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Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS......................................................................................................... 9
CAPÍTULO 1
VISÃO GERAL............................................................................................................................ 9
UNIDADE II
NANOPARTÍCULAS TÓXICAS.................................................................................................................. 24
CAPÍTULO 1
NANOPARTÍCULAS DE PRATA.................................................................................................... 24
CAPÍTULO 2
NANOPARTÍCULAS LIPÍDICAS SÓLIDAS...................................................................................... 50
UNIDADE III
NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS.......................................................................................... 57
CAPÍTULO 1
O DESENVOLVIMENTO DA DISTRIBUIÇÃO E DISPOSIÇÃO DE
MEDICAMENTOS MAGNÉTICOS............................................................................................... 57
CAPÍTULO 2
NANOPARTÍCULAS DE MEDICAMENTOS - UMA VISÃO GERAL.................................................... 68
UNIDADE IV
ATIVIDADES BIOLÓGICAS DE NANOPARTÍCULAS..................................................................................... 87
CAPÍTULO 1
CARACTERIZAÇÃO RÁPIDA DE NANOPARTÍCULAS.................................................................... 87
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 95
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, apresentamos uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos
Cadernos de Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
6
Introdução
Nanopartículas são um desafio geral para a tecnologia atual, e as observações
futuras da ciência. Essas cobrem, principalmente, todos os tipos de ciências e
tecnologias de fabricação. As propriedades dessas partículas estão sobrevoando
as barreiras científicas atuais e ultrapassaram as limitações das ciências
convencionais.
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em materiais magnéticos, e materiais usados na biomedicina. As nanopartículas,
geralmente, têm propriedades observáveis imprevisíveis, por causa de seu próprio
tamanho pequeno, para confinar seus elétrons e produzir efeitos quânticos.
Objetivos
» Explicar e demonstrar as técnicas e métodos instrumentais de
análise, com foco em Nanopartículas.
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INTRODUÇÃO À UNIDADE I
NANOPARTÍCULAS
CAPÍTULO 1
Visão geral
A NSF era a principal agência dos EUA, para levar adiante o NNI. A palavra
“nanotecnologia” logo chamou a atenção de vários meios de comunicação (redes
de TV, internet, etc.) e da imaginação e fascínio da comunidade em geral. Em
geral, o tamanho de uma nanopartícula abrange o intervalo entre 1 e 100 nm.
As nanopartículas metálicas têm propriedades físicas e químicas, diferentes dos
metais a granel (por exemplo, pontos de fusão mais baixos, áreas de superfície
mais específicas, propriedades ópticas específicas, resistências mecânicas e
magnetizações específicas), propriedades que podem ser atraentes em várias
aplicações industriais.
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS
A análise do vidro revelou que ele contém uma quantidade muito pequena de
minúsculos cristais de metal de Ag e Au, em uma razão molar aproximada de
14:1, o que lhe confere essas propriedades ópticas incomuns. É a presença desses
nanocristais que dá à Copa Lycurgus sua exibição colorida especial.
O leitor pode se maravilhar com a taça agora, no Museu Britânico. Até a Idade
Média, a reputação do ouro solúvel se baseava, principalmente, em seus fabulosos
poderes curativos de várias doenças, por exemplo, doenças cardíacas e venéreas,
disenteria, epilepsia e tumores. Também foi usado no diagnóstico da sífilis.
Houve uma publicação em um livro Horikoshi 2013 (que se referia ao “ouro bebível,
que contém ouro metálico em uma solução neutra, levemente rosada, que exerce
propriedades curativas para várias doenças”. Ele concluiu que o ouro deveria estar
presente em soluções aquosas, a um grau de contaminação tal que não seja visível
ao olho humano.
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INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS │ UNIDADE I
por Helcher. No tratado, esse filósofo e doutor afirmou que o uso de amido fervido,
em sua preparação de ouro potável, visivelmente, aumentou sua estabilidade.
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS
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INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS │ UNIDADE I
O método de redução química realiza a redução química dos iões metálicos, para
os seus estados de oxidação (isto é, Mn + M0). O processo usa equipamentos
ou instrumentos não complicados, e pode render grandes quantidades de
nanopartículas, a um custo baixo em pouco tempo.
