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PGR

PROGRAMA DE
GERENCIAMENTO DE RISCOS

ATENTE SEGURANÇA - LTDA

POSTO DE SERVIÇO
CONDOMINIO BOSQUE DAS FLORES

DATA: 03/01/2022
IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

PROGRAMA DE GESTÃO DE RISCOS


DADOS DA EMPRESA

RAZÃO SOCIAL ATENTE SEGURANCA LTDA


NOME COMERCIAL ATENTE SEGURANCA
ENDEREÇO RUA CATÃO MAMEDE, nº 217 – ALDEOTA CEP 34.732.943/0001-20
MUNICÍPIO FORTALEZA UF CE
RESPONSÁVEL LEGAL/ Diretor PAULO ARAGÃO TELEFONE (85) 40072138
GRAU DE RISCO 3 CNAE PRINCIPAL 80.11-1-01
ATIVIDADE PRINCIPAL 78.30-2-00 - Fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros

63.99-2-00 - Outras atividades de prestação de serviços de informação não especificadas anteriormente


74.90-1-05 - Agenciamento de profissionais para atividades esportivas, culturais e artísticas
74.90-1-99 - Outras atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas anteriormente
82.19-9-99 - Preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo não especificados anteriormente
78.20-5-00 - Locação de mão-de-obra temporária
78.10-8-00 - Seleção e agenciamento de mão-de-obra
80.20-0-01 - Atividades de monitoramento de sistemas de segurança eletrônico
77.11-0-00 - Locação de automóveis sem condutor
85.99-6-04 - Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial
ATIVIDADE SEGUNDARIA
53.20-2-01 - Serviços de malote não realizados pelo Correio Nacional
84.23-0-00 - Justiça
78.30-2-00 - Fornecimento e gestão de recursos humanos para terceiros
82.30-0-01 - Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas
82.99-7-99 - Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas não especificadas anteriormente
85.99-6-01 - Formação de condutores
66.19-3-02 - Correspondentes de instituições financeiras
71.19-7-04 - Serviços de perícia técnica relacionados à segurança do trabalho
71.19-7-99 - Atividades técnicas relacionadas à engenharia e arquitetura não especificadas anteriormente

DADOS DO POSTO DE SERVIÇO


LOCAL BOSQUE DAS FLORES

ENDEREÇO Rua José Alencar Ramos, 55 - Luciano Cavalcante, Fortaleza - CE, 60813-565

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INDICE

1. INDRODUÇÃO ........................................................................................................................04
2. DA EMPRESA .........................................................................................................................04
3. RESPONSABILIDADE ............................................................................................................04
4. METODOLOGIA ...............................................................................................................05
5. RISCOS AMBIENTAIS ...........................................................................................................05
6. REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PGR ..............................................................06
7. ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA....................................................................................06
8. JUSTIFICATIVA................................................................................................................06
9. DIRETRIZES.....................................................................................................................06
10. AVALIAÇÕES DOS RISCOS..........................................................................................07
11. MEDIDAS GERAIS DE COMBATE A PRINCÍPIO DE INCÊNDIO................................08
12. RECOMENDAÇÕES E MEDIDAS DE CONTROLE COMPLEMENTARES................................08
13. INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS........................................................................11
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................12
15. ENCERRAMENTO ................................................................................................................13
ANEXO
TRABALHADORES SUJEITOS AOS PERIGOS OCUPACIONAIS
CARACTERIZAÇÃO DOS PROCESSOS, AMBIENTES DE TRABALHO E ATIVIDADES
MATRIZ DE RISCO
INVENTÁRIO DE PERIGOS E RISCOS
PLANO DE AÇÃO
PLANO DE EMERGÊNCIA

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1 - INDRODUÇÃO

Atendendo a NR 1 que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os


empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados.

O Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR , visa a prevenção da saúde e da integridade dos empregados,
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle de ocorrências de riscos
ambientais existentes na empresa ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

O PGR é parte integrante de um conjunto mais amplo da iniciativa da empresa no campo da preservaçãoda
saúde e da integridade dos empregados, devendo estar de acordo com o disposto nas demais Normas
Regulamentadoras (NRs), em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO),
previsto na NR 7

2 - DA EMPRESA

A Atente Segurança, empresa do Grupo Atitude, garante um serviço de alto padrão de qualidade e confiança,
seguindo todas as normas de segurança da Polícia Federal e com suporte 24 horas.

