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Conforme previsto no art. 319, inciso VII e art. 334, § 5º, ambos do CPC/2015,
informa a parte autora que de início, tem interesse em audiência prévia para
tentativa de conciliação ou mediação.
1. DA SÍNTESE FÁTICA
Após ser acometida por diversas dores, a Requerente, Sra. RCT, buscou
ortopedista, por meio do qual recebeu o diagnóstico que possuía a Síndrome do
Túnel do Carpo (diagnóstico anexo), e como efeito, apresentava como sintomas
um quadro de dor intensa em membro superior direito, formigamentos, fraqueza,
claudicação antálgica, com ansiedade e insônia associados ao quadro
Assim sendo, sob orientação médica, a parte autora necessitou começou a fazer
uso de medicamentos como o diprospan, flancox, prebictal, dozemast, insit
complexo b, predsin, alginac e condres, dentre outras medicações analgésicas
dos quais, apresentou refratariedade clínica, de modo que seu corpo apresenta
resistência aos efeitos dos referidos remédios, o que dificultava seu tratamento
e malmente conseguia impedir que o quadro se agravasse com o decurso do
tempo. Dessa forma, diante da problemática que impôs diversos entraves em
sua vida, a Requerente, consultou um cirurgião da mão, por meio do qual
realizou o exame de eletroneuromiografia (exame em anexo), momento em que
o procedimento cirúrgico lhe fora recomendado.
2. DA FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA
Primordialmente, faz-se fundamental ressaltar que o direito à vida e à saúde,
como direitos sociais e fundamentais, inerente a todo cidadão, cabendo ao
Estado, o deve prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício, lhes
disponibilizando serviços de saúde adequados, eficientes e seguros, de modo
que, o devido fornecimento de medicamentos, nesse sentido, se faz essencial.
Nesse sentido, aduz o art.5º, III da CF, cuja atua em consonância com o art. 3º
do CPC:
De igual modo, dispõe o art. 6, art. 196 e art. 197 da Constituição Federal de
1988:
Dessa forma, há muito o que se falar em dignidade da pessoa humana, uma vez
que se trata do bem-estar e autonomia da Requerente, de modo que sua
previsão constitucional se encontra no art. 1º, III, da CF/88, na forma que se
segue:
Sendo assim, tem-se que a saúde se tipifica como um bem jurídico indissociável
do direito à vida, é certo que o Estado tem o dever de tutelá-la. Sendo assim,
extraísse que o legislador constitucional impõe ao Estado o a obrigação de zelar
pela saúde de seus cidadãos, através do dever de gerar políticas públicas e
implementar normas e ações destinadas à concretização e exercício dos
referidos direitos.
I – a execução de ações:
Nessa acepção, o Poder Público, qualquer que seja a esfera institucional de sua
atuação no plano da organização federativa brasileira, não pode mostrar-se
indiferente ao problema da saúde da população, sob pena de incidir, ainda que
por censurável omissão, em grave comportamento inconstitucional. Desse
modo, o sistema único de saúde, integrado a uma rede regionalizada e
hierarquizada de ações e serviços de saúde, constitui “o meio pelo qual o Poder
Público cumpre seu dever na relação jurídica de saúde que tem no polo ativo
qualquer pessoa e a comunidade”.
Assim sendo, observa-se que a legislação atual traz dois requisitos para a
concessão da tutela antecipada em caráter de urgência, quais sejam:
probabilidade do direito e perigo na demora.
5. DOS REQUERIMENTOS
Nesses termos,
Pede deferimento.
ADVOGADO
OAB/UF