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Mercado e Formação de Preços
Mercado e Formação de Preços
Aplicação básica dos conceitos de investimento, custo e preço na prática e seu uso para tomada de decisões gerenciais.
PROPÓSITO
Explicar os conceitos de custo, investimento, despesa e formação de preços e suas aplicações nas mais variadas
situações e contextos profissionais.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 1
INTRODUÇÃO
No Brasil, cerca de 60% das empresas fecham suas portas em até 5 anos após a sua criação. Além disso, em 2018, 96%
das empresas que faliram no Brasil eram pequenas. Isso demonstra tanto a dificuldade do mercado brasileiro quanto a
falta de preparo do pequeno empreendedor nacional.
Por esta razão o tema Mercado e Formação de Preços é tão relevante. Aqui, nós exploraremos os conceitos contábeis
básicos e as nomenclaturas, depois aprenderemos como calcular os custos e, por fim, usaremos esses resultados dos
custos tanto para verificar a viabilidade de um negócio quanto para definir o preço de venda de um produto.
Antes de iniciarmos nossos estudos, assista a este vídeo no qual o professor Antônio Carlos Magalhães da Silva fala
sobre os conceitos que serão apresentados ao longo do módulo 1.
CONCEITO DE CUSTO, DESPESA E INVESTIMENTO
A teoria de formação de preços vem de uma parte da Contabilidade que é chamada de Contabilidade de Custos.
DICA
Você já deve ter ouvido falar que a “Contabilidade é a língua dos negócios” e, como qualquer língua, se você não souber
as principais palavras, termos e estruturas, não vai conseguir usá-la para se comunicar eficientemente. Assim é com a
Contabilidade de Custos: para aplicá-la de forma eficaz e eficiente à sua tomada de decisão, você precisa conhecer seus
principais termos.
Toda vez que compramos algo (na Contabilidade, isso é chamado de dispêndio de caixa ) estamos pagando um custo,
realizando uma despesa ou fazendo um investimento. Essas três palavras têm conceitos específicos e são importantes
para identificar quais os tipos de gastos (dispêndios de caixa ) que estamos realizando.
DISPÊNDIO DE CAIXA
INVESTIMENTO
ATENÇÃO
Podemos diferenciar o investimento dos outros tipos de gastos, pelo fato de o investimento sempre resultar na aquisição de
um ativo (bem ou direito) que a empresa pode utilizar para realizar a sua operação.
Veja, a seguir, dois exemplos de investimentos, levando em conta um contexto de oferta de produto e outro de oferta de
serviço:
Imagem: Shutterstock.com
O Sr. José é proprietário de uma pequena padaria na qual ele também trabalha como padeiro. Devido ao aumento da
demanda, ele precisou ir até uma loja comprar um forno industrial para assar a quantidade de pães necessária para
atender a todos os seus fregueses. Esse tipo de gasto que o Sr. José realizou foi um investimento.
Marcela é recém-formada em Medicina e decidiu abrir seu próprio consultório com alguns colegas. O investimento para o
consultório seria a compra de material para atendimento, tais como estetoscópios, cama médica, mesas e cadeiras, entre
outros, pois tudo isso seria usado na atividade-fim da empresa (prestar o serviço de atendimento médico), o que, no final,
geraria mais riqueza. Outro exemplo de investimento para uma empresa seria a compra de um imóvel, um veículo ou um
computador. Em todos esses casos, a empresa está recebendo um bem como contrapartida de seu gasto.
SAIBA MAIS
Agora, vamos supor que uma empresa compre uma patente de outra, a fim de desenvolver um produto. Esse é um tipo de
investimento? Sim! Lembre-se de que o investimento é a aquisição de um bem ou de um direito. Assim sendo, tanto a
compra de um ativo físico quanto a de um ativo intangível (como o caso de uma marca, patente, direito de exploração,
concessão etc.) são investimentos.
CUSTO
Imagem: Shutterstock.com
Para fabricar os pães, o Sr. José precisa comprar farinha para servir de matéria-prima. Diferentemente do fogão, que pode
permanecer durante anos sendo usado pela padaria, esse ativo será consumido rapidamente na produção do seu produto.
Isto é, a farinha será utilizada de forma bem mais rápida para se fabricar os pães. Logo, esse tipo de gasto difere do
investimento, pois a farinha faz parte do pão (produto final). Portanto, tal gasto é classificado como custo.
Imagem: Shutterstock.com
Como o consultório presta serviço de atendimento clínico através de médicos, o salário dos médicos é um custo. Além
disso, como é necessário um imóvel para que as consultas ocorram, o aluguel do imóvel também será um custo, bem
como o álcool usado para se limpar um paciente, entre outros.
Posteriormente, nós entraremos em mais detalhes sobre as tipologias de custos. Por enquanto, o importante é que você
entenda a diferença entre investimento e custo.
Investimento
O investimento é um gasto alocado em outros tipos de ativos como maquinário, equipamentos, imóveis, veículos etc.
Custo
DESPESA
Será que existe diferença no conceito de despesa quando se oferece produto ou serviço? Vamos ver, a seguir, o que é
considerado despesa para a padaria e para o consultório.
