virgilio Libonati que
está localizada no Campus da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), no bairro da
Terra Firme- Belém/PA, na Avenida Tancredo Neves, n° 2501, antiga perimetral.
Considerando que a escola está localizada dentro do campus da UFRA, isso contribui
para os alunos ribeirinhos, que moram em uma área de difícil acesso, possam se locomover
até a escola, pois alguns deles têm que utilizar barcos que os levam até a várzea da
Universidade e, posteriormente, um ônibus escolar os transportam até lá. O mesmo trajeto é
feito após as aulas. Além disso, alunos do bairro da Terra Firme também conseguem chegar
na escola com facilidade, pois, mesmo o colégio situando-se dentro do campus da UFRA, é
bem perto da entrada.
A instituição de ensino foi fundada com o intuito de alfabetizar os funcionários do
antigo FCAP - Faculdade de Ciências Agrárias do Pará - atual UFRA. Visto que, haviam
muitos servidores que não eram letrados. Por causa disso, o diretor do FCAP na época,
solicitou a instauração da escola para que os trabalhadores pudessem ser alfabetizados.
Em 1989, com o término do convênio esperava-se que a escola fosse fechada, mas os
filhos dos funcionários estavam matriculados lá também, então fizeram um protesto na frente
da FCAP pedindo a continuidade do trabalho e a abertura dele para a comunidade, uma vez
que os filhos dos trabalhadores estariam perto de seus pais e já estavam habituados com a
escola. Por conta do protesto, passou então a ser reaberta para a comunidade, contando com o
ensino fundamental, o ensino médio e o EJA, tendo os turnos da manhã, tarde e noite.
A escola obtém o nome de Virgilio Libonati, em homenagem ao professor responsável
pela alfabetização dos servidores, professor Virgílio Ferreira Libonati, um grande
pesquisador, docente, engenheiro agrônomo formado na Escola de Agrônomos da Amazônia
(EAA), diretor e grande contribuinte para a construção do que se tem hoje em pesquisas
dentro do campus da UFRA. Virgilio faleceu em Belém no dia 14 de março de 2020.
Atualmente a escola não conta mais com o ensino médio, devido a vários fatores como
a evasão escolar, que foi percebida ao longo dos anos. Motivos como a fundação de outras
escolas fora do campus e a distância que os alunos percorriam do portão da UFRA até a
escola, principalmente durante a noite, por causa dos perigos que rodeiam a comunidade, os
quais foram apontados pela diretora como sendo os principais causadores da evasão. Por
conta da facilidade de deslocamento para as demais escolas, os corredores da Virgilio
Libonati começaram a ficar vazios, levando ao encerramento das atividades do EJA e do
ensino médio, em 2014, deixando a escola com turmas apenas nos turnos da manhã e tarde,
fundamental menor e maior, ainda carregando os traços da sua fundação até o presente
momento.
O público atendido nesta escola são os estudantes que moram no entorno da UFRA,
tanto de área urbana, quanto rural, além de crianças ribeirinhas, como foi mencionado acima.
Quanto aos alunos que moram em áreas ribeirinhas, eles utilizam dois tipos de transportes
oferecidos pelo governo: um barco para chegar até a várzea da universidade, e um ônibus
escolar que passa por dentro da UFRA.
Da parte externa do colégio, possui dois prédios, no qual um é o principal, e o outro é
um anexo. Possui uma extensa área de vegetação ao seu entorno e um muro somente fechando
a parte de trás.
O prédio principal possui cinco salas de aula, sala da diretoria, dois banheiros sendo
divididos em feminino e masculino, contando com mais um para os funcionários, um
almoxarifado, lixeiras para a coleta seletiva e um pátio amplo. A arquitetura aparenta ser
ainda do período de sua criação, além de ter sido observado também, a falta de acessibilidade
no espaço para alunos que usam cadeira de rodas, visto que o primeiro prédio só possui uma
rampa que liga ele ao anexo e na entrada os alunos dispõem apenas de uma escada,
dificultando o acesso para os cadeirantes. Das cinco salas de aula que existem na propriedade,
quatro salas possuem ar condicionado, enquanto uma somente ventiladores de teto.
No segundo prédio, localizam-se a cantina, duas salas de aula interligadas e abertas
com uma enorme janela que fornece o arejamento, em conjunto com os ventiladores de teto.
Continua com a sala dos professores improvisada, sala da secretaria, sala de leitura -
aparentemente pouco usada, em razão de não ser aberta durante o período em que estive lá -,
lixeiras de coleta seletiva, um bebedouro e duas mesas para a socialização dos alunos. Ainda
neste anexo, na parte posterior, existe um espaço com uma horta, contendo quatro nichos que
estão desativados há algum período e uma área ampla para a exploração de futuros projetos.
A parte da frente da escola dispõe de um campinho de futebol para as atividades de
educação física e possíveis jogos de recreação entre os alunos. Para os professores, é
disponibilizado um pequeno espaço na lateral para que os carros sejam estacionados. Ainda
conta também com várias árvores e bancos para o lazer das crianças no momento do intervalo
entre as aulas.
A escolha dessa escola para a realização do ESO I, foi pensada levando em conta a

