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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO | UPE

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA | NEAD

LICENCIATURA EM HISTÓRIA

CALINE LIMA RODRIGUES

CAMILA LIMA RODRIGUES

EMILLY LAYANE DE SÁ LIMA

JOSANA TAVARES DE OLIVEIRA FERREIRA

OURICURI

2023

RELATÓRIO – ESTÁGIO SUPERVISIONADO III


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Nome completo:Caline Lima Rodrigues, Camila Lima Rodrigues, Emilly Layane

de Sá Lima e Josana Tavares de Oliveira Ferreira

Nome da escola:Escola Dom Idílio José Soares

Endereço completo da escola: Avenida Fernando Bezerra, n° 1158, Centro.

CEP: 56200-000, Ouricuri, PE.

Nome do professor preceptor: Maria Floripe Rodrigues de Matos

1. ASPECTOS ESTRUTURAIS DA ESCOLA

a. Elementos estruturais

Assim como nos estágios supervisionado I e II, nos mantivemos na


mesma escola, logo os elementos estruturais não sofreram alterações: a
portaria da escola segue orientações para que permaneça sempre
organizada, sob comando de porteiro e vigilante que exercem suas
funções de manter o controle da entrada e saída de pessoas da instituição
a fim de garantir a segurança dos alunos e demais funcionários, para isso
o portão é mantido trancado durante todo o dia.

Localizada na zona urbana da cidade, situada em uma das principais


avenidas do município, não é considerada uma área de risco por ser
facilmente acessada e dispor de boa circulação tanto para a entrada como
saída dos colaboradores e estudantes.

A plataforma do SIEPE é amplamente utilizada tanto por professores para


a realização da chamada e lançamento de notas, como pelos alunos para
acompanhar seu desenvolvimento escolar.

A estrutura física da instituição conta com refeitório, espaço de


convivência, biblioteca, sala de informática e quadra, sendo acessados
livremente pelos estudantes que podem aproveitar ambientes limpos e
arejados. Dispõe de dois banheiros para uso dos alunos, um feminino e
um masculino, com estrutura em boas condições, a oferta de água precisa
seguir o revezamento de abastecimento estabelecido pela COMPESA,

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por isso não chega todos os

dias, porém os reservatórios da instituição são suficientes para suprir as


necessidades.

A sala destinada aos professores dispõe de um espaço adequado, onde


os docentes podem desfrutar de um ambiente seguro para armazenar
seus pertences e descansar durante o intervalo, ainda no ambiente há
uma mesa de reuniões, a alimentação dos mesmos é feita na cantina da
instituição.

As salas de aula seguem um padrão de tamanho convencional onde, em


média, dispõem de 40 carteiras, organizadas em fileiras de frente para a
lousa em um ambiente com ventilação adequada, todas contam com
projetores que são amplamente utilizados para a apresentação de slides
durante as aulas expositivas, os docentes têm acesso à internet dentro
da sala de aula para a realização da chamada diretamente no SIEPE.
Essa abordagem moderna e tecnológica agiliza a gestão escolar e facilita
o acompanhamento do desempenho dos estudantes.

As salas das turmas observadas não estão localizadas em uma parte da


escola que, normalmente, tenha barulho ou algo que atrapalhe o
desenvolvimento das aulas e o espaço é adequado para a turma e o
professor desenvolverem as atividades.

As turmas dispõem de um intervalo com duração de 20 minutos, suficiente


para o aproveitamento de todos, embora alguns estudantes claramente
gostariam de mais já que as conversas paralelas são inúmeras em
especial após o intervalo.

A biblioteca é um ambiente climatizado com ar condicionado, o acervo de


livros é razoável. Tendo um funcionário responsável pela mesma, ela está
sempre acessível para professores e alunos, é limpa, possui mesas de
estudos bem como um sistema de empréstimo de livros que é comumente
utilizado pelos discentes. Para o ensino médio, a mesma também é
utilizada como espaço para reuniões das aulas eletivas ou pequenas
palestras que são ocasionalmente realizadas.

