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Empreender é conquistar

sonhos

Como contratar um
arquiteto?
Um manual para ajudar o
cliente a entender o processo
de contratação de um
arquiteto
Manual básico de como contratar um arquiteto

APRESENTAÇÂO

Este e-book apresenta um roteiro para ajudar profissionais a ensinar os seus


cliente sobre o trabalho de arquitetura e também para ajudar “clientes” a
comprarem o serviço de maneira correta .

O objetivo aqui é ajudar criar uma condição favorável a compra e venda dos
serviços de arquitetura, antecipando dúvidas e objeções de clientes e, assim,
favorecendo a construção de um relacionamento de confiança e compreensão
do valor do trabalho do arquiteto. Principalmente no mercado residencial, onde o
cliente muitas vezes não entende do que se trata o serviço de arquitetura e
interiores e acaba não compreendendo a proposta de valor profissional.

Você verá aqui que a educação é o melhor caminho para engajar


fornecedores e compradores em uma contratação proveitosa para ambos
os lados.

Este material foi elaborado graças ao trabalho da talentosa Arquiteta Gaúcha


Vanessa Heck.

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A visão do cliente – O início da busca pelo profissional certo

Eis que chega o dia tão sonhado. Acabo de comprar um terreno, ou um imóvel
novo, ou ainda vou iniciar uma reforma no antigo. Como devo iniciar este
processo? Quem devo chamar? É o arquiteto? O que ele faz e, principalmente,
como ele cobra?

Estas são perguntas bastante comuns, afinal, seja qual for a intervenção, o fato
é que o processo de obra e contratação de profissionais exige desembolsos
elevados, leva um certo tempo para ser executado e demanda muita energia de
quem está construindo. Nada mais natural, portanto, do que planejar bem cada
passo desta empreitada e ter uma noção do que se pode (e deve) esperar do
profissional contratado para fazer um projeto.

Ajude seu cliente no processo


Responda com ele as questões a seguir
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1. Por que contratar um arquiteto?

A função do arquiteto não se resume apenas à questão estética. O Arquiteto é o


grande idealizador e também um facilitador para que as coisas fluam melhor
desde as primeiras idéias até a entrega das chaves, passando pelo
planejamento da obra.

Lembre-se que o planejamento é a condição básica para uma


construção/reforma ter o menor custo e ser útil aos seus futuros
ocupantes.

Como todo planejamento de obra começa pelo projeto arquitetônico, é fácil


entender a importância de ter um arquiteto presente neste processo.

O arquiteto pode fazer projetos completos de imóveis residenciais e comerciais


ou efetuar reformas internas gerais ou de apenas alguns cômodos, além de
cuidar de todos os detalhes da decoração, como combinar os tecidos de sofás
com as cortinas.

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Alguns realizam todas as etapas. Outros se dedicam mais à parte interna dos
imóveis e recebem a denominação de arquitetos de interiores – mercado
também disputado pelos decoradores, aqueles sem diploma de curso superior
em arquitetura.

O decorador não tem habilitação para derrubar paredes ou mexer na parte


elétrica e hidráulica. Na prática, sua função limita-se mais à escolha de tecidos e
revestimentos.

O profissional de Arquitetura pode ajudar a dar aos seus recursos (tempo,


dinheiro e energia) o melhor destino possível, fazendo a sua obra ter qualidade,
ser econômica e ser concluída no prazo previsto.

"O arquiteto tem uma visão global, que lhe permite desenvolver um projeto
no qual estarão planejadas todas as etapas da construção, evitando
desperdício de tempo e de material"

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2. Por onde começar? Quando se


deve pensar em contratar um
arquiteto?

Quanto antes melhor. Na maioria dos


casos o cliente resolve contratar um
arquiteto depois de muitas tentativas
mal sucedidas de resolver, ele próprio,
a “planta” da casa.

Algumas vezes, depois de ter


solicitado ajuda para um sobrinho ou
amigo que “desenha muito bem” e ter
percebido que o resultado não está
nem perto do desejado.

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3. Como identificar um profissional sério e competente?

Ao contratar os serviços de um arquiteto é importante ter a consciência de que,


como em todas as profissões, existem os bons e os maus profissionais, portanto
alguns aspectos devem ser observados para fazer uma boa escolha.

• Recomenda-se verificar se ele está cadastrado no CAU;


• O profissional precisa fazer um contrato escrito, que deve constar os serviços
que serão prestados, em quanto tempo o projeto será entregue, valor e
condições de pagamento;
• Nunca escolha o profissional pelo valor mais baixo dos honorários, pois,
certamente, eles serão proporcionais a sua experiência e competência;
• Procure saber como o arquiteto desenvolve seu trabalho e conhecer sua vida
profissional;
• Saiba quais os serviços que este profissional irá lhe oferecer;
• Mantenha um diálogo franco com arquiteto. Lembre-se que o projeto deve
atender as suas necessidades.

