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PROPEDÊUTICA

Ectoscopia:
Estado Geral:
• Bom Estado Geral: não apresenta sinais de doença
• Regular Estado Geral: apresenta sinais de doença
• Precário Estado Geral: Apresenta sinais de gravidade, necessita intervenção
imediata

Estado nutricional:
• Bom Estado Nutricional
• Precário Estado Nutricional: envolve geralmente estados de caquexia, desnutrição.
• Sobrepeso

Nível de
Consciência:
Qualidade de Consciência:
• Lúcido: Vígil
• Orientado no Tempo: sabe a data/hora
• Orientado no Espaço: Sabe o local onde se encontra

Fácies:
• Atípica: sem doença/ sem alguma patologia visível.
• Hipocrática: Olhos fundos, palidez cutânea, labios delgados, cianose labial, aleteo
nasal. Caracteristica de Cardiopatia Crônica/ Pneumopatia.

• Leonina: Ausência de Pelos, Lábios Grossos, madarose, Lepromas. caracteristica de


Hanseniase(Lepra)

• Gripal: Hiperemia conjutival,Nariz hiperemiado/edemaciado, respiração bucal

• Adenoidiano: Boca entreaberta, olheiras, nariz pequeno e afilado. É caracteristica


de inflamação na Adenoides
• Parkinsoniana: Cabeça imóvel, inclinada para frente, olhar fixo, os supercilios
elevados e fronte enrugada, boca entreaberta, sialorreia, pele oleosa. É mais comu
em fase mais avançadas.

• Acromegálica: Saliência das arcadas supraorbitárias, Proeminência das maças de


rosto, Maior desenvolvimento do maxilar

• Basedowiana: Olhos salientes-exoftálmicos e brilhantes, Rosto magro, Presença de


Bócio

• Mixedematosa: Rosto Arredondado, Nariz e Lábios Grossos, Pele seca, espassada e


acentuação dos sulcos, Cabelos seco e sem brilho, Expressão de desâmino e apatia,
Pálpebras Infiltradas, Obesidade

• Renal: Edema, Palidez Cutânea, mucosa


• Downiana: Prega em epicanto, Hipertelorismo, Macroglossia, Linha simiesca

• Curshingoide: Fácies em lua cheia, Acne, Hirsutismo, Estrias, obesidade

• Etílico: Hiperemia Conjutival, Rubor Facial, Hálito Etílico, Voz Pastosa, Sorriso
Indefinido.

Idade Compatível entre Real e Referida?

Biotipo: É analisado o Biotipo semiologicamente com base no ângulo de sharpy

Padrão Respiratório:
• Eupneico: Normal
• Dispineia: Uso de musculatura acessória

Alterações de Coloração:
• Cianose
• Corado? Avaliação em intensidade, cruzes
• Icterícia? Avaliar sobre o quão presente e forte está a icterícia.

Hidratação
• Hidratado
• Desidratado
Edema: avaliação se tem cacifo, qual a localização do edema, e avalia também em
cruzes

Postura: posição em que quando o avaliador vê o paciente e ele se encontra, isso


serve mais para internações e UTI’s.
• Decúbitos
1. Dorsal
2. Ventral
• Posição de Sedestação
• Posição de Ortostase

Atitude: É a forma como o paciente se encontra de maneira resultante de da sua


doença, ou por comodidade, ou então como método de tentar afagar a situação
• Atípicas: Atitude Normal sem nenhuma mudança expressiva

• Típicas: Podem ser Voluntárias ou Involuntárias


1. Voluntária:
Ortopneica
Genupeitoral
Posição de Cócoras
Parkinsonianas

2. Involuntária:
Passiva
Opistótono: Característica de Tétano
Torcicolo
Mão Pendula
Marcha: Pode ser
• Atípica: sem nenhuma alteração na marcha do indivíduo
• Típica:
Anserina
Parkinsoniana panoscaros
Claudicante mancando
Atáxica: bebo faz essa marcha

Condições de Higiene: Observar as condições de higiene


• BOM
• PRECÁRIO

Odores Corporais:
• Odor Frutado(Cetônico): Descompensação na quantidade de corpos cetônicos,
característica da diabetes
• Hálito Alcoólico: em pacientes embriagados
• Amôniaco: Insuficiência Renal
• Odores da Adolescência: Bromidrose Plantar/Axilar

Humor:
• Eutímico
• Eufórico
• Irritado
• Ansioso
• Triste
DADOS VITAIS
Dados Vitais é diferente de Sinais Vitais, enquanto que Sinais vitais envolve:
temperatura, pulso, pressão arterial, frequência respiratória e dor, os dados vitais
envolvem:

• Frequência Respiratória
• Frequência Cardíaca
• Pulso Arterial
• Pressão Arterial
• Tempo de Enchimento Capilar
• Saturação
• Temperatura Corporal

Frequência Respiratória:
• Obs: Apneico, é aquele paciente que está sem movimentos respiratórios.

Frequência Cardíaca: Representa o Numero de Batimentos por minuto


• Normocardia: 60 a 100bpm no adulto normal
• Taquicardia: Quando a frequência cardíaca está acima do normal para faixa etária
• Bradicardia: Quando a frequência cardíaca esta menor do que o normal para a
faixa etária
obs: pode ou não coincidir com a frequência de pulso.

Pulso:
• Pulso arterial é a onda gerada pela passagem do sangue através das artérias do
corpo, onda essa gerada pela contração do ventrículo esquerdo que bombeia o
sangue para todo o corpo
Pulso Localização Frequência Ritmo rimetria
amplitudetensão
1. Localização: Radial, Carótida, Femural, Poplítea, Pedioso, Tibial Posterior.
2. Frequência:
• Normosfigmia: 60-100bpm
• Bradisfigmia: redução da frequência de pulso
• Taquisfigmia: aumento da frequênia de pulso
obs: Déficit de pulso, ao compararmos à cardíaca, esta é maior que a de pulso, oque
indica contrações ineficazes do ventrículo.
3. Ritmo: NORMAL/Regular e Achados/Irregular:
• Arritimia sinusal: Pulsações oram mais rápidas ora mais lentas.
• Extrassístolia: Pulsações prematuras de pequena amplitude seguidas de pausas
compensatórias.
• Fibrilação arterial: Completa e constante irregularidade somado a um déficit de
pulso
4. Amplitude: é a quantidade de sangue presente na circulação e pela fração de
ejeção, Normalmente é CHEIO, mas podemos ter diminuição do volume chamada de
pulso FILIFORME ou até mesmo AUSENTE.
5. Tensão/Dureza: tensão é determinada pela compressão dos vasos, sendo
normalmente: MOLE, alterações pode levar o pulso a ficar DURO, causado pelo
aumento da resistência da parede do vaso
6. Simetria: Deve-se comparar lado direito com o lado esquerdo

Pressão Arterial:
Onde medir: Ruídos de Korotkoff

Ruídos
Prenãorinócica
1 Aparece
2Samcomsopro
3Soprodesaparece
4Afastamentodossons
Prenãodiastólica
5 Desaparecimentodosom
Hipotensão Ortostática: em pacientes com queixa de tonturas ou idosos é importante
aferir a pressão arterial em duas posições: decúbito dorsal e ortostase. A hipotensão
ortostática consiste na queda da pressão arterial sistólica de 20mmHg ( ou mais) ou
da pressão arterial diastólica de 10mmHg.

Normal 120180

Préhipertensão 121139 8190


Hipertensão 1 140 15919159

Hipertensão2 As100109
não
Hipertensão 3amoano

Enchimento Capilar: é o tempo necessário, pós uma pressão aplicada perifericamente


a falange distal para se encher de sangue novamente, utilizada para avaliar
circulação, grau de hidratação

Saturimetria: Avaliação da quantidade de saturação das hemoglobinas.

Temperatura:
DADOS ANTROPOMÉTRICOS
Peso:
• Equipamento Necessário: Balança mecânica adulto/Balança digital de adulto, e
para as criancinhas balança mecânica e balança digital.

Altura:Maior extensão do Corpo


Comprimento: altura medida em decúbito dorsa;
Estatura: altura medida em ortostase

Cálculo do IMC: é um indice usado para avaliar o estado nutricional do paiente, se dá


pela relação: Peso/Altura^2, e seguimos uma tabela para isso
IMC 18,5 até24,5
Normal

18,4 Baixopeso
25,0 29,9 Sobrepeso
30,0 3415 Obesidade1
Obesidade
35,0 35,5
40,0 Obesidade3

Gráfico IMC de 2 a 5 anos:


• ACIMA DE +3–> Obesidade
• ACIMA DE +2 ATÉ +3–> Sobrepeso
• ACIMA DE +1 ATÉ +2–> Risco de Sobrepeso
• ABAIXO DE +1 ATÉ -2–> Eutrófico
• ABAIXO DE -2 ATÉ -3–> Magreza
• ABAXIO DE -3–> Magreza acentuada

Cálculo de superfície corporal:

-Para Maiores de 10Kg : Peso em Kg x 4+ 7/peso em kg+90


-Para Menores de 10Kg: Peso em Kg x 4+ 9/ 100
Perímetros:

• Perímetro Cefálico:
O instrumento a ser utilizado é a fita métrica, sendo que a posição de avaliação deve
ser sentado ou em decúbito.
Deve ser feito da seguinte maneira: a fita deve passar na protuberância occipital e
na protuberância do osso frontal.

• Perímetro Torácico
O instrumento a ser utilizado é a fita métrica, sendo que a posição do avaliado deve
ser em decúbito dorsal
Deve ser feito da seguinte maneira: a fita deve envolver todo tórax passando entre
os dois mamilos, e a medida deve ser feita na EXPIRAÇÃO.

• Perímetro(Circunferência) Abdominal:
O instrumento a ser utilizado é a fita métrica, sendo a posição do avaliado em
decúbito dorsal ou em ortostase.
Deve ser feito da seguinte maneira: a fita deve envolver todo abdômen do paciente
no ponto médio entre a última costela do gradil costal e o bordo superior da crista
ilíaca, e a medida deve ser feita na EXPIRAÇÃO

• Circunferência do Quadril:
O instrumento a ser utilizado é a fita métrica, sendo a posição do avaliado em Pé,
com coluna ereta e coxas unidass, e a posição do avaliador ao lado direito do
avaliado.
Deve ser feito da seguinte maneira: A referência anatômica é a maior proporção da
região glútea, e por isso faz-se a mensuração considerando a porção mais volumosa
dessa regiao, que é localizada observando-se lateralmente a pelve.

—>Indíce Cintura Quadril: Medida Cintura/Medida Quadril:


• Homens Menor 0,9
• Mulheres Menor 0,8
• Perímetro Braquial:
É o ponto médio entre o acrômio e o olécrano, e o instrumento a ser utilizado é a
fita métrica.
Deve ser feito da seguinte maneira: Coloca-se o paciente em ortostase ou sedestação,
escolhe-se o braço direito e coloca-lo paralelo ao corpo, sendo que o escolhido deve
estar exposto sem manga, Flexiona-se o cotovelo em um ângulo de 90 graus, e
usando uma. Fita métrica marca-se o ponto médio entre o acrômio e o olécrano.
Então solicita-se que o avaliado relaxe o braço soltando paralelo ao corpo, passa-se a
fita em torno do braço no ponto marcado previamente e registra essa medida no
Prontuário.

Pregas Cutâneas:
É utilizado o adipômetro, e deve ser apertada a dobra entre os dedos, e assim
coloca-se o instrumento para medir a sua espessura.

—> Prega Cutânea Tricipital: Medida Na face posterior do braço, paralelamente ao


eixo LONGITUDINAL, no ponto que compreende a metade da distância entre a borda
súpero-lateral do acrômio e o olécrano.

—> Prega Cutânea Bicipital: Medida no sentido do eixo LONGITUDINAL do braço, na


sua face anteerior, no ponto de maior circunferência.

—> Prega Cutânea Abdominal: Medida aproximadamente dois centímetros à direita


da cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal, mas pode ser realizado a
medida transversalmente segundo LOHMAN

—> Prega Cutânea Supra Ilíaca: Obtida Obliquoamente em relação ao eixo


longitudinal, na metade da distância entre o arco costal e a crista iliaca, sobre a liha
axilar média. É necessário que o avaliado afaste o braço para trás para permitir a
execução da medida.

Recomendações importantes:
• Quando aferimos os perímetros do membros e as pregas cutâneas devemos fazer
sempre do mesmo lado, geralmente escolhe-se o lado direito mas é importante
padronizar
• As circunferências são mais precisas do que as pregas cutâneas em pacientes com
retênção hídrica (edema).
EXAME GERAL: PELE/MUCOSAS/FÂNEROS/GÂNGLIOS E LINFONODOS
Pele:

• Inspeção:
1. Coloração: palidez, cianose, icterícia.
Palpação superficial: superfície, consistência
Digitopressão e Vitropressão
Cacifo-> O edema é avaliado sobre a presença de cacifo e o retorno dele a forma
original depois de pressionado. Avalia-se em cruzes

Dermografismo: é uma reação extremamente alérgica e ocorre quando se faz uma


pressão maior que o normal e essa deixa um rastro.

Turgor—> Consistência da pele, pode ser utilizado para avaliar o grau de


desidratação
Elasticidade—> Capacidade de voltar a posição de origem
Mobilidade—> Deslize sobre a pele
Humidade—> Quantidade de Água sobre a pele
Textura—> Áspera e Lisa
Temperatura—> Observar comparativamente partes homólogas, temperatura da lesão
e da área circundante.
Lesão na Pele: Quando há lesões na pele precis descrever detalhadamente como é
essa lesão para que a próxima pessoa que pegue o prontuário saiba identifica-la,
existe então algumas características a serem descritas:

• Quantidade: É uma lesão única ou é multipla?


• Localização: Descrever anatomicamente o local onde se encontra essa lesão
• Tamanho: Deve-se quando puder, medir com fita métrica, ou então com o material
disponível para saber as medidas da lesão
• Forma:
1. Puntiforme: arredondadas de aproximadamente 1mm
2. Lenticular: ovaladas, do tamanho de uma lentilha
3. Numular: arredondas em formato de moeda
4. Arciforme: em formato de arco
5. Anelares: em forma de anel

• Contorno da Borda: É regular ou irregular?


• Limites: são bem definidos ou mal definidos

Lesões elementares: Denominam-se lesões elementares alterações no tegumento


cutâneo determinados por processos inflamatórios, podendo ele serem:
degenerativos, circulatórios, neoplásicos, distúrbios do metabolismos, e defeitos de
formação, alem disso podem ser dividas em:

*Primárias: ocorre sobre a pele sadia


*Secundárias: ocorre sobre uma lesão primária prévia

CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES ELEMENTARES:

• Alterações de Cor( Mancha ou Mácula): sendo que as duas são classificadas por
terem alteração de cor ou da textura, em relevo, e o que difere das duas é sobre o
tamanho, sendo a mácula menor que 1cm e a mancha maior que 1cm. Elas ainda
se dividem em: Pigmentares, vasculares, hemorrágicas e depósito de pigmentos
orgânicos e exógenos(TATUAGEM)
Pigmentares: São assim quando decorrem de alterações do pigmento melânico, e
essas se dividem em Hipocrômicos e/ou acrômicos, que resultam da diminuição ou
então ausência de melanina( característica de vitiligo, pitiríasse alba, hanseníase) e
Hipercrômica: dependem do aumento de pigmento melânico( caracteristica de
melasma, processos de cicatrização)

Vasculares: Decorrem de distúrbios da microcirculação da pele. São diferenciadas


das manchas hemorrágicas por desaparecerem após digitopressão, menos a
telengiectasia que simplesmente só desaparece com puntipressão Elas se dividem em
telangiectasias e manchas eritematosas

1. Telangiectasias: dilatações dos vasos terminais, ou seja, vênulas e capilares. É


caracteristica do processo de Neoangiogênese

2. Mancha Eritematosa o Hiperêmica: Decorre do processo de vasodilatação, tem cor


rósea ou tom de vermelho vivo e desaparece à digitopressão ou à vitropressão.
Hemorrágicas: são também chamadas e ‘’sufusões hemorrágicas’’e não desaparecem
pela compressão, diferente dos eritremas, não desaparecem pois se tratam de
sangue extravasada. Dividem-se de acordo com o tamanho e com a forma
1. Petéquias: quando puntiformes e com até 1cm de diâmetro
2. Víbices: quando formam uma linha. Esse termo é empregado para lesão atrófica
linear.
3. Equimoses: quando são em placas, maiores que 1cm de diâmetro, essas variam
de coloração de acordo com o tempo da evolução, transitam desde o vermelho-
arroxeado a amarelo, até voltar a sua cor normal.