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A sala de informática tem 15 computadores que os alunos podem utilizar
desde que seja com a supervisão e autorização prévia demandada pelo
professor juntamente com a coordenação para realização de pesquisas,
avaliações e outras atividades. Esse espaço também é mais
frequentemente utilizado pelos alunos no período da tarde (ensino médio),
para o mesmo fim que a biblioteca.

Em suma, apresenta uma estrutura física organizada e adequada para o


desenvolvimento das atividades educacionais. A preocupação com a
segurança, a informatização dos processos, a manutenção das
instalações e o ambiente propício nas salas de aula contribuem para a
qualidade do ensino oferecido. Durante o período de estágio, pudemos
constatar o cuidado e a atenção dedicados à infraestrutura da escola, o
que proporcionou um ambiente seguro e propício para o aprendizado dos
alunos.

b. Administrativo/gestão

Seguindo o padrão de uma escola estadual, a mesma é composta por


uma diretora e uma vice-diretora, enquanto a área administrativa é
formada por 8 funcionários responsáveis pelas atividades de
processamento de informações e informatizado.

O cumprimento das atividades realizadas ao longo do calendário escolar é


organizado pela gestão e segue padronizadamente juntamente às
demais escolas estaduais as propostas do Governo do Estado. A
instituição, como de praxe, conta com reuniões regulares com os
funcionários e são realizadas com o objetivo de alinhar as atividades e
promover a comunicação entre todos os envolvidos na equipe
administrativa. Essa interação é fundamental para manter uma gestão
eficiente e garantir o bom funcionamento da escola.

Possui 6 coordenadores, trabalhando exclusivamente na gestão escolar e


cada qual exercendo responsabilidade por uma modalidade. Assim, evita
o acúmulo de funções e permite uma atenção especializada em cada
área. Durante o estágio, pudemos observar que os coordenadores não
assumem turmas enquanto exercem suas funções na coordenação,

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garantindo uma dedicação integral às atividades de coordenação e
assegurando a qualidade do suporte oferecido aos professores e alunos.

c. Elementos pedagógicos (considerar os trabalhos desenvolvidos


pela escola no semestre)

A escola possui projetos fixos que estimulam a participação ativa dos


alunos e promovem a integração da comunidade acadêmica. O projeto
interclasse é uma atividade que incentiva a cooperação e a interação
entre as turmas, proporcionando momentos de aprendizado colaborativo.
A gincana cultural é uma iniciativa que envolve atividades artísticas e
recreativas, estimulando a criatividade e o trabalho em equipe. A Feira de
Ciências é uma oportunidade para os alunos apresentarem projetos de
pesquisa, desenvolvendo habilidades científicas e investigativas. Já o
forró temático promove a valorização da cultura local, proporcionando
momentos de descontração e integração entre os estudantes.

A escola conta com um corpo docente de 97 professores, além de 19


funcionários de outros setores, a maioria composta por mulheres na faixa
dos 40 anos. Essa diversidade de profissionais contribui para um
ambiente rico em experiências e conhecimentos. Os professores têm
acesso a recursos para utilizar em sala de aula, como projetores
multimídia e acesso à internet, que são disponibilizados mediante reserva
prévia com a coordenação. Além disso, a biblioteca e a sala de
informática estão à disposição dos professores, oferecendo suporte
adicional para suas práticas pedagógicas.

Durante o período de estágio, vivenciamos a adaptação de uma


professora recém-contratada, o que nos permitiu observar de perto o
suporte fornecido pela escola nesse processo. Através dos recursos
disponíveis, como materiais didáticos, capacitações e orientações
pedagógicas, a escola demonstrou seu compromisso em auxiliar os
professores em seu crescimento profissional. Essa atenção dedicada à
formação e apoio dos docentes reflete-se positivamente na qualidade do

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ensino oferecido aos alunos.