Esses métodos, que não usam uma substância redutora química, têm a
característica atraente de que nenhuma impureza estranha é adicionada às
nanopartículas. Para além desses métodos, a secagem por pulverização, a pirólise
por pulverização, a síntese solvotérmica e o método supercrítico, são também
conhecidos. A técnica geral, no método de sedimentação, é um processo sol-gel,
que tem sido extensivamente utilizado para a fabricação de nanopartículas de
óxidos metálicos.
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS
Embora ele especulasse sobre como a luz, a grade e o metal interagiam entre si,
não foi fornecida uma racionalização clara do fenômeno. Ele observou um padrão
de bandas escuras e claras “anômalas”, na luz refratada, quando ele brilhou luz
polarizada em um espelho, com uma grade de difração em sua superfície.
A carga elétrica positiva no metal é fixada, e o elétron fica livre para se movimentar.
Um campo elétrico externo aplicado, a partir de uma fonte de luz, faz com que
os elétrons livres, na superfície do metal, vibrem coletivamente, dando origem a
plasmons de superfície. Como os elétrons também são partículas com carga elétrica,
quando vibram, também geram um campo elétrico. Quando o campo elétrico da
vibração de elétrons livres, e o campo elétrico externo aplicado (por exemplo, ondas
eletromagnéticas) ressoam, o fenômeno resultante é referido como uma ressonância
plasmônica de superfície, que ocorre na superfície do metal.
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INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS │ UNIDADE I
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS
Assim, vários estudos de agentes dispersantes, que mantêm uma alta dispersividade
das nanopartículas, e também em várias concentrações, têm sido relatados. De
acordo com a regra dos ácidos duros e moles e bases (HSAB) [23], Ag +, Au +,
Pd 2 +, Pt 2 + são classificados como ácidos moles, no sentido de Lewis (SA).
Os substratos que possuem o tiol (R - SH), e os grupos funcionais fosfina (P - R 3),
classificados como bases moles, provaram ser agentes dispersantes adequados.
Pesquisas iniciais que examinaram moléculas de tiol orgânicas, como possíveis
agentes dispersantes, foram relatadas por Brust e colaboradores.
Esse artigo, em particular, tem sido o terceiro artigo mais citado na revista Chemical
Communications, desde 1965, e, assim, pode-se dizer, facilmente, que teve um
impacto significativo, no campo da Química. Além disso, um aumento no tamanho
das nanopartículas pode ser conseguido pela mudança no comprimento da
cadeia alquímica de 1-dodecanotiol para cadeias alquímicas de octano, decano
e hexadecano, bem como a partir de uma diminuição do impedimento estérico.
Por essa razão, o agente dispersante de 1-dodecanotiol também é usado para
controlar o tamanho das partículas.
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INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS │ UNIDADE I
Vale a pena notar que a mudança na razão de um nanorod está relacionada à razão
de tamanho de uma face de cristal. Um aumento na razão de tamanho (relação
de aspecto) desloca a banda de absorção máxima, para comprimentos de onda
maiores. Portanto, a composição física dos nanobastões pode, facilmente, alterar
suas características espectroscópicas, de tal forma que vários estudos têm sido
necessários, para entender essas características.
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS
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INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS │ UNIDADE I
Função catalisadora: as eficiências da reação podem ser melhoradas, uma vez que
a área superficial específica dessas nanopartículas é grande, em comparação com
as partículas existentes. À medida em que o terraço da superfície é regular, no
nível atômico, um catalisador hiperativo, com alta seletividade, pode ser feito: por
exemplo, nanopartículas de Au.
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INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS │ UNIDADE I
Ni, Pd, Ag e Pt têm sido utilizados como catalisadores metálicos típicos, em reações
químicas. No entanto, a adsorção dissociativa de moléculas de hidrogênio, ou
oxigênio, não pode ser realizada em uma superfície lisa Au, e em uma temperatura
inferior a 200°C. Portanto, tal material de ouro é inativo como catalisador, em
reações de hidrogenação e oxidação. No entanto, quando as nanopartículas de Au
são usadas, elas funcionam efetivamente como catalisadoras, como descoberto por
Haruta.