Elevações Edematosas: elevações causadas por edema na derme ou hipoderme.


Enquadra-se a lesão urticada ou do tipo urticária, que corresponde a formações
sólidas, uniformes, de formato variável( arredondadas, ovalares, irregulares), em
geral eritematosas, e quase sempre, resultando de um edema dérmico circunscrito

Lesões Sólidas: pápulas, nódulos, nodosidades e gomas e vegetações.

• Pápulas: Elevações sólidas na pele, de pequeno tamanho( até 1 cm de diâmetro),


superficiais, bem limitadas, com bordas facilmente percebidas quando se desliza a
mão sobre a lesão. Podem ser puntiformes, um pouco maiores ou lenticuladas,
planas ou acuminadas, isoladas ou coalescentes, da cor da pele normal de cor
rósea, castanha ou arroxeadas.
• Nódulos, Nodosidade e Goma: Formações sólidas localizadas na hipoderme, mais
perceptíveis pela palpação do que pela inspeção. Quando de pequeno tamanho –
grão de ervilha, por exemplo – são denominadas nódulos. Se mais volumosas, são
nodosidades. Gomas são nodosidades que tendem ao amolecimento e ulceração
com eliminação de substância semissólida. Os limites dessas lesões em geral são
imprecisos, e a consistência pode ser firme, elástica ou mole. Ora estão isoladas,
ora agrupadas ou mesmo coalescentes. Podem ser dolorosas ou não. A pele
circundante pode ser normal, eritematosa ou arroxeada.
Coleções Líquidas:

Vésicula: Elevação circunscrita da pele que contém líquido em seu interior com
diâmetro limitado a 1,0 cm. A diferença fundamental entre pápula e vesícula é que
aquela é uma lesão sólida, e esta é constituída por uma coleção líquida. Às vezes,
para se dirimir dúvida punciona se a lesão. O encontro de substância líquida
caracteriza a existência de vesícula. É observada nos seguintes casos: varicela, herpe
zóster, queimaduras, eczema e pênfigo foliáceo.

Bolhas: Também é uma elevação da pele contendo substância líquida em seu interior.
Diferenci se da vesícula pelo tamanho: seu diâmetro é superior a 1,0 cm. É
encontrada nas queimaduras, no pênfigo foliáceo, em algumas piodermites e em
alergias medicamentosas. As bolhas podem ter conteúdo claro, turvo amarelado
(bolha purulenta) ou vermelh escuro (bolha hemorrágica)

Pústula: Vesicula de Conteúdo purulento.

Cisto:
Exantema: Erupção de causa infeciosa viral ou bacteriana.
MUCOSAS:
• Coradas/descoradas: avaliação em cruzes + a ++++(hipercoradas)
• Humidade: úmidas/ressecadas

• Integridade: Íntegras/
solução de continuidade

Fâneros Exantema Papulos naPele


Cabelos e Pelos: EmantemasPápula na mucosa
• Implantação
• Distribuição
• Quantidade
• Coloração
• Brilho
• Textura

Os adultos tem dois tipos de pelos


1. Penugem: pelo curto, fino, pouco aparente e sem pigmentação
2. Pelo terminal: é mais grosso, espesso, aparente e, em geral, mais pigmentado.

• Hipertricose: Crescimento aumentado de pelos em qualquer área do corpo. Ela


pode ser localizada ou generalizada
• Hirsutismo: Crescimento excessivo de pelos grossos e negros em mulheres em
localizações que são típicas do homem (bigode barba toráx)

Unhas:
• Forma
• Implantação
• Espessura • Brilho
• Superfície • Coloração
• Consistência
Linfonodos:
• Localização
• Tamanho
• Número(quantidade)
• Consistência
• Sensibilidade
• Temperatura
• Mobilidade x Aderência
• Confluência
Parasaber seteveuma
e vocêsente sóum
fusão maséporconta da mente queengana
O exame dos linfonodos se faz por meio da inspeção e da palpação, um método
completando o outro. A palpação é realizada com as polpas digitais e a face ventral
dos dedos médios, indicardor e polegar(No caso da extremidade cervical), ajusta-se a
cabeça em uma posição que relaxe os músculos do pescoço, inclinando a cabeça
levemente par o lado que se deseja examinar.

A ordem correta para ser iniciado a palpação:


Inicia-se a Palpação pelos PRÉ-AURICULARES, seguindo em sequência para os
AURICULARES POSTERIORES, e então vai para os OCCIPITAIS que ficam na base do
crânio, segue para os TONSILARES/AMIGDALIANOS, que ficam no ângulo da mandíbula,
seguindo a mandíbula vai agora para os SUBMANDIBULARES, e para finalizar com a
região do queixo, palpa-se os SUBMENTUAIS, descendo o pescoço, palpa-se agora os
CERVICAIS SUPERFICIAIS, superfciais ao músculo ecom, e então segue para os
CERVICAIS POSTERIORES, localizados ao longo da borda anterior do músculo trapézio, e
entào vamos para o linfonodo profundo em relação ao músculo esternocleidomastóide,
que é o CERVICAL PROFUNDO, e desse vamos em direção a clavícula, palpando os
SUPRACLAVICULARES
CRÂNIO- FACE E OLHOS

Propedêutica do Crânio e Couro Cabeludo:

—> Inspeção: é necessário primeiro avaliar a forma, se há ou não simetria, observar


e descrever os cabelos, observar o couro cabeludo(aliado a palpação).

• Movimentos Anormais da Cabeça:


1)Parkinson: Movimento em ’’NÃO’’, a cabeça fica indo e voltando de um lado para o
outro, como se fosse pequenos não que o paciente tivesse dando.
2)Sinal de Musset( Insuficiência Aórtica): movimento em ‘’SIM’’ o paciente tem
primeiro uma retração muito forte do pescoço e isso fica evidente de tal maneira
que ele inclina o pescoço para compensar esse acontecimento, como se tivesse dando
um mini sim.
3)Tremor- Ex: Coreia, que é um tremor involuntário em que a pessoa faz vários
movimentos dos músculos da face como se tivesse realizando várias expressões
faciais involuntárias.

• Posições da Cabeça
• Alterações na Forma da Cabeça: ocasionada principalmente em recém-nascidos,
que é mais aparente.

—> Plagiocefalia: na plagiocefalia, um dos lados da sutura coronal se fecha


precocemente, e por isso um lado do bebê se desenvolve mais que o outro e isso fica
aprarentemente visível:

—> Braquicefalia: na braquicefalia, ocorre de maneira precoce, o fechamento dos dois


lados da sutura coronal, e então a cabeça do bebê fica num formato que lembra um
coração feito com as mãos.

—>Escafocefalia/Dolicocefalia há um fechamento precoce da Sutura Sagital, e então a


cebá do bebê cresce apenas para os lados, fica parecendo um supercerébro
—> Palpação:
Na palpação tem que se avaliar os seguintes pontos: Medir o Perímetro cefálico,
proporção crânio facial, abaulamentos, depressões, crepitações, palpação das
fontanelas, observação do couro cabeludo e pontos dolorosos.

• Proporção Crânio Facial:

1) Ântero-Posterior: ponto de referência a glabela e a protuberância occipital


externa, com a fita sobe a sutura sagital e passando pelo bregma

2) Biauricular: Ponto de referência a inserção superior das orelhas, com fita sobre a
sutura coronal e passando pelo bregma

• Tamanho: Macro o microcefalia?


• Contorno: Abaulamentos? Retrações?
• Lesões de pele em couro cabeludo? Descamação?

Na palpação deve-se sentir os abaulamentos, sentir e medir as fontanelas, e


principalmente deve ser observado se existe pontos dolorosos.
Hematomas Crânio-Encefálicos:

Lesões na cabeça extracranianas:

• Caput succedaneum(BOSSA): é o acúmulo subcutâneo extraperiosteal de líquido


serosanguinolento na parte do coutro cabeludo que se apresent, resultante da
pressão durante o trabalho de parto a medida que a cabeça é liberada

• Hemorragia Subgaleal: occore entre a aponeurose gálea e o periósteo.É resultado


de um trauma maior e é caracterizado por todo o couro cabeludo, inclusivena
região temporal, e se manifesta nas primeiras horas pós-parto. Esse potencial
espaço sob o couro cabeludo é extenso e pode haver perda sanguínea significativa
e choque hemorrágico
• Cefaloematoma: É a hemorragia sob o periósteo. Ele pode ser diferenciado de
hemorragia subgaleal porque envolve uma área bem delimitada de um único osso,
já que o periósteo está aderente às suturas. Os cefaloematomas são geralmente
unilaterais e parientais.

Cabelos:
1) Quantidade/Implantação/Distribuição ( Alopécia/Calvície?)
2) Quantidade/Textura( Secos? Quebradiços?)/ Pediculose? Caspa?

Diferença entre Calvície e Alopecia:


• ALOPÉCIA é qualquer tipo de perda de cabelo, mas a Calvície não deixa de ser um
tipo de alopecia, mas é voltado a fatores androgenéticos.
—> Ausculta: no segmento cefálico se ausculta a artéria temporal, quando há uma
suspeita de anomalia vascular cerebral ( Ex: Diplopia), é necessário se atentar para
os sopros

SEMIOLOGIA DOS OLHOS:

—> Anatomia:
O Olho possui 6 músculos diferentes que fazem com que hajam a motricidade, e isso
é uma das etapas para serem avaliadas na semiologia ocular, mas deve-se conhecer
a anatomia antes:
Temos então:
E sobre a inervação do olho?
O oculomotor é majoritário na
inervação então é mais fácil gravar a
inervação dos outros 2, sendo que o
nervo TROCLEAR inerva o músculo
obliquo superior. E o ABDUCENTE
inerva o RETO LATERAL, e então todos
os outros 4 são inervados pelo
OCULOMOTOR

Sobre a movimentação:
P
• M. Reto Superior: Pra Cima e pra longe do Nariz

t AE
• M. Obliquo Superior: Pra Baixo e pra perto do Nariz

• M. Reto Medial: Movimento pra dentro


ti
• M. Reto Inferior: Para Baixo e longe do NarizAm

• M. Obliquo Inferior: Puxa pra Cima e para perto do Nariz


Às
• M. Reto Lateral: Movimento para fora.
i
—> Inspeção: Deve-se olhar atenciosamente de fora para dentro observando todo
aparelho ocular
Avalia-se sombrancelha- Implantação capilar, problemas de pele
Avalia-se páplebras superior e inferior
Cílios

SOMBRANCELHAS :

Madarose: é a ausência de pelos na região dos olhos, pode ser ausência na


sombrancelha ou nos cílios, mas também pode ser em ambos

Dermatite Seborreíca: presença de dermatite na região de sombrancelha

PÁLPEBRAS:

Ptose: consiste a queda da pálpebra superior, com causas sobre a miastenias de


gravis, lesão no oculomotor
Retração Palpebral: o olhar fixo e com os olhos esbugalhados sugere retração
palpebral. Observando a orla esclerótica entre a pálpebra superior e a íris. A
ocorrência de retração e ‘’retardo palpebral’, quando os olhos se movem de cima
pra baixo, é um indicativo de hipertireoidismo

Hórdeolo (TERÇOL): é uma infecção dolorosa, avermelhada e supurativa na borda


interna ou externa da pálpebra. Tem sinais flogísticos.

Calázio: Consiste em um nódulo indolor subagudo, causado por uma glândula de


meibomio, as vezes, apresenta inflamação aguda, porém ao contrário do hordéolo,
geralmente surge dentro da pálpebra e não na borda palpebral.
Blefarite: Inflamação crônica das pálpebras na base dos folículos pilosos. Há uma
variante seborreica descamativa.

• Existe edema? (Angioedema)


• Existe Hiperemia Conjuntival(inflamação na conjuntiva)?
• Obstrução no Ducto Lacrimal?

PÚPILAS:
Para avaliação das anormlidades pupilares é necessário fazer um teste de
fotoreagentes, então com um aparelho luminoso. Em um ambiente escuro, num
ângulo de mais ou menos 30 Graus, de maneira obliquoa, com essa fonte luminosa
abaixo do olho, analisando se há tanto a fotorreação, de mióse quando se aproxima
a fonte e de midrísase quando há afastamento

CONJUNTIVA e ESCLERÓTICA
Na avaliação da conjuntiva e das escleróticas, deve-se ser avaliado a COLORAÇÃO
(avalia-se em cruzes /4+), há a necessidade de avaliar se há presença de HIPEREMIA
(conjuntivite?), se há HEMORRAGIA, ou até mesmo ICTERÍCIA(avalia-se também em
cruzes /4+) Analisa-se também o PADRÃO VASCULAR.

Pterígio: É o espessaento triangular da conjuntiva bulbar, que cresce lentamente


sobre a superfície mais externa da córnea, em geral partindo do lado nasal. Pode
ocorrer eritema( o olho fica avermelhado). O pterígio pode interferir na visão
quando invade a pupila.

Além disso, é necessário observar se além da hiperemia aparece secreção, atentar


para coloração da secreção

Sobre a esclera também algumas manchas e deposição de melanina pode acontecer


sendo eles:

Manchas de Bitot:
Melanose Melasma maligno Acúmulo de células epiteliais
descamadas
CÓRNEA: sua curvatura ajuda a formar a imagem na retina com foco e nitidez, pode
ter algumas opacíficações ( infecções, queimaduras, trauma de cónnea)

Cicatriz na Córnea: Verifica-se opacificação branco-acinzentada a cornéa, secundária


a lesão ou inflamação antiga. As dimensões e o formato são variáveis, não deve ser
confundida com opacidade do cristalino encontrada na catarata, observada em um
plano mais profundo e apenas através da pupila.

CRISTALINO:

Catarata: é a opacificação do cristalino visualizada através da pupila. Os fatores de


risco são velhice, tabagismo, diabetes melito, so de corticosteroides.

IRÍS:

Halo Senil: consiste em um fino arco ou círculo branco-acinzentado, um pouco


afastao da borda da córnea. Acompana o envelhecimento normal, mas é também
encontrado em adultos jovens. Pode sugerir hiperlipoproteinemia.
Coloboma: É um defeito congenital que afeta a estrutura normal do olho, ocorre
geralmente na pálpebra ou a íris, causando uma ausência de parte do tecido do olho.

—> Palpação:

Deve-se palpar sobrancelhar e pálpebras, deve-se avaliar tensão do globo ocular.


Com dois dedos para avaliar mobilidade do globo ocular, pode aparecer frêmito.

Eversão da pálpebra
Eversão da pálpebra
superior
inferior

—> Ausculta: Deve-se buscar pela por fístulas carotídeo cavernosa, presença de
sopro no globo ocular

Teste do Olhinho: identificação de alterações na retina, até mesmo o retinoblastoma.

ALTERADO NORMAL
Avaliação Funcional do Olho:

MOTRICIDADE EXTRÍNSECA:

O Exame da mobilidade ocular consiste no examinador se posicionar juntamente com


o seu dedo ou então instrumento utilizado na frente do paciente e esse irá ser
pedido para que olhe ao objeto, e tente seguir-lo quando movimentado pelo
examinador. No momento de movimentos laterais 2 músculos/nervos estão sendo
testados, o Reto Lateral e o Reto Medial, sendo o reto lateral inervado pelo
abducente e o medial pelo oculomotor, deve ser testado para os dois lados
identificando onde deve ser a origem do problema, continua-se movimentando o
objeto, podendo testar os movimentos para cima, testando o Reto Superior e o
Obliquo Inferior, ambos inervados pelo oculomotor, e testar também os movimentos
para baixo, que são o Reto Inferior e o Obliquo Superior inervado pelo troclear.
ESTRABISMO: é a anormalidade ocular na qual os olhos estão desalinhados e focam
em diferentes posições.

NISTAGMO: é uma condição ligada à dficuldade de controle dos movimentos oculares.