Além dos projetos fixos, a escola promoveu um ciclo de palestras sobre


temáticas diversas e construtivas, como a luta contra a homofobia, o
racismo e o bullying. Essas palestras visavam sensibilizar os alunos,
promover a conscientização e fomentar a construção de um ambiente
escolar inclusivo e respeitoso.

Um destaque importante na escola é a existência de um quadro de


eletivas, que oferece aos alunos a oportunidade de escolherem áreas de
interesse específicas para aprofundar seus conhecimentos. Essas
eletivas são oferecidas aos alunos dos segundos anos, seguindo as
diretrizes do Novo Ensino e contemplando os itinerários formativos
propostos.

Entre as eletivas disponíveis estão: "Saúde e Bem-Estar", que aborda


temas relacionados à promoção da saúde física e mental dos alunos;
"Cidadania Digital" e "Redes Sociais", que visam desenvolver habilidades
de uso responsável e ético da tecnologia; "Marketing", "Serviço e
Relacionamento" e "A Internet a Serviço da Cidadania", que exploram
aspectos do mundo empresarial e da comunicação digital; "A Era Digital e
a (Re)configuração dos Gêneros Textuais", que analisa as transformações
dos gêneros textuais na era digital; "Artes de Rua", que introduz os alunos
à arte urbana e suas expressões; "Histórias em Quadrinhos e Cientirinhas
(HQ)", que estimula a criatividade e o interesse pela leitura; "Projeto de
Vida", que auxilia os alunos na reflexão e no planejamento de suas metas
e objetivos; "Imagens do Cotidiano" e "Natureza Revelada", que exploram
a fotografia e a relação com o meio ambiente; "Inovação e Longevidade",
que aborda temas relacionados à inovação tecnológica e ao
envelhecimento saudável; "Conhecendo a Comunidade", que incentiva a
participação social e o conhecimento sobre a realidade local; "Cidadania
na Era Digital", que discute os direitos e deveres dos cidadãos no
contexto digital; "Eficácia das Redes", que analisa o funcionamento das
redes sociais e suas implicações sociais; "Construções e Invenções

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Sustentáveis", que explora a sustentabilidade e a inovação na construção
civil; "Lógica e Distribuição de Redes", que introduz os alunos aos
conceitos de lógica e distribuição de redes; "Otimização e Automação",
que aborda estratégias de otimização e automação de processos.

2. PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Em conformidade com as diretrizes estabelecidas pelo Governo de


Pernambuco, o presente documento encontra-se alinhado e atualizado
perante a realidade vigente no âmbito escolar. Dispõe notavelmente de
imensa utilidade para a formação dos estudantes, bem como mostra- se
ser eficiente no andamento das atividades escolares. Valoriza
significativamente o diálogo, a interdisciplinaridade e a manutenção de um
relacionamento saudável entre escola, alunos, pais e a comunidade como
um todo.

3. EM SALA DE AULA

a. Perfil dos estudantes

Realizamos a primeira etapa do estágio, a observação, com as turmas de


2 ° ano (A,B) e 3° ano(A,B,C,D). Os estudantes em sua grande maioria
têm perfil de renda baixa, sendo boa parte residente da zona rural, as
idades variam de 16 a 17 para 2° ano e 17 a 18 para o 3°ano, sendo em
sua maioria estudantes do sexo feminino. Os discentes têm acesso a
tecnologias e para utilizá-las necessitam de autorização prévia da
coordenação da unidade escolar, o desrespeito à essa norma é um
problema persistente nas turmas do ensino médio observadas.

b. Conteúdo trabalho em sala (indicar o conteúdo trabalhado em sala


de aula no semestre)

Assim como as demais escolas da rede pública estadual, a Escola Dom


Idílio José Soares, segue os Parâmetros Curriculares do Estado de
Pernambuco e a Base Nacional Comum Curricular, embora em uma

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ordem um pouco diferente do estabelecido pelos parâmetros.

