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ELEMENTOS DA TEXTUALIZAÇÃO

NA PRODUÇÃO DE TEXTOS
ACADÊMICOS

Profa. Elaine Cristina


Nascimento da Silva
LEITURA
PROBLEMATIZADORA

Pai não entende nada


Luis Fernando Veríssimo
Pai não entende nada
-Um biquíni novo? Luis Fernando Veríssimo
-É, pai.
-Você comprou um no ano passado!
-Não serve mais, pai. Eu cresci.
-Como não serve? No ano passado você tinha 14
anos, este ano tem 15. Não cresceu tanto assim.
-Não serve, pai.
-Está bem. Toma o dinheiro. Compra um biquíni
maior.
-maior não, pai. Menor.
Aquele pai, também, não entendia nada.
TEXTO

ESCRITOR LEITOR
O que é texto?

● Ocorrência linguística falada ou


escrita de qualquer extensão, dotada
de de unidade sociocomunicativa,
semântica e formal.
O que é textualidade

● Textualidade é o conjunto de
características que fazem com que uma
sequência linguística seja um texto e
não uma sucessão de frases que não
compõem um todo significativo.
FATORES SEMÂNTICOS
E LINGUÍSTICOS DA
TEXTUALIDADE
COERÊNCIA TEXTUAL
COERÊNCIA

● A coerência é fundamental para a textualidade


porque a partir dela se estabelece o sentido do
texto.
● É entendida como o nexo, a lógica entre as diversas
ideias apresentadas, a relação entre elas e o
contexto.
● Pressupõe unidade de sentido
● Paulo comprou um carro. O
freio está pifado. Assim que
ele desceu a serra de São
Vicente, um boi atravessou a
estrada e ele teve que dar uma
freada brusca.
FATORES DE COERÊNCIA

● A construção da coerência decorre de uma


multiplicidade de fatores das mais diversas
ordens: linguísticos, discursivos, cognitivos,
culturais e interacionais.
1) ELEMENTOS LINGUÍSTICOS

● Servem como pistas para ativação dos


conhecimentos armazenados na memória;
● Constituem o ponto de partida para a elaboração
de inferências;
● Ajudam a captar a orientação argumentativa dos
enunciados que compõem o texto.
● Todo o contexto linguístico vai contribuir de
maneira ativa na construção da coerência:

- A ordem de apresentação dos elementos;


- O modo como se interrelacionam para veicular sentidos;
- As marcas usadas para este fim;
- As famílias de significados a que as palavras pertencem;
- O recursos que permitem retomar coisas já ditas e/ou
apontar para elementos que serão apresentados
posteriormente.
Elementos linguísticos
Pai não entende nada
Luis Fernando Veríssimo
-Um biquíni novo?
-É, pai.
-Você comprou um no ano passado!
-Não serve mais, pai. Eu cresci.
-Como não serve? No ano passado você tinha 14 anos, este ano tem
15. Não cresceu tento assim.
-Não serve, pai.
-Está bem. Toma o dinheiro. Compra um biquíni maior.
-Maior não, pai. Menor.
Aquele pai, também, não entendia nada.
2) CONHECIMENTO DE MUNDO

● Adquirimos esse conhecimento à medida que


vivemos, tomando contato com o mundo que nos
cerca e experienciando uma série de fatos;
● Esses conhecimentos são armazenados na
memória de maneira organizada.
Circuito fechado, de Ricardo Ramos
Chinelos, vaso, descarga. Pia, sabonete. Água. Escova, creme dental, água, espuma,
creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina,sabonete, água fria, água
quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, calça, meias,
sapatos, gravata, paletó. Carteira, níqueis, documentos, caneta, chaves, lenço, relógio,
maço de cigarros, caixa de fósforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xícara e pires, prato, bule,
talheres, guardanapo. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fósforo. Mesa e poltrona, cadeira,
cinzeiro, papéis, telefone, agenda, copo com lápis, canetas, bloco de notas, espátula,
pastas, caixas de entrada, de saída, vaso com plantas, quadros, papéis, cigarro, fósforo.
Bandeja, xícara pequena. Cigarro e fósforo. Papéis, telefone, relatórios, cartas, notas,
vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papéis. Relógio. Mesa, cavalete,
cinzeiros, cadeiras, esboços de anúncios, fotos, cigarro, fósforo, bloco de papel, caneta,
projetor de filmes, xícara, cartaz, lápis, cigarro, fósforo, quadro-negro, giz, papel.
Mictório, pia, água. Táxi. [...]
Circuito fechado, de Ricardo Ramos
• EX
Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xícara.
Maço de cigarros, caixa de fósforos. Escova de dentes, pasta, água. Mesa e
poltrona, papéis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fósforo, telefone
interno, externo, papéis, prova de anúncio, caneta e papel, relógio, papel, pasta,
cigarro, fósforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papéis,
folheto, xícara, jornal, cigarro, fósforo, papel e caneta. Carro. Maço de cigarros,
caixa de fósforos. Paletó, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadros. Mesa,
cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xícaras. Cigarro e fósforo.
Poltrona, livro. Cigarro e fósforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fósforo.
Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, calça, cueca, pijama, chinelos. Vaso,
descarga, pia, água, escova, creme dental, espuma, água. Chinelos. Coberta,
cama, travesseiro.
2) CONHECIMENTO DE MUNDO