O Sr. José deseja reformar a sua padaria e consegue um empréstimo bancário para poder realizar essa reforma.
O valor que ele pagará pelo empréstimo é chamado de despesa financeira, pois este é um valor que não se transformou
em um ativo (portanto, não é investimento) e nem pode ser alocado no produto, porque o gasto não foi utilizado na
produção do produto (logo, não é custo).
Se o Sr. José contratasse um caixa para atender aos seus clientes, o valor do salário pago seria também um tipo
de despesa.
Imagem: Shutterstock.com
No caso do consultório da doutora Marcela, a atividade-fim é prestar serviço médico. Sendo assim, são classificados como
despesas o salário da recepcionista do seu consultório, a TV a cabo que está disponível na recepção, para que seus
pacientes possam se entreter enquanto aguardam, a água do filtro que é fornecida, entre outras.
ATENÇÃO
Perceba que, por mais que esses gastos sejam, muitas vezes, importantes, em nada influenciam de forma direta a
atividade-fim da padaria que é vender pães ou do consultório, que é atender aos pacientes. E é por esse simples detalhe
que esses gastos são classificados como despesa nos dois tipos de negócio.
INVESTIMENTO
Caso você gaste um valor para comprar um ativo, este é um investimento.
CUSTO
Se você gasta um valor para comprar matérias-primas ou outros tipos de insumos para produção (ou, ainda, se você
compra diretamente um produto acabado para revenda), este gasto é um custo.
DESPESA
Gasto relativo ao consumo de Bem ou serviço que tem relação direta ou indireta com o processo de obtenção de receitas
da entidade. Ou seja, caso você gaste com outras finalidades que não compõem o custo do produto nem se encaixam
como aquisição de ativo, então você incorreu em uma despesa.
POR QUE ELES SÃO TÃO ESPECIAIS PARA MERECEREM TODA UMA
SUBDIVISÃO DA CONTABILIDADE PARA ELES?
Justamente porque eles são essenciais para uma boa tomada de decisão com relação à fabricação de produtos e na
decisão de quais produtos são mais rentáveis, tendo em vista que são gastos diretamente relacionados com a operação da
empresa, pois são ligados aos produtos.
Que tal testarmos se você compreendeu os conceitos que foram trabalhados até aqui? Leia as questões e assinale a
alternativa correta:
ATIVIDADE
A) Custo
B) Investimento
C) Desembolso
D) Despesa
2. (AUDITOR DE CONTROLADORIA DA PREFEITURA DE JATAÍ ‒ 2019) SEGUNDO A
TERMINOLOGIA APLICADA À CONTABILIDADE DE CUSTOS, DENOMINA‐SE DESPESA O:
B) Pagamento resultante da aquisição de bem ou serviço, que pode ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade
comprada, portanto defasada ou não desde o momento do gasto.
GABARITO
1. (Técnico em Contabilidade da Prefeitura de Indaiatuba ‒ 2018) Um gasto relativo a um bem ou serviço utilizado
na produção de outros bens ou serviços é considerado, na terminologia da matéria, como:
Despesa é todo o desembolso de dinheiro para a obtenção de receita. Dessa forma, a única resposta que mais se
assemelha a essa definição é a letra D, uma vez que a letra A é a definição de perda, a letra B é a definição de
desembolso de caixa e a letra C é a definição de custo.
São aqueles em que a atribuição do custo a um produto é fácil. Por exemplo, a matéria-prima é um tipo de custo direto,
tendo em vista que é possível atribuí-la diretamente a um produto específico. Outro exemplo é a mão de obra direta, visto
que o trabalhador executou o seu serviço diretamente no produto.
Custos indiretos
São mais difíceis de ser diretamente atribuídos a um produto. Exemplos são a energia elétrica de uma fábrica ou a mão de
obra indireta (pessoas que não trabalham diretamente na fabricação do produto).
EXEMPLO
No caso da padaria do Sr. José, podem ser considerados custos diretos o valor da farinha utilizada nos pães e o valor que
o Sr. José paga a si mesmo por atuar como padeiro. Já quando se trata do consultório, o valor gasto com a impressão das
fichas dos pacientes, atestados e receitas médicas são considerados custos diretos, da mesma forma que a compra de
insumos como algodão, seringa e outros materiais utilizados no cuidado dos pacientes.
Entretanto, a energia elétrica e o valor do salário da balconista/recepcionista são exemplos de custos indiretos tanto da
padaria quanto do consultório.
Caso a padaria possuísse um funcionário especificamente contratado para carregar e/ou descarregar, e manter arrumado o
depósito de matérias primas (farinha, fermento, e os demais itens necessários para a produção dos pães e bolos), este
funcionário seria um exemplo de custo indireto.
Caso o consultório realizasse procedimentos de exames e tenha um funcionário especificamente contratado para entregar
todo o tipo de material coletado em exames nos laboratórios de análises clínicas e depois buscar os laudos destes
exames, este funcionário também seria um exemplo de custo indireto.