Com treinamentos periódicos e suporte 24 horas por dia, a Atente Segurança desenvolve um trabalho
personalizado, respeitando todas as normas da Polícia Federal, assegurando o patrimônio e principalmente a vida
de empresários, funcionários, clientes e moradores do local e arredores.

Hoje, o grupo conta com mais de 2.000 funcionários treinados e qualificados para garantir diversos serviços de
alta qualidade para cerca de 120 empresas espalhadas pelo Ceará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e
Maranhão, atendendo mais de 130 municípios.

3 – RESPONSABILIDADE

A organização deve implementar, por estabelecimento, o PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos) em


suasatividades.
O GRO (gerenciamento de riscos ocupacionais) deve constituir um Programa de Gerenciamento de Riscos -
PGR.A critério da organização, o PGR pode ser implementado por unidade operacional, setor ou atividade.
O PGR é um programa que está contido dentro do GRO, que nem todos os tipos e empresa precisarão atender.
As MEI são dispensadas e as ME e EPP, graus de risco 1 e 2, que no levantamento preliminar de perigos não
identificarem exposições ocupacionais a agentes físicos, químicos e biológicos.

Para atender o GRO todas essas empresas precisarão:

a. Evitar os riscos ocupacionais gerados em suas atividades;


b. Identificar todos os perigos e possíveis lesões ou agravos a saúde relacionados com suas atividades;
c. Avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível, ou seja, quantificando;
d. Classificar os riscos para poder determinar ações preventivas;
e. Implementar ações preventivas de acordo com a classificação dos riscos;
f. Monitorar o controle de riscos ocupacionais.

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Além dos itens mencionados acima, as empresas também precisarão implementar e manter procedimentos para
investigação de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, assim como procedimento para respostas aos
cenários de emergências, de acordo com os riscos, as características e as circunstâncias das atividades.

Portanto, as empresas que se classificarem com MEI, ME e EPP, graus de risco 1 e 2, não precisaram ter PGR,
mais deverão implementar o GRO (inventário de riscos, plano de ação, plano de respostas a emergência,
controle estatísticos de acidente e doenças ocupacionais, investigação de acidentes e doenças, controle medico
ASO, treinamentos, EPI entre outros).

A elaboração, implantação e acompanhamento do PGR é de responsabilidade da Atitude Terceirização de mão


de Obra, sendo necessária a análise, anuência de seus representantes legais, apenas com o comprometimento
dos representates podemos assegurar a implantação, acompanhamento dos compromissos propostos para o s
resultados esperados e bem estar laboral de todos.

4 - METODOLOGIA

Para o desenvolvimento desde documento foram realizadas visitas técnicas no local e foi considerado como
amostra um Grupo Homogêneo de Exposição (GHE), onde a avaliação corresponde a um grupo de
trabalhadores que experimentam exposição semelhante e desenvolvem a mesma atividade. Foi realizada a
avaliação qualitativa, com entrevista e observação dos locais e dos trabalhos realizados e avaliação quantitativa.
A Metodologia de ação foi desenvolvida observando os seguintes procedimentos:
• Avaliação da rotina de trabalho;
• Descrição dos perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
• Avaliação dos perigos, forma de exposição e meios de propagação;
• As medidas de controle existentes (EPC, EPI, e outras medidas de controle);
• A avaliação da eficácia dessas medidas;
• Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;
• Monitoramento das exposições aos riscos;
• Registro e divulgação dos dados.

5 - RISCOS AMBIENTAIS

Com relação aos riscos ambientais a Norma Regulamentadora - 01 define osseguintes termos:
Agente biológico: Microrganismos, parasitas ou materiais originados de organismos que, em função de sua
natureza e do tipo de exposição, são capazes de acarretar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.
Exemplos: bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula T humana, príon agente de doença de
Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides immitis.

Agente físico: Qualquer forma de energia que, em função de sua natureza, intensidade e exposição, é capaz
de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes.

Agente químico: Substância química, por si só ou em misturas, quer seja em seu estado natural, quer seja
produzida, utilizada ou gerada no processo de trabalho, que em função de sua natureza, concentração e
exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: fumos de cádmio, poeira
mineral contendo sílica cristalina, vapores de tolueno, névoas de ácido sulfúrico.