Afetando crianças e adultos. Envolve movimentos rápidos rítimicos e involutários dos
olhos
CAMPO VISUAL: consiste em pedir para o paciente olhar fixamente para um ponto
na sua frente sem desviar o olhar, e então sem que ele perceba a movimentação,
realize movimentos convergentes do ângulo de campo visual até o ângulo central,
para avaliar oque ele está enxergando

PUPILAS:
• Reflexo FOTOMOTOR direto ( Miose)
• Reflexo FOTOMOTOR indireto ou consensual ( miose também no outro olho que
não está iluminado)

REFLEXO CORNEANO: O leve toque da córnea com uma mecha de algodão provoca
um piscar bilateral, a via aferente é a primeira divisão do nervo trigêmeo( V), A via
eferente, os nervos facais(VII), que inervam os músculos orbiculares dos olhos
REFLEXO ÓCULO CEFÁLICO ( OLHOS DE BONECA): É a avaliação da ponte e do
meséncefalo, pode ser feita tanto em sentido horizontal como vertical. Deve ser
realizada em pacientes com perda da consciência e sem suspeita de trauma cervical.
Mantêm os olhos abertos, segura a cabeça do paciente. Ao girar a cabeça para um
dos lados, os olhos deve se movimentar na direção contrária, sendo assim o tronco
está preservado. Se for fito girando a cabeça para baixo os olhos devem se
movimentar pra cima

ACUIDADE VISUAL: representa o quanto uma pessa consegue ver as coisas com
maior nitidez, com uma grande distinção entre as formas, cores e tamanhos.
Envolve assim : Captação da Luz-> Ajuste-> Detecção e Tradução da Luz-> Envio

Passo a Passo:
A tabela de Snellen deve ser colocada a 1,5m do chão
O paciente deve estar numa posição de sedestação a uma distância de 6 metros.
Avalia-se um olho de cada vez ( cobre-se o olho ou então pede para o paciente
ocluir)
Então anota-se a menor linha que o paciente consegue ler correta e completamente
Cartão de Jaeger: A tabela é segurada a uma distância específica de leitura (como
35cm) e você deve ler a passagem de menor fonte que você conseguir ver

VISÃO DAS CORES/DALTONISMO:


• Protanopia: pouca ou nenhuma percepção da cor vermelha
• Deuteranopia: dificuldade de distinguir o tom verde
• Tritanopia: dificuldade de diferenciação das cores azul e amarelo.

FUNDO DE OLHO:
Com o oftalmoscópio deve-se identificar: Disco óptico, vasos(artérias e veias), mácula
e fóvea

Alterações que podem ocorrer no exame do fundo de olho: ATROFIA ÓTICA,


PAPILEDEMA, ESAVAÇÃO GLAUCOMATOSA, HEMORRAGIAS RETINIANAS,
NEOVASCULARIZAÇÃO, RETINOPATIA DIABÉTICA PROLIFERATIVA
ORELHA,NARIZ,SEIOS PARA-NASAIS, BOCA,FARINGE

ORELHA

Para primeiro fazer um bom exame físico é preciso conhecer anatomicamente a


Orelha para identificar se há problemas Externos, Médios ou até mesmo internos

• A Orelha Externa compreende desde o pavilhão auditvo até a membrana


timpânica
• A Orelha média compreende a membrana timpânica, o martelo, bigorna, estribo,
músculo estapédio e tuba audititiva
• Orelha Interna: Canais semicirculares até Cóclea e meato acústico interno

—>Inspeção

Na inspeção deve-se observar pavilhão auricular/conduto auditivo externo, avaliando


simetria/forma, onde ocorre a implantação da orelha, se há lesões de pele, se existe
hiperemia, presença de corpos estranhos, ou até mesmo secreção.

IMPLANTAÇÃO DA ORELHA:
MAL FORMAÇÃO DA ORELHA:

Microtia/Anotia: é uma anormalidade no desenvolvimento onde a parte externa do


ouvido não foi totalmente desenvolvido. Existem graus variados de microtia,
dependendo de quão bem desenvolvido é a aurícula. O Grau de desenvolvimento
pode variar desde uma orelha simplesmente pequena, com toda cartilagem própria
(grau 1) até um pequeno pedacinho ou ‘’orelha em amendoim’’com pouca ou
nenhuma cartilagem apenas um montinho de pele e tecido mole (grau 3)

Orelha de Abano: aberturas exageradas do pavilhão auricular, gerando um certo


afastamento da orelha em relação ao crânio

Fístula/Coloboma: é uma má formação congênita comum caraterizada por um


nódulo, depressão ou pequeno orifício localizada em qualquer lugar adjacente ao
ouvido externo.
Pericondrite auricular: são processos inflamatórios do pericôndrio. Podem ser
ocasionado pela extensão de processos infecciosos, trauma acidental ou cirúrgico.
Como o suprimento sanguíneo da cartilagem é feito através do pericôndrio, a
presença de coleções purulentas entre o pericôndrio e a cartilagem impede a
irrigação, podendo causar necrose

Têm sinais
flogísticos

—>Palpação:
Faz-se a palpação procurando pontos dolorosos, avalisa-se a presença de : Edema,
secreção, e traciona-se a orelha para visualizar melhor o conduto externo.
• Comprimir Tragus: Otite externa e Média
• Comprimir Mastóie: Mastoidite
Avaliação da presença de linfonodos e avaliação da presença de nodulações ou
retrações

Traciona-se para observar melhor o pavilhão auditivo

Compressão do Tragus investigando Otite


externa e média

Compressão do mastóide
utilizado para identificar
mastoidite agudas
OTOSCOPIA: consiste no uso de equipamento para avaliação primeiramente do
conduto auditivo externo, do tímpano: se existe abaulamentos, qual a coloração, se
há hiperemia, perfuração, pontos de hemorragia, também avaliar o Martelo no
tímpano( processo curto e cabo), e visualizar o reflexo luminoso.

A coloração normal do tímpano é perolada, com leve transparência que permite a


passagem de luz, podendo ser observado o martelo.

OTITE EXTERNA : é a inflamação do conduto auditivo, antes da membrana timpânica


pode ser dividida em 3 graus:

CORPOS ESTRANHOS: é a presença de objetos ou animais no conduto auditivo


externo
OTITE MÉDIA: a otite média consiste na inflamação da porça média da orelha, por
vezes pode levar ao abaulamento da membrana timpânica, ou seja, ela fica saltada
pra fora parecendo quase um nódulo. A membrana timpânica pode também ficar
opaca e sem a capacidade de permissividade da luz.

PERFURAÇÃO DA MEMBRANA TIMPÂNICA: é literalmente uma abertura na membrana


timpânica muita das vezes causado exogenamente, com uso de cotonetes, uso de
palito de dente

Avaliação Funcional:

ACUIDADE AUDITIVA:
O teste padrão para o recém nascido é o da orelhinha, onde coloca-se um fone
aclopado a um computador na orelha do bebê, que emite sons de fraca intensidade
e recolhe-se as respostas da orelha interna do bebê
Outro teste é o de audiometria, que consiste na emisão de sons com o paciente no
fone de ouvido, isolante, em que emite sons de várias frequências e ele deve sinalizar
quando estiver ouvindo o som,

EQUILÍBRIO:
Teste de romberg; com o paciente em ortostase, e os braços juntos ao corpo, solicita-
se que o paciente feche os olhos, algumas oscilações são esperadas, como forma de
ajuste, mas quando ocorrem de maneira bruta deve ser reconhecidas:

• Quando são laterais: sugere lesões labirínticas periféricas


• Quando são para frente ou para trás: sugere lesões centrais

NARIZ E SEIOS PARANASAIS:

Já que começamos com a anatomia da orelha não seria diferente ter que conhecer a
anatomia do nariz para realizar a correta semiologia.
—> Inspeção:
EXTERNAMENTE:
Avalia-se a simetria do Nariz:

Avalia-se os tipos de Nariz

INTERNAMENTE:
Avalia-se septo nasal, se está conforme ou então apresenta desvio
Avalia-se presença de secreção, se houver, atentar para a coloração
Avalia-se presença de corpo estranho
Avalia-se presença de lesões

Desvio de Septo Pólipo


Pregas de Dennie-Morgan: são pequenaos vincos que se formam ao longo das
palpébras inferiores, geralmente associada a alergias ou rinites,

Linha Horizontal: de tanto que a pessoa mexe no nariz, para buscar melhor conforto
em respiração ou então por estímulo involuntário, forma-se uma linha horizontal
perto do ápice do nariz

Palpação:
NARIZ: elevar a ponta do nariz, avaliar presença de crepitação, avaliar presença de
dor na compressão da região dos seios paranasais, utiliza-se luva em caso de
secreção

SEIOS PARANASAIS:
• Comprimir a parte óssea das sombrancelhas de baixo para cima, não
comprimindo os olhos, para palpar os seis frontais.
• Comprimir os seis maxilares, na mesma técnica de baixo para cima
Avaliação Nasal com lanterna: podemos olhar a parte mais interna do nariz com
uma lanterna, trata-se de uma avaliação mais superficial, que pode ser utilizada caso
não se disponha do material necessário para fazer a rinoscopia anterior

RINOSCOPIA ANTERIOR:

O exame de cavidades nasais é realizado com iluminação obtida por uma fonte de
luz externa, com um espéculo nasal apropiado e de tamanho adequado para cada
paciente, promove-se a lateralização da asa do nasal para permitir melhorr visão do
interior da cavidade nasal

Desta forma, deve ser avaliado a pirâmide nasal, as narinas e os vestíbulos


identificando se há ou não desvios de linha média, existe sinais inflamatórios? Existe
luxações ? Existe deformidades do septo nasal?

Formas de ser realizada:


• Primeira posição: o paciente em sedestação com pescoço em posição neutra, pode
ser observado: assoalho da fossa nasal, septo nasal, cabeça da concha nasal
inferior, entrada do meato inferior
• Segunda Posição: o paciente em sedestação e o pescoço em extensão, podendo ser
observado a cabeça da concha média, porção alta do septo nasal e a fenda
olfativa que conduz à abbada da fossa nasal.

RINOSCOPIA POSTERIOR: com a introdução de um espelho laríngeo ( espelho de


Garcia) pela cavidade bucal, sob anestesia tópica no paado mole e parede posterior
da faringe, visualiza-se Concha Superior e parede posterior da faringe.

EPISTAXE: Consiste na alteração da hemostasia dentro da cavidade nasal em


decorrência de comprometimento da mucosa, deve-se analisar então a
lateralidade( uni ou blateral), quanto tempo já apresenta, e qual o volume
BOCA E OROFARINGE:

-> Lábios : observe a sua cor e umidade, existência de nódulos, úlceras, rachaduras
ou descamação.

Lábio Leporino: é uma má formação congênita, ou seja, relacionada com alterações


no desenvolvimento do bebê durante a gestação, no caso, não ocorre de maneira
devida o fechamento dos tecidos embrionários responsáveis por dar origem ao
lábio.

Herpes zoster:

Quelite angular: é a inflamação de um ou de ambas comissuras da boca, provoca nas


extremidades, ressecamento. Rachaduras e lesões avermelhadas

->Gengivas e Dentes: observar a coloração das gengivas, que normalmente são


rosadas. Manchas de coloração marrom podem ser encontrada, sobretudo, mas não
exclusivamente, nos indivíduos de pele escura. Inspecione as bordas da gengiva e as
papilas interdentais, em busca de edema ou de ulcerações.
Inspecione os dentes, há algum faltando, manchado, deformado ou em posição
anormal? Para avaliar dor no dente, maxilar ou facial, palpee os dentes para
determinar amolecimento e as gengivas com polegar e o indicador enluvados.
Patologia da Cavidade Oral:

Amigdalite
Candidiase Oral Herpangina
Língua

Língua Geográfica Lingua Saburrosa Língua Franboesa

Freio Lingual:

Freio Normal Freio Curto

Palato duro e mole:

A FENDA PALATINA É RESULTADO DE UMA


MÁ FORMAÇÃO FETAL QUANDO OS DOIS
LADOS DO ROSTO SE UNEM.
Exames :

->Orofaringoscopia: sem uso da espátula.


O paciente deve abrir a cavidade oral e o examinador deve dispor de uma boa fonte
de Luz, essa primeira pode ser para avaliar coloração, odor, e lesões linguais.

->Orofaringoscopia: com uso de eespátula:


Coloca-se a espátula posicionada no terço anterior ou médio da língua do paciente,
sem que encoste no terço posterior a fim de evitar o reflexo nauseoso, o paciente
deve ser orientado a manter a língua relaxada dentro da cavidade oral

Classificação (Teste) Teste de mallampati

Avaliação das amigdalas:


Gotejamento Pós-Nasl: é a exarcebação na produção de muco pelas cavidades nasais
e ela fica sobrando caindo para a região da faringe.

—> Palapação da Cavidade Oral:


SEMIOLOGIA DO APARELHO RESPIRATÓRIO E PESCOÇO

PESCOÇO :
Devemos antes de iniciar o processo de semiologia conhecer a anatomia do pescoço
para que na palpação e inspeção possamos identificar anormalidades, ou até mesmo
assimetrias

—> Inspeção do Pescoço:


Para isso deve-se posicionar o paciente e se posicionar diante do paciente, é
necessário inspecionar em todas as dimensões.

Para início deve-se analisar a forma do pescoço se ele é longo, curto, alado.

Pescoço
Alado

Analisa-se também a simetria, mobilidade e também se há presença de massas ou


de lesões.

Torcicolo Congênito
É preciso também a inspeção quanto a assimetria, cicatrizes, edema, vasos e a
presença de linfonodos.

TIREOIDE:

—> Inspeção: solicite ao paciente que realize uma leve extensão da cabeça e degluta,
atenção para achados anormais= aumento e assimetria na movimentação da
glândula. Inspeciona a região abaixo da cartilagem cricóidea para identificar os
contornos da glândula. Durante a deglutição do paciente as cartilagens tireóidea e
cricóidea e também a glândula tireoide elevam-se.

Tireóide com bócio

—> Palpação da Tireóide e do Pescoço:

Tireóide:
Para se guiar: Com o dedo polegar, da mão dominante, apoiado com os dedos no
ombro do paciente,devemos encontrar primeiro a cartilagem tireóidea, que é a
primeira estrutura rígida do pescoço, descendo palpamos a cartilagem cricóidea e
abaixo dela teremos uma estrutura fibro elástica que representa uma estrutura
fibroelastica, que representa o istmo da glândula Tireoide.
MÃO É EXAMINADOR!!
Abordagem Anterior:
O observador frente ao paciente, apoia os 4 dedos das duas mãos, no ombro do
paciente e deixa os polegares livres para o Exame. Então, realiza a seguinte etapa,
primeiro com o polegar da mão ESQUERDA, afasta a traqueia para ESQUERDA, e com
o polegar da mão DIREITA, sente o LOBO ESQUERDO da tireóide, agora invertendo o
lado, o observador afasta com o polegar DIREITO a traqueia para a DIREITA, e com o
polegar ESQUERDO, sente o LOBO DIREITO DA TRAQUEIA.

Abordagem Posterior:
O observador atrás do paciente, repousa os dedos polegares na nuca do paciente,
procurando alcançar os lobos da traqueia com os dedos indicador e médio. Então
faz-se o seguinte, com a sua mão ESQUERDA, afasta a traqueia para DIREITA e com
sua MÃO DIREITA apalpa o LOBO DIREITO DA TIREOIDE. Invertendo o lado, com sua
mão DIREITA , afasta a traqueia para a ESQUERDA, e com sua mão ESQUERDA apalpa
o LOBO ESQUERDO DA TIREÓIDE

Descrição Normal de uma Tireoide:


Em pessoas normais a tireoide pode ser palpável ou impalpável. Quando palpável, é
lisa, elástica (consistência de tecido muscular), móvel, indolor, sendo a temperatura
da pele normal e ausência de frêmito. Sem presença de Nodulações, com
comprimento de 4-5 cm
Palpação dos Linfonodos:
Inicia-se a Palpação pelos PRÉ-AURICULARES, seguindo em sequência para os
AURICULARES POSTERIORES, e então vai para os OCCIPITAIS que ficam na base do
crânio, segue para os TONSILARES/AMIGDALIANOS, que ficam no ângulo da mandíbula,
seguindo a mandíbula vai agora para os SUBMANDIBULARES, e para finalizar com a
região do queixo, palpa-se os SUBMENTUAIS, descendo o pescoço, palpa-se agora os
CERVICAIS SUPERFICIAIS, superfciais ao músculo ecom, e então segue para os
CERVICAIS POSTERIORES, localizados ao longo da borda anterior do músculo trapézio, e
entào vamos para o linfonodo profundo em relação ao músculo esternocleidomastóide,
que é o CERVICAL PROFUNDO, e desse vamos em direção a clavícula, palpando os
SUPRACLAVICULARES

Palpação de Vasos:
Artérias Carótidas e Veias Jugulares:
• A veia jugular saltada pode ser um indicativo de insuficiência cardíaca.
• A palpação da artéria carótida é feita colocando o polegar esquerdo ou então os
indicador e dedo médio sobre as carótidas, se está de lado para o paciente em
decúbito, toque o no terço inferior do pescoço sentindo a quantidade de
batimentos por minuto, não se deve apertar a carótida, e sim apenas sentir-la
Palpação do Pescoço:
• Pescoço em posição neutra
• Abordagem posterior
• Abordagem anterior pescoço em leve extensão

Palpação Laringe e Traqueia:


Na Laringe: É necessário identificar o osso hioide e as cartilagens tireoide e cricóide
Traqueia: posiconada na linha média, deve-se avaliar mobilidade, sendo que os anéis
cartilaginosos devem ser distintos e indolores.