Nestes 2 casos, estes exemplos de funcionários que atuam no produto/serviço, mas a atividade deles não é facilmente
atribuída a cada produto/serviço que a padaria e o consultório realizam são exemplos típicos de custos indiretos. E dessa
forma, estes gastos podem ser enquadrados como custos indiretos e sendo utilizado um critério de rateio para distribuir o
gasto com estes funcionários para cada produto/serviço.
Geralmente, quanto maior a complexidade de uma organização e maior o número de produtos produzidos/comercializados
ou serviços prestados, mais exemplos de custos indiretos podem ocorrer.
Nos exemplos anteriores, citamos que a energia elétrica é um tipo de custo indireto. Entretanto, se uma fábrica instalar
diferentes medidores de energia e conseguir alocar o valor da conta de eletricidade entre os variados processos de
produção, então este poderá ser um exemplo de custo direto.
Outro caso que mostra a dificuldade de se atribuir um custo como direto ou indireto é o da remuneração do Sr. José. Ele
trabalha como padeiro, mas, como também é o dono da padaria, tem que administrar o negócio. Em vista disso, na sua
remuneração estão inclusos tanto os valores de custos diretos (a mão de obra direta do seu trabalho como padeiro) quanto
os indiretos (a mão de obra indireta do seu trabalho como administrador). Assim, é preciso segregar os dois valores, pois
cada parcela se refere a um tipo de custo.
Uma dúvida que pode surgir na cabeça do administrador ou do dono do negócio é:
RESPOSTA
A contabilidade não existe como um fim em si mesma, mas, sim, como um meio de ilustrar e auxiliar a tomada de
decisão. Assim sendo, saber quais são seus custos diretos e indiretos auxilia na tomada de decisão de uma empresa.
Vamos ver como isso ocorre?
ATENÇÃO
Já que os custos diretos podem ser diretamente alocados nos produtos, não é necessário um rateio geral. Porém, os
custos indiretos precisam ser rateados entre todos os produtos.
No caso da padaria do Sr. José, ele trabalha 6 horas por dia fazendo pães e 2 horas por dia fazendo bolos, portanto é fácil
alocar o custo do salário de padeiro dele nos dois tipos de produtos: 3/4 são alocados nos pães e 1/4 nos bolos.
Todavia, o salário do funcionário que cuida do depósito de matérias primas, não tem como ser diretamente alocado nos
pães e nos bolos, então o rateio pode ser feito de forma proporcional a quantidade total produzida. Se são produzidos
1.000 pães e 50 bolos por dia, uma forma de rateio seria dividir o valor do salário mensal pela proporção que cada produto
contribui na fabricação total, ou seja, pães terão a proporção de 1.000/1050 (que é aproximadamente 95%) e bolos de
50/1.050 (que é aproximadamente 5%). Sendo assim, se o funcionário do depósito tem um salário mensal de $2.000,00,
esse custo indireto será alocado proporcionalmente para os pães em $1.900 e em bolos $100.
Mas, esta não é a única forma de se alocar os custos nos produtos/serviços. Veremos em seguida a diferença entre custos
variáveis e fixos, e como funciona a alocação entre eles.
A RESPOSTA É SIM!
Por exemplo, o valor que uma empresa paga para alugar um prédio para utilizá-lo como fábrica vai aumentar se ela
aumentar a sua produção e precisar alugar um espaço maior. Contudo, quando falamos do valor para o custo variar
estamos falando na variação de curto prazo e de alterações não muito grandes na produção. Assim, caso uma empresa
varie um pouco sua produção, o custo do aluguel não mudará.
CUSTO VARIÁVEL
No caso da padaria do Sr. José, a farinha que ele utilizou para fazer seus pães é um tipo de custo variável, assim como a
água que ele usou para misturar na farinha e fazer a massa, todos os demais ingredientes e também o gás do fogão.
Todos esses tipos de custos vão aumentar se a produção aumentar, e diminuir caso ela diminua.
CUSTO FIXO
Um exemplo de custo fixo seria o valor pago para o salário do caixa. Não importa a produção de pães do Sr. José, o salário
do funcionário que trabalha no caixa permanecerá o mesmo.
ATENÇÃO
Lembre-se sempre de que estamos falando de custos de curto prazo. Pode ser que, caso o Sr. José aumente a sua
padaria e abra uma filial, ele precise contratar um novo caixa. Porém, isso não significa que tal custo é classificado como
variável, pois ele é fixo em curto prazo.
CUSTO VARIÁVEL
Quando o valor se altera conforme a quantidade de bens produzidos ou serviços prestados, esse custo deve ser
classificado como custo variável. Então, o papel usado para forrar a cama médica toda vez que se atende um novo
paciente, os palitos de madeira usados para se analisar a garganta de cada paciente, entre outros custos que variam
conforme se atende a um paciente, são classificados como custo variável.