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UNIDADE I │ INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS
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INTRODUÇÃO À NANOPARTÍCULAS │ UNIDADE I
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NANOPARTÍCULAS UNIDADE II
TÓXICAS
CAPÍTULO 1
Nanopartículas de prata
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
Abordagens químicas
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
Por outro lado, nanopartículas coloidais preparadas em meios não aquosos, para
tintas condutoras, são bem dispersas em um solvente orgânico de baixa pressão de
vapor, para molhar facilmente a superfície do substrato polimérico, sem qualquer
agregação. Essas vantagens também podem ser encontradas nas aplicações de
nanopartículas metálicas, como catalisadores para catalisar a maioria das reações
orgânicas, que foram conduzidas em solventes não polares. É muito importante
transferir partículas nanometálicas, para diferentes ambientes físico-químicos, em
aplicações práticas.
Um método simples e eficaz, a fotorredução iniciada por UV, foi relatado para a
síntese de nanopartículas de prata, na presença de citrato, polivinilpirrolidona, poli
(ácido acrílico) e colágeno. Por exemplo, Huang e Yang produziram nanopartículas
de prata por meio da fotorredução de nitrato de prata, em suspensões de argila
laponítica inorgânica, em camadas que serviram como um agente estabilizador
para a prevenção da agregação de nanopartículas.
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
A lâmpada de laser e mercúrio pode ser usada como fonte de luz, para a
produção de nanopartículas de prata. Em estudos de irradiação de luz visível,
o crescimento fotossensibilizado de nanopartículas de prata, usando tiofeno
(corante sensibilizador) e formação de nanopartículas de prata, pela iluminação
de Ag (NH3) + em etanol, foi realizado.
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
Foi relatado que nanopartículas de prata estáveis (5-15 nm) foram sintetizadas
em um intervalo de pH de 1,8-9, usando esse método. Nanopartículas de prata
(4-5 nm) também foram sintetizadas, por irradiação γ de soluções de água acética,
contendo nitrato de prata e quitosana. Em outro estudo, nanoferóides de prata (1-4
nm) foram produzidos, por irradiação de raios-y de uma solução de prata em sílica
mesoporosa inorgânica, opticamente transparente. A redução de íons de prata,
dentro da matriz, é causada por elétrons hidratados e radicais hidroalquila, gerados
durante a radiólise de uma solução de 2-propanol. As nanopartículas produzidas
dentro da matriz de sílica eram estáveis, na presença de oxigênio, por pelo menos
vários meses.
Dihidroxibenzeno também pode ser usado, para reduzir os íons de prata, a fim de
sintetizar nanopartículas de prata estáveis (com um tamanho médio de 30 nm), em
soluções aquosas saturadas com ar. No método do polissacarídeo, as nanopartículas
de prata foram preparadas utilizando água como solvente ecologicamente correto,
e polissacarídeos como agentes capsulantes/redutores. Por exemplo, a síntese
de nanopartículas de amido e prata foi realizada com amido (como agente de
encapsulamento) e β-D-glicose (como agente redutor), em um sistema suavemente
aquecido. As interações de ligação, entre o amido e as nanopartículas de prata
produzidas, foram fracas e poderiam ser reversíveis a temperaturas mais altas,
permitindo a separação das nanopartículas sintetizadas.
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
Abordagens biológicas
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
Foi relatado que nanopartículas de prata, altamente estáveis (40 nm), poderiam ser
sintetizadas por biorredução de íons de prata aquosos, com um sobrenadante de
cultura de bactéria não patogênica, Bacillus licheniformis. Além disso, nanocristais
de prata bem dispersos (50 nm) foram sintetizados, usando a bactéria Bacillus
licheniformis. Foi descrita uma nova abordagem de síntese combinacional para
a formação de nanopartículas de prata usando, sobrenadante de cultura de B.
subtilis e irradiação de micro-ondas em água.
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
A maior densidade óptica, a 430 nm, foi encontrada 24 horas, após o início do
tempo de incubação, concentração de nitrato de prata a 1 mM, pH 6, temperatura
de 5°C e cloreto de sódio a 0,3%. Fungos do gênero Penicillium foram utilizados,
para a síntese de nanopartículas de prata.