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distância da UFRA até a escola, já que resido em um município fora de Belém, no qual fica
longe da Universidade. Sendo assim, levei em consideração a situação de estar no colégio a
partir das 13:30, porém, as minhas aulas na UFRA terminam em torno de 12:30 e isso poderia
ser um empecilho para chegar no horário certo, caso eu tivesse que utilizar um transporte
público da cidade. Com isso, consegui ser pontual nos dias que estive na escola, além de
economizar, pois fiz as minhas refeições na universidade e usufrui do ônibus que a instituição
disponibiliza para me deslocar.
De acordo com o Art.1º da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 da Legislação -
Lei do estágio -, o estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de educação superior [...] (Brasil, 2008). Visa
ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e a contextualização
curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho (§
2º do art. 1º da Lei 11.788/2008).
O estágio supervisionado é fundamental para a formação acadêmica, é através dele que
se coloca em prática os conteúdos teóricos estudados, e prepara o discente para o mercado de
trabalho. De acordo com a legislação, a Lei 1º do art. 2º da Lei nº 11.788/2008, o estágio é
definido como obrigatório no projeto pedagógico do curso, cuja carga horária é requisito para
aprovação e obtenção do diploma.
O período de realização do estágio foi de 07 de agosto de 2023 à 23 de setembro de
2023, de acordo com o regulamento da organização didática do estágio, a carga horária de
ESO é de 18h para atividades de observação, 18h de regência e 16h de participação
complementar, mas foi realizada a solicitação de aproveitamento de 50 % da carga horária, e
que foi aprovado pela CTES - anexo I - onde foram realizadas apenas 9h de observação das
aulas, 9h de regência e 9h horas de atividades complementares
Este relatório está organizado em três seções principais: relatório das atividades de
observação, relatório das atividades de regência e considerações finais. A primeira divide-se
em duas subseções: a observação, que descreve as atividades observadas em sala de aula, e a
análise e discussão, que analisa as práticas da sala de aula, dialogando com teóricos da área.
Na segunda, também dividida em duas subseções, na primeira foi apresentado o plano de
aula que foi utilizado para a realização da regência, na segunda foram discutidas e analisadas
as práticas produzidas, relacionado às teorias de estudiosos da área. Posteriormente, as
considerações finais, seguido das referências, anexos e apêndices.

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1.RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DE OBSERVAÇÃO
1.1Observação
Observação de segunda-feira, da disciplina de Português, no dia 07 de agosto de 2023, das
13:30h às 15h (2h/aulas) em duas turmas do 6° ano (601 e 602) no turno da tarde.

Nesse dia, as duas turmas ficaram na mesma sala (na sala 601) devido a quantidade de
alunos ser grande, por isso, a turma ficou organizada em fileiras tendo que assistir a aula com
a temperatura estando bem elevada, e mesmo que a sala fosse bem aberta, a sensação térmica
estava bem alta, comprometendo a atenção dos estudantes. Levando em consideração que a
sala não possuía ar condicionado e somente alguns ventiladores estavam funcionando, isso
influenciou no comportamento dos alunos, que estavam bem agitados e muitos não ficavam
sentados, principalmente os meninos.
Quando a professora regente entrou, os alunos estavam bem agitados e a mesma pediu
para que eles ficassem em silêncio e sentassem em seus respectivos lugares. Posteriormente,
ela apresentou-me à turma dizendo que eu era uma estagiária e iria ficar alguns dias com eles
durante as aulas dela de Português, tendo que ministrar algumas aulas. Também me apresentei
para a turma, para que me conhecessem um pouco.
Subsequentemente, a professora iniciou a primeira aula perguntando à turma sobre
como foram as férias e se haviam lido algum livro durante esse período. Alguns responderam
que leram mangás e textos informativos (fofoca) da internet. (o que a profa poderia ter feito a
este respeito?) Em seguida, a docente informou sobre a recuperação da 1ª e 2ª avaliação, além
de fazer um levantamento sobre os assuntos estudados no primeiro semestre em forma de
revisão, os quais foram: substantivo e gêneros textuais (diário, quadrinhos e relato pessoal).
Como foi?
Na segunda aula, a professora solicitou uma atividade na qual tinham que escrever em
um parágrafo sobre o que eles leram no período das férias, ou que fizeram, com isso, foi
notório que os objetivos das aulas seria compreender e interpretar textos de diversos gêneros.
A maioria dos alunos começou a fazer a tarefa assim que a professora pediu, outros ficavam
conversando entre si e não prestavam atenção no que ela solicitava.
Durante o tempo em que eles estavam executando a atividade, a professora estava
sentada lendo um documento e, durante esse processo, alguns estudantes perguntavam a ela
sobre o que era o um parágrafo e como se escreviam certas palavras. Quando a aula estava
chegando ao fim, os alunos que terminavam iam entregando à docente para que ela desse os