—> Ausculta do Pescoço:

1. Artérias Carótidas: identificaçÃo de sopros


• Sopros de Aneurisma
• Sopros de estenose da Artéria aórtica

2. Glândula Tireoide
• Sopros causados por aumento de fluxo sanguíneo na tireotoxicose

3. Traqueia:
• Ausculta-se som traqueal, produzido pela passagem do ar na fenda glótica e na
própria traqueia
APARELHO RESPIRATÓRIO:
Anatomia

Mais uma vez, iremos precisar da nossa querida anatomia para entender a extensã
do aparelho respiratório.
O Toráx se estende dorsalmente da vertebra T1 até T12, e lateralmente é delimitado
pelas costelas.
Toda propedêutica pulmonar deve ser feita na porção posterior e anterior, deve-se
comparar um hemitórax com o outro

Linhas Anatômicas:

ANTERIOR:

MMjua

POSTERIOR
Mapa Topográfica do Toráx:

—> Inspeção:

Estática:
O paciente deve estar preferencialmente despido até a cintura em sedestação, e
então avalia-se a simetria do tórax. Compara-se 2 regiões simétricas do pulmão. Se
o pacente possui desvio da coluna:
• Escoliose: uma espécie de S
• Cifose: uma espécie de corcunda
• Lordose: uma entrada aprofundada na coluna lombar
Diamêtro anteroposterior menor que o látero lateral (transversal)-> Relação 1:2
Tipos de Toráx:
poc

Dinâmica: visa a definir o padrão respiratório do paciente, podemos observar:


• Eupneico: Respiração normal sem dificuldades e com frequência normal
• Taquipneia: frequência aumentada
• Bradipneia: frequência diminuída\
-> RITMO

• Dispneico: observar se existe uso de musculatura acesssória:


1. Tiragem intercostal
2. Retração subdiafragmática
3. Retração supraesternal
4. Retração de Fúrcula esternar

—>Palpação: deve-se fazer a palpação superficial de toda caixa torácica visando a


avaliação de :
• Existência de Pontos dolorosos
• Existência de Nodulações
• Existência de Crepitação
Avaliação da Complacência pulmonar:

Expansibilidade:
• A expansibilidade dos ápices pulmonares é pesquisada com ambas mãos
espalmadas, de modo que as bordas internas toquem a base do pescoço, e os
polegares apoiem-se na coluna vertebral e os demais dedos nas fossas
supraclaviculares.
• Para avaliar expansibilidade das bases pulmonares, apoiam-se os polegares nas
linhas paravertebrais, enquanto os outros dedos recobrem os últimos arcos
costais. Em ambas manobras, o médico fica atrás do paciente em posição de
sedestação e este deve respirar profundamente e pausadamente. Essa técnica é
útil na identificaçÃo dos processos localizados nas bases e que reduzem a
mobilidade da região.

Com esse teste procura-se encontrar assimetrias entre os campos pulmonares


(direito ou esquerdo) e entre os terços pulmonares (superior, médio e inferior)
Avaliação do Frêmito Tóraco-Vocal

O frêmito tóraco-vocal(FTV) corresponde às vibrações das cordas vocais


transmitidas à parede torácica, pede-se então para o paciente falar 33, o frêmito
tôraco vocal é mais acentuado à direita e nas bases, ele auxilia no diagnóstico de
processos patológicos, tais como derrame pleural ou consolidações pulmonares

Faz-se a palpação com a porção palmar da mão, colocada primeiramente no


hemitórax e depois em outro, comparando os achados .
E Pneumonia Presençade Exaudato
• Nas condensações pulmonares, desde que os bronquios estejam permeáveis, o FTV
torna-se mais nítido, uma vez que a consolidação do parênquima facilita a
transmissão da vibração provocada pela voz. Por isso diz que as afecções do
parênquima são ‘’simpáticas’’ ao frêmito

• As afecções pleurais são ‘’antipáticas’’ ao FTV, isto porque os derrames pleurais


líquidos ou gasosos, por afastarem o pulmão da parede dificultam a transmissão
das vibrações até a superfície, com redução ou mesmo abolição do FTV.

• Em atelectasias onde existe obstrução brônquica a vibração não se propaga


provocando diminuição do FTV
Percussão:
• A percursão deve ser realizada com a mão dominante, usando-se a falange distal
(ponta do dedo) sobre o segundo ou terceiro dedo da outra mão.
• Deve-se fazer a comparação entre os sons produzidos na porção de um
hemitórax com a do outro hemitórax.
• É possivel identificar 4 sons pulmonares : Som Claro Pulmonar, Som Timpânico,
Som Submaciço e Som Maciço

1. Som Claro Pulmonar: som da percussão do pulmão normal. Entre a macicez e o


timpanismo
2. Som maciço: Na face anterior, abaixo do sexto espaço intercostal direito que
corresponde ao fígado
3. Som submaciço: presente na região precordial
4. Som timpânico: Espaço de Traube entre a sexta costela superiormente/ a linha
axilar anterior esquerda lateralmente e rebordo costal esquerdo- corresponde ao
antro gastríco.

Percursão patológica:

—> Ausculta: Para auscultar, devemos pedir ao paciente que realize inspirações e
expirações profundas com a boca entreaberta sem realizar barulho. Deve-se realizar
uma comparação entre duas regiões simétricas do hemitórax. Os sons são divididos
em Normais e Patológicos.
NORMAL:
1. Som Traqueal: audível na região da traqueia, no pescoço e na região esternal. O
som da expiração é ligeiramente mais intenso que o da inspiração
2. Respiração brônquica: audivél na zona de projeção dos brônquios de maior
calibre, o componente expiratório é menos intenso que no som traqueal.
3. Respiração Bronco vesicular: Intermediária da respiração brônquica e do
múrmurio vesicular. A duração da inspiração e expiração tem igual duração e
magnitude. É auscultada na região esternal superior, região
interescápulovertebral direita e ao nível de t3 e t4
4. Murmúrio Vesicular: Ruídos ouvidos na maior parte do tórax. O componente
inspiratório é mais intenso, duradouro e de tonalidade mais alta.

PATOLÓGICO: e commaiorfrequência
Aparecemnão ipprirção
p
Roncos: Turbilhão aéreo com a movimentação do muco ou líquidos em brônquios de
grosso calibre( Bronquite, IVAS) Arma Brônquica Bronquites Aminação localizado

Sibilos: Obstrução do Fluxo aéreo- ar passando por espaços estreitos em brônquios


de pequeno calibre (ASMA, BRONQUITE [DPOC])

Têmsua origem
nasviasaéreas e requerem
ofechamentoprévioaos
brônquios

Estertores Finos/Creptação: Ar entrando em álveolo com líquido e/ou fibrose


( Pneumonia, Edema Agudo de Pulmão, Fibrose Cística)
1
Ocorremno
finalda
inspiração

TOSSE
Nãomodifica com a
Estertores Grosseiros/Subcreptantes: São menos agudos e duram mais do que os
finos. Sofrem nítida alteração com a tosse e podem ser ouvidos em todas as região
do tórax. São audíveis no início da inspiração e durante toda a expiração. Têm
origem na abertura e fechamento de vias áereas contendo secreção viscosa e
espessa. Comuns na Bronquite crônica e nas bronquioectasias

Ruido com intemnidade na impinação audível à distância


µ
Estridor: Obstrução do Fluxo Aéreo- ar passando por espaços estreitos, em vias
aéreas largas, como a traqueia e laringe
Pode ser provocado por laringite
e
agudos câncer da laringe
estenose da Traqueia
SINDROMES TORÁCICAS:
Descrição do tórax e aparelho respiratório normal

• Inspeção: tórax atípico, diâmetro ântero posterior menor que o látero-lateral,


simétrico, sem lesões de pele ou circulação colateral; expansibilidade preservada,
simétrica, ritmo regular, frequência 14 irpm, sem sinais de esforço respiratório.
• Palpação: ausência de pontos dolorosos ou tumorações; expansibilidade simétrica
preservada; complacência preservada, simétrica; frêmito toracovocal presente
simétrico.

Exame do tórax e aparelho respiratório normal

• Percussão: som claro pulmonar bilateralmente, macicez na área do precórdio,


pesquisa de mobilidade diafragmática mostrando 4 cm bilateralmente.
• Ausculta: Som traqueal, som brônquico, som broncovesicular e murmúrio vesicular
bem distribuídos, sem ruídos adventícios.

Descrição do Exame Normal de Tórax:

—> Inspeção: Tórax atípico, diâmetro antero posterior menor que o látero lateral,
simétrico, sem lesões de pele ou circulação colateral, expansibilidade preservada,
simétrica, padrão rspiratório abdominal, ritmo regular, frequência 14 ipm, sem sinais
de esforço respiratório.

—> Palpação: Ausência de Pontos dolorosos ou tumorações, expansibilidade simétrica


preservada, complacência preservada e simétrica, frêmito toraco-vocal presente e
simétrico.

—>Percurssão: Som claro pulmonar bilateralmente, submacicez na área do precórdio,


som maçico a partir da 6a Costela, pesquisa de mobilidade diafragmática mostrando
5cm entre a inspiração e a expiração bilateralmente.

—> Ausculta: Sons Traqueal, Brônquico, broncovesicular e murmúrios vesiculares bem


distribuídos sem ruidos adventícios .
SEMIOLOGIA CARDÍACA

—>Circulação Sanguínea:

—>Avaliação Geral, relacionada principalmente com o Aparelho Cardíaco:

• Cianose: Significa coloração azulada da pele e mucosas, em razão do aumento da


hemoglobina reduzida no sangue capilar, ou seja, hemoglobina desoxigenada,
passando de 5g por 100ml. Nessa caso estamos analisando com relação no
coração, então um coração com um dano expressivo, a exemplo da cardiopatia
congênita, como CIV(Comunicação inter-ventricular) fazendo com que haja uma
cianose, chegando sangue menos oxigenados nos tecidos

->Cianose Central: Problemas Na troca gasosa,

->Cianose Periférica: Problemas relacionados com a Lentificação do fluxo sanguíneo,


como no caso de uma VASOCONSTRICÇÃO.

• Alterações da Pele e Mucosas: Seria um dano cardíaco severo o suficiente, fazendo


com que o seu corpo priorize os orgãos vitais, realizando uma vasoconstricção
periférica, e o paciente pode se apresentar palído frente a essa mudança.
• Edema: É resultado do aumento do líquido intersticial, proveniente do plasma
sanguíneo. Então o paciente que tem um coração defictário, por exemplo em uma
insuficiência ventricular direita, o sangue nem sempre é recebido de uma maneira
eficiente pelo coração então causa uma pressão hidrostática aumentada na
circulação sanguínea, podendo então aumentar a pressão osmótica fazendo com
que haja um acúmulo de líquido. E então gera-se o edema

• Tempo de Enchimento Capilar: Como foi discutido, o tempo de enchimento capilar


estará aumentado, devido a principalmente a constricção periférica, fruto do dano
cardíaco que o paciente possa ter.

—>Pulsos: No caso, já foi abordado isso lá em sinais vitais, mas é válido aqui
também, quando se trata do aparelho cardiovascular:

• Localização:

• Frequência: Número de batimentos por minuto


• Ritmo: Distância entre os Batimentos
• Amplitude: Seria oque a popularmente chama de, o quanto que o dedo é levantado
com o volume sanguíneo que passa.
• Dureza: É a rigidez da parede do vaso sanguíneo.
• Simetria: Deve-se comparar pulsos simétricos dos lados direito e esquerdo e
também pulsos centrais, como é o caso do pulso carotídeo e o pulso femural.
-> Avaliação dos Pulsos Centrais Carotídeo e Femural:
• É importante palpar pulso carotídeo, o paciente deve estar deitado com a
cabeceira do leito elevada. Aproximadamente a 30 Graus. Primeiro identifica-se
onde está esse pulso, com as polpas digitais palpando de maneira leve na região
do pescoço. Não se deve comprimir de maneira brusca a carótida, pois isso pode
sensibilizar os barorreceptores e esses então provocam um reflexo vagal
induzindo a bradicardia, seguida de hipotensão e uma parada cardíaca, a
depender do tempo de compressão.

• Deve-se comparar o pulso da carótida com o da artéria femural, pois quando


existe assimetria deve-se pensar em uma coarctação da aorta.

-> Avaliação da Veia Jugular:


• É feita inicialmente em decúbito dorsal, em uma angulação de 0 graus, para que
então a veia jugular possa ser visível. É esperado que de maneira normal, ela fique
visível quando nessa posição, mas pode não ser, como é o caso de em paciente
com desidratação, que o volume sanguíneo abaixa e ela não ficar visível.
• O pulso da jugular é visível mas não palpável, no momento que você coloca o
dedinho, você não sente, devido a finura da parede ela quando comprimida
dispersa o volume sanguíneo.

—> Turgência de Jugular: É característico de um comprometimento cardíaco.


É feita com o paciente em decúbito dorsal, mas nesse caso é necessário uma
avaliação com inclinação, o paciente, fica então na maca, numa angulação de mais ou
menos 30 a 45 graus, e então faz a medida da distância entre o ângulo esternal e o
final de onde se vê o final de onde se ver essa turgência. Se a distância for entre 4
a 5cm ou maior pode se dizer que o paciente tem turgência de jugular.
—> Pressão Arterial: É a mesma coisa que foi utilizada e tudo mais, lembrar dos
ruídos de korotkoff

—> Exame do Precórdio:


• Precórdio: é chamado de o local onde se insere o coração, e seus principais vasos
sanguíneos.

—> Linhas Anatômicas: Já foi trabalhado em aparelho respiratório essas linhas mas
deve ser conhecido mais uma vez para saber descrever por exemplo a localização
das bulhas cardíacas e dos focos.

—> Posição: Esse tópico é para se entender em que posição fica o examinador e
também em qual posição deve se ficar o paciente, para se avaliar a região precordial,
de maneira mais adequada.

-Paciente: Deve estar inicialmente com o tórax desnudo em decúbito dorsal, em


posição neutra de 0 graus.
-Examinador: Preferencialmente fica-se no Lado direito, e o examinador não fica
parado é claro, o examinador pode se mover de forma livre, por exemplo se
posicionando na região da cabeça do paciente onde pode se ver melhor o ictus, para
identificar um abaulamento pode-se abaixar um pouco ficando na altura dos olhos
do paciente, pode ir pra região pediosa, e inspecionar o Precórdio.

—> Inspeção: Ao avaliar a região do Precórdio , devemos nos atentar para


malformações, abaulamentos, retrações, saber se o ictus é visível, procurar presença
de imupulsão paraesternal

*Ictus: É a região Apical do Coração, Quando o coração bate, ele faz um movimento
para frente, como se fosse empurrando essa região, então em alguns paciente pode
ser visível
*Impulsão Paraesternal: É como se o coração tivesse empurrando o esterno pra cima,
então algumas mudanças anatômicas podem causar essa alteração

#Na descrição então, ao invés de se descrever a região precordial como calma no


paciente normais, em pacientes com essas anomalias, ressalta-se paciente com
precórdio ativo, sendo visualizado impulsão paraesternal e descreve a localização
anatômica

—> Palpação: Aqui a palpação, diferentemente de outros lugares, é utilizado a mão


inteira, a palma da mão completa

*Uma Dica é Fazer o Joinha sobre a região para esternal porque as vezes é mais fácil
de visualização de impulsão Paraesternal.

