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CONTRATO DE ARRENDAMENTO PARA FIM HABITACIONAL

COM PRAZO CERTO

_____ Entre os Contraentes: _________________________________________________


_____ Primeiro: IVO JÚNIOR DOS SANTOS MARTINHO, solteiro, maior, natural da freguesia
Massarelos, concelho Porto, residente na Rua Santa Cruz, nº 95, 4510-658 Fânzeres,
Gondomar, portador do cartão de cidadão número 30320291 2 ZX8 válido até 13.03.2025
emitido pela República Portuguesa, contribuinte fiscal número 244 206 473, na qualidade de
senhorio adiante apenas designado por Senhorio ou por Primeiro Contraente ou por Primeiro;
_____
_____ Segundos: JOÃO RAFAEL MARQUES FARIA, solteiro, maior, natural da freguesia de
Massarelos, concelho do Porto, portador do cartão de cidadão número 14518984 8 ZV0 válido
até 12.08.2031 emitido pela República Portuguesa, contribuinte fiscal número 243 452 063 e
ANA RITA DIAS MACHADO, solteira, maior, natural da freguesia de Calendário, concelho de
Vila Nova de Famalicão, portadora do cartão de cidadão número 13858430 3 ZW0 válido até
03.08.2031 emitido pela República Portuguesa, contribuinte fiscal número 245 942 424,
residentes na Travessa do Veloso, nº 73, 3º Frt., 4200-518 Porto, na qualidade de
arrendatários, adiante apenas designados por Arrendatários ou por Segundos Contraentes ou
por Segundos; ______________________________________________________________
_____ Celebram entre si, o presente contrato de arrendamento urbano com prazo certo para
fim habitacional, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 1095.º do Código Civil e
do NRAU, aprovado pela Lei nº 6/2006 de 27 de fevereiro, na sua redação atual, conferida
pela Lei nº 13/2019 de 12 de fevereiro, Lei n.º 24-D/2022 de 30 de dezembro e Lei n.º 56/2023
de 6 de outubro, que se rege pelos termos e condições constantes das cláusulas seguintes:
PRIMEIRA
(Objeto)
_____ 1. O Primeiro Contraente é usufrutuário da totalidade do prédio urbano composto
por casa de três pavimentos, em propriedade total com dois andares suscetíveis de utilização
independente, sito na Rua da Quinta Amarela número 20 na união das freguesias de
Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, S. Nicolau e Vitória, concelho do Porto, descrito na
Conservatória do Registo Predial do Porto sob o número 3666 – Freguesia Cedofeita, inscrito
na matriz predial urbana sob o artigo 10773 da dita união das freguesias, para o qual foi