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vistos. Durante esse período, a turma ficou ainda mais agitada levando a professora a chamar
a atenção da turma constantemente.
Durante os últimos minutos de aula, ela fez uma observação para os alunos sobre
alguns erros que eles ainda cometem como, falta de utilização de margem, caligrafia,
ortografia etc. Ela ainda acrescentou que alguns ainda não conseguem diferenciar letras
maiúsculas de letras minúsculas. Com o fim da aula, foi perceptível que um aluno dormiu
durante todas as aulas.
Durante esse dia, percebi que a professora regente tem hábitos tradicionais, pois ela
somente deu a tarefa e sentou-se, esperando que eles fizessem. Ao meu ponto de vista, esse é
um ponto negativo, devido ao fato de muitos alunos não conseguirem produzir um texto
escrito, já que havia uma aluna que não conseguia elaborar um parágrafo completo. Devido a
isso, questionei a professora a respeito dessa aluna e ela respondeu que a estudante apresenta
sinais de possuir algum déficit, mas ela não soube dizer qual seria, porque ainda não tinha
sido diagnosticada, mas a docente suspeita que ela possua Transtorno do Espectro Autista
(TEA) ou dislexia.

Observação de quarta-feira, da disciplina de Português, no dia 09 de agosto de 2023, das


13:30h às 15h (2h/aulas) em uma turma do 6° ano (602) no turno da tarde.

A professora iniciou a aula informando que o assunto da aula seria sobre o gênero
textual poema, mas antes disso, fez um levantamento prévio a respeito do assunto,
perguntando se eles sabiam o que era poema e gênero textual. Alguns responderam que não
sabiam, e um aluno respondeu que poemas são “palavras que combinavam e que tinham som
com rima”. Logo depois, a docente perguntou se eles haviam trazido o livro didático, mas
nem todos levaram, tendo esses, que se juntar com os que possuíam no momento.
Nessa turma, em específico, foi notável que a quantidade de alunos era bem menor,
tendo em vista que nesse dia só haviam 11 alunos em sala, considerando que no total são 15, e
eles estavam bem mais disciplinados comparados a aula anterior, em que as duas turmas
estavam juntas.
A professora regente pediu para que os discentes abrissem o livro na página que
continha um capítulo que explicava sobre o gênero poema,(qual foi o poema?) onde ela fez a
leitura com todos. Após isso, a docente questionou a turma sobre o texto lido. A atividade foi
feita com as questões sobre características de um poema, assim como a interpretação do texto.
A professora utilizou o quadro apenas para colocar as respostas. Sobre essa questão, afere-se

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que os objetivos das aulas foram fazer uso do gênero, assim como aprender a escutar, ler,
compreender e interpretar. Foi possível notar que as perguntas que ela utilizou estavam no
livro didático, assim como as respostas, visto que, sempre que respondia à questão,
posteriormente olhava no livro para conferir se a resposta que ela havia proferido estava
correta.
Novamente, o aluno que dormiu na aula passada também dormiu durante essas aulas e
a professora não interviu, apenas citou o nome dele, e que estava dormindo “como sempre.”
Foi possível observar um ponto positivo em relação às aulas, que seria o diálogo da
professora com a turma durante a atividade, pois ela não pediu para que eles mostrassem as
respostas no caderno, apenas queria que eles respondessem de forma oral. Em contraposição a
isso, houve um ponto negativo quanto à prática da docente que foi analisada durante essas
observações, que foi em relação a utilização do livro didático, pois os conteúdos foram
trabalhados de acordo com o que estava exposto no livro, deixando essa parte da aula de
forma mecanizada.

Observação de sexta-feira, da disciplina de Português, no dia 18 de agosto de 2023, das 16h


às 16:45h (1h/aula) em duas turmas do 6° ano (601 e 602) no turno da tarde.

A aula teve início após o intervalo, devido a isso, os alunos estavam bem dispersos e
inquietos, não conseguiam ficar em silêncio, fazendo com que a professora interferisse várias
vezes para chamar à atenção das turmas.
O conteúdo trabalhado foi a continuação da aula anterior, gênero textual poema, onde
foi utilizado novamente o livro didático como recurso, no qual a professora explicou
novamente a estrutura de um poema e conversou com os alunos sobre esse gênero, utilizando
algumas vezes o quadro branco. Os objetivos das aulas foram os mesmos das aulas anteriores,
fazer uso do gênero, assim como aprender a escutar, ler, compreender e interpretar.
A professora entregou alguns livros infantojuvenis para que eles levassem para casa,
mas infelizmente apenas alguns alunos ficaram interessados em fazer isso. Sobre essa
questão, notei que a professora tem esse hábito de, às vezes, levar esses livros para emprestar
aos alunos. Isso é um ponto positivo que pode ser percebido na prática docente.
Obs.: nesse dia fiquei apenas durante a primeira aula, por isso não tenho relatos de
como foi o processo da segunda aula.