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
O extrato de Camellia sinensis (chá verde) tem sido utilizado, como agente redutor
e estabilizante para a biossíntese de nanopartículas de prata, em solução aquosa
em condições ambientais. Observou-se que, quando a quantidade de extrato de C.
sinensis foi aumentada, as nanopartículas resultantes foram ligeiramente maiores
e mais esféricas. Biomoléculas do tipo de ácido fenólico (por exemplo, cafeína
e teofilina), presentes no extrato de C. sinensis pareciam ser responsáveis pela
formação e estabilização de nanopartículas de prata.
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
As nanopartículas permaneceram estáveis em água, por três meses, o que pode ser
atribuído à ligação superficial da apina às nanopartículas. Além disso, o geraniol,
como composto volátil obtido de P. graveolens, foi utilizado para a biossíntese de
nanopartículas de prata (1-10 nm). Eles também avaliaram a citotoxicidade in
vitro de nanopartículas de prata, contra o Fibrosarcoma Wehi 164, em diferentes
concentrações (1-5 g ml-1). A presença de 5 µg/ml de nanopartículas de prata
inibiu, significativamente, o crescimento da linhagem celular (até 60%).
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
Produtos feitos com nanopartículas de prata foram aprovados, por uma série
de organismos credenciados, como a Agência de Proteção Ambiental dos EUA
(EPA), e o Instituto de Pesquisa para a Indústria Química e Testes FITI.
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
Foi relatado que esses filmes compostos são promissores, na aplicação de tecnologias
de fotocatálise, antimicrobiana e autolimpeza. A fim de sintetizar nanopartículas
de prata, em superfícies de dióxido de titânio, redução aquosa, fotoquímica
(in-situ -, abordagem de fabricação fotoquímica pode ser usada, para a preparação de
nanopartículas de metal/nanocompósitos poliméricos), deposição de fase líquida, e
métodos sol-gel podem ser aplicados.
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
Conclusão
As nanopartículas de prata têm atraído a atenção dos pesquisadores, devido a
suas propriedades únicas e comprovada a aplicabilidade em diversas áreas, como
medicina, catálise, engenharia têxtil, biotecnologia, nanobiotecnologia, ciências da
bioengenharia, eletrônica, óptica e tratamento de água. Além disso, nanopartículas
de prata têm efeitos inibitórios significativos contra patógenos microbianos, e
são amplamente usadas, como agentes antimicrobianos, em uma ampla gama de
produtos de consumo, incluindo sprays desinfetantes de ar, meias, travesseiros,
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
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CAPÍTULO 2
Nanopartículas lipídicas sólidas
Como mencionado pela maioria dos autores, isso se deve a vários fatores,
incluindo defeitos superficiais, tamanhos e grau de agregação do material testado e
protocolos de exposição. Neste capítulo, tentaremos apresentar uma compreensão
do conhecimento atual sobre a toxicidade do CNT, como uma função da via de
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
A radioterapia é útil para o câncer, por ser mais localizada, mas também carrega
vários efeitos colaterais agudos e crônicos, como náusea, diarreia, dor e fadiga.
A terapia endócrina pode ser usada como tratamento suplementar. Este método
de terapia é aplicado a um grupo específico de pacientes, para mulheres após a
menopausa, com doença responsiva a hormônios.
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
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NANOPARTÍCULAS TÓXICAS │ UNIDADE II
A razão para a mudança está, em parte, nas limitações dos modelos animais,
incluindo considerações financeiras, tempo e diferenças entre o metabolismo
animal e humano. Finalmente, há a pressão moral para reduzir a experimentação
animal. Os testes in vitro são mais prováveis de serem reprodutíveis.
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UNIDADE II │ NANOPARTÍCULAS TÓXICAS
Conclusão
O principal desafio, na quimioterapia do câncer, são os efeitos colaterais tóxicos
induzidos por drogas quimioterápicas. A dose única, ou aplicação de curta duração
(1-2 semanas), provavelmente, causará sérios problemas de saúde, mas o uso de
partículas nanométricas biodegradáveis, para terapia de longo prazo, ou em tempo
de vida, pode produzir outros efeitos colaterais graves.
