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Tradução: Lilli
Revisão: Angel
Leitura: Barrattiel
Formatação: Angel
10/2021
Aviso
A tradução foi efetuada pelo grupo Wings Traduções (WT),
de modo a proporcionar ao leitor o acesso à obra, incentivando
à posterior aquisição. O objetivo do grupo é selecionar livros
sem previsão de publicação no Brasil, traduzindo-os e
disponibilizando-os ao leitor, sem qualquer forma de obter
lucro, seja ele direto ou indireto.
Peguei sua mão feliz e fiz o meu melhor para conter meu
sorriso malicioso enquanto continuávamos a vagar pelo
jardim. O cheiro de rosas flutuando no ar era como uma droga,
caindo sobre mim como uma nuvem perfumada. Me sentia
como se estivéssemos caminhando pelos jardins de Versalhes:
uma fantasia de apenas nós dois sozinhos, onde ele poderia
fazer o que quisesse comigo. Qualquer coisa horrível, dolorosa
e sexy que ele quisesse.
Chegamos ao final dos jardins e voltamos para o caminho
principal em direção à entrada do museu. Agora que comecei
a fazer as perguntas íntimas, me senti mais confortável com
uma conversa fiada. Apresentamos nossos ingressos e Gabriel
abriu a porta para mim, o ar fresco do interior do museu
correndo para nos cumprimentar. Foi como entrar em um
castelo: o arco de pedra cinza me engoliu e, embora o interior
tivesse um design moderno, ainda carregava o cheiro de coisas
velhas. O hall de entrada era enorme, com um teto arqueado
de onde pendia o esqueleto de uma antiga criatura
aquática. Sua longa espinha era curvada como se estivesse
saltando das ondas, e sua boca de osso se abria como se fosse
me engolir.
—Não deixe isso te comer, — Gabriel se inclinou para
sussurrar em meu ouvido, enquanto eu olhava para a besta
com admiração. Não tinha certeza se ele pretendia fazer isso,
mas sua mão tocou minha bunda enquanto ele passava por
mim. Eu... eu o senti beliscar minha bunda enquanto fazia
isso? Um pequeno sorriso apareceu no meu rosto, embora não
tivesse certeza, e ansiosamente peguei sua mão novamente.
—Onde devemos ir primeiro? — ele disse. Vários
corredores partiam da entrada principal, com placas acima de
suas arcadas direcionando os visitantes para o que havia lá
dentro. Bem no final do longo corredor principal havia uma
enorme escadaria de pedra que se dividia à esquerda e à direita
no andar superior.
—Os cristais! — Falei animadamente, quando meus olhos
caíram sobre a placa de bronze designando a seção de Gemas
e Minerais. Puxei sua mão, levando-o em direção a ela. Ele me
deixou puxá-lo, e uma vez que passamos para o novo corredor,
ele me puxou para perto novamente. As luzes estavam fracas
e várias vitrines de vidro, cintilando com as pedras que
continham, estavam à frente.
—Realmente gosto dessa saia em você—, disse ele,
enquanto caminhávamos juntos. —Parece fofa.
Ficaria mais bonita se você a tirasse de mim, era o que
queria dizer. Mas, em vez disso, sorri em um silêncio
feliz. Obrigada, Hayley! Ela estava certa ao escolher a saia.
FIM