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Observação de segunda-feira, da disciplina de Português, no dia 21 de agosto de 2023, das
13:30h às 15:00h (2h/aulas) em uma turma do 6° ano (602) no turno da tarde.

Nesse dia, a professora regente teve que ficar em duas turmas ao mesmo tempo, porém
as turmas ficaram cada uma em suas salas, ou seja, não se juntaram devido ao calor intenso
que estava fazendo no dia. Portanto, a professora ficou alternando entre as duas turmas,
ficando uns minutos em uma, e alguns em outra. Sendo assim, ela me pediu para ficar em uma
única turma apenas.
Antes que ela iniciasse a aula, me informou que havia um aluno nessa turma que não
sabia ler e escrever e a família dele também não. Com essa informação, comecei a prestar
mais atenção nesse estudante e refletir em como ajudá-lo.
A docente iniciou a aula perguntando se haviam efetuado o dever de casa que ela
solicitou na aula anterior, e a maioria dos alunos não tinham feito. Posteriormente pediu para
que abrissem o livro didático em uma página que continha um poema, no qual requisitou para
que eles fizessem a leitura, após isso, ela saiu da sala e foi para a outra. Sob meu ponto de
vista é um ponto negativo, já que a docente somente pediu para eles fazerem a leitura do texto
sozinhos, não levou em consideração que na turma possuía um aluno analfabeto. No sexto
ano?
Os objetivos das aulas desse dia, continuaram sendo os mesmos das aulas anteriores
(que se encontram na seção anterior) que iniciaram o gênero poema, pois a execução das aulas
foi sobre a leitura e a interpretação de um poema.
O aluno que foi mencionado na seção anterior, não levou o livro didático, assim como
um outro aluno que estava sentado ao fundo da sala, e ambos não fizeram a atividade de
leitura, apenas ficaram olhando o restante da turma, que também não estavam fazendo durante
a ausência da professora, porém, um deles falava bastante (o aluno que não sabia ler), quanto
ao outro (que estava ao fundo), apenas ficou com a cabeça deitada na mesa.
Quando a professora retornou à sala, perguntou se haviam lido o poema, mas a maioria
não leu. Em seguida, foi introduzida uma atividade de interpretação de texto qual? que estava
no livro didático, em que a regente perguntava e já queria uma resposta dos alunos de forma
oral, utilizando o quadro branco apenas para colocar as respostas conforme eles iam
respondendo, ou não. Nesse processo, foi percebido que apenas um aluno respondeu quase
todas sozinho, e corretamente. No geral, a maioria dos alunos não conseguiu interpretar o
texto.

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Posteriormente, a professora foi para a outra turma e os alunos ficaram copiando as
respostas do quadro, inclusive o aluno que não sabia ler, com isso, pôde-se perceber que ele
consegue copiar a letra cursiva da professora, que não era bem clara, até mesmo para uma
pessoa letrada. E mais uma vez a regente não incluiu o aluno não letrado com essa
metodologia, ou seja, mais um ponto negativo.
Foi notável que, quando a professora ia para a outra turma, os alunos ficavam bem
dispersos e uma menina ficava mexendo no celular, ouvindo música.

Observação de sexta-feira, da disciplina de Português, no dia 25 de agosto de 2023, das


13:30h às 15:00h (2hs/aula) em uma turma do 6° ano (602) no turno da tarde.

A aula iniciou-se com a professora informando aos alunos que o conteúdo seria sobre
as classes gramaticais: artigo, numeral e adjetivo. Novamente a professora solicitou que
utilizassem o livro didático, pois os conteúdos estavam no livro. Nesse dia, a turma contava
com apenas 9 alunos que estavam organizados em fileiras.
No decorrer da aula, a professora foi escrevendo no quadro os tópicos das classes,
seguidos de exemplos, o conceito estava no livro, onde ela somente ia explicando. Os alunos
estavam bem atentos durante a explicação, exceto um aluno que estava sentado na parte da
frente, que estava constantemente interrompendo a professora. Quanto a isso, atribuo mais um
ponto negativo em relação a metodologia da professora, pois novamente não adequou seus
métodos para incluir o aluno que não sabe ler e escrever, também não o ajudou durante as
aulas.
Quanto aos objetivos dessas aulas, foram reconhecer os vários tipos e funções das
classes de palavras.