Risco ocupacional: Combinação da probabilidade de ocorrer lesão ou agravo à saúde causados por um
evento perigoso, exposição a agente nocivo ou exigência da atividade de trabalho e da severidade dessa
lesão ou agravo à saúde.
O reconhecimento dos riscos ambientais é uma etapa fundamental do processo que servirá de base para
decisões quanto às ações de prevenção, eliminação ou controle desses riscos. Reconhecer o risco é
identificar, no ambiente de trabalho, fatores ou situações com potencial de danos à saúde do trabalhador ou,
se existe a possibilidade deste dano.

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Para se obter o conhecimento dos riscos potenciais que ocorrem nas diferentes situações e ambientes de
trabalho é necessária a observação criteriosa e “in loco” das condiçõesde exposição dos trabalhadores.

6- REGISTRO, MANUTENÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PGR

6.1 – Registro
O histórico das atualizações deve ser mantido por um período mínimo de 20 (vinte) anos ou pelo
período estabelecido em normatização específica.
6.2 – Manutenção
• Avaliação periódica - para verificar o andamento dos trabalhos e o cumprimento das
metas estipuladas no cronograma.
• Monitoramento - será efetuado o monitoramento periódico para avaliar a eficiência do
programa e a eficácia das medidas de controle implantadas.
• Controle Médico - os resultados dos exames médicos também serão instrumentos
para avaliar a eficácia do programa.

6.3 – Divulgação
Todos os dados estarão à disposição dos empregados, seus representantes legais e órgãos
competentes, em arquivo na Segurança do Trabalho..
As informações sobre o PGR serão fornecidas aos trabalhadores através de palestras e orientações
nos ambientes de trabalho proferidas pelo SESMT ou outros meios de comunicação interna da empresa.

6.4 – Planejamento
O planejamento anual, metas, prioridades e cronograma de execução será definido pela empresa em
conjunto com a representante da CIPA e SESMT.

7 - ABRANGÊNCIA DO PROGRAMA

Este programa aplica-se a todos os setores e cargos de trabalho, que apresentem ou venham a apresentar
riscos ambientais suscetíveis à integridade física e mental dos trabalhadores, de acordo com a NR-01.

8 – JUSTIFICATIVA
O PGR - Programa de Gerenciamento de Riscos foi instituído pela PORTARIA Nº 6.730, DE 09 DE
MARÇO DE 2020;
A referida norma destaca quanto à elaboração do PGR:
O objetivo desta Norma é estabelecer as disposições gerais, o campo de aplicação, os termos e as
definições comuns às Normas Regulamentadoras - NR relativas a segurança e saúde no trabalho e
as diretrizes e os requisitos para o gerenciamento de riscos ocupacionais e as medidas de prevenção
em Segurança e Saúde no Trabalho – SST.

9 – DIRETRIZES
Serviram de base para a elaboração deste programa, e estavam vigentes no momento de sua elaboração,
os seguintes dispositivos legais:
• Lei nº 8.213, de 24 de julho 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social
e dá outras providências;
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• Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977, que altera o Capítulo V do Título II da Consolidação das
Leis do Trabalho, relativo a segurança e medicina do trabalho e dá outras providências;
• Portaria nº 3.214 de 08 junho de 1978, que aprova as Normas Regulamentadoras – NR – do
Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do
Trabalho;
• Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, que aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá
outras providências;
• Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT).

10 - AVALIAÇÃO DOS RISCOS

A organização deve avaliar os riscos ocupacionais relativos aos perigos identificados em seu(s)
estabelecimento(s), de forma a manter informações para adoção de medidas de prevenção.

Para cada risco deve ser indicado o nível de risco ocupacional, determinado pela combinação da
severidade das possíveis lesões ou agravos à saúde com a probabilidade ou chance de sua ocorrência.

A organização deve selecionar as ferramentas e técnicas de avaliação de riscos que sejam adequadas
aorisco ou circunstância em avaliação.

A gradação da severidade das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta a magnitude da
consequência e o número de trabalhadores possivelmente afetados.

A magnitude deve levar em conta as consequências de ocorrência de acidentes ampliados.

A gradação da probabilidade de ocorrência das lesões ou agravos à saúde deve levar em conta:
a) os requisitos estabelecidos em Normas Regulamentadoras;
b) as medidas de prevenção implementadas;
c) as exigências da atividade de trabalho; e
d) a comparação do perfil de exposição ocupacional com valores de referência estabelecidos na
NR-09.

