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Relatório de observação
Relatório de observação da Escola de Aplicação da UFPA
Belém
2022
Jenifer e Corrêa Pereira
Relatório de observação
Relatório de observação da Escola de Aplicação da UFPA
Belém
2022
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RESUMO
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................... 2
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5
2 OBSERVAÇÃO - ESTRUTURA FÍSICA/MATERIAL .............................................. 6
3 OBSERVAÇÃO - EM SALA DE AULA .................................................................. 12
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 14
5 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 15
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A instituição totaliza até dado momento 173 docentes, estando configurados entre
efetivos e substitutos, possui 57 técnicos administrativos, dentre eles 54 estão em efetivo
exercício. Além disso, 29 deles são bolsistas e 9 formando as coordenações e subunidades da
formação institucional. Encontram-se matriculados na instituição 1.800 alunos que se
encontram distribuídos em torno das salas de aula da instituição, sendo cada uma delas
aparadas por uma lousa de vidro, possuindo um espaço climatizado, uma boa iluminação e
acesso a recursos multimídias. Contudo, pode-se observar uma diferença em relação as
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paredes e carteiras dos estudantes em comparação com os espaços do ensino médio com o
ensino fundamental II, na qual o ensino médio aparentou em suas salas de aula o melhor
estado de conservação.
A escola possui um espaço amplo e aberto, com um intenso contato com a natureza.
Contudo, os objetos e meios de infraestrutura disponibilizados para os alunos se encontram
em condições de baixa ou ausente manutenção. As atividades físicas podem ser realizadas
tanto na sala de dança, ministrada pelos professores de educação fisica como em qualquer
uma das duas quadras presentes na instituição.
Os banheiros são amplos e se encontram em local acessível a todos os alunos, porém o
estado de conservação do espaço (portas e paredes), encontram-se riscados e algumas portas
possuem dificuldades para fechar. Em relação a limpeza, é realizada frenquentemente, devido
ao elevado número de estudantes, pelos auxiliares de serviços gerais da escola. Os bebedouros
também estão em locais acessíveis e de maneira acessível, contudo consta-se a questão de um
vazamento de água moderado. Em relação aos cuidados ao COVID-19 encontra-se distribuido
s pela escola placas de incentivo a utilização de máscaras, em contrapardida se distruibui
pontos de utilização de alcool em gel pela escola e foi constado que a maioria encontram-se
vazios.
A biblioteca da escola encontra-se atualmente em reforma, mas isso não impede seu
regular funcionamento apesar de folhetins como por exemplo a respeito da história da
biblioteca e da escola que antes eram distribuídos e no momento não estão sendo distribuídos.
O espaço possui apenas uma bibliotecária e um computador funcionando, além disso não
exige muitos documentos para o emprestimo de livros apenas a necessidade de vinculação
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com a instituição, uma foto 3x4 e um telefone para contato e além disso o cadastro é aberto
tanto para alunos como para servidores do local, consultas possíveis para todos e não
necessita de cadastro. Além disso, o espaço se modernizou, mesmo com a quantidade de
computadores diminuindo, e agora possui redes sociais relacionadas a biblioteca, como por
exemplo eventos que lá ocorreram. Em relação a tal local o mesmo é bastante utilizado pelos
professores, pricipalmente por aqueles que possuem projetos, foi comentado brevemente
sobre a parceria da escola com o arquivo público e a exposição dos documentos do Brasil
República no ano de 2019. O espaço não muito grande, mas atende as necessidades básicasdos
alunos pois possui uma quantidade moderada de livros e revistas, porém o material em
alguns casos encontra-se defasado. Além disso, mesmo sendo um espaço para os alunos e
servidores não foi evidênciado a presença expressiva deles no local, além de comentários que
os mesmos não conhecem os materais que lá se encontram.
Tal análise da infraestrutura tecnica e física possibilita-se perceber que mesmo com
problemas como qualquer ambiente educacional em comparação com a grande maioria do
ensino público no país a escola possui uma grande qualidade.
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3 OBSERVAÇÃO - EM SALA DE AULA
Nota-se que isso é praticado mais no ensino fundamental do que no ensino médio, em
que o professor se dedica exclusivamente para o ENEM e consequentemente o aluno se torna
desinteressado, não se vendo como parte ou produto dos fatos históricos apresentados, além de
buscar o seno critico por si só.
Por fim, segundo o artigo 35, da Lei nº. 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), o Ensino Médio, etapa final da educação básica, tem como finalidades: o
aprimoramento do educando como ser humano, sua formação ética, desenvolvimento de sua
autonomia intelectual e de seu pensamento crítico, sua preparação para o mundo do trabalho e o
desenvolvimento de competências para continuar seu aprendizado. Assim pode-se considerar
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que para chegar em tal estágio é necessário o processo de construção desde o ensino
fundamental até médio. Sempre buscando promover reflexões e a criatividade dos alunos em
sala de aula acerca dos conteúdos ministrados buscando que o mesmo possa visualizar-se dentro
das aulas.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Deste modo, cabe dizer que a superação da visualização da disciplina de História como
algo metódico e pautado na memorização dos conteúdos, algo indispensável. Para realizar tal
é necessário sempre a promoção do envolvimento do aluno com a escola e o ensino, junto a
compreensão de suas demandas externas e internas. Estimulando assim sua criatividade e
senso de observação da sociedade. Cabe a nós, futuros professores, vencer e superar a prática
de uma História como disciplina estática que foi e continua sendo trabalhada nas escolas.
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5 REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, C. (org.). 2005. O saber histórico na sala de aula. 10a ed., São
Paulo, Contexto, 175 p.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
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VEIGA, I. P. A. Inovações e projeto político-pedagógico: uma relação
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2003 Disponível em http://www.cedes.unicamp.br
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