1.2 Análise e Discussão

Diante das observações relatadas acima, foi possível constatar que a sala de aula é um
ambiente muito complexo, onde cada aluno possui particularidades distintas uns dos outros,
influenciando no processo de aprendizado de cada um. Sob esse viés, pode ser citado como
exemplo, o caso do aluno que ainda não é alfabetizado e que foi exposto no relato do item
anterior, no qual se encontra em uma turma do 6° ano e não consegue escrever o próprio
nome. Esse aspecto pode estar associado a diversos fatores, sendo um deles, ao período da
pandemia, em que as escolas estavam aderindo ao ensino remoto e os alunos ficavam

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estudando em casa. Ou seja, o processo de alfabetização não ocorreu, uma vez que, segundo
Soares (2020, p. 51),

É pela interação entre seu desenvolvimento de processos cognitivos e linguísticos e a


aprendizagem proporcionada de forma sistemática e explícita no contexto escolar
que a criança vai progressivamente compreendendo a escrita alfabética como um
sistema de representação de sons da língua (os fonemas) por letras - apropria-se,
então, do princípio alfabético.
Essa interação entre desenvolvimento e aprendizagem é um dos temas centrais na
obra do psicólogo Vygotsky (1896-1934), que enfatiza a importância da
aprendizagem propiciada pelo contexto social, cultural e escolar para que o
desenvolvimento da criança avance.

O processo de alfabetização da escrita portanto, deve estar associada a interação da


criança com o ambiente em que vive, principalmente na escola, visto que, é na troca de
comunicação com pessoas ao seu redor, que a progressão da consciência fonológica se torna
eficaz, e as aulas presenciais proporcionam um diálogo entre os alunos que, durante essa
etapa, são fundamentais para fazer a socialização do que é ensinado pelo alfabetizador. Além
disso, com a pandemia isso não foi possível, pois nem todas as famílias possuíam condições
para auxiliar seus filhos nos estudos, além de muitas escolas não terem materiais didáticos
para contribuir no aprendizado dos alunos de forma remota. Além disso, durante a pandemia
agravaram-se os desafios que já existiam na educação do Brasil, dado que:

O ensino a distância trará prejuízo à manutenção do direito à educação,


principalmente em um país como o Brasil em que a desigualdade social é acentuada
e os estudantes e até mesmo os docentes têm dificuldades de acesso aos mecanismos
que possibilitam que o ensino aconteça de modo efetivo como, por exemplo,
internet, notebooks, tablets e computadores, que são instrumentos essenciais para a
execução das atividades do denominado ensino remoto por meio das TICS
(Tecnologias da Informação e Comunicação) (Ferreira; Gomes, 2022, p. 59).

Mesmo que os estudantes já estejam nas escolas de forma presencial, ainda pode-se
perceber que os impactos causados por esse período permanecem, pois, o Estado do Pará
decretou Qual o numero do decreto? que as escolas não poderiam reprovar os alunos no
momento da pandemia, levando as instituições a aprovarem todos os estudantes. Por causa
disso, o processo de aprendizagem foi prejudicado, e isso foi visualizado na prática durante a
realização do estágio quando foi perceptível a situação do aluno analfabeto, que,
possivelmente estava entre o 4° e 5° ano do ensino fundamental I - anos em que os discentes
são alfabetizados - durante o período de pandemia. Em que ano a alfabetização se completa?

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Portanto, o motivo desse déficit de alfabetização foi influenciado por essas e outras
causas, sendo uma delas também devido a condição social desse aluno que, segundo
informações da professora regente, sucedeu devido à família do estudante ser bem humilde,
ela acrescentou ainda, que a família dele não sabe ler, o que se agrava a situação dessa
criança.
Outra questão
Conforme o que foi observado, a escola não possui sala de AEE (Atendimento
Educacional Especializado), e isso dificulta o progresso dos discentes, assim como nas salas
de aula da escola, que não possui muitos recursos metodológicos, pois somente havia um
quadro branco e o livro didático, a instituição não disponibilizava de Datashow, e isso
dificultou a progressão dos discentes, pois o recurso visual não pôde ser aplicado.
A metodologia que a docente utilizou nas aulas, não contribuiu para a aquisição dos
conteúdos de forma positiva para os alunos, visto que, ela somente utilizava o livro didático
para trabalhar os assuntos, deixando o ensino de forma mecanizada, em que utilizava as
atividades prontas do livro, que valoriza a língua como objeto de estudo, priorizando o uso da
concepção de linguagem como instrumento de comunicação que, segundo Geraldi (2000, p.
41), está ligada à teoria da comunicação e vê a língua como código capaz de transmitir ao
receptor certa mensagem. Dessa forma, a educadora não possibilitou um ensinamento que
valorizasse a oralidade dos estudantes, como também a linguagem visual, porém é
compreensível que esses meios não puderam ser explorados devido as condições da
instituição pública.
Quanto as tarefas, foi perceptível que os alunos conseguiram responder melhor as
questões voltadas ao gênero poema, diferentemente das questões gramaticais – classes de
palavras -, que, muitas vezes, a educadora utilizava frases soltas e fora de contexto, onde não
foram internalizadas pelos alunos. Em vez disso, fazer uso das expressões que fizessem parte
do convívio social dos estudantes, incluindo aspectos de variações linguísticas, conforme o
que diz na habilidade (EF69LP55) da BNCC (Brasil, 2018, p. 161), que objetiva reconhecer
as variedades da língua falada, assim como da escrita, o conceito de norma-padrão e o de
preconceito linguístico, pretendendo a desmitificar o conceito de certo e errado da língua.
Apesar dos desafios encontrados na escola, a professora poderia fazer uso de
metodologias que visassem a utilização do texto como objeto de estudo, possibilitando a
utilização da linguagem oral juntamente com a interação dos discentes, onde possibilitaria a
inclusão de todos, já que não havia alunos surdos nas turmas, além de melhorar os discursos
dos estudantes que é imprescindível durante os anos finais do ensino fundamental, pois no

