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RESUMO APRESENTAÇÃO

Slide 1 – TITULO

Slide 2 – ROTEIRO – Consiste em Introdução, Rcvisão de Literatura,


Proposição, Discussão e Conclusão

Slide 3 – Roteiro - INTRODUÇÃO

Slide 4 –

As maloclusões são classificadas como o terceiro maior problema de saúde


bucal no mundo, perdendo apenas para cárie e doença periodontal.

Sua etiologia é multifatorial, podendo ter influências hereditárias, ambientais,


nutricionais, congênitas, socioeconômicas e educacionais; além de hábitos
deletérios, como: sucção de dedos e chupeta, descritos como os principais
fatores etiológicos nas fases da dentição decídua e mista.

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A maloclusão classe II pode ser definida como dentária ou esquelética; sendo a


dentária quando relacionada ao complexo dentoalveolar e esquelética quando
envolve os maxilares, no entanto, na maioria das vezes essa envolve ambos os
fatores.

Existem vários recursos que auxiliam na sua correção, como as mecânicas


intrusivas ancoradas em miniimplantes, que são cada vez mais populares pela
sua eficiência e praticidade. No entanto, para que se possa potencializar a
utilização desta descoberta científica, é necessário compreender suas
características e indicações.

Slide 6 – Roteiro: Revisão de literatura

Slide 7 –

MALOCLUSÕES DENTÁRIAS

As maloclusões dentárias consistem na variação continua da oclusão ideal,


caracterizada pelo desequilíbrio entre a intercuspidação dentária e todo o
sistema estomatognático.

Uma oclusão ideal consiste em:

 harmonia das bases ósseas;


 chave de oclusão molar e de canino em classe I;
 intercuspidação dos pré-molares;
 boa posição, inclinação e contato dos dentes incisivos e
 vedamento labial.
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ETIOLOGIA

Por ser uma condição de etiologia multifatorial, a prevalência e o tipo de


maloclusão variam nas diferentes regiões do Brasil devido a colonização e
miscigenação, além de condição socioeconômica, fatores genéticos e
ambientais.

Slide 9 ao 11 –

Angle definiu as três classes de maloclusão, baseadas na relação ântero–


posterior da cúspide mésiovestibular do primeiro molar permanente superior
com o sulco vestibular do primeiro molar permanente inferior. Nessa
classificação, o primeiro molar permanente esta na posição correta.

Classe I (neutroclusão), como na foto é caracterizada pela cúspide


mésiovestibular do primeiro molar superior ocluindo no sulco mésiovestibular
do primeiro molar inferior;

Classe II (distoclusão), pelo molar inferior distalmente posicionado em relação


ao molar superior;

Classe III (mesioclusão), pelo molar inferior mesialmente posicionado em


relação ao molar superior.

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A Classe II possui duas divisões:

A 1ª divisão ocorre quando há uma presença de uma distoclusão nos incisivos


superiores, ou seja, um overjet aumentado e arco superior em forma de V. Ela
possui como característica principal a sobressaliência, evidenciando um perfil
facial acentuadamente convexo.

A 2ª divisão ocorre também a distoclusão, porém os incisivos superiores


centrais estão em uma posição quase que normais enquanto os laterais se
inclinam mesialmente. É geralmente acompanhada de uma sobremordida
profunda, caracterizada pelo arco maxilar amplo e overbite profundo, com
incisivos mandibulares e maxilares em supraoclusão aparente.

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Existem diversos métodos de tratamento para esse tipo de maloclusão, que


dependem tanto da época de intervenção ortodôntica, quanto do grau de
severidade da maloclusão. Sejam elas de natureza dentalveolar ou esquelética
moderada podem ocorrer por meio de:

 Extrações no arco superior e/ou no arco inferior;


 Retração dos dentes anteriores;
 Distalização do arco maxilar e/ou mesialização do arco mandibular;
 Dispositivos intermaxilares ou recursos convencionais de ancoragem;
 Miniimplantes, dispositivos auxiliares de ancoragem.

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Os miniimplantes ortodônticos são produzidos com uma liga de titânio grau V,


onde são mais resistentes à fratura

Apresentam dimensões entre 1,2 e 2mm de diâmetro

E apresentam 6-12mm de comprimento, extremidade em forma de botão

Eles possuem três partes constituintes: cabeça, perfil transmucoso e a rosca.