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4. Quanto custa contratar um arquiteto?

Esta é a pergunta que a maioria das pessoas fazem, mas o certo é perguntar:

“Quanto custa NÃO CONTRATAR um arquiteto?”

Arquitetos não devem ser considerados custos e sim investimentos. Se você é


daqueles que acha que pode fazer tudo sozinho ou que a construção civil é uma
coisa simples e que os problemas que praticamente todos os clientes têm
quando estão construindo são coisas que só acontecem com os outros... bem,
antes de começar a construir reflita um pouco.

Aceite o fato de que esse é um trabalho que exige especialização e


conhecimento técnico. E que existem no mercado pessoas que se preparam,
estudam e têm experiência nisso.

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Formas de cobrança

As formas mais comuns de cobrança são com base em um percentual sobre o


custo total da obra, ou por metro quadrado, ou ainda por hora de trabalho (ex.
quando se trata de um pedido específico, como escolher os móveis junto com o
cliente).

O valor a ser cobrado vai variar de acordo com o profissional, com o tipo de
projeto, tamanho, complexidade, localização, nível de detalhamento,
cronograma do cliente, escopo dos serviços e etc.

Além do projeto, o arquiteto pode se envolver com a obra. No caso de uma


simples fiscalização, em que o profissional faz visitas periódicas à construção,
normalmente a cobrança é feita em função de horas técnicas, ou ainda o
arquiteto pode ser responsável por todo o gerenciamento, um trabalho muito
mais amplo e com maior responsabilidade.

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Em geral este trabalho também é cobrado por


porcentagem sobre o valor efetivamente gasto
na obra. O valor também pode ser fixo,
levando em consideração metro quadrado e
complexidade do serviço.

Um projeto mal detalhado certamente


acarretará uma obra mais confusa e cara. E
caso queira vender seu imóvel um dia, ele
valerá menos.

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5. Você conhece muita gente que contratou um arquiteto e mesmo assim


se incomodou muito, atrasou a obra e gastou mais do que o previsto?

Pois é... Sabe o que aconteceu? Essa pessoa fez a coisa certa do jeito errado.
Fez a coisa certa, porque contratou um profissional para fazer o serviço, mas fez
do jeito errado, pois contratou sem critérios e sem cuidados.

Você não precisa saber muito para construir com qualidade, dentro do prazo e
sem se perder no orçamento.

Tudo o que você precisa saber é COMO CONTRATAR UM ARQUITETO da


maneira correta. O resto do trabalho deixe que ele faça.

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6. Como é realizado o serviço?

É importante observar que o trabalho todo é dividido em fases e que em cada


uma dessas fases tanto o profissional quanto o cliente têm funções bem
definidas. O processo de trabalho compreende etapas que exigem a avaliação e
tomada de decisões do cliente. O resultado final é decorrência da qualidade da
análise e da agilidade ao decidir. Distorções são causadas por indecisões ou
alterações não previstas no planejamento original.

Fases do projeto:
Fase 1: Comercial
Fase 2: Briefing
Fase 3: Estudo Preliminar
Fase 4: Anteprojeto
Fase 5: Projeto executivo
Fase 6: Assistência para obra
Fase 7: Assessoria para a Execução da Obra

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Fase 1: Comercial

Podemos dizer que a fase comercial de


um projeto inicia-se muito antes de
o projeto propriamente dito surgir e é
concluída no exato momento em que o
negócio é fechado.

Para o cliente, esta fase é muito importante. Profissionais que atrasam para
fornecer propostas comerciais, que chegam atrasados para reuniões ou não dão
importância aos feedbacks fornecidos pelo cliente devem ser observados com
cuidado. Esse padrão de comportamento provavelmente se manterá nas fases
seguintes.

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Fase 2: Briefing

O briefing é um diagnóstico da situação existente e um mapa do problema a ser


enfrentado. Quanto mais bem feito for o briefing, mais pistas ele conterá sobre
as soluções possíveis. No trabalho de Arquitetura, o briefing é o que permite ao
profissional apresentar o seu estudo preliminar. Portanto, a fase do briefing deve
incluir:

• Obtenção e organização das informações do cliente;


• Levantamentos de Campo;
• Programa de necessidades;
• Legislação e Normas pertinentes;
• Análise preliminar do orçamento;
• Definição das consultorias e assessorias necessárias;
• Montagem de um Cronograma básico levando em conta os prazos legais e
também os desdobramentos prováveis do processo;

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Fase 3: Estudo Preliminar

O estudo preliminar geralmente refere-se ao projeto arquitetônico e consiste na


representação das soluções gerais do projeto baseadas nas informações do
briefing.