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11 - MEDIDAS GERAIS DE COMBATE A PRINCÍPIO DE INCÊNDIO

É obrigatória a adoção de medidas que atendam, de forma eficaz, às necessidades de prevenção e combate a
incêndio para os diversos setores, atividades, máquinas e equipamentos.

Verificação:
Extintores de incêndio ABC e CO2
Sinalização
Apoio

Execução:
Instalar equipamentos de combate ao fogo;
Sinalizar equipamentos, áreas de risco;
Treinar os colaboradores na identificação e combate ao fogo

Exemplos:
Extintores manuais
Sinalização
Aponte a mangueira para a base do fogo. Segure a alavanca inferior (a alça de transporte) com uma mão e a mangueira ou
o bico do extintor com a outra mão. Em seguida, aponte a mangueira diretamente para a base do fogo e não para as chamas,
pois será necessário apagar o combustível que está queimando.

12 - RECOMENDAÇÕES E MEDIDAS DE CONTROLE COMPLEMENTARES


O cumprimento das recomendações a seguir previstas neste PGR (Programa de Gerenciamento de Riscos),
não desobrigam a empresa a cumprir outras disposições que, com relação à matéria, estejam incluídas em
Códigos de Obras do Município, Regulamentos Sanitários dos Estados e outras oriundas de convenções e
acordos coletivos de trabalho.
12.1 - ergonomia
É o estudo científico de adaptação dos instrumentos, condições e ambiente de trabalho às capacidades
psicofisiológicas, antropométricas e biomecânicas do ser humano.
A ergonomia é uma ciência multidisciplinar com a base formada por várias outras ciências. A antropometria e a
biomecânica fornecem as informações sobre as dimensões e os movimentos do corpo humano. A Anatomia e a
Fisiologia aplicada fornecem os dados sobre a estrutura e o funcionamento do corpo humano. A Psicologia, os
parâmetros do comportamento humano. A Medicina do Trabalho, os dados de condições de trabalho que podem
ser prejudiciais ao organismo humano.
A Norma Regulamentadora nº 17 da portaria 3.214/78 do MTE destaca:
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
17.1.1. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e
descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de
trabalho e à própria organização do trabalho.
17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, cabe ao empregador realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma
abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta Norma
Regulamentadora. (BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego 1978).
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12.1.1 - MOBILIÁRIO DOS POSTOS DE TRABALHO

O mobiliário dos postos de trabalho deve proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e
operação, atendendo a requisitos mínimos:
• Altura e características das superfícies de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância
requerida dos olhos ao campo de trabalho, regulando-se a altura do assento;
• Ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador;
• Ter características e dimensões que possibilitem o posicionamento e a movimentação adequada dos
segmentos corporais.
a) Cadeira:
• Devem ter encosto, assento , deve possuir arpuca pra encosto dos pés;
• Devem ser estofadas com tecido que permita a transpiração, reduzindo a pressão posterior das coxas,
facilitando a circulação;
• A borda anterior do assento deve ser arredondada.
b) Apoio para os pés:
• É importante que o trabalhador esteja com os pés apoiados no chão durante sua jornada de trabalho.
Quando a regulagem da cadeira não permite este apoio, deve ser utilizado um apoio para os pés, que
serve para relaxar a musculatura e melhorar a circulação sanguínea nos membros inferiores.

12.1.2 Programa de ginástica laboral:


A ginástica laboral analisa a importância da reeducação postural, alívio do estresse local de trabalho com
finalidade de valorizar a prática das atividades física como instrumento de promoção de saúde e prevenção de
lesões como LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho). Trata-se de um conjunto de práticas elaboradas a partir da atividade profissional exercida. A técnica
procura compensar as estruturas do corpo mais utilizadas durante o trabalho e ativar as que não são requeridas,
relaxando e as tonificando.
A ginástica laboral é programada para ser realizada no próprio posto de trabalho, com alongamento antes de
inciar as atividades e intercalando a atividade entre em pé e setado, sem que haja a locomoção dos
colaboradores para outro espaço físico.
12.1.3 Equipamento de Proteção INDIVIDUAL – NR 06
A Norma Regulamentadora nº 06 do Ministério do Trabalho e Emprego, destaca quanto ao EPI:
6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento
de Proteção INDIVIDUAL - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso INDIVIDUAL utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção INDIVIDUAL, todo aquele
composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que
possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.
6.2 O equipamento de proteção INDIVIDUAL, de fabricação nacional ou importado, só poderá
ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do
Trabalho e Emprego.
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,
em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência. [...] (BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego
1978).
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Quanto as responsabilidades dos empregadores e empregados:

6.6 Responsabilidades do empregador.


6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de
segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.
6.7 Responsabilidades do trabalhador.
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. [...] (BRASIL, Ministério do
Trabalho e Emprego 1978).