CUSTO FIXO
São todas as despesas para a prestação do serviço de atendimento médico que não se alteram conforme a quantidade de
pacientes que são atendidos. Logo, é possível exemplificar como custo fixo o aluguel do imóvel, pois independente do fato
de eles decidirem trabalhar 8 horas por dia e atender x pacientes ou trabalhar 24 horas por dia, alternando em escalas, e
atender 3x pacientes, o aluguel do consultório permanecerá o mesmo.
Notamos aí que existe uma relação entre os dois tipos de custos que vimos até agora: direto/indireto e fixo/variável.
Normalmente, custos diretos, por serem diretamente e facilmente relacionados ao produto, tendem a variar com a
produção, sendo, assim, variáveis. O mesmo vale para os custos indiretos: por eles não serem tão associados com a
produção, tendem a ser considerados fixos.
ATENÇÃO
Isso é uma tendência geral, e não uma regra! Um exemplo é a energia elétrica, que é um custo indireto, porém variável:
quanto maior a produção, normalmente maior é a utilização de energia elétrica. Outro exemplo é a mão de obra direta. Ela
é um custo direto, porém fixo em curto prazo para pequenas variações na produção.
Tais reconhecimentos variam de área para área. Na padaria do Sr. José, caso sejam produzidos 500, 800 ou 1.000 pães
por dia, apenas um padeiro irá trabalhar, o Sr. José. Portanto, para essa empresa, a mão de obra direta é um custo fixo.
Já no consultório, onde cada médico possui uma especialidade, caso se queira aumentar a oferta de consultas, deverão
ser contratados novos profissionais, tornando esse custo variável.
Uma vantagem da análise através do custeio variável/fixo é que os valores dos custos fixos alocados na unidade do
produto, como não tendem a mudar muito com a escalada da produção, tendem a diminuir conforme a produção aumenta.
Assim, se uma empresa tem custos fixos de R$100.000,00 na produção de 200.000 produtos, a parcela do custo fixo em
cada produto é de R$0,50, mas se ela produzir 250.000 produtos, o custo fixo cai para R$0,40 a unidade. Isso também
pode ser uma armadilha, tão sutil e devastadora, que tem o nome em inglês de death spiral (espiral da morte). Vamos
saber mais informações sobre isso em seguida.
Imagine que uma empresa, que tem lucro, produz quatro tipos de produtos: A, B, C e D.
( Imagem: Studio_G / Shutterstock.com)
Ao analisar a produção do produto D, o empresário percebeu que a receita de vendas desse produto é menor do que a
soma do custo variável e do custo fixo alocados para o produto D. “Não vale a pena, portanto, continuar fabricando o
produto D, já que estou tendo prejuízo nele”, pensa o administrador e, assim, a linha de produção do produto D é
encerrada.
Embora isso acabe com os custos variáveis associados ao produto D, os custos fixos associados a ele não desaparecem
(são fixos!) e, portanto, devem ser alocados agora aos outros produtos. Devido ao aumento dos custos fixos alocados aos
produtos A, B e C, o produto C tem seus custos (variáveis e fixos alocados a ele) maiores que a receita de vendas dele.
Já percebeu para onde isso está indo? Usando a mesma justificativa, o gestor decide eliminar os produtos, C, B e A,
respectivamente, pois os custos fixos que iam sendo alocados a eles aumentavam, devido a outra linha de montagem ser
descontinuada.
Agora, a empresa, que antes era lucrativa, acaba indo à falência, mesmo tomando decisões que pareciam fazer sentido.
Essa é a armadilha da espiral da morte!
QUAL A MORAL DA HISTÓRIA? OS CUSTOS FIXOS SÃO
FIXOS! QUANDO FAZEMOS UM RATEIO DOS CUSTOS FIXOS É
PARA TOMADA DE APENAS ALGUMAS DECISÕES
GERENCIAIS. ENTRETANTO, EXISTEM DECISÕES EM QUE
SOMENTE OS CUSTOS VARIÁVEIS DEVEM SER
CONSIDERADOS.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
GASTOS VALORES R$
MATÉRIA-PRIMA 200.000,00
TOTAL 900.000,00
A) O total de custos diretos foi R$500.000,00 e o total dos custos indiretos R$350.000,00.
B) O total dos custos indiretos foi R$270.000,00 e o total das despesas operacionais R$130.000,00.
C) O total dos custos diretos foi R$650.000,00 e dos custos indiretos R$120.000,00.