👍
-Impulsão Paraesternal esquerda: indica um aumento no tamanho do Ventriculo
Direito
-Impulsão ao Nível do 3o EIE: indica uma dilatação na artéria pulmonar.
-Impulsão Paraesternal Direita Superior ou Esterno-Clavicular : pode indicar um
Aneurisma de Artéria Aorta Ascendente

• Avaliação de Frêmito na região precordial: é provocado pelo fluxo turbilhonar,


quando a presença de Sopro Cardíaco.
• Ictus Cordis: Corresponde à propulsão do VE nas sístoles( é a ponta do coração
que bate na paree torácica) A localização do Ictus é normalmente no 5o espaço
Intercostal Esquerdo na Linha Heme-Clavicular, e como que deve ser realizado a
palpação:

Utiliza-se as Polpas digitais para a palpação, com tamanho de aproximadamente 1 ou


2 polpas digitais, quando polpado mais para baixo ou então quando utilizado mais
de 2 polpas pode ser sugestivo de uma cardiomegalia

Descrição da Palpação do Ictus:


-Localização: 5o Espaço intercostal esquerdo, na linha Heme-Clavicular
-Tamanho: Uma a duas polpas digitais
-Impulsão( O tanto que ele empurra o seu dedo): + a ++/+4
-Duração: 1/3 da sístole
-Mobilidade: 1 a 2 cm

—> Ausculta:

-Localização: Para podermos auscultar, devemos identificar os espaços intercostais


( EI- é o espaço entre 2 costelas) para a determinação dos focos. Devemos
identificar o ângulo de Louis que está à altura da 2a Costela e, abaixo dela,
encontra-se o 2o Espaço intercostal.

O ângulo de Louis é a junção entre o corpo


do esterno e o manúbrio, fazendo como se
fosse um calombinho na pele do paciente

—Localização dos Focos: à excessão de paciente que apresentam Dextrocardia


(Coração situada à direita do corpo) ou a anatomia dos grandes vasos, a localização
habitual dos focos cardíacos é dada por:
->Foco Aórtico: 2o Espaço intercostal direito, na borda esternal direita
->Foco Pulmonar: 2o Espaço intercostal esquerdo, na borda esternal esquerda
->Foco Aórtico Acessório: 3o Espaço Intercostal esquerdo, na borda esternal esquerda.
->Foco Tricúspide: 4o,5o Espaço intercostal esquerdo, na borda esternal esquerda.
->Foco Mitral: 5o Espaço intercostal esquerdo, na linha heme-clavicular esquerda,
corresponde ao ápice cardíaco.

-O que ouvimos na ausculta?


• A primeira Bulha- B1: Corresponde ao momento da sístole ( som advindo do
fechamento das valvas mitral e tricúspide) Ela é seguida de um pequeno silêncio.
-SOM: TUM
-Fonese: Hiper, Normo ou Hipofonética.
-Não Desdobra: significa fechar em tempos diferentes, elas fecham e abrem em
tempos iguais.

• A segunda bulha- B2: Corresponde ao som advindo do fechamento das valvas


semilunares ( Aórtica e Pulmonar) Ela é seguida de um grande Silêncio
( Enchimento Ventricular)
-SOM: TÁ
-Pode Haver desdobramento: A valvular pulmonar pode fechar um pouquinho depois
da valva aórtica, fazendo um som tipo TRÁC
+Fisiológico: Inspiração profunda—> Causa um retardo do fechamento da Valva
Pulmonar. Para não confundir pode-se pedir ao paciente para realizar isso, e deve-se
ter a confirmação de ser uma 3a Bulha ou então um desdobramento
+Patológico:
1. Amplo: Se for muito amplo o retardo de fechamento da válvula pulmonar
2. Paradoxal: Ocorre na expiração estenose válvula aórtica
3. FIXO: CIA(Comunicação inter-atrial)
• A terceira bulha- B3: É gerada pela penetração rápida de sangue na cavidade
ventricular gerando uma desaceleração brusca e um terceiro estalido, pode ser
explicado também por uma não completa diástole ventricular, ou seja, o sangue
entra antes de ter um relaxamento total, e isso produz o som de 3 Bulha
-SOM: TU, é um ruído de Baixa Frequência(Utilizar a Campânula)
+Fisiológico em crianças e atletas de alto rendimento.
+Patológico na insuficiência cardíaca descompensada

• A quarta bulha-B4: Ocorre no final da diástole ventricular quando há a contração


do átrio, enchendo o ventrículo de sangue(Nesse processo o ventrículo se
distende- complacência). Entretanto, em algumas pessoas, essa complacência pode
estar diminuída causando uma rápida desaceleração da coluna de sangue no
ventrícu,o, gerando a B4.
-Traduz déficit Diastólico
-Comum em Idosos

—>Dicas de Ausculta:
• Tum mais longo, Tá mais curto
• B1 é melhor audível foco mitral e tricúspide
• B1 deve ser comparado com o pulso carotídeo
• B2 é melhor audível no foco aórtico e pulmonar

—> Sopros: Vibrações geradas sempre que ocorre um fluxo sanguíneo deixa de ser
laminar e passa a ser turbulento
O que deve ser avaliado no Sopro:
• Intensidade do Sopro: Medidas em Cruzes ( de uma a seis cruzes), pouco audível
+ até muito audível (6+) segundo a classificação de Levine.
• Localização do Sopro: em qual foco?
• Localização no Ciclo: Sistólico ou Diastólico?
• Temporal: Proto, Meso, Tele ou Holo
• Irradiação: O som é audível em outros focos e locais?
• Timbre: áspero, musical, rude, aspirativo, ruflar.
• Forma: Crescente, decrescente, crescente-decrescente, platô.

Classificação de Levine Representação Gráfica dos Sopros

—>Atrito pericáridico: É o ruído provocado pelo atrito entre os folhetos pericárdicos


que perderam suas características normais
—>Ritmo Cardíaco:
• Regular
• Irregular
-Extrassístole-Normal até 5 em 1 minuto
-Fibrilação atrial
-Fibrilação ventricular

Descrição do Exame Cardiovascular NORMAL:


->Pulsos simétricos, rítmicos, com amplitude e consistência preservada.
->Ausência de Turgência da Veia Jugular.
->Precórdio Calmo, Ictus no 5o Espaço intercostal esquerdo, na linha heme-clavicular,
medindo 1 polpa digital, impulsivo +/+4 de curta duração, com mobilidade
preservada, ausência de impulsão paraesternal esquerda, bulhas palpáveis ou
frêmitos, à Ausculta: Bulhas rítmicas, normofonéticas, em 2 tempos, sem sopros ou
desdobramentos
Semiologia do Abdômen

—>Anatomia do Abdômen+ Cavidade Oral:

—>Limites do Abdômen:
-Superiormente temos o diafragma como limite, e inferiormente temos a crista Ilíaca
e até a sínfise Púbica

—>Introdução da Semiologia:
• O exame do Abdômen possibilita que sejam retiradas informações referentes às
estruturas abdominais
• Deve-se utiliar todas as etapas de exame do paciente: Inspeção, ausculta,
percussão e palpação
• Nesse exame, é preferível que a ausculta se realize antes da palpação e da
percussão, podendo essas etapas, atrapalhar a ausculta
—>Divisões do Abdômen:

• Divisão em Quadrantes, como se fosse um plano cartesiano, A linha horizontal é a


Linha Transumbilical e a linha vertical é a Linha Médio-Esternal, essas linhas irão
dividir o Abdômen em quadrantes, sendo eles: Superior Direito e Esquerdo e
Inferior Direito e Esquerdo

• Divisão em Regiões, aqui vai dividir setorizando o abdômen, como se fosse um


jogo da velha, então teremos 2 linhas verticais e essas correspondes ao traçado
no ponto Hemiclavicular dos dois lados e a linha horizontal corresponde a 2
traçados transversos: uma linha do Plano Subcostal( Linha horizontal abaixo da
10a Costela) e um Plano Intertubercular (Linha Horizontal que liga os tubérculos
ilíacos- topo do osso da bacia)
—> Antes de Iniciar, devemos ter algumas condições para bom exame:
• Boa Iluminação
• Exposição Plena do Abdômen ( BOTA O ABDÔMEN DO PACIENTE PRA JOGO)
• O paciente deve estar confortável e relaxado
• A posição adequada para o exame é o decúbito dorsal
• O examinador deve ficar a DIREITA do pacientes
• Os Braços do paciente devem estar estendidos ao lado do corpo
• As mãos e o estetoscópio devem aquecido ou mornos ( principalmente para
crianças que são muito sensíveis)
• Unhas do Examinador devem estar curtas e limpas
• Se necessário conversar com o paciente para distraí-lo
• Peça ao paciente que informe pontos dolorosos, se houver, que devem ser
examinados por último
• Monitorize o exame observando o fácies do paciente
—> Inspeção Estática: Visualização da parede abdominal e identificar formato dela
• Existe algum abaulamento ou retração?
• Existe Peristaltismo Visível, pulsações arteriais, presença de circulação colateral?
• Existe a Presença de cicatrizes, estrias ou ferimentos? Relatar a localização e
descrever
• Descrever a cicatriz Umbilical, podendo ser Intrusa ou Protusa

Como de Costume avalia-se a forma e simetria e então devemos começar a avaliar


com os

->Tipos de Abdome:

• Plano: É o abdômen com formato ‘’normal’’, também conhecido como o barriga


chapada, sem nenhuma intrusão ou protusão

• Globoso: É o abdômen aumentado de maneira UNIFORME com predomínio na


região anterior (Lídia diria que uma grávida tem abdômen globoso)

• Batráquio: Abdômen aumentado com predomínio transversal, ficando alargados


para os lados ( parece barriga de sapo), pode ocorrer em pacientes que tem
ascite ( presença de líquido na cavidade abdominal)

• Avental: É o Abdômen que tem o tecido adiposo como se fosse começando a


cobrir a região pubiana, formando uma espécie de avental, é comum em obesos

• Pendular: É quando, apenas a porção inferior do abdome projeta-se para frente


com aumento do volume abdominal, mas não tem o sinal de avental, ou seja pode
não estar associado com o acúmulo de gordura, pode ser comum em barriguinhas de
Chopp

• Escavado: Aspecto visto nas pessoas muito emagrecidas, como o próprio nome
sugere, o abdome fica pra dentro como se tivesse sido empurrado para dentro

• Ameixa: É característico da Síndrome de Prune Belly, quando o paciente não tem


a musculatura da parede abdominal, as alças intestinais ficam projetadas para
frente, mais próximas da superfície e então é possível visualizar como se fosse
uma rugas que seriam essas vísceras
PLANO
TE BATRÁQUIO

Escavado
Em Avental Pendular

Ameixas Prume Belly


—>Simetria Abdominal: Para avaliar aqui, se divide, na região medio-esternal. Deve-se
aqui, apesar de não ser simetrico internamente, avaliar se há abaulamentos, estrias,
cicatrizes ou alguma retração, devendo-se descrever a cicatriz de onde até onde ela
atinge, as estrias também de onde até onde ficam.
—>Estrias

—> Cicatrizes Umbilical e Cicatrizes Cirúrgicas:

Intrusa Protusa
—> Circulação Colateral: É a turgência nos vasos venosos, estando turgida quando há
alguma dificuldade ou obstrução do retorno venoso profunda, deve-se avaliar a
localização e direção do Fluxo sanguíneo

• Portal: Ocorre quando há obstáculo ao fluxo venoso proveniente do tubo digestivo


e baço em direção ao fígado. É o tipo de circulação mais frequente,
principalmente no NE que tem uma incidência alta de esquitossomose, sendo sua
caracteristica manter o sentido normal da circulação, sempre CENTRÍFUGA em
relação ao umbigo. Geralmente melhor percebidas acima da cicatriz umbilical.
Quando exuberantes parecem oque seria uma cabeça de medusa.

• Cava Inferior: Observa-se ectasia venosa em andar inferior de abdômen e regiões


laterais, sendo o sentido do fluxo ascendente, isso é importante para identificação
na hora das manobras. Ocorre quando há trombose de Cava Inferior
• Cava Superior: Observam vasodilatação( ectasias) no andar superior do abdômen,
sendo o Sentido da corrente sanguínea: para baixo, em direção a veia cava
infeiior

—> Inspeção Dinâmica: Na inspeção dinâmica busca-se avaliar os movimentos


respiratório, que, geralmente possui um padrão respiratório misto( toracoabdominal)
no sexo masculino e um padrão de movimentos respiratórios torácicos nas mulheres.
Os movimentos peristálticos não são normalmente visualizados e quando presentes
representam um sinal de luta contra uma obstrução no trato gastrointestinal.

Durante a inspeção dinâmica deve-se realizar uma manobra específica para avaliar
localizações de massas e herniações. Uma das Manobras a ser realizada é a de
Valsalva, e no que consiste ela: Consiste no aumento da pressão abdominal, e como
que deve ser realizada, pede-se para o paciente inspirar profundamente e antes de
expirar colocar a parte do dorso da mão na boca e assim expirar o mais forte que
conseguir, fazendo com que a parede abdominal crie uma rigidez momentânea e
assim possa ser observado herniações ou tumorações, nódulos e etc.
• Descrição fisiológica: A inspeção dinâmica do abdome do paciente “X” apresenta
padrão respiratório misto, ausência de movimentos peristálticos ou pulsação da
aorta abdominal visíveis, ausência de herniações e massas na parede abdominal.
• Descrição patológica: A inspeção dinâmica do abdome do paciente “X” apresenta
padrão respiratório misto, movimentos peristálticos visíveis, presença de hérnia
umbilical evidenciada pela Manobra de Valsalva, presença de massas na parede
abdominal em região epigástrio evidenciada pela Manobra de Smith Bates,
ausência pulsação da aorta abdominal visível.

Diastáse de Retos Abominais, é o afastamento dos músculos retos abdominais, que


podem ou não ter envolvimento por exemplo com hérnias e gravidez, existem vários
padrões de diastáse, elas são boas para serem identificadas também com a
manobra de Valsava

—> Ausculta: A intenção da ausculta é identificar os Ruídos Hidro-Aéreos, que são


referentes aos movimentos peristáltico(motilidade intestinal) e também presença de
sopros.
Quais são os Barulhos comuns: são estalinhos ou então como se fosse um mini
rosnado.
Para realizar essa técnica, utiliza-se a divisão do abdome em quadrantes, devendo-se
realizar a ausculta em um único ponto durante três minutos em cada quadrante
auscultado.
Frequência: 5 a 34 ruídos por minuto
Sendo que :
-Hipoperistaltismo: <5 Ruídos por minuto
-Aperistáltico ou ausente: não se ausculta nenhum ruído

Além dos RHA, deve-se também auscultar os pontos arteriais para identificação de
sopro
• Descrição fisiológica: A ausculta abdominal do paciente X apresenta ruídos
hidroaéreos de propulsão e mistura presentes e normoaudíveis.

• Descrição patológica: A ausculta abdominal do paciente X apresenta ruídos


hidroaéreos de propulsão e mistura ausentes.

Também devem buscar por presença de atritos, então ausculta sobre o fígado e o
baço à procura deles. Ruidos de atrito são auscultados em pacietes com hepatoma,
infecção gonocócica peri-hepática, infarto esplênico e carcinoma pancreático.

—> Percussão: A percussão ajuda a avaliar a intensidade e a distribuição dos gasos


no abdome, além de identificar possíveis massas solidas ou preenchidas por líquido,
pontos dolorosos, determinar as dimensões hepáticas e se há aumento do baço. No
abdômen, devido a grande predominância de alças de intestino, o som timpânico é
predominante, mas não é único.