Recomendações de Equipamentos de Proteção Individual


• Setor vigilancia operacional
- coturno
- Fardamento completo
- Placa balistica
- colete

• Demais atividades ou possíveis riscos que possam surgir no decorrer das atividades dentro de cada
setor, consultar o proficional de Segurança que fará uma avaliação dos possíveis riscos oriundos desta
atividade e recomendará os Equipamentos de Proteção Individual adequados,

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13 - INVENTÁRIO DE RISCOS OCUPACIONAIS
As tabelas a seguir apresentam a antecipação, reconhecimento e as medidas de controle existentes nos
ambientais de trabalho e as recomendações propostas de acordo com as legislações nacionais vigentes e na
ausência ou omissão destas leis, aplicação de normas internacionais.
Os levantamentos das atividades realizadas e dos riscos ambientais foram feitos considerando o GHE – Grupo
Homogêneo de Exposição, onde os trabalhadores de um determinado grupo experimentam situações de
exposição semelhantes de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador
desse grupo seja representativo da exposição dos demais trabalhadores.
Ressalta-se que o termo GHE tem previsão legal, quando se encontra exarado no anexo 13-A da Norma
Regulamentadora nº 15 e também na NR 22. O mesmo conceito é citado também em Instruções Normativas do
INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
A SECRETARIA ESPECIAL DE PREVIDÊNCIA E TRABALHO também reconhece a importância da adoção do
GHE nas avaliações ambientais. Cita-se a Instrução Normativa Nº 1 de, 20/12/1995, a qual versa sobre cuidados
no manuseio de benzeno, e onde também é mencionado a previsão de adoção do conceito de GHE. A definição
trazida pelo documento remete que GHE corresponderia “a um grupo de trabalhadores que experimentam
exposição semelhante de forma que, o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador
do grupo seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo”.
Portanto, GHE é a base para a avaliação detalhada da exposição do trabalhador, onde o grupo pode é
homogêneo no sentido de que a distribuição de probabilidade de exposição é a mesma para todos os membros
do grupo, e não obrigatoriamente que todos os membros do grupo tenham exposições idênticas todos os dias.
Em caso de novas situações de riscos ambientais ou qualquer alteração na estrutura física ou organizacional da
empresa, não contemplados neste programa, deverão ser estudadas e implantadas as medidas de controle
destes novos riscos. As chefias imediatas deverão informar à SOST – Saúde Ocupacional e Segurança do
Trabalho, as alterações com antecedência para realização das avaliações dos agentes e das condições
ambientais de trabalho.

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14 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

A elaboração e implantação do PRG – Programa de Gerenciamento de Riscos, visa contribuir no


melhoramento do padrão de segurança e qualidade da empresa, sob o aspecto da prevenção dos riscos
capazes de gerar acidentes e doenças ocupacionais.

O objetivo principal é a preservação da vida e da saúde dos funcionários, considerando a proteção dos
bens e dos recursos naturais na proteção e preservação do meio ambiente. Esse tripé, Segurança do
Trabalho, Qualidade e Proteção ao Meio Ambiente, vem elevando o nível de comprometimento social da
empresa, não só com os seus colaboradores, mas também com o meio em que ela está inserida,
proporcionando um crescimento sólido no mercado de trabalho e a satisfação de seus clientes internos e
externos.

É importante considerar que todo processo de mudança, principalmente estruturais, leva a uma série de
fatores decorrente do tempo de adaptação, portanto é de fundamental importância envolver os funcionários
nas fases de elaboração e implantação do PGR, proporcionando uma compreensão ampla do conteúdo
aqui apresentado.

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15 - ENCERRAMENTO

Este documento é renovado a cada dois anos ou sempre que houver evolução das medidas estipuladas no
plano de ação, promovendo assim um acompanhamento das ações a serem implantadas na empresa, e o
atendimento às legislações vigentes em Segurança, Medicina, Higiene do Trabalho e Meio Ambiente. O mesmo
deve ser mantido no estabelecimento à disposição órgão do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.