RAÇÃO R$300,000.00
ALUGUEL R$90,000.00
RAÇÃO R$300,000.00
SEGURO R$2,000.00
ÁGUA R$150,000.00
ELETRICIDADE R$20,000.00
GABARITO
1. (Analista Financeiro Jr. EMDEC ‒ 2019) Em determinado período, a empresa XX, que fabrica e comercializa dois
tipos de produtos (produto A e produto B), incorreu nos seguintes gastos, apresentados na tabela a seguir:
GASTOS VALORES R$
MATÉRIA-PRIMA 200.000,00
TOTAL 900.000,00
Custos indiretos: aluguel da fábrica + salários/encargos dos supervisores = 150.000 + 120.000 = 270.000
Despesas operacionais (despesas restantes que não são custos): comissões sobre as vendas + secretária da diretoria
= 80.000 + 50.000 = 130.000
2. José herdou a granja de galinhas da sua família após se formar na faculdade. Pensando em expandir os
negócios para uma escala nacional, a primeira exigência de José foi a de analisar os custos do negócio. Ele obteve
os seguintes dados:
Além disso, foi explicado para José que, como a atividade-fim do negócio é a criação e
venda de aviário, tudo o que as galinhas precisavam era de ração e água, o que variava
conforme a quantidade de galinhas que ele tivesse. Dessa forma, após entender o
negócio, José decidiu que expandir era a melhor estratégia e calculou os novos custos
necessários para a expansão, que seriam adicionados aos custos anteriores, conforme
abaixo:
Ração R$300,000.00
Aluguel R$90,000.00
Seguro R$2,000.00
Água R$150,000.00
Eletricidade R$20,000.00
MÓDULO 2
Antes de iniciarmos, assista a este vídeo no qual o professor Antônio Carlos Magalhães da Silva introduz os tópicos que
serão trabalhados neste módulo.
Gás R$0,04
Agora, para analisarmos esses números, nós temos que, em primeiro lugar, entender o conceito de lucro contábil. Na
contabilidade, o lucro é a diferença entre as receitas e as despesas se essa diferença for positiva (e prejuízo se negativa).
A receita é o valor de quanto a empresa conseguiu vender por mês, ou seja, é a quantidade vendida vezes o preço
unitário. Já a despesa tem a parte que varia de acordo com as unidades vendidas (custos variáveis) e a que não varia
(custos fixos). Assim, temos a seguinte relação que deriva da primeira:
Note que a quantidade vendida está multiplicando tanto o preço quanto o custo variável na equação anterior.
Consequentemente, podemos colocar em evidência esse valor, assim como mostrado abaixo:
Esse termo descrito acima como a diferença entre o preço e o custo variável unitário é chamado na contabilidade de
Margem de Contribuição Unitária (MCU).
A margem de contribuição unitária é calculada pela diferença entre a preço de venda e os custos e despesas
variáveis:
Nesta seção, iremos utilizar dois tipos de pontos de equilíbrio: o contábil e o financeiro.
Assista a este vídeo no qual o professor Antônio Carlos Magalhães da Silva apresenta o assunto Ponto de equilíbrio.
O ponto de equilíbrio contábil (PEC) acontece quando o lucro é igual a zero, ou seja, é a quantidade mínima para se
vender sem ter prejuízo. Temos assim:
Como queremos achar a quantidade vendida, temos que isolar esse termo. A fórmula fica então:
No caso do exemplo da padaria do Sr. José, podemos calcular o valor do ponto de equilíbrio contábil da seguinte forma:
PEC = 10.800/0,03 = 360.000 PÃES POR MÊS (12.000 PÃES POR DIA)
Note que a quantidade de pães diária que o Sr. José tem que produzir e vender é altíssima, 12.000 pães! Ao verificar isso,
o Sr. José percebeu que, para conseguir manter a sua padaria ativa, ele teria que diminuir a sua remuneração. Se ele não
fizesse isso, não teria como atingir o PEC.
Ele decidiu que, nesse início de operação, iria se pagar apenas R$2.000 (antes eram R$4.500, portanto, uma redução de
R$2.500 na remuneração) por mês e que ele só aumentaria a sua remuneração quando o negócio já estivesse se
expandindo o suficiente.
Agora, os CF ficam com o 10.800 — 2.500 = 8.300, e o novo PEC fica em 8.300/0,03 = 276.667 pães por mês, ou 9.222
pães por dia, o que é uma meta bem menor do que os anteriores 12.000 pães diários.
Para se calcular o ponto de equilíbrio do consultório, basta usar a fórmula do lucro e substituir o lucro por zero, conforme
abaixo:
Isto é, os médicos precisam realizar, no mínimo, 71,42 atendimentos por mês para que o consultório pague todos os seus
custos e despesas.
Nós iremos analisar outro ponto de equilíbrio: o ponto de equilíbrio financeiro (PEF). Na contabilidade, existem certos
tipos de despesas que são puramente contábeis: depreciação, amortização e exaustão. Essas despesas estão
relacionadas com o uso do ativo, mas não geram saída de recursos financeiros da empresa.
Assim, para se verificar o ponto de equilíbrio financeiro, elas são desconsideradas, pois nesta análise não se quer verificar
se o lucro é zero, mas se a empresa está gerando receita suficiente para custear as suas despesas financeiras (retirando
da conta as despesas puramente contábeis).
(imagem: Shutterstock.com)
No caso do Sr. José, o PEF para quando ele se paga R$2.000 por mês ao invés dos R$4.500 fica em:
(8.300 ‒ 300)/0,03 = 266.667 PÃES POR MÊS, OU 8.889 PÃES POR DIA
Note que esse valor é menor do que os 9.222 pães anteriores que o Sr. José tinha que vender. Isso acontece porque no
PEF o Sr. José não precisa cobrir os R$300 de depreciação do fogão que acontece todo mês, assim, a quantidade
necessária para se alcançar o ponto de equilíbrio é menor.