Os quatro tipos de sons que podem ser encontrados é timpânico, hipertimpânico,


maciço e submaciço.
• Hipertimpânico é obtido quando o contéudo do aparelho gastrointestinal está
aumentado (meteorismo, obstrução intestinal, pneumoperitônio)
• Submacicez é encontrada em áreas de menor conteúdo gasoso ou na presença de
um orgão maciço, como ocorre na zona do hipocôndrio direito onde se localiza o
fígado
->Hepatimetria: A percussão ajuda também na avaliação das dimensões
hepáticas( hepatimetria). E como se faz então:
• Percurte-se na linha hemiclavicular direita, iniciando-se do segundo espaço
intercostal direito em sentido podálico até que se delimite a borda superior do
lobo hepático direito, percebida na percussão pela mudança do som claro
pulmonar para maciço, delimitando então a localização dessa borda. Depois faz-se
a percursão desde a crista ilíaca direita em sentido cefálico até que se limite a
borda inferior do lobo hepático direito, percebida na percussão pela mudança do
som timpânico para o maciço. Dessa forma têm-se a dimensão do lobo hepático
direito que varia de 6 a 12 cm
• Faz-se a mesma coisa para a delimitação do lobo hepático esquerdo, percurtindo-
se desde a cicatriz umbilical, na linha médio esternal, em sentido cefálico até que
delimite a borda inferior do lobo hepático esquerdo, percebida na percussão pela
mudança do som timpânico para som submaciço, a borda do Lobo hepático
esquerdo está localizada logo abaixo do Apêndice Xifóide. Essa dimensão varia de
4 a 8 cm

+Sinal de Torres-Homem: Ao realizar-se a percurssão plexor-plexímetro na região da


loja hepática, entre o quinto espaço intercostal direito na linha hemiclavicular até o
RCD, e entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifóide, tendo-se qualquer sinal de for
relatado pelo paciente caracteriza a presença de abscesso inflamatório hepático
+Sinal de Jobert: o sinal de Jobert é positivo na presença de timpanismo à
percurssão na região da linha axilar anteror direita até a linha mediana, abaixo
apêndice xifóide, onde normalmente encontramos macicez, sendo sugestivo de
pneumoperitônio

Descrição Patológica: ‘’O sinal de Jobert


do paciente x, sobre a zona hepática,
apresenta som timpânico, sendo
considerado positivo,

->Percussão do Baço e Espaço de Traube: O baço, devido a sua localização ( na


porção posterior do abdômen, protegido pelo gradeado costal), normalmente não é
percutível, mas quando ele aumenta de tamanho ( crescendo da esquerda para a
direita e de cima para baixo) ocupa uma região denominada de espaço e Traube).

• O espaço de Traube é área de formato semilunar, abaixo do diafragma, entre o


lobo esquerdo do fígado- 6a Costela e a linha axilar anterior esqeurda e acima do
rebordo costal esquerdo. Esse espaço é normalmente livre, ou seja, seu som é
timpânico. O achado de submacicez/macicez à percurssão deste espaço é
indicativo de esplenomegalia( aumento das dimensões do baço)
+ Percurssão de Giordano: é realizado em 3 pontos das regiões lombares em cada
região, em casos de processo inflamatório todas elas podem profundamente
localizada, uni ou bilateralmente, nos casos de pielonefrite aguda, obstrução urinária
ou inflamação perinefrética, quando o paciente grita de dor ou faz um sinal
extremamente exuberante durante a punho-pressão dizemos que ele está com Sinal
de Giordano positivo

+Pesquisas de Ascite
• Macicez Móvel: O líquido livre se acumula nas porções inferiores na cavidade
peritoneal, então é esperado que quando o paciente se encontre em decúbito
lateral o líquido se mova e então a percussão fique diferente de onde está o
líquido

• Semicírculo de Skoda: Com o paciente em decúbito dorsal ou em pé, o líquido


coleta-se nas partes mais inferiores de declives, o seja o centro fica mais
timpânico aos redores são mais maciços

• Sinal de Piparote: é recomendado para pacientes com um volume extraórdinário


de Líquido, que não é possível investigar tanto o macicez movel como o skoda, e
nesse caso, pede-se ao paciente ou então um assistente para colocar a mão na
linha média-umbilical/media-esternal e examinador vai posicionar a mão
espalmada do lado contra-lateral para sentir as ondas do líquido áscitico.
—> Palpação: A palpação tem como objetivos determinar se há alguma resistência na
parede abdominal, determinar as condições físicas das vísceras abdominais,
explorar a sensibilidade dolorosa do abdômen. Ela é dividida em duas: Superficial ou
Profunda.

-> Palpação Superficial: há pouca pressão exercida e é realizada empurrando


suavemente, com uma mão apenas, a parede abdominal em movimentos circulares ou
digitiformes ao longo de todos os quadrantes. Nessa palpação pode haver uma
forma de ‘’defesa muscular’’, uma rigidez da parede associada ao reflexo
visceromotor, indicando que pode haver uma peritonite.

A palpação normal deve ser flácida e oferecer pouca resistência.


Oque é pesquisado nessa técnica: áreas dolorosas, tumorações superficiais, pulsações
arteriais, combinada com a inspeção ativa avalia-se hérnias de parede, avalia-se
tensão da parede.

+Manobra de Esvaziamento Venoso:


Para identificar da Onde está se originando o fluxo sanguíneo no caso de Circulação
Colateral é necessário fazer a seguinte coisa:
• Exercer Pressão Sobre o vaso que se quer estudar separando um segmento venoso
com o indicador, deslizando o indicador da outra mão sobre o tronco venoso,
para esvaziá-lo. A seguir deixar, deixa-se de se exercer a pressão, e observa-se se
o vaso se enche ou continua vazio.Fazer isso em ambos os lados dos pontos
pressionados a fim de verificar a direção da corrente sanguínea

em
jet
sanguíneo
pen Fiat
mim pipip
Equanã
Humana
ftp.aoacaemene
Quandonovonãoencene
->Palpação Profunda: a palpação profunda é muito similar a primeira, mas deve ser
realizada com as das mãos sobrepostas e com uma maior pressão sobre a parede
do abdômen. São buscados por cistos, massas ou abaulamentos ( que podem ser
hérnias, tumores, entre outros). Deve-se avaliar os orgãos internos do abdômen.

• Sinal de Murphy: para avaliar-se o sinal de murphy primeiro identifica onde está
provavelmente localizada a vesícula biliar e , para isso, faz o seguinte processo, do
ápice da linha anterior axilar direita traça-se uma linha obliqua passando pela
cicatriz umbilical, e outra linha agora vertical, na linha hemiclavicular direita, no
ponto de interseção dessas duas linhas é onde fica localizado provavelmente a
vesícula biliar. Para avaliar-la deve-se comprimir durante a inspiração, se a
vesícula tiver infalmada então o paciente de maneira reflexa pela dor aguda
interrompe a inspiração, oque pode ser indicativo de Colescistite Aguda

ao

• Sinal de Blumberg: Deve ser pesquisado no ponto de McBurney, localizado no


terço médio lateral na linha traçada entre a cicatriz umbilical e a crista ilíaca
ântero-superior direito. O sinal de Blumberg é feito em 2 tempos, um superficial
e um profundo. Se o paciente relatar dor intensa ao descomprimir no plano
superficial é considerado positivo, se não, então comprime-se no plano profundo
até atingir a viscera, se ao retirar a mão subitamente e a apêndice estimer
inflamado então, a resposta é uam dor intensa, sendo indicativo de uma
apêndicite aguda
• Avaliação de Peritonite:
A rigidez é uma contração reflexa involuntária da parede do abdome que persiste
em vários exame. A inflamação do peritônio parietal (peritonite) é um sinal de
abdômen agudo. Os sinais de peritonite incluem sinal da tosse positivo, defesa,
rigidez, descompressão dolorosa e dor ao percurtir. ( Comum quando há aumento da
pressão intra-abdominal).
A Defesa abdominal consiste em contração voluntária da parede do abdômen,
frequentemente associada por uma careta que diminui quando o paciente está
distraído.

• Palpação do Fígado: Na palpação do Fígado devemos identificar caracterísiticas


que devem ser descritas tais como:
1. Tamanho
2. Borda(Fina, romba, cortante)
3. Superfície ( Lisa x Irregular)
4. Consistência ( Mole x endurecida)
5. Sensibilidade ( dolorosa?)

-> Técnica: Manobra de LEMOS-TORRES:


Mão direita, aberta e espalmada, colocada no ponto onde a percurssão identificou o
limite inferior. Deve-se imprimir movimentos de Flexão da articulação
intermetacarpiana, rápidos e firmes, deprimindo a parede como se se
‘’telegrafasse’’sobre la, em sentido ascendente, Quando não há Hepatomegalia
nenhuma resistência será oferecida até a arcada costal. Quando o Fígado tá
aumentado, as pontas do dedo encontram resistência Sólida, correspondente a sua
borda, Depois disso, passamos para analise de Espessura, da seguinte maneira: a
mão esquerda é colocada sob a região lombar, na topografia renal direita, em uma
área limitada pela margem externa da musculatura paravertebral e o arco costal, os
dedos então empurram as estruturas para cima , essa manobra tem como objetivo
empurrar o fígado para frente, aproximando da mão direita do examinador que
estará espalmada sobre o abdômen, com os dedos indicador e médio tocando a
borda hepática. E então pede-se para que o paciente inspire profunda e lentamente,
essa manobra joga o fígado para baixo pela descida do diafragma, e enquanto o
órgão tá sendo deslocado para baixo, desloca sua mão para cima e assim percebe-se
a borda hepática.
-> Técnica: Manobra de Mathieu(mão em garra):
Usa-se a manobra em garra, o examinador coloca-se à altura do ombro direito do
paciente deitado, podendo o médico ficar em pé ou sentado. Vão se colocar na
mesma posição os dedos mínimo, anular e médio de ambas mãos no mesmo
alinhamento, de maneira que os dedos médio se toquem. Isso permite formar uma
superfície contínua para palpação, Solicitando ao paciente que inspire profunda e
lentamente outra vez, as pontas dos dedos trazer para cima a borda hepática que
então pode ser avaliada.

—>Palpação do Baço: Palpar o baço não é uma tarefa fácil e por isso que quando
palpar devemos descrever: Usamos 2 Manobras, Mathieus-Cardarelli e Manobra
Bimanual
1. Tamanho Posiçãode Shunter
2. Borda ( fina, romba, cortante)
3. Superfície ( Lisa x Irregular)
4. Consistência ( Mole x endurecida)
5. Sensibilidade (doloroso?)
Mamoma de Mathieu Cordorelli
Palpação de Massas Abdominais: Ao palpar uma dessas devemos descrever os
seguintes tópicos:
• Localização
• Tamanho e formato
• Consistência
• Superfície
• Sensibilidade
• Mobilidade
• Pulsação

Manobras Especiais para palpação do Abdome:

->Rovsing: Dor em fossa ilíaca direita ao comprimir o Ceco. Comprime o Quadrante


inferior esquerdo, CECO, e sente dor em Quadrante inferior direito ( apendicite)
->Sinal Psoas: Levantar perna direita ou em decúbito lateral esquerdo, e faz
movimento de hiperextensão na perna direita, e quando realiza esse movimento, o
paciente refere dor na fossa ilíaca direita, sugestivo de apendicite mas também de
uma psoite( inflamação do psoas).

->Sinal do Obturador: Paciente em Decúbito dorsal, vai fazer uma Semi-Flexão e


Rotação interna da coxa direita ( sugestivo de apendicite)

-Sinal de Cullen: Hemorragia Retroperitoneal


-Sinal de Grey-Turner: equimose em flancos
—> Descrição de um Abdômen dito como NORMAL:
Abdômen plano, simétrico, cicatriz umbilical mediana, intrusa, ausência de lesões de
pele, cicatrizes estrias, abaulamentos ou retrações; ausência de peristaltismo ou
batimentos arteriais visíveis, bem com de circulação colateral. À ausculta ruídos
hidro aéreos presentes, propulsivos, sem sopros. À percussão geral distribuição
fisiológica de ruídos timpânicos e sub maciços; hepatimetria lobo direito 8 cm e lobo
esquerdo 5 cm. Espaço de Traube livre. Ausência de sinais de ascite. Sem massas ou
tumorações palpáveis.
APARELHO GENITO-URINÁRIO

Anatomia: Lembrar que o RIM é um órgão posterior e se localiza na região


retroperitoneal

RIM

Nas Manobras Propedêuticas teremos a utilização de: Inspeção, Percursão (Sinal de


Giordano), Palpação e Ausculta das artérias renais

—>Inspeção: Pela sua localização é difícil de se inspecionar alguma coisa


superficialmente, mas oque devemos estar atentos: principalmente a postura do
paciente, pois ela pode indicar uma patologia, como é no caso da pielonefrite.

Então é comum, que em pacientes com patologias do trato urinário, em um estado


mais avançado dessas inflamações, o paciente assuma uma posição de defesa e fique
com uma das mãos apoiadas nas seguintes regiões:
• Face ântero-lateral- Flancos
• Face Posterior- Região Lombar
—> Percussão:
A percussão é muito rápida e envolve apenas o Sinal de Giordano, feito em região
lombar na altura dos flancos, colocando-se a mão espalmada e aplicando-se um
‘’soquinho’’ por cima da mão, caso o paciente não se aguente de dor, pode ser um
forte sinal indicativo de pielonefrite.

—> Palpação:

Método Devoto:
• O examinador se mantém no lado no qual é o respectivo do órgão a ser
examinado( por exemplo, se ele for palpar o rim direito, então ele fica a direita
do paciente). O paciente deve estar em decúbito dorsal.
• Coloca-se então a mão inversa ao lado com o qual o examinador estar do
paciente, na região lombar, exercendo uma pressão no sentido póstero-anterior,
enquanto a mão, referente ao lado que está sendo examinado, fica espalmada
sobre o abdômen, procurando sentir o polo inferior do RIM durante a inspiração
profunda. (Então por exemplo, eu quero examinar o RIM DIREITO, a minha mão
ESQUERDA, vai para a região lombar e faz um empurrãozinho para frente, como
se tivesse empurrando as costas do paciente, e a minha mão DIREITA vai estar
espalmada no abdômen tentando sentir o final do RIM DIREITO, pode fazer
movimento ondulante).

Método Israel:
• Paciente fica em decúbito lateral, oposto ao rim que será palpado ( então se quer
palpar o RIM ESQUERDO, ele fica em décubito lateral direito), com a coxa
ipsilateral fletida sobre a bacia e o outro membro em extensão.
• O examinador na região dorsal do paciente, coloca uma das mãos na sua região
lombar, fazendo pressão no sentido póstero anterior, a outra mão espalmada
sobre o abdômen, logo abaixo do rebordo costal procura sentir o polo renal na
inspiração profunda
—> Ausculta:

APARELHO GENITAL FEMININO:

—>Anatomia:

—> Inspeção:
Analisa-se a vulva, períneo, e ânus.
No exame Especular, devemos inspecionar a genitália interna.
O exame de inspeção é feito na posição de litotomia:

À inspeção avaliamos a maturidade sexual conforme a escala de Tanner, que avalia o


desenvolvimento da glândula mamária e dos pelos pubianos

—> Palpação:

Para isso, já quando inspecionarmos, iniciamos com a palpação, devemos separar os


lábios do pudendo, e assim inspecionamos:
-Os pequenos lábios ( Lábios Menores do Pudendo)
-O Clitóris
-O meato uretral
-A abertura vaginal, ou introito
-Observando e palpando para identificar se há inflamação, ulceração, corrimento,
tumefação ou nódulo.

#Coalescência de Ninfas; é o colabamento dos labios menores não tendo a abertura


do canal vaginal
#Inspeção ao Esforço—Manobra de Valsalva; é a mesma coisa, vai fazer a
inspiração profunda e expiração no dorso da mão.

O aumento da pressão abdominal, em uma parede vaginal, com a musculatura


flácida, fraca, frágil, pode ser provocado uma Cistocele(prolapso da bexiga), uma
rectoele( prolapso do reto) ou um prolapso uterino.

—> Exame Especular(Inspeção da Genitália Interna):


São feitas algumas recomendações para 24 a 48h antes:
Evitar Relações sexuais
Evitar uso de duchas vaginais
Evitar uso de supositório vaginais

—>Para Palpação o que deve ser feito:


• Lubrificar o dedo indicador e médio de uma das suas mãos enluvadas e, na
posição de ‘’arminha’’ introduzir na vagina, exercendo pressão principalmente
em sentido posterior. O seu polegar deve estar abduzido e o anular e mínimo
flexionados na palma da mão. Observa se há nodularidade ou hipersensibilidade
na parede vaginal, incluindo a região da uretra e a bexiga anteriormente. Observa-
se então: Posição, Consistência, Mobilidade, Se existe dor à palpação.
Normalmente, o colo uterino apresenta alguma mobilidade sem provocar dor.
Palpe os fórnices em torno do colo uterino
—> Exame Bimanual Palpação do Útero:
• Deve-se então, já com uma troca de luvas, pois no espéculo, há uma coleta
também de secreção vaginal, fazer o seguinte: deslizar os dedos da mão que se
encontram na vagina até o fórnix anterior e palpe o corpo do útero entre suas
mãos. Coloca a outra mão livre sobre o abdômen, mais ou menos no ponto médio
entre o umbigo e a sínfise púbica. Enquanto eleva o colo uterino e o útero com a
mão que está na vagina, comprima o abdômen, tentando ‘’segurar’’o útero entre
suas duas mãos.
• Observa-se:
Tamanho Mobilidade
Posição Se há dor à palpação ou massas
Consistência
—> Palpação Bimanual - Ovários:
• Coloca-se a mão no quadrante inferior direito do abdômen e a outra no fórnix
lateral direito. Comprima o abdômen, tentando ‘’empurrar’’ os anexos em direção
aos dedos na vagina, se possível, e observe o tamanho, o formato, a consistência,
a mobilidade e se há dor à palpação. Repita o procedimento do Lado esquerdo. Os
ovários normais são discretamente dolorosos à palpação. Eles são, em geral,
palpáveis em mulheres magras e que estejam relaxadas, mas é difícil ou até
mesmo impossível palpálos em mulheres obesas ou tensas.