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A cabeça apresenta uma extremidade em forma de botão, com apoio para


instalação de fios de amarrilho, elásticos em cadeia e molas de NiTi.

O perfil transmucoso é a região que contempla o periodonto, localizando-se


entre a região intraoral e a porção óssea, e deve ser selecionada de acordo
com a espessura da mucosa na região de escolha para instalação.

Já a rosca é posicionada na porção óssea e é responsável pela estabilidade do


dispositivo, sendo o número de roscas diretamente relacionado com o
embricamento mecânico, ou seja, quanto maior a superfície de contato com as
roscas, maior a estabilidade do miniimplante.

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Os miniimplantes ortodônticos não são osseointegrados, são apenas retidos


mecanicamente no osso, logo, se destacam dos demais por apresentarem uma
estabilidade mecânica, obtida através da estabilidade primária, alcançada logo
após a instalação.

Essa estabilidade vai depender da densidade óssea da área de inserção,


espessura e forma do dispositivo, pois a estabilidade se dá através de retenção
e não da osseointegração.

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Eles são indicados para casos de:

 Intrusão ou verticalização;
 Correção de mordida aberta ou profunda ou mordida cruzada
posterior;
 Distalização ou mesialização de molares superiores;
 Retração de dentes anteriores;
 Tracionamento de dentes impactados.

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Quanto as contra indicações para a instalação de miniimplantes, existem as


absolutas e as temporárias.

As absolutas são aquelas consideradas em casos de pacientes que não podem


ser submetidos a procedimentos cirúrgicos, por apresentarem algumas
alterações como: distúrbios metabólicos, alterações hematológicos e alterações
ósseas.

E as temporárias são em casos de indivíduos que possuem uma higiene oral


deficiente e pacientes grávidas.

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Quanto as vantagens do miniimplante, podemos citar: menor tempo de


biomecânica, melhorando a eficácia do tratamento; proporcionam menos
efeitos colaterais; possui baixo custo e instalação simples e fácil remoção, por
não serem osseointegrados.

E em relação as suas desvantagens em seu uso podem ocorrer complicações


como qualquer procedimento na área da saúde como: deslize do miniimplante,
fratura, contato do miniimpante com o ligamento periodontal ou com a raiz do
dente, perfuração do seio maxilar ou da mucosa nasal, mobilidade do
miniimplante, inflamação ao redor do miniimplante, hiperplasia ao redor do
miniimplante entre outras.

Outra desvantagem é o risco de insucesso do minimplante que é caracterizado


pela perda dele antes mesmo de ser utilizado como ancoragem. Um dos
fatores associados estão o tempo de força, técnica cirúrgica, habilidade e
destreza do profissional.

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Os miniimplantes extra-alveolares vem sendo utilizados por permitir maior


versatilidade aos movimentos ortodônticos, uma vez que a posição alta do parafuso
livra as raízes de uma provável interferência com o deslocamento dentário. Para
utiliza-lo forma correta, é necessário entender sobre o momento da força, a magnitude,
direção e duração, seu ponto de aplicação e a previsão e o conhecimento do centro de
resistência e centro de rotação.

Slide 21 –

Na maxila, a área escolhida é a cortical externa, próxima ao pilar zigomático e à


crista zigomática (IZC), como os miniimplantes extra alveolares ficam posicionados
verticalmente às raízes, na tabua óssea vestibular, os movimentos desejados não
sofrem interferências e não apresentam nenhum risco para as raízes dos dentes.

Slide 22 –

Clinicamente, a referência é a linha muco gengival, que sinaliza a transição entre o


rebordo alveolar e a cortical da crista infrazigomática. O ponto de inserção do
miniimplante deve ser logo acima da linha muco gengival.

Slide 23 –

Os miniimplantes devem ser instalados pela vestibular, aproximadamente na região de


molares superiores, no limite entre gengiva inserida e mucosa onde deve ter uma
angulação acentuada de aproximadamente 55º a 70º. A intenção é que o miniimplante
fique quase paralelo à raiz dos molares.

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