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Disciplina: Língua Brasileira de Sinais III

Orientadora: Cristiane Dias de Souza Campos

Os classificadores na Libras são utilizados para descrever objetos,


movimentos, direções e também para contar histórias e narrar situações.

O ensino desses Classificadores é importante por serem uma característica da


Língua Brasileira de Sinais, corresponderem à gramática. Embora necessário, muitos
professores ouvintes em escolas bilíngues têm dificuldade para praticar e ensinar
essas marcas.

Em muitas línguas, os classificadores verbais são opcionais e são


determinados pela função discursiva dos substantivos de um predicado adicional.
Eles podem ser usados para manter a referência de um substantivo dentro de uma
narrativa, podem também reintroduzir os participantes e podem ser usados
anaforicamente.

Muitos pensam que as “Línguas de Sinais” são mímicas, o que não é verdade.
Mímica é a expressão do pensamento por meio de gestos, expressões faciais e
corporais, representando objetos e situações através de imitações. A Mímica teve
origem no teatro grego e é muito utilizada no meio artístico.

Muitas vezes, existem várias barreiras que podem tornar extremamente difícil
ou mesmo impossível para as pessoas com deficiência funcionarem. Exemplos disso
pode ser: barreiras de atitude, de comunicação, do físico, de acesso às politicas
necessárias, de inserção social e etc.

No processo de aquisição de uma segunda língua oral, é verificado que alguns


aprendizes apresentam diversas dificuldades, tais como: conjugações verbais, ordem
das sentenças, concordâncias etc. Tais dificuldades não estão longe da Língua
Brasileira de Sinais, embora focada em outro âmbito. Na língua de sinais um dos
problemas encontrados se refere à execução das marcações nãomanuais. Estas fazem
referencia à posição de cabeça, movimentação corporal e expressão facial.

As pessoas podem utilizar uma língua de acordo com sua produção e sua
modalidade de percepção: modalidade oral-auditiva ou modalidade vísuo-espacial. A
priori, os linguístas lidam com línguas naturais. De acordo com Lyons (1987), a
indagação “o que é língua e linguagem?” traz a pressuposição de que cada uma das
inúmeras línguas não-orais é um caso mais específico de algo mais geral.
Podemos afirmar que além dos parâmetros, estudados em capítulos anteriores,
a Libras conta com uma série de componentes não manuais, que em algumas vezes,
podem definir ou diferenciar significados entre sinais.

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