● Se o texto falar de coisas que absolutamente não


conhecemos, será difícil calcularmos o seu sentido e
ele nos parecerá destituído de coerência.
● Além do conhecimento aprendido pela experiência
no dia a dia, existe o conhecimento científico,
aprendido nos livros e nas escolas...
2) CONHECIMENTO DE MUNDO

● É partir dos conhecimentos que temos que vamos


construir um modelo de mundo representado em
cada texto (chamado de universo textual).
2) CONHECIMENTO DE MUNDO

● Tal mundo nunca vai ser uma cópia fiel do mundo real
(já que o escritor recria o mundo sob sua
perspectiva). Mas, para que possamos estabelecer a
coerência de um texto, é preciso que haja
correspondência ao menos parcial entre os
conhecimentos nele ativados e o nosso conhecimento
de mundo, pois, caso contrário, não teremos
condições de reconstruir o universo textual do texto.
3) CONHECIMENTO COMPARTILHADO

● Cada um de nós vai armazenando os


conhecimentos na memória a partir de
experiências pessoais. Assim, é impossível que
duas pessoas partilhem exatamente o mesmo
conhecimento de mundo.
3) CONHECIMENTO COMPARTILHADO

● No entanto, é necessário que o produtor e o


interlocutor de um texto possuam, ao menos, uma
boa parcela de conhecimentos comuns.
● Os elementos textuais que remetem ao
conhecimento partilhado entre os interlocutores
constituem a informação “velha” ou “dada”, enquanto
que tudo o que for produzido a partir dela será
informação nova.
Conhecimento compartilhado
• Para que um texto seja coerente, é preciso haver
equilíbrio entre informação dada e nova:
EX: TEXTO COM MUITA INFORMAÇÃO JÁ DADA

A fome no Brasil

A pobreza e a miséria são problemas sociais que atingem muitas pessoas no mundo,
inclusive os brasileiros. Esses problemas relacionados com a desigualdade na
distribuição de renda e das riquezas do país estão entre as principais causas do
crescimento da fome no Brasil. Atualmente falta comida nas casas de muitos
brasileiros. As regiões Norte e Nordeste são as que mais sofrem com a restrição de
alimentos, principalmente aqueles moradores de área rural e nas periferias urbanas.
Diante disso, a desigualdade na distribuição de renda e riquezas do país faz muitas
vítimas da fome. Nesse aspecto, as crianças são as mais prejudicadas, pois na fase
de crescimento em que precisam de alimentos regulamentar não tem.
Conhecimento compartilhado
EX: TEXTO COM MUITA INFORMAÇÃO NOVA

Estudo dos processos de relaxação dielétrica em filmes finos de polímeros


condutores

Nesse trabalho discutimos as principais características do espectro de


relaxação dielétrica de filmes finos de polímeros condutores, obtidos pela
técnica da automontagem. A motivação surge do fato de que esses filmes ainda
preservam propriedades dielétricas mesmo quando apresentando condutividade
elétrica relativamente elevada, o que foi constatado em medidas de
caracterização elétrica a baixas temperaturas.
4) INFERÊNCIAS

● Inferência é a operação pela qual, utilizando seu


conhecimento de mundo, o leitor/ouvinte de um
texto estabelece uma relação não explícita entre
dois elementos textuais (frases ou trechos).
4) INFERÊNCIAS

● Todos os textos que lemos ou ouvimos exigem


que façamos uma série de inferências para
podermos compreendê-los. Se não fosse assim,
nossos textos seriam excessivamente longos para
poderem explicitar tudo o que queremos
comunicar (metáfora do iceberg).
Inferências
EX:
A - A campainha
B - Estou de camisola
C - Tudo bem
5) FATORES DE CONTEXTUALIZAÇÃO

● São os elementos que “ancoram” o texto em uma situação


comunicativa determinada;
● Segundo Marcuschi (1983) eles podem ser de dois tipos:
1) CONTEXTUALIZADORES PROPRIAMENTE DITOS, que
ajudam a situar o texto;
2) PERSPECTIVOS OU PROSPECTIVOS, que ajudam na
criação de expectativas sobre a forma e conteúdo do
texto.
CONTEXTUALIZADORES PROPRIAMENTE DITOS
CONTEXTUALIZADORES
PROPRIAMENTE DITOS
PERSPECTIVOS OU PROSPECTIVOS