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emitido o Alvará de Licença de Utilização nº 169 em 12 de Maio de 1953 pela Câmara
Municipal do Porto, adiante apenas designado por prédio. __________________________
_____ 2. Pelo presente contrato, o Primeiro Contraente na invocada qualidade dá de
arrendamento e os Segundos Contraentes tomam de arrendamento, o locado
correspondente à habitação situada no rés-do-chão e 1º andar, com entrada pelo número 20
do prédio identificado no número anterior, para o qual foi emitido pelo perito qualificado
PQ01527 o certificado de desempenho energético e da qualidade do ar interior número
SCE322075827 válido até 02.11.2033 no qual foi atribuída a classe energética “D” com 164%.
_____ 3. Com a subscrição deste contrato, os Segundos Contraentes declaram conhecer o
atual estado de conservação do locado, que aceitam como bom, considerando-o adequado
aos fins do arrendamento. ____________________________________________________
_____ 4. O Senhorio fica desde já responsável por reparar ou substituir o exaustor da
cozinha, caso os Arrendatários verifiquem que este não funciona ou funciona com
deficiências. _______________________________________________________________
SEGUNDA
(Prazo e renovação)
_____ O presente contrato é celebrado pelo prazo de 6 (seis) anos com início em 01 de
Dezembro de 2023 e termo em 30 de Novembro de 2029, renovando-se automaticamente
por sucessivos e iguais períodos de 6 (seis) anos, em conformidade com o disposto no nº 1 do
artigo 1096.º do Código Civil, na redação conferida pela Lei nº 13/2019, de 12 de fevereiro,
nas mesmas condições estabelecidas neste, se nenhum dos Contraentes impedir a sua
renovação automática, no final do período ou de qualquer uma das suas renovações
subsequentes.______________________________________________________________
TERCEIRA
(Oposição)
_____ 1. O Senhorio pode impedir a renovação automática do contrato, mediante
comunicação escrita aos Arrendatários, por carta registada com aviso de receção, com a
antecedência mínima de 240 (duzentos e quarenta) dias do termo do prazo de duração inicial
do contrato ou da renovação em vigor. ___________________________________________
_____ 3. Os Arrendatários podem impedir a renovação automática do contrato, mediante
comunicação escrita ao Senhorio, por carta registada com aviso de receção, com a
antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias do termo do prazo de duração inicial do
contrato ou da renovação em vigor. ____________________________________________
QUARTA
(Denúncia)
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_____ 1. Decorrido 12 (doze) meses do prazo de duração inicial do contrato, ou da sua
renovação, os Arrendatários podem denunciá-lo a todo o tempo, mediante comunicação ao
Senhorio, por carta registada com aviso de receção, com a antecedência mínima de 120 (cento
e vinte) dias do termo pretendido do contrato, produzindo essa denúncia efeitos no final de
um mês do calendário gregoriano, a contar da comunicação. ________________________
_____ 2. A inobservância da antecedência prevista no número anterior, não obsta à cessação
do contrato, mas obriga ao pagamento das rendas correspondentes ao período de pré-aviso
em falta. __________________________________________________________________
_____ 3. Caso os Arrendatários denunciem o contrato de arrendamento, antes de ter
decorrido 12 (doze) meses do prazo de duração inicial do mesmo ou da sua renovação, ficam
desde já obrigados a pagar ao Senhorio, o valor das rendas vincendas, até completar aquele
prazo. ___________________________________________________________________
QUINTA
(Fim e uso do prédio)