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NANOPARTÍCULAS UNIDADE III
COMO MEDICAMENTOS
CAPÍTULO 1
O desenvolvimento da distribuição
e disposição de medicamentos
magnéticos
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UNIDADE III │ NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS
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NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS │ UNIDADE III
Em 1978, partículas magnéticas foram aplicadas, pela primeira vez, como uma nova
classe de alvo de drogas (WIDDER et al., 1978). As propriedades superparamagnéticas
das micro e nanopartículas magnéticas abriram novas perspectivas promissoras,
para a aplicação in vivo. As nanopartículas magnéticas, como portadoras de
drogas, fornecem grandes oportunidades, no tratamento do câncer. O uso desses
portadores, na terapia direcionada, reduz, consideravelmente, os efeitos colaterais
da quimioterapia convencional.
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UNIDADE III │ NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS
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NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS │ UNIDADE III
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NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS │ UNIDADE III
Alternativamente, o fluido pode ser injetado em uma artéria que fornece sangue
ao tumor. No entanto, a localização do fluido magnético deve ser precisamente
para minimizar o efeito do MFH. Anexar outros agentes específicos de câncer,
na superfície de partículas magnéticas, como anticorpos monoclonais ou vírus,
também tem aplicações promissoras. Os agentes podem ser modificados para
ligar, seletivamente, células cancerígenas. Por exemplo, o material genético nos
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UNIDADE III │ NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS
vírus pode ser substituído por um fármaco antineoplásico, e pode ser liberado com
precisão, na área do câncer, em temperaturas elevadas. Os benefícios promissores do
tratamento do câncer de hipertermia abrem novas perspectivas para a aplicação de
partículas magnéticas, no tratamento do câncer.
Nanomagnetossolos
A principal vantagem é que a dose da droga pode ser facilmente ajustada, pela
alteração da concentração da droga, na solução das partículas magnéticas.
Adicionalmente, diferentes drogas podem ser ligadas, de maneira diferente,
às partículas magnéticas e também podem ser coadministradas, com outros
nanotransportadores, tais como lipossomas.
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NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS
Conclusão
A tecnologia de micro e nanopartículas é altamente inovadora, e oferece muitas
possibilidades para o desenvolvimento futuro de novos sistemas de distribuição
de medicamentos. Os métodos inovadores de direcionamento e administração de
fármacos, com base no suporte magnético micro e nano, proporcionam inúmeras
vantagens, em comparação aos sistemas convencionais de administração de
medicamentos. Presentemente, apenas os ligandos de direcionamento molecular,
acoplados a partículas magnéticas, são utilizados com sucesso, e comercialmente
disponíveis, como agentes de contraste na MRI.
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NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS │ UNIDADE III
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CAPÍTULO 2
Nanopartículas de
medicamentos - uma visão geral
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NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS │ UNIDADE III
Nos últimos anos, uma área que está ganhando popularidade, com os cientistas
de formulação, para o desenvolvimento de uma forma de dosagem viável para
compostos pouco solúveis, que são moderadamente potentes, é desenvolver
uma formulação incorporando nanopartículas de fármaco, geralmente, com
menos de 1 µm de diâmetro. Por exemplo, quando o tamanho de partícula do
fármaco é reduzido de 8 µm para 200 nm, há um aumento de 40 vezes, na
relação entre a área superficial e o volume. Esse aumento, na área superficial,
pode proporcionar um aumento substancial na taxa de dissolução, se a
formulação se dispersar em partículas discretas. A abordagem da formulação de
nanopartículas é, comprovadamente, muito útil e inestimável, em todas as etapas
do desenvolvimento do medicamento, e abriu oportunidades para revitalizar os
produtos comercializados, com uma entrega abaixo do ideal.