AUTOR

TÍTULO

“A OBRA SINTETIZA AS GRANDES


TEMÁTICAS GESTADAS NO
FRAGOR DAS LUTAS SOCIAIS…”

INÍCIO DO TEXTO
6) SITUACIONALIDADE

● Um texto que é coerente em uma situação pode


não ser em outra: daí a importância da
adequação do texto à situação comunicativa;
● A situação comunicativa interfere na recepção de
um texto e, portanto, no estabelecimento da
coerência;
6) SITUACIONALIDADE

● Essa situação pode ser entendida em um sentido


restrito (a situação comunicativa propriamente
dita, isto é, o contexto imediato da interação) ou
em um sentido amplo (o contexto
sociopolítico-cultural em que a interação está
inserida).
Situacionalidade
Situacionalidade
• Tudo começou com uma reportagem investigativa da TV
Anhanguera, afiliada da Rede Globo de Goiânia. A emissora
descobriu um esquema de funcionários fantasmas na
Assembleia Legislativa local e resolveu fazer uma matéria a
respeito.
• Repórteres, então, acompanharam os nomes dos infratores e
chegaram a entrevistar alguns deles. Até aí, tudo normal. O
especial mesmo aconteceu quando uma suspeita foi indagada
por uma repórter e, em determinado momento, deu as costas
e saiu correndo.
• Os gritos da jornalista de "Senhora? Senhora?" foram
suficientes para dominar as redes sociais, com as mais
divertidas versões.
7) INFORMATIVIDADE

● “diz respeito ao grau de previsibilidade (ou


expectabilidade) da informação contida no
texto.”
● “um texto será tanto menos informativo, quanto
mais previsível ou esperada for a informação por
ele trazida”.
(KOCH e TRAVAGLIA, 2011, p.86)
Informatividade
• O oceano é água.
• O oceano é água. Mas ele se compõe, na verdade,
de uma solução de gases e sais.
• O oceano não é água. Na verdade, ele é constituído
de gases e sais.
8) FOCALIZAÇÃO

• “tem a ver com a concentração dos usuários


(produtor e receptor) em apenas uma parte do seu
conhecimento, bem como a perspectiva da qual
são vistos os componentes do mundo textual.”

(KOCH e TRAVAGLIA, 2011, p.88).


Focalização
A TINTA DE ESCREVER

“A tinta de escrever é um líquido com que a gente suja os dedos quando vai
fazer a lição. A gente podia fazer a lição com lápis mas com lápis era muito
fácil e por isso a professora não deixa. Assim a gente tem que tomar muito
cuidado porque com tinta o erro nunca mais sai. E uma coisa que eu não
sei é como um vidrinho de tinta tão pequeno pode ter tanto erro de
Português.”

FERNANDES, Millôr. Compozissões Imfãntis. 2 ed. Rio de Janeiro: Nórdica, 1976,


p.17. In CUNHA, Maria A. A. Ler e redigir – 2. São Paulo: Atual, 1988. p. 46.
9) INTERTEXTUALIDADE

• “compreende as diversas maneiras pelas quais a


produção/recepção de um dado texto depende do
conhecimento de outros textos por parte dos
interlocutores, ou seja, dos diversos tipos de
relações que um texto mantém com outros
textos.”
(KOCH, 2004, p.42)
Intertextualidade
Intertextualidade
Intertextualidade
10) INTENCIONALIDADE E
ACEITABILIDADE

• “A intencionalidade refere-se aos diversos modos


como os sujeitos usam textos para perseguir e
realizar suas intenções comunicativas,
mobilizando, para tanto, os recursos adequados à
concretização dos objetivos visados”
(KOCH, 2004, p.42)
10) INTENCIONALIDADE E
ACEITABILIDADE

• “A aceitabilidade é a contraparte da
intencionalidade. Refere-se à concordância do
parceiro em entrar num “jogo de atuação
comunicativa” e agir de acordo com suas regras
[...]”
(KOCH, 2004, p.42)
Intencionalidade e Aceitabilidade
11) CONSISTÊNCIA E RELEVÂNCIA

• “A condição de consistência exige que todos os


enunciados de um texto possam ser verdadeiros,
isto é, não contraditórios”.
• “O critério de relevância exige que o conjunto de
enunciados que compõem o texto seja relevante”
(KOCH, 2004, p.44).
Consistência e relevância
COESÃO TEXTUAL
COESÃO