_____ O destino do arrendamento é exclusivamente para habitação permanente dos
Arrendatários, não lhe podendo ser dado qualquer outro fim ou uso, sem autorização prévia
do Senhorio, por escrito, sob pena de resolução fundamentada do presente contrato. ____
SEXTA
(Renda)
_____ 1. A renda anual é de € 11.400,00 (onze mil e quatrocentos euros) a pagar em
duodécimos de € 950,00 (novecentos e cinquenta euros). ____________________________
_____ 2. A renda deverá ser paga através de depósito ou transferência bancária, para a conta
com o IBAN PT50 0035 0695 0002 9855 2301 9 do Banco Caixa Geral de Depositos, no
primeiro dia útil do mês anterior àquele a que disser respeito, contra a emissão do respetivo
recibo.
_____ 3. A primeira renda vence-se no momento da celebração do presente contrato e cada
uma das seguintes no primeiro dia útil do mês anterior àquele a que disser respeito. _____
_____ 4. Contra a assinatura do presente contrato, os Arrendatários entregam ao Senhorio
a quantia de € 1.900,00 (mil e novecentos euros), correspondente às rendas dos meses de
Dezembro e Janeiro de 2024. __________________________________________________
_____ 5. A próxima renda correspondente ao mês de Fevereiro de 2024 vence-se no primeiro
dia útil do mês de Dezembro de 2023 e as restantes assim sucessivamente. _____________
_____ 6. Os Arrendatários obrigam-se solidariamente entre si pelo pagamento da totalidade
da renda perante o Senhorio. _________________________________________________
SÉTIMA
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(Caução)
_____ 1. Para garantia do bom e pontual cumprimento das obrigações decorrentes do
presente contrato, os Arrendatários prestam uma caução no valor de € 950,00 (novecentos e
cinquenta euros), atuando a caução em eventuais danos inferiores ao valor da mesma, sendo
que todos os demais prejuízos, de valor superior, são considerados autonomamente e da
responsabilidade dos Arrendatários. ____________________________________________
_____ 2. A caução será devolvida pelo Senhorio, no termo do contrato, desde que se
mostrem cumpridas todas as obrigações e pagamentos a que os Arrendatários estão
vinculados. ________________________________________________________________
OITAVA
(Atualização da Renda)
_____ 1. A renda será atualizada anualmente, de acordo com o coeficiente de atualização
vigente à data em que deva ser exigida, devendo a primeira ocorrer um ano após o início da
vigência do contrato e as seguintes, sucessivamente, um ano após a atualização anterior. _
_____ 2. O Senhorio comunica, por escrito e com a antecedência mínima de 30 dias, o
coeficiente de atualização e a nova renda dele resultante. ___________________________
_____ 3. A renda resultante da atualização referida no número anterior é arredondada para
a unidade de cêntimo imediatamente superior, nos termos do nº 1 do art. 25.º da Lei 6/2006,
de 27 de fevereiro (NRAU), com a alteração introduzida pela Lei n.º 31/2012, de 14 de agosto
(Revisão do regime jurídico do arrendamento urbano). _____________________________
NONA
(Despesas e Encargos)
_____ São da inteira responsabilidade dos Arrendatários todas as despesas e encargos
relativos ao consumo e taxas de aluguer dos contadores de água, eletricidade, gás, telefone,
internet, manutenção e limpeza do locado e quaisquer outras, correspondentes ao período
de vigência deste contrato, mesmo que se venham a vencer em data posterior ao termo do
contrato. __________________________________________________________________
DÉCIMA
(Subarrendamento e cessão)
_____ Os Arrendatários não podem sublocar ou ceder, no todo ou em parte, onerosa ou
gratuitamente, a qualquer título, o gozo do locado, sem a autorização expressa e por escrito
do Senhorio. _______________________________________________________________
DÉCIMA PRIMEIRA
(Obras)

