O documento discute a avaliação na educação infantil, argumentando que ela deve ser holística, valorizar o trabalho pedagógico e atribuir protagonismo às crianças. A avaliação deve centrar-se nas crianças e em suas relações, utilizando diversos instrumentos como portfólios para documentar o cotidiano e apoiar o desenvolvimento e aprendizagem.
O documento discute a avaliação na educação infantil, argumentando que ela deve ser holística, valorizar o trabalho pedagógico e atribuir protagonismo às crianças. A avaliação deve centrar-se nas crianças e em suas relações, utilizando diversos instrumentos como portfólios para documentar o cotidiano e apoiar o desenvolvimento e aprendizagem.
O documento discute a avaliação na educação infantil, argumentando que ela deve ser holística, valorizar o trabalho pedagógico e atribuir protagonismo às crianças. A avaliação deve centrar-se nas crianças e em suas relações, utilizando diversos instrumentos como portfólios para documentar o cotidiano e apoiar o desenvolvimento e aprendizagem.
Fundamentos e práticas da avaliação na educação infantil. Porto Alegre: Mediação, 201
Possui Mestrado (1995) e Doutorado (2000) em
Educação pela UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Pós Doutorado pela Universidade de Lisboa-Portugal (2010-11/12) e pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém-PT (2013). Atualmente é Professora Doutora aposentada da UNESP. Tem vasta experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Infantil. Ela é uma das organizadoras desta obra.
Aula inaugural Célia Maria Guimarães
A avaliação é um elemento de currículo da educação infantil que não pode ser esquecido pelos profissionais, que pode promover-se através de um conjunto diversificado de instrumentos e que objetiva, no âmbito de uma pedagogia envolvente e participada (profissionais, crianças, famílias), respostas adequadas e de qualidade dos contextos educativos em favor da emergência da criança como um sujeito com direitos, desde logo com direito a práticas educativas de qualidade que favoreçam o seu desenvolvimento e aprendizagem. Há a necessidade da avaliação num sentido holístico e dialogante que cruze e interligue a avaliação da criança com a avaliação dos profissionais, das suas práticas e dos contextos educativos, tornando-a num dos principais indicadores para (re)construir a intencionalidade educativa e para demonstrar com transparência o trabalho desenvolvido na educação infantil junto da escola (etapa que a sucede), da família e da comunidade. Reconhecimento de práticas de avaliação que valorizem o trabalho pedagógico e que atribuam o estatuto de protagonista à criança, ao invés da realização de uma avaliação subordinada ao Ensino Fundamental. Crítica a práticas de avaliação de ‘espectro colonialista’, que tendem a disseminar mecanismos de avaliação centrados na classificação das crianças assentes em padrões generalizados do que a criança deve ser em cada faixa etária. Avaliação como suporte da aprendizagem O modo como é comunicada aos pais favorece o percurso de desenvolvimento e aprendizagem da criança. A avaliação deve se centrar nas crianças e nas relações com o contexto Exige uma formação adequada dos profissionais para praticarem a avaliação mediadora que, no contexto da educação infantil, tem como finalidade promover oportunidades de aprendizagem adequadas aos interesses e necessidades das crianças e baseia-se numa identidade docente reflexiva. O papel da documentação pedagógica na avaliação. O portfólio representa um conceito e não apenas como um instrumento de avaliação, é inclusivo do olhar e da voz das crianças, e expressão do seu percurso. Expressa os desafios que esta estratégia de avaliação coloca à ação educativa, aos profissionais, às crianças e às famílias. Questão de concurso (IAMSPE/SP-VUNESP/2012)Sobre a avaliação na Educação Infantil, é correto afirmar que (A)sua periodicidade é anual e consiste em preencher um relatório individualizado sobre as atitudes do aluno em escalas numéricas ou comparativas. (B)é uma obrigatoriedade do sistema oficial de ensino, dado o caráter de terminalidade da Educação Infantil. (C)deve ser quantitativa e avaliar as áreas afetiva, cognitiva e psicomotora do desenvolvimento da criança. (D)se faz através de relatórios de avaliação de caráter individualizado que documentam o cotidiano da criança e contextualizam seu processo de aprendizagem. (E)segue parâmetros do ensino fundamental e avalia as potencialidades da criança em avançar para essa etapa da educação básica. Questão de concurso