● O texto não é uma soma ou sequência de frases


isoladas.
● A coesão é responsável pela conexão interna
entre os vários enunciados que compõem um
texto.
● Para que se possa garantir a coesão textual,
deve-se ter a ciência dos vários mecanismos
gramaticais e lexicais que podem ser usados.
Modalidades de coesão textual

Coesão referencial (ou referenciação)

Coesão sequencial (ou sequenciação)


Coesão referencial: conceito
É aquela em que um componente da superfície
do texto faz remissão a outro elemento nela
presente.
A noção de elemento de referência é bastante
ampla, podendo ser representado por um
nome, um fragmento da oração, uma oração
inteira ou todo um enunciado.
Coesão referencial: formas
A referência pode ser feita para trás (anáfora)
ou para frente (catáfora):
Ex: A ovelha é um mamífero ruminante. Ela é a
fêmea do carneiro.
Ex: Não foi possível concluir a atividade por
dois motivos: faltou energia e a internet não
retornou.
Coesão referencial: elementos
A coesão referencial pode ser feita através de
dois tipos de elementos:
● Elementos de ordem gramatical

● Elementos de ordem lexical


Coesão referencial: elementos de
ordem gramatical
● PRONOMES PESSOAIS DE 3ª PESSOA:
ELE, ELA, ELES, ELAS.

EX: As crianças estão viajando. Elas só


voltarão no final do mês.
Coesão referencial: elementos de
ordem gramatical
● ELIPSE

EX: Os convidados chegaram atrasados. O


Tinham errado o caminho.
Coesão referencial: elementos de
ordem gramatical
● PRONOMES DEMONSTRATIVOS (este,
esse, aquele, o mesmo, isto, isso, aquilo…)

EX: Fui ao cinema e ao teatro. Este com meu


pai, aquele, com meu filho.
Coesão referencial: elementos de
ordem gramatical
● PRONOMES POSSESSIVOS: meu, teu,
seu, nosso, dele…

EX: Esta é minha opinião sobre o assunto. A


dele é diferente.
Coesão referencial: elementos de
ordem gramatical
● PRONOMES INDEFINIDOS: tudo, todos,
nenhum, vários, cada um, cada qual…

EX: Acordaram cedo, se arrumaram rápido,


correram no trânsito. Tudo vem vão.
Coesão referencial: elementos de
ordem gramatical
● PRONOMES RELATIVOS: que, o qual,
quem.

EX: Cerca de mil pessoas compareceram à


homenagem, dentre as quais se destacavam
políticos e artistas.
Coesão referencial: elementos de
ordem gramatical
● PRONOMES NUMERAIS

EX: Antônio, José e Pedro estudam juntos


desde pequenos. Os três pretendem se formar
em medicina.
Coesão referencial: elementos de
ordem gramatical
● PRONOMES ADVÉRBIOS: lá, aí, ali, aqui,
onde.

EX: Perto do parque há um pequeno


restaurante. Lá se reúnem muitos jovens ao
entardecer.
Coesão referencial: elementos de
ordem gramatical
● EXPRESSÕES ADVERBIAIS: acima,
abaixo, a seguir, assim, desse modo…

EX: Luciano acha que a desonestidade não


compensa. Pena que seu irmão não pensa
assim.
Coesão referencial: elementos de
ordem lexical
● NOMINALIZAÇÕES (nomes que vem de
verbos)

EX: Os grevistas caminharam por toda a


avenida. A caminhada durou cerca de uma
hora e parou todo o trânsito.
Coesão referencial: elementos de
ordem lexical
● EXPRESSÕES SINÔNIMAS OU QUASE
SINÔNIMAS

EX: A porta se abriu e apareceu uma menina. A


garota tinha olhos azuis e longos cabelos
dourados.
Coesão referencial: elementos de
ordem lexical
● HIPERÔNIMOS OU INDICADORES DE
CLASSE

EX: Vimos o carro do ministro se aproximar.


Alguns minutos depois, o veículo estacionou.
HORA DA ATIVIDADE!
Coesão sequencial
Diz respeito aos procedimentos linguísticos por
meio dos quais se estabelecem, entre os
segmentos do texto, diversos tipos de relações
semânticas à medida que se faz o texto
progredir.
Coesão sequencial
Graças à coesão sequencial, a progressão do
texto se faz por meio de sucessivos
encadeamentos e o texto se desenrola sem
rodeios ou retornos.
Coesão sequencial
Assim, ao mesmo tempo em que se garante a
manutenção e progressão do tema, também
se estabelecem relações semânticas entre
segmentos do texto e se promove a
ordenação e articulação de sequências
textuais.
Coesão sequencial
● Conjunções;
● Advérbios;
● Outras palavras (expressões) de ligação
que estabelecem, entre orações,
enunciados e partes do texto, diversos tipos
de relações semânticas.
HORA DA ATIVIDADE!
elaine.silva@ufape.edu.br

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