É o momento em que a criatividade e o talento do profissional (arquiteto) tende a


aparecer. É o momento de apresentar as propostas originais de solução para os
problemas descritos no briefing. Começa de forma livre, com croquis, estudos
em planta baixa e/ou maquetes de estudo (físicas ou virtuais). Durante esta é
realizada uma reunião com o cliente para ir redirecionando ou rearranjando a
direção do projeto.

A fase do estudo preliminar está oficialmente concluída quando o proprietário


recebe e aprova formalmente as soluções propostas e autoriza o início da fase
de anteprojeto.

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É importante verificar previamente com o


arquiteto como serão apresentados os
desenhos nesta etapa, pois a
apresentação do projeto em 3D permite
maior entendimento e visualização do
mesmo, evitando mal entendidos
posteriormente.

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Fase 4: Anteprojeto

No caso de projetos arquitetônicos, é nesta fase que devem ser acionados os


profissionais que deverão ser contratados para fazer os projetos
complementares: ar condicionado, estrutura, hidráulica, sanitário, elétrico, som,
TV, informática, paisagismo e etc.

Realizar essa etapa do processo sem a participação dos demais profissionais é


um comportamento de extremo amadorismo. Isso compromete a qualidade dos
projetos complementares que serão contratados posteriormente, além de, muito
frequentemente forçar alterações no próprio projeto arquitetônico original, em
funções de características condicionantes irremovíveis das instalações ou dos
processos construtivos.

Na fase de anteprojeto é definida a configuração final dos ambientes, refinando


o visual do projeto através da definição dos materiais.

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Uma última, porém importantíssima observação: a conclusão da fase de


anteprojeto encerra a iteratividade. Nesse ponto os desejos e necessidades
do cliente já devem ter sido plenamente atendidos.

O próprio termo ITERATIVIDADE pressupõe um processo de realimentação que


só é concluído após a resposta do cliente ser a tão esperada “ok, estou
satisfeito. É isso mesmo o que eu quero!”

A partir desse ponto as questões são


técnicas e executivas e assim devem
ser tratadas. Não há mais necessidade
de reuniões com o cliente para projeto,
a menos que alguma coisa tenha ficado
mal entendida.

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Fase 5: Projeto Executivo

O Projeto Executivo é a apresentação final do projeto, com todos os dados,


todas as informações e todos os anexos necessários e suficientes para que o
mesmo seja executado.

É nele que aparece o maior grau de detalhamento ao projeto de modo a


oferecer aos profissionais que executarão a obra (empreiteiro, construtor,
marceneiro e etc) uma série de informações que garantam a execução da
mesma de acordo com o que foi projetado (pensado/desejado pelo cliente e
concebido/resolvido pelo profissional).

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A importância do detalhamento do projetos

No Brasil, infelizmente, muitos arquitetos não dão ao detalhamento do projeto a


devida importância por acreditar que a maioria das questões de construção se
resolve na obra (pelo executor). Esse comportamento interessa muito ao
empreiteiro/construtor que terá o comando quase que total sobre a obra uma
vez que alguns projetos, devido ao baixo grau de detalhamento, não passam de
uma “idéia geral” do que deve ser construído. Mas não é boa para o profissional
e nem para o seu cliente.

O cliente contrata o arquiteto justamente porque não sabe dizer ao


empreiteiro/construtor o que deve ser feito e como deve ser executado o serviço.
O arquiteto não deve transferir essa missão ao construtor. Deve assumir a
função de porta-voz do cliente e transmitir (através da linguagem apropriada,
dos desenhos, gráficos, diagramas e textos) as ordens de serviço de forma
inequívoca e inquestionável. Abrir mão do detalhamento do projeto é abrir mão
do comando da obra.

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Nesta fase as reuniões mais importantes não são mais entre o profissional e o
cliente e sim entre os profissionais envolvidos na elaboração de todos os
projetos da obra.

O Arquiteto deve ser contratado pelo cliente para fazer isto (coordenar o trabalho
de todos os profissionais de projetos), pois ele é quem tem o maior
conhecimento do cliente e foi ele que elaborou o briefing.

Os demais projetistas (estrutura, hidráulica, sanitária, elétrica, som, TV,


informática e etc) devem aceitar essa coordenação que, em última análise é boa
pra eles também, pois o arquiteto terá um nível de discussão mais técnica e
assumirá a condição de pára-raios para a relação dos profissionais com o
cliente.

Os clientes precisam ter conhecimento de que essa coordenação de projetos é


um trabalho difícil e que envolve tempo e responsabilidades. E que, portanto, o
profissional precisa ser remunerado para executar essa tarefa.