Ainda existe mais um tipo de ponto de equilíbrio: o econômico. Mas, para calcularmos esse índice, necessitamos de um
novo conceito: o custo de oportunidade, que estudaremos a seguir.
CUSTO DE OPORTUNIDADE
“Nada na vida é de graça”, você já deve ter ouvido essa expressão. Ela reflete que cada escolha é uma perda. Ao
fazermos uma escolha, renunciamos a todas as escolhas possíveis que poderíamos ter feito. Desta forma, a Contabilidade
de Custos também incorpora esse fato ao ajudar na tomada de decisão.
Imagem: Shutterstock.com
Essa renúncia, referente ao quanto se poderia ganhar aplicando o dinheiro em outro área, é chamada de custo de
oportunidade e deveria ser levada em consideração pelos médicos, pois ela é importantíssima na tomada de decisão, já
que é o custo de oportunidade que norteia os médicos para definir se eles devem ou não abrir o consultório, pois, caso eles
recebam no final do mês de trabalho apenas R$10 cada, talvez optem por não abrir o consultório e trabalhar em um
hospital.
Para se calcular o PEE, utilizamos o custo de oportunidade como o nosso objetivo de lucro. Sendo assim, temos a fórmula
abaixo:
Vamos supor que a Dra. Marcela e seus sócios decidam que apenas compense trabalhar em um consultório caso eles
lucrem R$1.000 no final do mês, e considerando a tabela de custos a seguir:
Levando esses dados em conta, o cálculo do custo de oportunidade pode ser realizado como:
Dessa forma, é necessário que Marcela e seus sócios atendam no mínimo 214 pacientes por mês para que seja favorável
a eles trabalharem em um consultório.
Imagem: Shutterstock.com
Esses R$5.000 também são os valores mínimos que o Sr. José acredita que precisa ter de lucro para compensar o fato do
risco que é ter a sua própria padaria, ao invés de trabalhar como padeiro em outro local (como empresário, ele não tem
acesso a férias, décimo terceiro, FGTS e seguro-desemprego, além do risco que é ter seu próprio negócio). Portanto, este
valor é o custo de oportunidade do Sr. José.
Conforme você já sabe, para o cálculo do ponto de equilíbrio econômico (PEE), utilizamos o custo de oportunidade como o
nosso objetivo de lucro. Assim:
Ou seja, podemos calcular a quantidade necessária para se chegar ao PEE da seguinte maneira:
PEE = 15.800/0,03 = 526.667 PÃES POR MÊS OU 17.556 PÃES POR DIA
Isto é, para compensar o custo de oportunidade do Sr. José, ele teria que vender 17.556 pães por dia. Assim, seu salário
seria de R$4.500 e teria um lucro de R$5.000 para reinvestir no negócio.
O Sr. José, ao analisar os números, verificou que eles estão muito altos e que não está sendo compensatória a venda dos
pães a R$0,15 a unidade. Ele decidiu, então, verificar se a política de preços da sua padaria está adequada. No próximo
módulo, iremos discutir a formação de preços e como isso pode ajudar o Sr. José na sua jornada de empreendedor.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
PREÇO UNITÁRIO DE
R$12.000,00 R$7.000,00
VENDA
GABARITO
1. (Técnico de Nível Superior da UEPA ‒ 2020) A margem de contribuição representa uma importante ferramenta da
Contabilidade de Custos para o processo decisório. De acordo com os dados a seguir, da produção e
comercialização dos produtos Rabeta e Canoa, as margens de contribuição de cada produto são, respectivamente:
A margem de contribuição pode ser calculada usando a diferença do preço de venda e os custos e despesas variáveis.
2. (Contador da Câmara de Feira de Santana — 2018) Segundo Padoveze (2013), a margem de contribuição e o
ponto de equilíbrio são informações importantes que auxiliam na tomada de decisão das empresas. A empresa
Controle S/A, que produz um único produto, no último mês vendeu um total de R$600.000,00 e teve como custos
variáveis o montante de R$120.000,00 e despesas variáveis de R$60.000,00. Os custos fixos do período totalizaram
R$350.000,00. Sabendo-se que durante o período foram vendidas 6.000 unidades do produto, assinale a alternativa
que apresenta respectivamente a margem de contribuição unitária em Reais e o ponto de equilíbrio contábil da
empresa em unidades:
Se a empresa vendeu um total de 6.000 unidades a R$600.000,00, o valor unitário do produto é igual a 600.000/6.000 =
100 reais. Podemos calcular os custos e despesas variáveis unitárias da seguinte maneira:
O PEC é a relação entre custos fixos e a MCU, que podemos calcular como 350.000/70 = 5.000.
MÓDULO 3
Na contabilidade, isso é chamado de dilema da margem versus giro. Caso você aumente seu preço de venda (e, em
consequência, a sua margem), você vai diminuir a sua quantidade vendida (o seu giro). Agora, caso você diminua o seu
preço, a margem cai, mas o seu giro aumenta. O importante é que você saiba em que tipo de setor você está localizado.