Este PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos possui páginas digitadas, numeradas sequencialmente
em ordem crescente e rubricadas de um só lado, sendo a última folha datada e assinada.

Fortaleza, 03 de janeiro de 2023.

Validade do PGR: 01/2023

Assinaturas dos Responsáveis:

ATITUDE TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA

ERINILSON CARNEIRO –
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
REG. SRTE MTE Nº 0020234/CE

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Trabalhadores sujeitos aos perigos ocupacionais
o
Cargo/Função N de Empregados PRÉDIO Descrição da Atividade

Vigiam dependências e áreas privadas com a finalidade de prevenir, contro lar e combater delitos como porte
ilícito de armas, munições e outras irregularidades mantendo a ordem, zelam pela segurança das pessoas, do
VIGILANTE 3 VIGILANCIA patrimônio e pelo cumprimento das leis e regulamentos, recepcionam e controlam a movimentação de pessoas
em áreas de acesso livre e restrito, fiscalizam pessoas, cargas e patrimônio. controlam objetos e cargas.
comunicam-se via rádio ou telefone e prestam informações ao público e aos órgãos competentes

TOTAL DE EXPOSTOS 3
Caracterização dos Processos, Ambientes de Trabalho e Atividades

Setor Descrição Física do Ambiente de Trabalho

Os trabalhadores prestam serviços em toda instalação da empresa. Assim


GUARITA como salas, corredores, recepção, galpão da fabrica, áreas comuns, escadas,
áreas externas e etc.
Matriz de risco utilizada: BS 8800:2004
SEVERIDADE EXEMPLOS DE FEITOS NA SAÚDE E SEGURANÇA PARA MELHOR AVALIAÇÃO DA SEVERIDADE
Classificação Nível Saúde Segurança
Incômodo e irritação (por exemplo, dores de cabeça); temporário problemas de Lesões superficiais; pequenos cortes e contusões; irritação no olho devido a
Levemente prejudicial 1
saúde levando a desconforto (por exemplo, diarreia). poeiras.
Perda auditiva parcial; dermatite; asma; distúrbios dos membros superiores;
Prejudicial 2 Lacerações; queimaduras; concussão; torsões graves; pequenas fraturas.
problema de saúde que causa dano permanente de menor relevância.
Doenças agudas fatais; doenças que encurtam a expectativa de vida;
Extremamente Prejudicial 3 Lesões fatais; amputações; múltiplas lesões; grandes fraturas.
incapacidade permanente relevante.

PROBABILIDADE
Classificação Nível
Altamente improvável 1
Improvável 2
Provável 3

Índice do nível de risco Nível de risco Ação e Cronograma Texto Resumido


Esses riscos são considerados aceitáveis. Nenhuma ação adicional é necessária Risco aceitável ou trivial. Nenhuma ação adicional necessária. Manter o modo de
1 Trivial
além de garantir que os controles sejam mantidos. operação atual.
Não são necessários controles adicionais, a menos que possam ser
implementados a um custo muito baixo (em termos de tempo, dinheiro e
Melhorar os controles somente se um alternativa de baixo custo estiver
2 Tolerável esforço). Ações para reduzir ainda mais esses riscos são atribuídas baixa
disponível. Manter o modo de operação atual.
prioridade. Devem ser tomadas providências para garantir que os controles sejam
mantidos.
Considerar se os riscos podem ser reduzidos para o nível de risco tolerável ou
trivial, mas levando em consideração os custos necessários. As medidas de
Avaliar medidas extras para reduzir o nível de risco, mas avaliando os custos.
redução de risco devem ser implementado dentro de um período de tempo
3 Moderado Definir prazo. Se a severidade for prejudicial ou extremamente prejucial, tomar
definido. Devem ser tomadas providências para garantir que os controles são
providências para garantir que os controles atuais são mantidos.
mantidos, principalmente se os níveis de risco estão associados a severidade
prejudiciais ou extremamente prejudiciais.
Esforços substanciais devem ser feitos para reduzir o risco. As medidas de
redução de risco devem ser implementado com urgência dentro de um período
de tempo definido e pode ser necessário suspender ou restringir a atividade, ou
Reduzir o risco com novas medidas preventivas urgentemente. Avaliar suspender
aplicar medidas provisórias de controle de risco, até que o controle adicional seja
6 Substancial ou restringir a atividade. No caso de restrição, aplicar medidas adicionais
implementado. Recursos consideráveis podem ter que ser alocados. Deve-se
provisórias. Alocar recursos consideráveis.
tomar providências para garantir que os controles sejam mantidos,
particularmente se os níveis de risco estiverem associados a severidade
extremamente prejudiciais ou prejudiciais.
Esses riscos são inaceitáveis. São necessárias melhorias substanciais nos
controles de risco, para que seja reduzido a um nível tolerável ou aceitável. A
Risco inaceitável. Parar imediatamente a atividade. O trabalho não pode voltar
9 Intolerável atividade de trabalho deve ser interrompida até que sejam implementados
enquanto o risco não for controlado.
controles de risco que reduzam o risco para que ele deixe de ser muito alto. Se
não for possível reduzir o risco, o trabalho deve permanecer proibido.
Número de expostos 3