História
A nanotecnologia tem um longo histórico de desenvolvimento e aplicação. No
entanto, os avanços científicos mais importantes só ocorreram nas últimas duas
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UNIDADE III │ NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS
Teoria da formulação
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NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS │ UNIDADE III
Para fármacos com fraca solubilidade aquosa, a área superficial das partículas
do fármaco conduz à dissolução. Conforme descrito pela modificação de
Nernst-Brunner e Levich, do modelo de Noyes-Whitney, a taxa de dissolução do
fármaco é diretamente proporcional à área de superfície, em que x é a quantidade de
fármaco em solução, t é o tempo, A é a área de superfície efetiva, D é o coeficiente
de difusão do fármaco, δ é a camada limite de difusão efetiva, C é a solubilidade
de saturação do fármaco, e V é o volume do meio de dissolução. A solubilidade
da saturação é geralmente, uma constante específica do composto, que depende
da temperatura. Esse entendimento é verdadeiro para partículas regulares, que
estão acima da faixa de mícron, porém, diferentes para nanopartículas de drogas.
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UNIDADE III │ NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS
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NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS │ UNIDADE III
b. Moagem
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UNIDADE III │ NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS
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NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS │ UNIDADE III
Métodos de moagem
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UNIDADE III │ NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS
através de uma câmara de moagem, contendo meios na gama de 0,2 a 3 mm. Esses
meios podem ser compostos por vidro, sais de zircónio, cerâmica, plásticos (por
exemplo, poliestireno reticulado) ou polímeros especiais, tais como derivados de
poliestireno duro. A concentração de fármaco, na suspensão, pode variar de 5 a
40% p/v. Estabilizadores, tais como polímeros e/ou surfactantes são utilizados
para auxiliar a dispersão de partículas. Para serem eficazes, os estabilizadores
devem ser capazes de molhar as partículas do fármaco, e fornecer barreira estérica
e iônica. Na ausência de estabilizadores apropriados, a alta energia superficial das
partículas nanométricas resultaria na aglomeração, ou agregação de cristais de
drogas. A concentração de estabilizadores poliméricos pode variar de 1 a 10% p/v,
e a concentração de surfactantes é geralmente <1% p/v.
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NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS │ UNIDADE III
Por exemplo, uma matriz de projeto preparada com base em três fatores variáveis
em três níveis (-1, 0, +1), para calcular o projeto, usando o programa de software
estatístico Design Expert (versão nº 7.3.1).
Uma regressão stepwise pode ser usada, para gerar equações quadráticas para
cada variável de resposta. A análise de variância (ANOVA) e a regressão são
usadas para avaliar os efeitos significativos, e a construção de modelos para cada
variável de resposta. Cada resposta é, então, ajustada a um modelo polinomial, de
segunda ordem, e os coeficientes de regressão, para cada termo no modelo, podem
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UNIDADE III │ NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS
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NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS │ UNIDADE III
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UNIDADE III │ NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS
Um sistema de escape
A nanossuspensão é pulverizada, no leito fluidizado do topo, contra o fluxo de ar
(contracorrente). Os grânulos são secos à medida que se movem para cima. No
leito fluidizado, pequenas gotículas e baixa viscosidade do meio de pulverização
asseguram que a distribuição seja uniforme, resultando em grânulos com uma
distribuição de tamanho estreita. As variáveis críticas do processo do método de
camadas de pulverização superior incluem a taxa de pulverização da suspensão, a
temperatura do ar de entrada, o volume de ar de fluidização, a umidade do ar do
processo, e a pressão do ar de atomização.
Espectroscopia
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NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS │ UNIDADE III
Difração a laser
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UNIDADE III │ NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS
Microscopia
Técnicas baseadas em microscopia podem ser usadas para estudar uma ampla gama
de materiais, com uma ampla distribuição de tamanhos de partículas, variando de
escala nanométrica a milimétrica. Instrumentos utilizados para técnicas baseadas
em microscopia incluem microscópios ópticos de luz, microscópios eletrônicos de
transmissão (SEM), microscópios eletrônicos de transmissão (MET), e microscópios
de força atômica (AFM).