SAIBA MAIS
Existem setores que normalmente ganham através da margem, enquanto outros ganham através do giro. Por exemplo, um
supermercado ganha no giro (isto é, tem uma margem pequena na revenda dos produtos, mas vende uma quantidade
muito grande deles), enquanto uma joalheria ganha na margem (vende poucos produtos, mas com uma margem de lucro
grande).
Esse tipo de método é chamado de método survey e consiste em fazer uma pesquisa para saber se as pessoas
comprariam um determinado produto com diferentes níveis de preços.
O Sr. José, dono da padaria do nosso exemplo, resolveu perguntar no seu bairro quantas pessoas comprariam pão com 5
valores unitários diferentes: R$0,15 (valor atual), R$0,18, R$0,20, R$0,22 e R$0,25.
Ao entrevistar as pessoas, ele percebeu que 85% delas comprariam a R$0,15, 80% comprariam a R$0,18, 60%
comprariam a R$0,20, 45% comprariam a R$0,22 e 30% comprariam a R$0,25. Atualmente, ele vende 8.000 pães por dia
cobrando R$0,15 por cada um.
Imagem: Ensine.me
Como ele pode utilizar esses dados para verificar que preço cobrar?
Primeiro, ele já sabe que 85% da demanda global equivale a 8.000, já que 85% das pessoas responderam que comprariam
o pão a R$0,15. Ou seja, a demanda global é de 8.000/0,85 = 9.412 pães.
Essa é a quantidade máxima de pães que ele conseguiria vender (100%). Utilizando os percentuais acima, temos que as
demandas são de 7.530 pães a R$0,18, 5.647 pães a R$0,20, 4.235 pães a R$0,22 e 2.824 pães a R$0,22.
Agora, ele já pode calcular o seu lucro em cada um dos cenários usando a fórmula do lucro que nós já vimos:
ATENÇÃO
Note que ele está cobrando muito barato pelo pão, pois está tendo um prejuízo agora. Porém, em todos os outros cenários
testados, ele está tendo lucro! Caso ele venda a R$0,18 a unidade, o lucro esperado é de R$2.754, R$2.753 caso ele
venda cada pão a R$0,20 a unidade, R$1.905 de lucro se for a R$0,22 e, finalmente, R$213, caso o valor de venda seja de
R$0,25. Portanto, o Sr. José poderia escolher qualquer valor entre R$0,18 e R$0,20 para vender seu pão, já que o lucro
para R$0,18 e para R$0,20 é virtualmente idêntico.
Para calcular o preço ideal de suas consultas, a doutora Marcela e seus sócios fizeram uma pesquisa de mercado
entrevistando diversas pessoas para saber quanto elas estariam dispostas a pagar por uma consulta médica. Após
entrevistar diversas pessoas, descobriram que elas estariam dispostas a pagar até R$20 por consulta médica.
Sendo assim, em um cenário com 4 médicos em que cada um pode atender até 50 pacientes (200 pacientes no
final do mês), a receita máxima seria de R$4.000 (200 pacientes x R$20 por consulta).
Então, temos:
Lucro = R$3.100
O método survey é um dos mais utilizados atualmente para se definir preço, desde a introdução da internet e dos
computadores, o que diminuiu em muito o custo de se fazer uma pesquisa e de se analisar os dados.
DICA
Uma forma alternativa é verificar os preços cobrados pelos concorrentes e fazer uma estimativa do valor de venda.
MARKUP
Quando não se tem dados reais sobre demanda e como ela se comporta com determinados níveis de preços,
devemos utilizar métodos alternativos para se calcular o valor do preço para venda de um determinado produto.
Todas essas fórmulas se baseiam em um certo nível que queremos alcançar, seja ele um multiplicador do custo ou
um percentual de margem de contribuição unitária. Todas essas técnicas são chamadas de markup.
Por exemplo, vamos supor que o Sr. José produza 8.000 pães por dia. O custo unitário de cada produto é de
R$0,12 + R$10.300/(8.000 x 30) (rateio do custo fixo) = R$0,16 por unidade. Se ele quiser um markup de 0,25 em
cima desse valor, ele calcula da seguinte maneira: R$0,16 x 1,25 = R$0,20 como preço de venda. Podemos
generalizar isso para:
Por exemplo, se o Sr. José deseja que cada pão tenha uma margem de contribuição de R$0,06, então o valor de
venda deve ser de R$0,12 + R$0,06 = R$0,18.
O método markup se baseia no quanto a doutora Marcela e seus sócios esperam obter de retorno por cada
produto ou serviço vendido. Considerando que eles desejassem obter de retorno R$5,00 por cada consulta médica
que eles realizassem, então eles deveriam calcular o preço ideal da consulta da seguinte forma, baseada na tabela
abaixo:
Primeiro, era necessário que eles calculassem o rateio de custo fixo, isto é, que eles incorporassem o custo fixo à
quantidade de atendimentos. Em um cenário em que os 4 médicos atendam 50 pacientes, o que resulta em 200
atendimentos por mês, basta fazer o seguinte cálculo:
Feito isso, basta completar a fórmula abaixo:
Dessa forma, conforme o método markup, em que os médicos estipularam o valor de R$5,00 de margem por
atendimento, o preço da consulta deve ser R$27,00.