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ensino médio essa questão é muito solicitada, assim como tem sua devida importância na
sociedade para uma melhor formação do indivíduo.

2. RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DE REGÊNCIA


2.1 Regência

PLANO DE AULA DE REGÊNCIA


I – Identificação
Escola: EEEF Prof. Virgilio Libonati
Estagiário(a): Fernanda de Sousa Chabunas
Disciplina: Português
Série: 6° ano
Turno: tarde
Data: 07/08/23 à 23/09/23
Duração da Aula: 9h/aulas

II – Dados da Aula
Temas: Gênero textual poema;
Classes gramaticais;
Revisão dos conteúdos;

Conteúdo

Poemas:
- Estrelas - Ana Maria Machado;
- Ser criança - Tatiana Belinky;
- Pontinho de vista - Pedro Bandeira; Leitura e interpretação
- Classes gramaticais: substantivo, sujeito, adjetivo e numeral;
- Atividade de revisão - poema “o mosquito escreve” - Cecília Meireles; classes
gramaticais);
- Prova;
- Prova;

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Objetivos
Geral:
Compreender o gênero textual poema, assim como, as classes gramaticais.

Específicos:
- Definir a estrutura de um poema;
- Identificar as características de um poema;
- Associar as classes gramaticais: substantivo, adjetivo, artigo e numeral;
- Reconhecer e diferenciar a função das classes gramaticais em diversos contextos
sociais;

Desenvolvimento
Quanto a metodologia:
Duas turmas do 6° ano, de 2h/aulas em cada.
● Primeiramente, foram apresentadas de forma oral as características de um poema para
que os alunos relembrassem o que a professora regente já havia ensinado em aulas
anteriores, sempre questionando os alunos sobre alguns pontos (o que é verso, estrofe
etc.). Assim como as classes gramaticais (adjetivo, numeral etc.), que foram
conceituadas e exemplificadas no quadro branco.
● Posteriormente, foi disponibilizado poemas em material impresso, no qual realizei
uma leitura inicial com todos, após isso, eles fizeram a leitura individualmente, exceto
os alunos que não conseguiam fazer sozinhos.
● Em seguida, foi solicitada a resolução da atividade (apêndice I). Ao final da aula, foi
socializada as respostas, sempre perguntando para os alunos as respostas.
Revisão dos conteúdos em uma turma do 6° ano, de 2h/aulas.
● Inicialmente, foi entregue uma atividade de revisão em material impresso que incluía
um poema de Cecília Meireles, “o mosquito escreve” (apêndice II), e realizada a
leitura coletiva com os alunos. Após isso, foi dado um tempo para que os alunos
pudessem fazer novamente essa leitura para responder às questões solicitadas.
● Ao final, a tarefa foi resolvida na sala de aula com todos.
Aplicação de provas em duas turmas do 6° ano, de 2h/aulas cada.
● Prova escrita em material impresso;
Quanto aos recursos utilizados:
● Materiais impressos;
● Quadro branco;
● Pincel e apagador
Avaliação
Ocorreu através de observações de alguns mecanismos, como: participação nas aulas,
interação e compreensão acerca dos conteúdos.