INVENTÁRIO DE PERIGOS E RISCOS Motivo da Avaliação:


Data
primeiro PGR
03/01/2023

IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DOS PERIGOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Fontes ou Análise: as medidas são


Cargo/Função (GHE) Atividade Perigo Lesões ou agravos Tipo de Agente Medidas administrativas, coletivas (EPC) ou individuais (EPI) Severidade Probabilidade Nível de risco
circunstâncias suficientes?

SETOR VIGILANCIA OPERACIONAL- GHE 01 (GRUPO HOMOGÊNIO DE EXPOSIÇÃO)


Desconforto, dores
musculares, lesões Exigência da Levemente Altamente
Postura inadequada Ergonômicos Intercalar a postura em sentada e em pé SIM Trivial
musculares, torções, atividade prejudicial improvável
Vigiam dependências e áreas privadas com a finalidade etc.
de prevenir, contro lar e combater delitos como porte
ilícito de armas, munições e outras irregularidades Trabalho excutado, em abiente fechado com porta fechada apenas
Evento perigoso Levemente Altamente
mantendo a ordem, zelam pela segurança das pessoas, Agressoes de terceiro lesões, luxações Acidentes pessoas altorizadas a entrar, - Manter sempre uma distância SIM Trivial
(incidente) prejudicial improvável
do patrimônio e pelo cumprimento das leis e mínima de segurança de terceiros.
VIGILANTE
regulamentos, recepcionam e controlam a movimentação
de pessoas em áreas de acesso livre e restrito, fiscalizam
lesão por arma de fogo ou Evento perigoso - Sempre ultilizar colete e segurança e manter a calma para Altamente
pessoas, cargas e patrimônio. controlam objetos e cargas. perfuração e corte Acidentes sim Prejudicial Tolerável
artezanal. (incidente) gerenciar conflitos. improvável
comunicam-se via rádio ou telefone e prestam
informações ao público e aos órgãos competentes
Lesões, luxações Eventos
Levemente Altamente
Queda mesmo nível fraturas, hematomas, adversos Acidentes Esta sempre atento a denivel de piso e sinalização sim Trivial
prejudicial improvável
torções. (incidentes)
IDENTIFICAÇÃO E DESCRIÇÃO DOS PERIGOS MEDIDAS DE PREVENÇÃO AVALIAÇÃO DOS RISCOS

Fontes ou Análise: as medidas são


Cargo/Função (GHE) Atividade Perigo Lesões ou agravos Tipo de Agente Medidas administrativas, coletivas (EPC) ou individuais (EPI) Severidade Probabilidade Nível de risco
circunstâncias suficientes?
Plano de Ação

Onde? Quem? Quando? Quando?


Atividade Perigo O Quê? (Ação) Por quê? (Objetivo) Como?
(Setor/GHE/Função) (Responsável) (Início) (Fim)

paletra sobre
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PROCEDIMENTOS PARA EMERGÊNCIAS DOS RISCOS IDENTIFICADOS

RISOS PREDIMENTOS DE EMERGÊNCIAS


ACIDENTE Fazer os primeiros Socorros e encaminhar imediatamente ao serviço de urgência.

Levantar imediatamente, caminhar, fazer alongamento, leve aquecimento antes de iniciar suas
ERGONOMICO
atividades, pequenas pausas durante a jornada de trabalho.

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