Durante o período de observação tivemos nas turmas dos 2º anos, no 2º


bimestre, o estudo das correntes de pensamento dos séculos XVIII e XIX,
abrangendo temas como o Iluminismo, o Liberalismo, o Nacionalismo e o
Socialismo. Esses assuntos foram fundamentais para a compreensão das
transformações sociais, políticas e culturais ocorridas nesse período
histórico, destes tivemos a oportunidade de conversar com os discentes
sobre Iluminismo e ministramos a aula de revisão conteudista sobre a
temática.

No caso das turmas dos 3º anos, a professora trabalhou, como


continuação do conteúdo do 1º bimestre, sobre a Primeira Guerra Mundial
e, devido a troca de professores que proporcionou o início do trabalho
dela como docente concomitante com o nosso estágio. Aprofundar o
estudo sobre esse conflito histórico foi importante para compreender as
suas causas, desdobramentos e impactos na história mundial.

Para o conteúdo do 2º bimestre, a continuidade do conteúdo nas turmas


dos 3º anos estava condicionada ao resultado das extensões nas escolas
Jatobá e Jacaré, em consonância com os professores dessas instituições.
Os assuntos a serem abordados incluíram os regimes totalitários, a
Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. Esses temas são essenciais
para compreender os conflitos e as dinâmicas geopolíticas do século XX.
Nessa classe, tivemos a oportunidade de ministrar a aula sobre Regimes
Totalitários após observarmos a atuação da professora ao trabalhar sobre
a Primeira Guerra Mundial.

Nosso tempo de estágio não foi o suficiente para observar o andamento


de todo o conteúdo do bimestre, porém, com base nas informações
compartilhadas pela professora e no que observamos, percebemos que
os conteúdos trabalhados em sala de aula durante o semestre
abrangeram tanto aspectos históricos quanto ideias e movimentos que
moldaram o pensamento político e social. Essa abordagem permitiu que
os alunos desenvolvessem uma compreensão mais ampla do mundo em
que vivemos e das influências que moldaram a sociedade

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contemporânea, mesmo que com um tempo extremamente corrido e com
contratempos comuns ao dia a dia de uma escola.

c. Aulas (indicar as aulas realizadas no semestre)

Observamos que os alunos não possuem livro didático, por este motivos a
professora utiliza apresentação de slides e escrita no quadro, distribuição
de folhas com o conteúdo e atividades sempre tentando o melhor para
adaptar à falta desse recurso para as necessidades dos estudantes.
Durante o estágio, pudemos acompanhar as aulas da professora que
busca seguir as diretrizes do novo ensino médio e da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC), buscando uma estratégia mais abrangente e
dinâmica para o ensino de História. A professora se esforçava para
"desmecanizar" as aulas, estimulando o debate, ampliando o espaço para
que os alunos compartilhem seus pensamentos e integrando novas
informações que enriquecem tanto o conteúdo como a sua conexão com
outras disciplinas.
No decorrer de nossa experiência foi claro que a mesma buscava
ressaltar a importância do uso de diferentes fontes históricas, como
documentos, imagens, testemunhos orais, músicas e filmes, como forma
de enriquecer a compreensão dos estudantes. Ela incentivava os alunos a
analisarem criticamente essas fontes, levando em consideração o
contexto em que foram produzidas, suas intencionalidades e possíveis
limitações. No entanto, devido à quantidade limitada de aulas de História,
a professora estimula os alunos a explorarem essas fontes e a realizarem
estudos independentes fora do ambiente escolar. É importante ressaltar
que nem todos os alunos se envolvem nessa busca por complementar o
aprendizado, mas a professora faz o possível para trazer os conteúdos de
forma dinâmica e utilizando as melhores fontes disponíveis para tornar as
aulas mais atrativas.
Quanto aos métodos utilizados durante as aulas, há um padrão que está
se adaptando, levando em consideração as necessidades de cada turma.
As aulas podem assumir diferentes formatos, como aulas explanativas,
atividades, revisões e aplicação de simulados, de acordo com as
demandas e características da turma em questão. Essa abordagem visa

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promover um ensino mais dinâmico e engajador, buscando atender às
necessidades de aprendizagem dos alunos.
4. ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA

Ao finalizar mais um estágio na Escola Dom Idílio José Soares, nós, como
grupo de 4 integrantes, gostaríamos de compartilhar que tivemos a
oportunidade de mergulhar no ambiente escolar e vivenciar o cotidiano
das turmas observadas. Uma das partes mais gratificantes foi o contato
direto com os alunos e a possibilidade de ministrar aulas sobre temas
relevantes da disciplina de História.