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_____ 1. Os Segundos Contraentes apenas poderão efetuar obras ou benfeitorias no local
arrendado com a prévia autorização escrita do Primeiro Contraente, com exceção das
reparações urgentes, as quais devem ser comunicadas, no menor prazo possível após a
respetiva reparação. _________________________________________________________
_____ 2. Todas e quaisquer obras ou benfeitorias que os Segundos Contraentes efetuem no
local arrendado, ainda que tendo a necessária autorização do Primeiro Contraente, ficarão a
fazer parte do mesmo, não podendo os Segundos Contraentes exigirem qualquer
indemnização ou alegar retenção sobre as mesmas. _______________________________
DÉCIMA SEGUNDA
(Conservação)
_____ Os Arrendatários obrigam-se a fazer um uso prudente e a conservar, no estado em
que atualmente se encontram, as instalações e canalizações de água, eletricidade, esgotos,
paredes, pavimentos, pinturas e vidros, cujo estado globalmente estabelecem as partes como
BOM, correndo por sua conta todas as reparações decorrentes de culpa ou negligência sua.
DÉCIMA TERCEIRA
(Restituição do local arrendado)
_____ 1. Os Arrendatários deverão, findo o contrato, restituir ao Senhorio, o locado livre e
devoluto de pessoas e bens, no mesmo bom estado em que o receberam, ressalvadas as
deteriorações inerentes a uma normal e prudente utilização, em conformidade com os fins do
contrato. __________________________________________________________________
_____ 2. Se o locado não for restituído, por qualquer causa, logo que finde o contrato, os
Arrendatários ficam obrigados, a título de indemnização, a pagar até ao momento da
restituição, o valor correspondente à renda convencionada. _________________________
_____ 3. Porém, a partir do momento em que os Arrendatários se constituam em mora, a
indemnização prevista no número anterior é elevada ao dobro. ______________________
DÉCIMA QUARTA
(Mediação)
_____ As Partes contratantes declaram que o presente contrato de arrendamento emerge
da intervenção da mediadora imobiliária “Bastante Habitual, Unipessoal, Lda” com a licença
AMI número 20837. _________________________________________________________
DÉCIMA QUINTA
(Aditamentos e Alterações)
_____ Todos os aditamentos ou alterações ao presente contrato só serão válidos se
realizados por escrito, com expressa indicação da cláusula ou cláusulas aditadas ou alteradas.
DÉCIMA SEXTA
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(Domicílio convencionado)
_____ Estabelecem as partes que o domicílio convencionado dos Arrendatários é o do
imóvel locado objeto do presente contrato de arrendamento, para efeitos de citação ou
notificação dos Arrendatários, em quaisquer processos judiciais, nos termos do número 1 do
artigo 229.º do Código do Processo Civil e alínea g) do número 1 do artigo 3º do Decreto-Lei
n.º 160/2006 de 8 de agosto, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 266-C/2012
de 31 de dezembro e para os efeitos da aplicação do artigo 9º da Lei 6/2006 de 27 de fevereiro,
com as alterações introduzidas pela Lei n.º 31/2012 de 14 de agosto, Lei n.º 79/2014 de 19 de
dezembro, Lei n.º 42/2017 de 14 de junho, Lei n.º 43/2017 de 14 de junho, Lei n.º 12/2019 de
12 de fevereiro, Lei n.º 13/2019 de 12 de fevereiro, Lei n.º 2/2020 de 31 de março e Lei n.º
56/2023 de 6 de outubro. ____________________________________________________
DÉCIMA SÉTIMA
(Comunicações)
_____ Toda e qualquer comunicação entre as partes deverá ser efetuada por escrito, através
de carta registada com aviso de receção, nos termos do artigo 9º do NRAU. ____________
DÉCIMA OITAVA
(Geral)
_____ 1. Em tudo o que estiver omisso no presente contrato de arrendamento vigoram as
disposições legais aplicáveis. __________________________________________________
_____ 2. Se alguma das disposições deste contrato vier a ser considerada inválida, tal não
afetará a validade do restante clausulado, o qual se manterá plenamente em vigor. ______
DÉCIMA NONA
(Foro Competente)
_____ Para qualquer questão ou litígio emergente da interpretação, aplicação ou violação
do presente contrato, será exclusivamente competente o Tribunal Judicial da Comarca do
Porto, com expressa renúncia a qualquer outro. ___________________________________

O presente contrato foi celebrado aos 10 de Novembro de 2023, em dois exemplares, contém
7 folhas, todas numeradas e rubricadas pelas intervenientes, à exceção da última, que contém
as suas assinaturas, que farão igualmente fé, ficando um em poder de cada um dos
Contraentes. _______________________________________________________________

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(IVO JÚNIOR DOS SANTOS MARTINHO)

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(JOÃO RAFAEL MARQUES FARIA)

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(ANA RITA DIAS MACHADO)

Nos termos do art.º 60.º do Código do Imposto do Selo (CIS), o Senhorio está obrigado a comunicar à Autoridade Tributária e A duaneira (AT), o
presente contrato de arrendamento, até ao fim do mês seguinte ao do início do arrendamento, submetendo no endereço eletrónico
www.portaldasfinancas.gov.pt, a declaração modelo 2 do IS, nos termos dos números 2 e 3 da Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de Março. A liquidação
do IS da verba 2 (dois) da tabela geral do imposto do selo é efetuada pela AT, na sequência da submissão da referida declaração, e deve ser pago
no prazo previsto no número 2 do artigo 60.º do CIS.

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