Referências
PENSADOR. Disponível em: https://www.pensador.com/frase/MTcxMzUx/. Acesso em: 02
set, 2023.
TUDO É POEMA. Disponível em: https://www.tudoepoema.com.br/pedro-bandeira-
pontinho-de-vista/. Acesso em: 02 set, 2023.
PENSADOR. Disponível em: https://www.pensador.com/frase/NjM2Mzcz/. Acesso em: 02

12
set. 2023.
DIANA, Daniela. As 10 classes de palavras ou classes gramaticais. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/classes-de-palavras/. Acesso em: 02 set, 2023.
AIDAR, Laura. 20 poemas de Cecília Meireles para crianças. Disponível em:
https://www.culturagenial.com/poemas-infantis-cecilia-meireles/. Acesso em: 24 set, 2023.
ANEXOS

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APÊNDICES

APÊNDICE I – ATIVIDADE 1

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15
APÊNDICE II – ATIVIDADE DE REVISÃO

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2.2 Análise e Discussão

Durante as práticas de regência, foi perceptível a mudança de comportamento dos


alunos, visto que, nas aulas com a professora regente, ambas as turmas não se mostravam tão
participativas, pois a maioria dos estudantes não faziam as atividades, o que não ocorreu
durante as aulas que ministrei, dado que, todos fizeram ou tentaram resolver o que foi
solicitado que se dava tanto pela escrita, quanto pela oralidade, onde foi planejado com o
objetivo de incluir todos os estudantes no processo de aprendizagem, diferentemente da
metodologia utilizada pela docente, que visava somente a forma escrita - de acordo com as
observações -.
Os estudantes, apesar de conversarem bastante durante as aulas, demonstraram
respeito e se interessaram na aplicação da minha regência, nas quais obtive uma postura
distinta da professora regente, em que expliquei os assuntos, fiz a leituras para e com todos, e
durante a realização das atividades, fiquei circulando pela sala, para ajudar quem estivesse
com dificuldades, como fiz com o aluno que não sabe ler, fiz a leitura dos poemas para ele, e
somente questionei o que ele havia compreendido em relação ao texto, não pedi para
responder as questões voltadas a gramática.
Apesar disso, houve muitos desafios durante as atividades de regência, no qual se
destacam em pontos negativos os conteúdos gramaticais que já havia sido trabalhado pela
professora regente, várias vezes, e ainda sim, a maioria dos discentes teve dificuldades em
responder essas questões, ou seja, não conseguiram compreender de fato as definições. Ao
meu ponto de vista, isso se atribui devido ao modo como foram introduzidos pela professora,
além do fato das escolas ainda priorizarem conteúdos gramaticais desassociadas a
determinados contextos, que de acordo com Antunes (2003, p. 31), os professores utilizam em
suas aulas atividades de gramáticas descontextualizadas, uma gramática que é muito mais
"sobre a língua", que se desvincula do uso verdadeiro da língua escrita ou falada no dia a dia,
em que ocorre a comunicação de fato.
Outro fator que não levou a prática ao êxito, foi justamente a questão da leitura, dado
que, foi encontrado um aluno analfabeto que deveria estar sendo ensinado de acordo com sua
particularidade, a ausência de um ensino especializado nessa escola, que é encontrado em
salas de AEE não estão ocorrendo, e os demais alunos ainda leem com muita dificuldade
também, apenas decodificam o texto e não compreendem de fato o que leram, isso pode estar
associado a vários agentes, nos quais se referem, de acordo com Antunes (2023, p. 27),

Uma atividade de leitura centrada nas habilidades mecânicas de decodificação da


escrita, sem dirigir, contudo, a aquisição de tais habilidades para a dimensão da
interação verbal - quase sempre, nessas circunstâncias, não há leitura, porque não há
"encontro" com ninguém do outro lado do texto;
Uma atividade de leitura sem interesse, sem função, pois aparece inteiramente
desvinculada dos diferentes usos sociais que se faz da leitura atualmente;

No entanto, optei por utilizar o texto como prioridade, justamente para romper com
essas práticas tradicionais que ainda são encontradas na sala de aula, através da minha
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proposta pedagógica de leitura e interpretação, tive como objetivo selecionar poemas que
abordassem assuntos do cotidiano dos alunos, para que eles pudessem entender de fato o
poema lido, que, conforme Soares (2020, p. 213),

A escolha pode também partir de um texto que esteja, em determinado momento,


presente no contexto social ou escolar, e que se caracterize como de um determinado
gênero que deve fazer parte do repertório da criança no ciclo de alfabetização e
letramento, por sua frequência na escola e nos meios de comunicação pública.