No 2° ano, realizamos uma revisão sobre o Iluminismo, buscando


esclarecer dúvidas e aprofundar o conhecimento dos alunos sobre esse
importante movimento histórico. Nesse sentido, enfrentamos o desafio de
desenvolver uma abordagem que despertasse o interesse dos alunos e
promovesse uma compreensão mais ampla do tema. A partir da sugestão
da professora, utilizamos o pincel e o quadro para criar uma dinâmica de
aula participativa e interativa através da construção de um mapa mental.

A ideia adotada foi realizar uma discussão em sala de aula sobre os


principais conceitos e ideias do Iluminismo. Utilizamos o quadro para
registrar as dúvidas dos alunos e para destacar os pontos-chave do
movimento. Por meio de perguntas e respostas, estimulamos a
participação ativa dos estudantes, incentivando-os a compartilhar seus
conhecimentos e a expressar suas opiniões.

Durante a aula, utilizamos pincéis de cores variadas (rosa, vermelho, azul


e preto) para destacar os aspectos mais relevantes do Iluminismo,
enfatizando suas características, filósofos importantes e impacto histórico.
Exploramos as ideias de liberdade, igualdade e racionalidade que
permearam esse período iluminado, conectando-as com exemplos
concretos da época.

Além disso, promovemos a interação entre os alunos, encorajando-os a


expor suas visões sobre o Iluminismo e a discutir suas aplicações no

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contexto atual. Essa troca de ideias permitiu que os estudantes
ampliassem sua compreensão do movimento e percebessem sua
relevância na formação das sociedades modernas.

Ao utilizar o pincel e o quadro como recursos principais, criamos uma aula


dinâmica e participativa, na qual os alunos puderam se envolver
ativamente na revisão do Iluminismo. Essa abordagem visual e interativa
contribuiu para o aprofundamento do conhecimento dos estudantes e para
a construção de uma aprendizagem significativa.

Infelizmente, não tivemos autorização da direção da escola para registrar


a atividade por meio do uso de celulares, devido às normas restritivas
estabelecidas pela instituição. Essa dificuldade em registrar os momentos
em sala de aula também se estendeu às turmas de 2° e 3° ano, sendo
que nem mesmo a professora e nós, estagiários, tínhamos permissão
para utilizar nossos telefones para registrar fotos ou vídeos.

Inicialmente, havíamos planejado levar uma câmera fotográfica para


capturar os momentos de interação e aprendizado, no entanto, devido ao
tempo limitado e à agitação do cotidiano escolar, essa alternativa não se
mostrou viável.

Apesar dessa limitação, nossa experiência em sala de aula foi rica e


enriquecedora. Conseguimos estimular o diálogo, promover a participação
dos alunos e transmitir conhecimentos relevantes sobre o Iluminismo. A
interação entre os estudantes e o engajamento na discussão foram
evidentes, mesmo sem registros fotográficos para documentar esse
processo.

Nos 3° anos, enfrentamos o desafio de abordar os Regimes Totalitários, o


Nazismo e o Fascismo. Esses assuntos exigiram uma abordagem
delicada e cuidadosa, pois lidamos com temas sensíveis e carregados de
significado histórico, por isso optamos por uma clássica aula explicativa
dialética sobre a temática, estimulando a participação ativa dos alunos e
relacionando os conteúdos com o temas e obras contemporâneas que
eles conhecem (citamos Harry Potter, Jogos Vorazes, por exemplo, para
demonstrar a construção de figuras ditatoriais), a aula adotou o formato

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de uma conversa e um pequeno debate informal sobre o assunto; essa
experiência nos mostrou a importância de abordar os conteúdos de forma
ética, respeitosa e inclusiva, considerando a diversidade de perspectivas
presentes na sala de aula.