Solubilidade de saturação
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UNIDADE III │ NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS
Apesar disso, e apesar dos méritos que tal abundância de dispositivos proporciona
em termos de novas bases e oportunidades tecnológicas, apenas uma pequena
quantidade desses nanovetores seria realmente eficaz, na distribuição de drogas ou
agentes de contraste. Um número de NPs de terceira geração está, atualmente, em
desenvolvimento, apresentando propriedades avançadas e, portanto, modalidades
de entrega mais eficazes, incluindo NPs nanoporosos com/sem prata reduzida,
para análise SERS, partículas de silício mesoporosas, como sistemas de entrega
multiestágios, NP nanoporosos aumentando, via confinamento geométrico de
contraste de gadolínio, contraste T1.
Em geral, uma nanopartícula ideal deve ser capaz de (i) navegar no sistema
circulatório, evitando o sistema imunológico e reconhecendo as células
doentes (alvo biológico), com alta seletividade; (ii) aderir firmemente a eles,
e (iii) permitir o processo de endocitose. Os métodos de direcionamento
foram amplamente investigados, e variam de ligantes específicos (ligados de
forma covalente e compõe nanovetores e podem reconhecer anticorpos sobre
expressos, nas células de interesse) a não específicos (isto é, mecanismos
baseados no tamanho, forma e propriedades físicas do nanovetor, incluindo
densidade, porosidade e carga superficial).
84
NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS │ UNIDADE III
Conclusão
Melhorar a solubilidade e a taxa de dissolução de compostos fracamente solúveis,
correlaciona-se com um melhor perfil farmacocinético (PK). A abordagem aqui
apresentada pode ser alargada a outros compostos de classe II, do BCS, em que
a absorção é solubilidade e/ou limitada à dissolução. O processo de fabricação
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UNIDADE III │ NANOPARTÍCULAS COMO MEDICAMENTOS
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ATIVIDADES
BIOLÓGICAS DE UNIDADE IV
NANOPARTÍCULAS
CAPÍTULO 1
Caracterização rápida de
nanopartículas
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UNIDADE IV │ ATIVIDADES BIOLÓGICAS DE NANOPARTÍCULAS
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ATIVIDADES BIOLÓGICAS DE NANOPARTÍCULAS │ UNIDADE IV
Nanotubos e nanobastões
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UNIDADE IV │ ATIVIDADES BIOLÓGICAS DE NANOPARTÍCULAS
Bionanopartículas
Nanopartículas virais
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ATIVIDADES BIOLÓGICAS DE NANOPARTÍCULAS │ UNIDADE IV
Pease, et al., demonstraram que a técnica ES-DMA pode ser usada para quantificar
as dimensões dos vírus icosaédricos [Pease et al., 2011]. Uma revisão recente
destaca o uso de ES-DMA, para analisar partículas de vírus. Estudos anteriores
de ES-DMA de vírus, relatam apenas o diâmetro de mobilidade, negligenciando
a geometria inerente do vírus. Isso deixou a conexão entre a mobilidade e as
dimensões reais do vírus pouco claras e mal definidas. Converteram o diâmetro
de mobilidade, dp, na geometria icosaédrica esperada dos vírus Tectiviridae,
usando a formulação de área projetada, introduzida anteriormente. O pico
principal do capsídeo, na distribuição de tamanho, foi identificado em 61,4 nm,
permitindo a determinação da simetria e do número de proteínas principais do
capsídeo por capsídeo.
Nanopartículas poliméricas
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UNIDADE IV │ ATIVIDADES BIOLÓGICAS DE NANOPARTÍCULAS
Microscópio eletrônico
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ATIVIDADES BIOLÓGICAS DE NANOPARTÍCULAS │ UNIDADE IV
Futuro do ES-DMA
Em resumo, o ES-DMA é uma ferramenta poderosa para caracterizar e fabricar
nanopartículas. Vários sistemas de nanopartículas foram caracterizados usando
ES-DMA, incluindo pontos quânticos, polímeros lineares e nanomateriais coloidais
complexos. No entanto, uma grande área de crescimento para esta técnica,
provavelmente, estará na análise de nanomateriais complexos moles. Por exemplo.
ESDMA tem um potencial significativo, para caracterizar reações bioquímicas,
incluindo aquelas que analisam nanoterapêuticas e biofarmacêuticas.
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Referências
ASTRUC, D, (Ed.). Nanoparticles and catalysis. John Wiley & Sons, 2008.
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