Portanto, os resultados não foram positivos devido as lacunas encontradas nessas


turmas, já que a docente regente utiliza como prioridade a linguagem escrita – o que ainda é
priorizada nas escolas de rede pública –, e quando foi aplicado um método um pouco
diferente do habitual, houveram pontos positivos e negativos, pois para alguns a utilização da
linguagem oral funcionou bem, pois o aluno que não sabe ler conseguiu entender a narrativa
do poema, mas os alunos no geral, por possuírem dificuldade de leitura – em todos os níveis -
ainda não conseguem compreender totalmente o que foi lido. Quanto aos conteúdos
gramaticais, no geral, o resultado foi negativo em relação a compreensão das classes de
palavras – exceto um e outro aluno -, visto que, a gramática ainda é um grande empecilho no
6° ano, devido os estudantes dessa etapa ainda possuírem vestígios do ensino fundamental I.
Em vista disso, deveriam ser priorizadas atividades de leitura e escrita, e não gramaticais.
Levando em consideração todos esses aspectos do ensino dos conteúdos de língua
portuguesa, caso houvesse outra oportunidade de realização de prática docente com esses
alunos, seria aprimorada a leitura, o objeto de estudo seria somente o texto, e não mais a
língua, para que os alunos conseguissem alcançar todas as fases de leitura, as quais são,
decodificação, compreensão, interpretação e retenção. No caso do aluno que ainda não é
alfabetizado, seria elaborada uma apostila específica para a alfabetização do mesmo, em que
ele iria levar para casa, a fim de tentar resolver os exercícios intercalando com as aulas, se
possível, utilizar um espaço e um horário para alfabetizá-lo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Infere-se que, ao ser colocado em prática as teorias acadêmicas no estágio


supervisionado obrigatório, foram analisadas diversas complexidades no âmbito escolar que
durante os estudos das teorias não foi transmitido a realidade de fato, devido os estudiosos da
área mostrarem as experiências vividas por eles, o que é completamente diferente quando se
passa pela experiência. Sendo assim, é imprescindível a etapa do ESO para a formação
acadêmica, porque é através dela que se obtém o primeiro contato com as experiências do
mercado de trabalho, é um “pré-teste” para o que virá após a formação.
Foi notória as diversas lacunas encontradas na realidade escolar, de forma estrutural e
pedagógica, pois a escola não possuía organização, tendo diversas falhas, como a ausência de
sala de AEE, impossibilitando os alunos que precisam de um ensino especializado, assim

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como as condições de trabalho que os professores têm que lidar, neste caso, a sala dos
professores estava em um espaço improvisado, e isso impossibilita muitas vezes no bom
desempenho desse profissional.
Apesar desses empecilhos na educação, os docentes devem ser bem preparados para
conseguir lidar com os diversos desafios encontrados nas instituições, pois na maioria das
escolas se encontram dificuldades parecidas - senão as mesmas - além disso, a sala de aula é
um ambiente heterogêneo, é muito importante que o planejamento das aulas esteja adequado
para determinada turma, pois o ensino deve incorporar as particularidades de cada estudante,
principalmente nos dias atuais em que muitos discentes não conseguiram acompanhar o
processo de aprendizagem no período adequado durante a pandemia, o que acarretou em
atraso no estudo, assim como na alfabetização em que foi observado na experiência praticada
no estágio.
É importante destacar que, apesar dos desafios encontrados durante as atividades do
ESO I, também houveram experiências positivas durante essa etapa, dado que, os alunos
foram prestativos quando foi utilizada uma abordagem diferente da metodologia usada pela
professora regente, pois foi explorado outro tipo de linguagem para que todos participassem
das tarefas propostas, e conseguissem compreender o principal objetivo da realização das
aulas.
A realização desse estágio foi uma experiência fundamental para minha vida
acadêmica, mesmo que tenha vivenciado na realidade da escola como aluna, a visão de estar
nesse espaço no papel social de docente é completamente diferente, visto que, tive
responsabilidades com a vida de crianças, presenciei em ambientes de profissionais da área -
sala dos professores, direção etc. - as diversas lacunas que existem na escola e até mesmo fora
dela, pois os alunos levam para a sala de aula problemas de casa e isso influencia
profundamente no processo de aprendizagem.
Desse modo, é fundamental que os cursos de licenciatura disponibilizem ferramentas
que possam melhorar o ensino, assim como formar futuros docentes que possam mudar esses
hábitos tradicionais, inovando os métodos de mediar conhecimentos que englobem as
variações linguísticas que fazem parte da vivência dos estudantes, e conforme as
particularidades das turmas, para que o processo de ensino-aprendizagem se torne cada vez
melhor.

REFERÊNCIAS

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ANTUNES, Irandê. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola editorial.
2003.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

FERREIRA, Conceição da Silva.; AMARAL, Rodrigues Gomes. A pandemia e seus


impactos na educação brasileira: a maximização da desigualdade social. REVISTA
EIXO, v. 11, n. 1, p. 58-67, 19 jan. 2022. Disponível em:
http://revistaeixo.ifb.edu.br/index.php/RevistaEixo/article/view/919. Acesso em: 04 out. 2023.

GERALDI, João Wanderley (org.). ALMEIDA, Milton José de; et al; O texto na sala de
aula. 3 ed. São Paulo: Ática. 2000.

Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes.

SOARES, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São Paulo:
Contexto, 2020.

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