MAMAS:

—>Anatomia:

—> Divisão em Quadrantes, utilizados para localização anatômica e descrição de


tumores e cistos
—> Inspeção Estática: Procura-se por Sinais de CA de Mama, visualiza-se os tipos de
mamilos e também os graus de Ptose da Mama

—> Inspeção Dinâmica: A inspeção dinâmica consiste em um conjunto de movimento


dos braços, que faz com que a mama se movimente, e algumas tumorações podem
estar visíveis. Então, geralmente a mulher está com o braço estendido, então ela é
orientada a levantar-los colocar as mãos na cabeça como se fosse revistado e depois
então colocar a mão na cintura, e movimentar o ombro em sentido posterior.

—> Palpação:

A Palpação consiste em primeiro uma avaliação em torno das Mamas, avaliando


então os linfonodos presentes nessas regiões: sendo os mais importantes os
Supraclaviculares, Infraclaviculares e Axilares.
A palpação da Mama propriamente dita da mama é feita com as duas mãos, em que
então o examinador abraça a mama, começando pelo Quadrante superior lateral, e
dedilha fazendo 360graus passando por todosos quadrantes, descrevemos os
nódulos.

Outro Movimento para identificação de coisas estranhas é a manobra de descarga


papilar: com o mesmo posicionamento de mãos abraçando as mamas, fazemos um
movimento como se fosse de ordenha, comprimindo a mama em direção centrípeta
e avaliando se há secreção mamilar

APARELHO GENITAL MASCULINO

—> Anatomia:
—> Inspeção:
• Um bom exame genital pode ser realizado com o paciente de pé ou em decúbito
dorsal. Para avaliar se há hérnias ou varicoceles o paciente precisa ficar em pé.
Usa-se luvas durantes todo o exame, expondo a genitália e as regiões inguinais.
Aqui semelhantemente com o que acontece com as Meninas, os meninos também
são avaliados na classificação de Tanner, que avalia a genitália e também a
presença de pelos pubianos no caso do meninos.

—> Palpação:
A palpação se mistura com a inspeção então, ao inspecionar a pele, deve-se iniciar
com a palpação do prepúcio

• Se existir prepúcio, retraia-o ou peça ao paciente que o faça. Essa etapa é


essencial na detecção de cancros e carcinomas .
• Glande, verificar se há úlceras, cicatrizes, nódulos ou sinais de inflamação.
• Examinar a pele na base do pênis, buscando identificar escoriações ou inflamação,
verificando até se há lêndeas ou piolhos na base dos pelos pubianos

#Balanopostite: que é justamente o acúmulo da secreção de esmegma das glândulas


de tyson. Que ajuda nos meios de cultura de bactérias.
• Deve-se então avaliar a localização do meato uretral: que pode estar em
localizações inadequadas, e isso pode ser prejudiciais para infertilidade e até
mesmo desconfortos na hora de realizar a micção. São do Tipo:
Hipospádia E Epispádia

A palpação propriamente dita consiste na seguintes etapas:


• Palpar qualquer anormalidade encontrada no pênis, observando se há dor à
palpação ou endurecimento.
• Palpe o corpo do pênis entre o polegar e os dois primeiros dedos, à procura de
regiões endurecida.
• Caso você tenha retraído o prepúcio, recoloque-o na posição original antes de
examinar o escroto.

ESCROTO E SEU CONTEÚDO:


• Levanta-se a bolsa escrotal para examinar a sua superfície posterior. Palpar os
contornos da bolsa escrotal, verifica se há aumento volumétrico, nódulos ou veias.
• Podem ocorrer pápulas ou nódulos, esbranquiçados ou amarlados, em forma de
cúpula, formados pela oclusão de folículos por restos de queratina proveniente dp
epitélio folicular descamado-> Cistos epidermóides são comuns, frequentes e
benignos
• Palpar cada um dos testículos e epidídimos com o polegar e os dois primeiros
dedos da mão
• Localize o epididímo na superfície póster superior de cada testículo, ele se
apresenta nodular e semelhante a um cordão
Avaliação de Varicocele

Orquidômetro: Avaliação do tamanho do Testículo

Testículos: verificar o tamanho, o formato, a consistência e se existe dor à palpação,


tentando perceber nódulos. A compressão dos testículos normalmente provoca dor
visceral profunda. Palpe um cordãp espermático por vez, inclusive o ducto deferente,
entre o polegar e os dedos, desde o epidídimo até o anel inguinal superficial.
Verificando se há edema ou nódulos
Técnica de Transiluminação:

Hérnia Escrotal:
-> Inspeção:
Sentado em frente do paciente de pé, com um assistente presente na sala de
exames, inspecione as regiões inguinais e a genitália à procura de abaulamento e
assimetria. Solicite ao paciente que faça força para baixo (manobra de Valsalva) no
intuito de aumentar a pressão intra-abdominal, o que facilita a detecção de quaisquer
hérnias possivelmente existentes. Se você identificar uma grande massa escrotal e
suspeitar de hérnia, solicite ao paciente que se deite. A massa pode retornar
espontaneamente ao abdome. Se isso acontecer, trata-se de uma hérnia.

->Palpação:
Para examinar as hérnias inguinais do lado direito, coloque a ponta do seu dedo
indicador direito próximo à borda inferior da bolsa escrotal e desloque-o, então,
para cima, ao longo do canal inguinal, invaginando a pele escrotal. Acompanhe o
cordão espermático em seu trajeto ascendente até o ligamento inguinal. Localize o
orifício triangular em forma de fenda do anel inguinal externo, logo acima e
lateralmente ao tubérculo pubiano. Palpe o anel inguinal externo e seu assoalho.
Solicite ao paciente que faça a manobra de Valsalva. Perceba se aparece algum
abaulamento ou massa com a região lateral ou polpa do seu dedo indicador, situado
acima do ligamento inguinal, próximo do tubérculo pubiano.
—> Técnica do Toque Retal:
A inspeção das regiões sacrococcígea e perianal, procura-se por nódulos, úlceras,
inflamação, erupção cutânea ou escoriações. A pele perianal do adulto é normalmente
mais pigmentada e um pouco mais áspera do que a pele das nádegas. Qualquer
região anormal deve ser palpada à procura de nódulos ou hipersensibilidade.
Posicionamento:
1) O médico solicita ao paciente, com frequência, que permaneça de pé, com os
quadris flexionados, e a parte superior do corpos apoiada sobre a mesa de exame.
2) O paciente em decúbito lateral esquerdo, com as nádegas próximas da borda da
mesa de exame, perto do examinador, quadril e joelhos fletidos, estabiliza a posição
e melhora a visibilidade.
Depois de posicionado deve ser preparado o gatilho, quer dizer, o dedo para se
examinar o paciente, e com isso deve se introduzir delicadamente o seu dedinho se
possível um dos que tem maior mobilidade, e então deve-se atingir a região acima da
prostáta, verificando se existem nódulos e se há dor a palpação. Na palpação
observa-se: tamanho, simetria, consistência da prostáta e sensibilidade, identificando
quaisquer nódulos. A próstata normal apresenta consistência elástica e é indolor.

• Sexo masculino : Não há lesões nem fissuras perianais. Tônus do músculo esfíncter
externo conservado. Cúpula retal sem massas. Próstata lisa e indolor, com sulco
mediano palpável. Fezes de coloração marrom e pesquisa de sangue oculto negativa.
• Sexo feminino: Não há lesões nem fissuras perianais. Tônus do músculo esfíncter
externo conservado. Cúpula retal sem massas. Colo uterino indolor. Fezes de
coloração marrom e pesquisa de sangue oculto negativa
SEMIOLOGIA DO APARELHO OSTEOMIOARTICULAR

Instruções para Avaliar o Paciente:


• O examinador deve estar sempre a direita do paciente, a posição do paciente vai
depender da articulação a ser avaliada. A maca deve ser afastada da parede. É
importante lembrar que é necessário se movimentar em torno do paciente para
avaliação completa de cada segmento.
Quais são os recursos propedêuticos que são utilizados na semiologia do aparalho
osteomioarticular:
->Inspeção
->Palpação
->Percussão(apenas joelho) ->Avaliação dos movimentos ->Testes especifícos

->Avaliação de simetria
Inspeção:
Avalia-se: a Forma, coloração, simetria, deformações específicas. trazem poucos
dados posição antálgica, volume, abaulamentos e retrações, As articulações profundas

Palpação:
Avalia-se: Presença de Calor, Dor, Crepitação(como se fosse vários estalidos
pequeninhos), Estalido(Barulho quando se faz uma pressão, estalo de dedo), avaliar
se o aumento do volume se deve:
-Edema->Não dificulta o processo de deambulação, ou movimentos
-Derrame articular-> Tem dificuldade pra se movimentar ou mexer as mãos.
-Tumoração: nesse caso descreve-se as características: localização, tamanho,
consistência, sensibilidade, mobilidade e superfície.

Percurssão: ela é feita Joelho, e oque ela avalia é isso é a avaliação se há que ele
aparece é uma tecla de piano, afunda o dedo mas chega Centros Gravitacionais
apenas na articulação do o Sinal da Tecla no Joelho, um derrame articular e como
simplesmente como se fosse quando vc pressiona ele uma hora que fica rígido.
Centros Gravitacionais:

Movimentos:

• Extensão: Movimento no plano SAGITAL em que dos segmentos do corpo


( proximal e distal) afastam-se um do outro.

• Flexão: Movimento no plano sagital em que dois segmentos do corpo (Proximal e


distal) aproximam-se um do outro.

• Abdução: Movimento no segmento move-se para plano coronal em que um longe


do plano sagital do corpo.
• Adução: Movimento no plano coronal em que o membro tenta ao máximo se
aproximar ao centro do plano sagital.
• Rotação Lateral ou Movimento externo: movimento no plano axial em que a face
anterior da estrutura volta-se para o plano lateral
• Rotação Medial ou Movimento Interno: Movimento no plano axial em que a face
anterior da estrutura volta-se para o plano medial do corpo.

• Pronação: movimento de rotação do antebraço em que a palma da mão torna-se


inferior ou posterior. É a posição em que vc vai entregar algo para alguém, então
a palma da mão fica voltada para baixo.
• Supinação: movimento de rotação do antebraço em que a palma da mão torna-se
superior ou anterior. É posição em que vc fica pedindo lanche pro seu coleguinha
e ai a palma da sua mão fica virada pra cima

Mobilidade:
Ativa-> O paciente que executa esse movimento
Passiva-> Quem realiza o movimento é o examinador
Contra Resistência-> O paciente realiza a movimentação contra uma pressão
executada pelo examinador

Movimento:
• Paralisia: representam a perda total da capacidade de movimento de um ou mais
músculos de forma temporária ou permanente
• Paresia: representa a perda de parte da motricidade de um ou mais músculos do
corpo, de forma temporária ou permanente
—>Articulação Temporo-Mandiblar:
Inspeção e Palpação: avalia-se a simetria, se existe tumefação ou vermelhidão. Pode
existir um abaulamento arredondado aproximadamente 0,5cm anterior ao meato
acústico externo

Movimentos: Abertura e Fechamento.


Lateralização: Afasta do plano sagital

Avalia-se também a posição da articulação:


-> Protusão: Trata-se de um movimento dianteiro(voltado para frente) afasta-se do
plano coronal.
-> Retração: Trata-se de um movimento de retração posterior(voltado para trás)
aproximando do plano coronal.

Movimentos de Deslizamento e de Dobradiças:


Similares aos anteriores porém realizados com a boca fechada , portanto com
pequena amplitude e para a mastigação
—> Articulação do Ombro: Inspeção: observa se há tumefação, deformidade, atrofia.
Observar se há fasciculações musculares ( tremores finos dos músculos). Observar se
há posicionamento anormal.

Movimentos do Ombro:
• Flexão ou Elevação anterior: 180 Graus
• Extensão ou movimentação para trás : 60 Graus

• Abdução: Movimento no Plano coronal quando um segmento move-se para longe


da linha sagital média do corpo. 90 graus.
• Abdução Movimento no plano coronal quando um segmento se aproxima do
ponto médio da linha sagital.

• Rotação Externa: Levanta-se os braços até o nível do Ombro, dobrando o cotovelo


e roda o antebraço em direção ao teto, é como se fosse fazer uma pergunta ou
um ‘’L’’ com o braço.
• Rotação Interna/Posterior: Coloca uma das mãos nas costas e tenta tocar a sua
escapula no ponto mais alto
->Movimento do Cotovelo: Extensão (Retorno a posição neutra), Flexão, Pronação e
Supinação

->Movimentos do Punho:

->Movimentos da Articulação Metacarpofalangeanas e polegar:

-> Movimentos do Quadril


-> Movimento do Joelho:

• Desvio da linha Média: Varismo (Perna de Alicate) e Valgismo (Parece a perna do


Kiko chorando).

-> Movimentos do Tornozelo:


->Movimentos da Coluna Vertebral

19 Tendiam

Feexão
7
Extensão

->Goniometria: Material Necessário é um goniômetro, e é utilizado para avaliar o grau


de amplitude do movimento.
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO

Anatomia do SNC e Funções

—> Propedêutica do Sistema Nervoso:


Há comprometimento do Estado Mental?
Os Achados são simétricos?
Localização da Lesão:
->SNC: Encefálo, Tronco, Medula.
->SNP: 12 Pares de Nervos Cranianos ou Nervos Periféricos.
—>Primeira Parte do Exame do Sistema Nervoso:

Estado Mental: nessa etapa, é importante a avaliação do nível de consciência,


orientação, atenção, linguagem, memória, tarefas construcionais, raciocínio abstrato,
introvisão e julgamento.

Avaliação da Função Cortical Superior:


Função Cognitiva:
->Nível de Consciência:

->Qualidade da Consciência: Orientação no tempo e espaço:


->Atenção e Concentração
->Estado de Espírito e Afeto
->Memória-Recente e Tardia
Linguagem:
• Disartria: Distúrbio da Articulação da Fala (Dificuldade na produção de Fonemas)
• Dislalia: Distúrbio de Articulação, que consiste na dificuldade de pronunciar
determinados sons (CEBOLINHA)
• Disritmolalia: Alterações da Fluência
-> Taquilalia: observa-se a alteração do ritmo da fala, muito rápida, tornando-a
imprecisa.
->Disfemia: Dificuldade em manter a fluência da expressão verbal, ocorre a
interrupção bruca da expressão do pensamento ( gagueira-tartamudez)

• Afasia: É uma disfunção de Linguagem que pode envolver deficiência na


compreensão ou expressão de palavras ou equivalentes não verbais de palavras

—>Wernicke:

Características da Fala Espontânea: Fluente, com frequência rápida, volúvel e sem


esforço. A inflexão e a articulação são boas, mas as sentenças não tem sentido e as
palavras são mal formadas (parafasias) ou inventadas ( neologismos) A fala pode
ser totalmente incompreensível. A média convera com os veios bebâdos é assim

Compreensão da palavras/Repetição/Nomeação de objetos/ Compreensão da Leitura


e escrita: COMPROMETIDA
Localização: Lobo Temporal póstero superior

—>Broca:

Características da Fala espontânea: Não Fluente, lenta, com poucas palavras e grande
esforço. A inflexão e a articulação estão comprometidas, as palavras têm sentido,
com nomes, verbos transitvos e adjetivos importantes. Com frequência pequenos
termos gramaticais são ‘’perdidos’’.(Entende tudo so têm dificuldade de falar, parece
uma pessoa tímida que fica perdido na hora de falar).
Compreensão das Palavras e Leitura: Razoável a Boa
Repetição e Escrita: Comprometida
Nomeação de Objetos: Comprometida, embora ele reconheça os objetos.
Localização: Lobo Frontal Póstero inferior

Função Cognitiva:
#Agnosia: Perda da Capacidade de reconhecer

• Agnosia Visual: Enxerga mas não vê( Olha uma garrafa e fala um guarda chuva)
• Agnosia Auditiva: Ouve mas não reconhece (Ouve uma música conhecida mas não
sabe).
• Agnosia Tátil(Estereoagnosia): Não Identifica os objetos colocados em sua mão ao
ser suprimida a visão ( Por exemplo, vocÊ sabe perfeitamente oque é uma
frigideira mas não reconhece sem a visão).
• Prosopoagnosia: Não Reconhece a fisionomia alheia
• Autoprosopoagnosia: Não reconhece a si mesmo

#Apraxia: perda da atividade gestual consciente e intencional falta de codificação


da sequência do movimento na ausência de alterações da força e da sensibilidade.