Esse método é mais simples que o anterior, pois não necessita do rateio do custo fixo e, por conseguinte, você
não precisa saber quantas unidades vai vender.
Em compensação, você não vai conseguir calcular se o valor de venda está cobrindo o rateio dos seus custos
fixos, e pode ter prejuízo caso não consiga vender unidades suficientes para cobrir esse custo.
Como você pode notar, essas técnicas de formação de preço não são tão precisas quanto a técnica de survey,
porém elas exigem menos esforço e podem ser úteis para pequenos empreendedores que não conseguem ter
acesso a recursos para fazer uma pesquisa de demanda e de preços. Além disso, ambas são melhores do que o
empreendedor apenas chutar um valor sem conhecer direito seus custos fixos e variáveis, aumentando, assim, a
sua chance de fracasso.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) R$21,80
B) R$19,80
C) R$20,80
D) R$24,30
A FÁBRICA TEM CAPACIDADE PARA PRODUZIR 5.000 CADERNOS POR MÊS, SEM
ALTERAÇÕES NO CUSTO FIXO ATUAL DE R$5.000,00. UMA PESQUISA DE MERCADO
REVELOU QUE, AO PREÇO DE R$4,00 A UNIDADE, HAVERIA DEMANDA NO MERCADO PARA
6.000 UNIDADES POR MÊS. PARA ATENDER À NOVA DEMANDA, A DESPESA VARIÁVEL
REDUZIRIA PARA 10% O PREÇO DE VENDA.
A) R$7.000,00
B) R$9.400,00
C) R$5.000,00
D) R$2.400,00
GABARITO
1. (Contador do Inaz — 2019) Situação hipotética: A Indústria CABROBÓ, que produz e comercializa bonés,
apresentou seus custos de produção: MP (matéria-prima) R$5,50; MOD (mão de obra direta) R$3,30; Os CIF (custos
indiretos de fabricação) são apropriados com base em 200% da MP. Despesas gerais como administração,
publicidade e fretes equivalem a R$2,00. A Indústria CABROBÓ pretende alcançar um lucro de R$2,50 por cada
unidade vendida do boné. Diante dos dados apresentados, o preço que será praticado na venda do boné equivale
a:
Se os CIFs são no valor de 200% da MP, então eles são calculados como 2 x 5,50 = R$11,00. Se eu quero um lucro
de R$2,50, então o preço final deve ser de: Preço = 5,50 (MP) + 3,30 (MOD) + 11,00 (CIF) + 2,00 (DG) + 2,50 = 24,30
2. (Técnico em Contabilidade da UFU — 2019) Uma fábrica de cadernos produz e vende, mensalmente, 2.500
cadernos ao preço de R$5,00 cada. As despesas variáveis representam 20% do preço de venda e os custos
variáveis são de R$1,20 por unidade.
A fábrica tem capacidade para produzir 5.000 cadernos por mês, sem alterações no custo fixo atual de R$5.000,00.
Uma pesquisa de mercado revelou que, ao preço de R$4,00 a unidade, haveria demanda no mercado para 6.000
unidades por mês. Para atender à nova demanda, a despesa variável reduziria para 10% o preço de venda.
Caso a empresa adote a redução de preço para aproveitar o aumento de demanda, mantendo a estrutura atual de
custos fixos e a capacidade produtiva, o resultado final do período será de:
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo dos módulos, foi possível definir o conceito de despesas, custos e investimentos. Quais as
peculiaridades de cada um, como se classificar os diferentes gastos e como eles são usados nas tomadas de
decisões estratégicas nas empresas.
Dessa forma, esperamos que, ao chegar no final deste tema, o estudante tenha entendido os principais pontos
referentes à análise de custos e seja capaz de tomar melhores decisões gerenciais, a fim de alcançar maiores
eficiência e eficácia empresarial.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
COELHO, Fabiano Simões. Formação Estratégica de Precificação: Como Maximizar o Resultado das Empresas. Rio
de Janeiro: Atlas, 2009.
FERREIRA, Ricardo. Contabilidade de Custos: Teoria e Questões Comentadas. 11. ed. Rio de Janeiro: Ferreira,
2018.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 11. ed. Rio de Janeiro: Atlas, 2018.
MARTINS, Eliseu; ROCHA, Welington. Contabilidade de Custos: Livro de Exercícios. 11. ed. Rio de Janeiro: Atlas,
2015.
PINTO, Alfredo Augusto Gonçalves et al. Gestão de Custos. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2017.
EXPLORE+
Para aprender mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia:
Contabilidade de Custos, MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. Rio de Janeiro: Atlas, 2018.
Gestão de custos, PINTO, Alfredo Augusto Gonçalves et al. Gestão de Custos. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV,
2017.
Dinheirama;
Infomoney;
Portal do Investidor;
Portal Sebrae.
CONTEUDISTA
Rodrigo Leite
CURRÍCULO LATTES