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O gerenciamento dos projetos

O gerenciamento dos projetos acontece ao longo de todas as fases e devem


estar incluídos nos custos básicos do serviço.

Por tarefas administrativas entende-se coisas simples como dar um telefonema


para informar o cliente sobre o andamento do trabalho ou coisas complexas,
como coordenar um conjunto de documentos executivos e pendências legais da
obra.

Ao final da etapa de Projeto Executivo os desenhos, gráficos, diagramas,


tabelas listas de materiais e textos apresentados na fase de Anteprojeto devem
ser devidamente detalhados e compatibilizados com os projetos
complementares que também devem ser entregues com o mesmo nível de
detalhamento.

O Projeto Executivo é concluído quando do aceite formal pelo cliente e o


protocolo de entrega do projeto é assinado. Agora a obra pode ser iniciada.

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Projeto Executivo deve conter:

a) Especificações Gerais (descrição escrita preliminar dos materiais e


instalações gerais)

b) Vistas Internas (desenhos verticais que demonstrem as alturas e os materiais


em cada ambiente.)

c) Planta de Teto Refletido (desenho de forro definindo a posição dos pontos de


iluminação, pé-direito e materiais de revestimento).

d) Planilha de Acabamentos (lista detalhada do tipo e localização dos


acabamentos internos.)

e) Detalhes Gerais (desenhos ampliados de elementos típicos do projeto).

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Fase 6: Assessoria para execução da obra.

O arquiteto contratado para assumir a Responsabilidade Técnica pela Execução


da Obra está prestando um serviço de Assessoria. Deve ser alguém experiente
e capaz de AJUDAR o cliente, de forma técnica e profissional, desde o processo
de contratação de mão de obra até o desembaraço das questões legais e
burocráticas que uma obra implica.

Nessa fase também é realizado um serviço de muita importância: o Orçamento


Global da Obra, para dar ao cliente uma estimativa do valor global a ser gasto,
podendo o cliente neste momento, avaliar como viabilizar seu sonho. Após o
orçamento, o arquiteto presta a assessoria na compra dos materiais e outros
elementos definidos no projeto.

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No Brasil esse serviço é comumente conhecido entre os engenheiros e


arquitetos como “Responsabilidade Técnica pela Execução da Obra”. Mas este
é apenas um dos aspectos da prestação do serviço. É o tipo de trabalho ingrato,
pois, se tudo der certo, o cliente não vê nada. E fica parecendo que foi um
dinheiro mal aplicado.

O termo “Responsabilidade Técnica pela Execução da Obra” implica um


compromisso com o resultado e também com o processo. Isso dá trabalho! Dá
dor de cabeça! Demanda tempo, energia, conhecimentos de muitas áreas.

Tenha certeza, senhor cliente: se um profissional assume essa função em troca


de pouco dinheiro ele não sabe o que está fazendo. Não tem noção do trabalho
que teria para prestar um serviço de qualidade.

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Portanto, atenção: se você contratar um profissional de arquitetura para a


execução de uma obra, você não deverá fazer nenhum dos trabalhos abaixo:

a) Fazer o processo seletivo para contratação da mão-de-obra (mestre,


pedreiros, encanadores, azulejistas, eletricistas, gesseiros, pintores, jardineiros,
marceneiros e etc);
b) Obter as licenças de construção na Prefeitura e em outros órgãos;
c) Montar um Cronograma Físico-Financeiro que permitirá ter um controle sobre
o futuro da obra (principalmente sobre os custos da obra)
d) Garantir que todos os projetos estejam disponíveis na obra;
e) Fazer cotações de preços e garantir que os produtos oferecidos estejam de
acordo com as especificações dos projetos (ou você acredita em tudo o que os
vendedores dizem?)
f) Garantir que todos os projetos sejam executados sem alterações nem erros.
Acompanhar cada etapa da execução do trabalho, com atenção e cuidado;

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Se, ainda assim, restar alguma dúvida quanto às vantagens de contratar um


arquiteto, compare o custo da contratação de um profissional competente em
relação ao valor total da obra. Representa uma pequena fração, e os benefícios
de uma obra bem planejada compensam qualquer pagamento feito a um bom
profissional.

Em última análise, seria no mínimo, uma grande imprudência e


irresponsabilidade confiar o investimento de um razoável capital – na elaboração
de um projeto e na execução da obra – a pessoas sem experiência, qualificação
e responsabilidade legal.

Pense em todas estas questões e boa sorte na sua escolha!!!

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CONCLUSÃO:
Planeje sua obra

Contrate um
profissional competente
Sonho
Alcance seus objetivos com
menos custos e dores de
cabeça
Realizado

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