Além disso, pudemos vivenciar a dinâmica das turmas observadas. O 3° B


se apresentou como um desafio, devido à desmotivação, desinteresse e
comportamento inadequado dos alunos. Esse contexto exigiu um esforço
adicional para buscarmos estratégias de engajamento, estabelecendo
uma relação de confiança e trabalhando em conjunto com a professora
supervisora. Por outro lado, o 3° A se destacou como uma turma
participativa, interessada e receptiva às atividades propostas. Essa
diversidade de comportamentos nos fez refletir sobre a importância de
adaptarmos nossas metodologias de ensino de acordo com as
características de cada grupo, buscando sempre promover um ambiente
de aprendizagem inclusivo e estimulante.

Vale destacar que a escola demonstra um compromisso sólido com a


inclusão e o apoio aos estudantes com deficiência. Durante o estágio,
interagimos com alunos que contavam com a presença de assistentes de
apoio, como uma estudante no 3° C, um estudante no 3° D e outra
estudante no 2° B. Essa experiência nos mostrou o empenho da escola
em promover a igualdade de oportunidades, oferecendo suporte
adequado para que todos os estudantes pudessem participar ativamente
das atividades escolares através da participação de assistentes de apoio
que fazem a ponte entre estes discentes e a aula ministrada, de modo
que nem o estudante fique para trás e nem a professora seja
sobrecarregada.

O estágio mais uma vez foi uma experiência enriquecedora, que nos
proporcionou um aprofundamento nos conteúdos de História, o
desenvolvimento de habilidades pedagógicas e a compreensão da
complexidade do ambiente escolar. Apesar dos desafios encontrados ao
longo do caminho, fomos capazes de superá-los, aprendendo a adaptar
nossas estratégias de ensino e a valorizar a diversidade presente em sala

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de aula. Tudo isso sem dúvidas contribuiu para nosso crescimento
profissional e para a construção de uma visão mais ampla sobre o papel
do professor na formação dos alunos.

Podemos concluir que de modo geral foi uma experiência fascinante, nos
proporcionou grandes ensinamentos, mesmo com as dificuldades, sendo
uma delas nos adequarmos a realidade do novo ensino médio, realidade
essa que muito se diferencia do período em que nós fomos discentes, é
perceptível que alunos e professores se encontram perdidos e
apresentam dificuldade para se adequar a essa nsa nova perspectiva de
aprendizagem.

REFERÊNCIAS:
BISCONSINI, C. R; OLIVEIRA, A. A. B. O estágio curricular supervisionado na
formação inicial para a docência: as significações dos estagiários como atores
do processo. Motriviciência, v. 28, n. 48, 2016.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular, p. 397 – 434.

LAPSKY, Igor; RIOS, Gabriel Valença. Estágio Supervisionado I. Recife: NEAD


| UPE, 2019.

MEC. BNCC Ensino Médio. Disponível em:


http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio

NASCIMENTO, Paulo Cesar do; PEREIRA, Cassio Expedito Galdino. O uso de


mapas mentais aplicado na sala de aula. 2014.

SILVA, Sílvia Manuela Ribeiro da. A exploração dos desenhos e dos mapas
mentais nas aulas de História e de Geografia. 2012. Tese de Doutorado.

SILVA, Wagner Rodrigues. Escrita do gênero relatório de estágio


supervisionado na formação inicial do professor brasileiro. Revista Brasileira de
Linguística Aplicada, vol. 13, 2012. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1984-
63982012005000016&script=sci_arttext&tlng=pt

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO – GOVERNO DE PERNAMBUCO. Conteúdos
de História por Bimestre para o Ensino Médio -Com base nos Parâmetros
Curriculares do Estado de Pernambuco.

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