• Apraxia Construtiva: Corresponde à perda dos gestos normalmente organizados,


tais como: desenhar, modelar ou copiar modelos.
• Apraxia Ideomotora: Dificuldade ou a incapacidade para execução de gestos
simples. Assim, quando se ordena que o paciente segure a sua orelha ou bata três
vezes na porta ou sobre a mesa, apesar do entendimento do comando, ele não
consegue realizar os atos determinados ou então tem dificuldade para fazer
• Apraxia do Vestir: Dificuldade ou incapacidade para executar os atos habituais de
despir-se ou vestir-se. O paciente apresenta dificuldade variável para abotoar a
camisa, vestir a manga da camisa, dar o nó na gravata.
Marcha:

• Marcha Espática (Paraparética): Hipertonia da musculatura extensora e as pernas


se cruzam uma na frente da outra, os pés se arrastam em tesoura, característica
de lesão piramidal, podendo ser uni ou bilateral. ( É a marcha que alguns zumbis
do the walking dead fazem)

• Marcha Escarvante: Paralisia da musculatura dorsiflexora dos artelhos e pé,


inervada pelo fibular, pode ser uni ou bilateral.

• Marcha Atáxica Cerebelar ( ‘’Marcha Ebriosa’’): Lmebra um indivíduo em estado


de embriaguez alcóolica, o indivíduo abre as bases para tentar se equilibrar, é
característica de distúrbio cerebelar.
• Marcha Anserina: Acentuação da Lordose lombar e inclinação do tronco ora para
um lado ora pro outro, alternado. Encontrado em doenças musculares e traduz
diminuição da força dos músculos pélvicos e das coxas, (Gravida faz essa marcha)

• Marcha Claudicante: O paciente Manca para um dos lados. Uma perna com
movimentação normal, enquanto a outra toca com menos força no chão. Ocorre
na insuficiência arterial periférica e em lesões do aparelho locumotor.

• Marcha Parkinsoniana: A marcha vagarosa do aciente parkinsoniano, o doente


anda como um bloco, enrigecido sem movimento automático dos braços. A cabeça
inclinada para frente e os passos miúdinhos e rápidos, dando a impressão que
vai cair pra frente.
Equilíbrio:
• Teste de Romberg: Paciente em posição ereta, com os pés juntos e pontas dos pés
separadas 30 graus, o examinador deve se posicionar ao lado do paciente, sendo
que pequenas oscilações podem surgir e frequentemente não são patológicas.
Veifica-se se o pacente está utilizando o controle visual, se ‘’precisa enxergar o
piso’’para manter-se de pé. Quando terminado, essas primeiras inspeções então
pede ao paciente que feche os olhos e observa se há algum tombamento pro lado
ou para o outro.
• Teste de Romberg-Barre: colocar os pés um adiante do outro diminuindo a base
de sustentação.

• Marcha de Fukuda: Paciente Marcha sem sair do Lugar. Os braços ficam


extendidos

Coordenação Motora:

Manobra Calcanhar-Joelho:
• Na posição de decúbito dorsal, o paciente é solicitada a tocar o joelho oposto com
o calcanhar, A prova deve ser realizada várias vezes, de início com os olhos
abertos e depois fechados. Nos casos de discutível alteração, ‘’sensibiliza-se’’a
prova mediante ao deslizamento do calcanhar pela crista tibial após tocar o
joelho.
• Diz-se que há dismetria (Distúrbio na medida do movimento) quando o paciente
não consegue alcançar com precisao o alvo.
• Disturbio Cerebelar-> Olhos Abertos
• Distúrbio Sensitivo-> Olhos Fechados
Prova dos Movimentos alternados:
• Pede-se ao paciente para que realize movimentos rápidos e alternados. Exemplos:
Abrir e fechar a mão, movimento de supinação e pronação, extensão e flexão dos
pés. Esses movimentos são chamados de DIADOCOCINESIA, e a capacidade de
realizálos é chamada EUDIADOCOCINESIA.
• A dificuldade de realizar os movimentos é chamada de DISDIAFOCOCINESIA
• A incapacidade de realizar os movimentos é chamada de ADIADOCOCINESIA

Manobra Índex-Naso:
• Músculo Superior em total abdução, e com indicador em extensão, tocar a ponta
do indicador na ponta do próprio nariz. Com e sem controle visual

Manobra Índex-Naso-Índex: O paciente toca a ponta do seu indicaddor na ponta do


seu nariz e depois a ponta do indicador do examinador e novamente a ponta de seu
nariz, sendo que o examinador moverá o seu indicaor para diferentes posições ao
longo do teste.

Avaliação Motora:
->Avalia os movimentos ativos
->Avalia os movimentos passivos
->Avalia os movimentos contra-resistência
Graduação Motora:

Tônus Muscular: Quando um músculo normal com inervação preservada está


normalmente relaxada, ele mantém uma discreta tensão residual denominada tônus
muscular, e isso pode ser melhor avaliado pela percepção da resistência do músculo
ao estiramento passivo.
• Hipotonia
• Normal
• Hipertonia:
-Espasticidade (em ‘’canivete’’)
-Rigidez (Em roda denteada)
• Paratonia

Trofismos e Fasciculações:
• Trofismo: Quantidade de massa muscular, se referindo ao estudo dos tecidos do
corpo, principalmente em relação à nutrição e ao desenvolvimento saudável dos
músculos. Podemos ter atrofias musculares em decorrência do dano
neuromuscular.
• Fasciculação: Leves contrações localizadas de fásciculos musculares inervados por
um filamento nervoso motor visível como breves tremores na superfície da pele .

Hipercinesias: Traduzem um acometimento dos núcleos da Base e/ou dos núcleos


correlatos. Intensificam-se com a realização de movimentos voluntários. São eles:
• Tremor: Movimentos musculare involuntários, ritmícos que envolve uma ou mais
parte do corpo. Tipos: Repouso, Postural…
• Coréia: Movimentos involuntários, repetitivos, breves irregulares, rápidos que
começa, em uma parte do corpo e passam para outra de forma abrupta.
Desaparecem durante o Sono.
• Tiques: Movimentos repetitivos, compulsivos de difícil controle.
Deve-se verificar: Caratér, Localização, fatores precipitantes/agravantes.
Sensibilidade Exteroceptiva:
• Sensibilidade Dolorosa: Forma de sensibilidade dolorosa cutânea que possui
sistema neuronal bem definido. (Sistema Extralemniscal).
• Sensibilidade Térmica: Utiliza-se dois recipientes com água gelada e quente.
• Sensibilidade Táctil: Chumaço de Algodão.

Sensibilidade Proprioceptiva:
• Cinestesia(Percepção do movimento): Paciente em decúbito dorsal e olhos
fechados, executamos movimentos passivos e sucessivos de flexão ventral e
dorsal do hálux e pedir para o paciente identificar os movimentos imprimidos.
• Artrestesia ou sensibilidade postural: Paciente em decúbito dorsal, olhos fechados,
segurar hálux pelas faces laterais, e o colocamos lentamente para cima ou para
baixo e o paciente deve assinalar qual a posição imposta pelo examinador.
• Palestesia ou Sensibilidade Vibratória : Muitas Vezes, é a única forma de
sensibilidade proprioceptiva consciente a ser comprometida. Pesquisa-se através
de um diapasão, de 128hz, colocando sobre saliências ósseas dos membros
superiores e inferiores, o paciente deve acusar a sensação percebida

Reflexos:

• Exteroceptivos Superficiais: estímulos realizados sobre a pele que provocam


contrações musculares, geralmente circunscritas aos grupos musculares da região
excitada.

->Reflexo Cutâneo Abdominal: é feito em 3 lugares do abdômen para que então


possa testar os reflexos, é observado uma leve contração da cicatriz umbilical.
— Superior: T6-T9
— Médio: T9-T11
— Inferior: T11-T12
->Reflexo Cutâneo Plantar: É feito na parte externa do pé, em direção ao Hálux, o
normal é que temos uma flexão plantar, pois o paciente busca o movimento de
equilíbrio. Testa Nervo L4 a S1 ou S2

#Sinal de Babinsk: O sinal de babinsk , é um sinal de indicativo de que


possivelmente o paciente pode estar com lesão neurológica, ao invês de uma
plantiflexão ele faz um dorsiflexão, e o paciente faz isso porque é como se ele
estivesse se desequilibrando. É normal até 18 meses de Idade

->Reflexo Cremasteriano: É o estímulo da pele da região superior e medial da coxa


em homens. Testando assim o ramo genital do nervo genito-femural. A resposta
normal é elevação unilateral do testículo.
• Reflexo Profundo-Proprioceptivo: Os estímulos atuam ou se originam nos
músculos e tendões. Em geral são testados alguns grupamentos específicos.

#OBS: sobre os reflexos


• Via Aferente: Receptor e fibras sensoriais do nervo
• Centro Reflexógeno: Substância cinzenta do sistema nervoso
• Via Eferente: Fibras motoras do nervo
• Órgão Efetor: músculo

-> Estilorradial(Braquirradial)
• Centro: C5-C6
• Nervo Radial
• Músculos flexores da mão e dedo
Com o antebraço em flexão sobre o braço e o punho sobre a mão do examinador,
deve-se então percurtir sobre apófise estilóide do rádio.
A resposta é a contração do músculo braquiorradial com flexão e supinação do
antebraço

->Reflexo Biccipital
• Centro: C5-C6
• Nervo Músculocutâneo
• Músculo do Bíceps
Com o antebraço apoiado e em semiflexão, mão em supinação, percurte-se o tendão
do bíceps na dobra do cotovelo com interposição do polegar do examinador
A resposta é a contração do bíceps e consequente flexão e supinação do antebraço
->Reflexo Tricipital:
• Centro: C6-C8
• Nervo Radial
• Músculo Tríceps
Com o braço em abdução e sustentado pela mão do examinador, deixa-se cair o
antebraço em ângulo reto com o braço, e então percurte-se o tendão distal do
tríceps.
A resposta envolve contração do tríceps, com extensão do antebraço

-> Reflexo Patelar:


• Centro: L2-L4
• Nervo Femural
• Músculo Quadríceps Femural

Podemos fazer essa de 2 maneiras:


—> Com o paciente sentado com as pernas pendentes ou com uma perna cruzada
sobre o joelho oposto ou Então com o paciente deitado em decúbito dorsal com o
joelho semifletido e apoiado na mão do examinador, percurte o tendão da patela
junto à articulação do joelho.
A resposta é a contração do músculo quadricéps femural com extensão da perna.
-> Reflexo de Aquileu:
• Centro Reflexógeno: L5-S2
• Nervo Tibial
• Músculo Tríceps Sural
Podemos fazer de 3 maneiras essa daqui, com o paciente de joelhos sobre uma
cadeira e com os pés pra fora do assento, com o paciente sentado e as pernas
pendentes, o tendão do tríceps sural é ligeiramente distendido pela dorsiflexão
discreta do pé, com o paciente em decúbito dorsal a cima das pernas cruzadas
sobre o joelho oposto, pé em ligeira flexão dorsal e apoiando-se a mão do
examinador na parte anterior da planta do pé, finalmente iremos percurtir o tendão
do calcâneo.
A resposta é a contração do tríceps sural com extensão do pé sobre a perna

Fica
tremendo
PARES CRANIANOS:

1) OLFATÓRIO: Responsável pela sensação de olfato, é um nervo sensitivo, e ao


avaliar, devemos avaliar uma narina de cada vez.
Alterações:
->Hiposmia: Redução do Olfato
->Anosmia: Perda de Olfato
->Cacosmia: sensação olfativa desagradável na ausência de qualquer substância que
possa originar odor.

2) ÓPTICO: É um nervo sensitivo responsável pela acuidade visual, campo visual e


reflexos pupilares
• Acuidade Visual: Pesquisamos 1 olho de cada vez, sendo que para a avaliação da
acuidade visual podemos utilizar a tabela de Snellen.

• Avaliação dos Campos visuais: Pode ser feito com movimento de dedinho, vendo
se o paciente possui a visão de alguma forma alterada, sendo que a as alterações
são: Hemianopsia homônima ou heterônima, quadrantanopsia, escotomas,
amaurose.

• Reflexos Pupilares: Fotomotor e Consensual


-Via Aferente: Representada por trechos das vias ópticas
-Via Eferente: Pelas vias parassimpáticas do 3 par
3) OCULOMOTOR: É um nervo motor, responsável por ELEVAR A PALPÉBRA e
responsável por FECHAR A PUPILA.

4) TROCLEAR: É um nervo motor, responsável pela inervação do oblíquo superior, que


faz a adução, abaixa e gira medialmente o bulbo do globo ocular

5) TRIGEMEO: Trata-se de um nervo motor e sensitivo, reponsável pelo refexo


corneano ( Córneo-Palpebral) e mastigação

6)ABDUCENTE: Faz o movimento de Abdução do Olho, é ele que então inerva o reto
lateral
7)FACIAL: Trata-se de um nervo motor e sensitivo.
A parte sensitiva é responsável pelo paladar nos dois terços anteriores da língua
A parte motora inerva a musculatura da mímica, você deve testá-lo de algumas
maneiras: Pede-se que o paciente enrugue a testa( músculos frontais), que feche os
olhos com força e o examinador tente abri-los (orbicuar da pálpebra) e que mostre
os dentes sem abrir a boca, ou seja, sorrir sem abrir a boca.
8)VESTIBULOCOCLEAR: Trata-se de um nervo sensitivo responsável pela audição e
também pelo equilíbrio

—>Nervo Coclear: Quando lesionado causa hipoacusia ou acusia, surdez neuro-


sensorial. É importante lembrar que o déficite auditivo pode ser causado também
por lesão na orelha externa e média(Surdez de condução)

A pesquisa pode ser feita, de forma hardcore, colocando um som pra tocar, como
por exemplo um tique-taque de relógio, ou até fricção do cabelo próximo ao conduto
auditivo.

• Prova de Rinne: colocando um diapasão vibrando em frente ao meato auditivo


externo e pergunta ao paciente se pode escutá-lo. Coloque-o a seguir sobre a
mastóide e peça que diga quando o som cessar. Quando isso acontecer, coloque o
diapasão novamente em frente ao meato.

—>Rinne Positivo: a condução aérea é melhor que a condução óssea.


—>Rinne Positivo na perda Neurossensorial: a condução óssea e a condução aéreas
são igualmente diminuídas.
—>Rinne Positivo: Condução óssea é melhor que a aérea.
• Prova de Weber:

—>Nervo Vestibular: É o exame de equilíbrio e da marcha.

9,10,11,12)Glossofaringeo, Vago, Acessório e Hipoglosso.


DECORTICAÇÃO: o paciente tem uma lesão anterior ao núcleo rubro, e por isso
podemos encontra-lo da seguinte maneira: Em adução dos braços, flexão dos
antebraços com pronação e flexão dos punhos, enquanto os membros inferiores
permanecem estendidos como na postura descereberada.

DESCEREBRAÇÃO: o paciente tem uma lesão pós núcleo rubro, indica-se então uma
lesão do tronco encefálico ou na parte superior da ponte. Caracteriza-se por
encontrar o paciente em Hiperextensão da cabeça e hipertonia em extensão dos 4
membros, com adução e hiperpronação dos membros superiorres e com os pés em
flexão plantar.

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