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FAMÍLIA WINGS

Tradução: Lilli
Revisão: Angel
Leitura: Barrattiel
Formatação: Angel

10/2021
Aviso
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SINOPSE

Ele pode parecer um anjo, mas ele é um diabo sádico


disfarçado ...

Ash está ansiando por Gabriel há anos, e o loiro de fala


mansa finalmente a convida para sair. Mas Ash tem certeza de
que a atitude tranquila de Gabriel esconde um lado negro: com
"DOR" tatuado em seus dedos, ela tem certeza de que o homem
estudioso nutre desejos pervertidos e sádicos, e está ansiosa
para liberá-los. Enquanto eles vagam pelos belos corredores do
museu local, a provocação de Ash finalmente traz à tona o
diabo em Gabriel. Ash é uma pirralha doce enquanto ela
pressiona seus botões, e Gabriel se revela como alguém que
ama a dor, determinado a colocar a mulher luxuriosa de
joelhos.

Este conto erótico é independente na série Dirty First Dates


e pode ser lido sem antes ler outros contos da série.

Este conto erótico extra fumegante foi escrito no ponto de


vista da primeira pessoa e tem 14 mil palavras de extensão.
Todos os personagens têm mais de 18 anos. Esta é uma leitura
rápida, áspera e suja: você vai precisar de um pouco de
privacidade para este!
ALERTA

Este livro não se destina a menores de idade.


Contém cenas sexuais explícitas, incluindo fetiche, torção
e outras relacionadas com BDSM.
Este livro pretende ser apenas fantasia fictícia.

Este livro não se destina a ser usado como um recurso


para educação sexual ou como um guia informativo sobre sexo
ou BDSM.

As cenas neste livro não pretendem retratar expectativas


realistas de BDSM ou atividades relacionadas ao fetiche.

Estes são os fetiches com ... jogo de dor (incluindo


palmadas, mordidas, arranhões, beliscões, puxões de cabelo),
degradação/humilhação (incluindo linguagem degradante),
uso dos títulos "Papai" e "garotinha", lágrimas relacionado a
brincadeiras de dor consensual, mordidas/tapas nos seios,
brincadeiras públicas (sem testemunhas), engasgo, dedilhado,
sexo oral, engasgos/salivação relacionadas ao sexo oral, sexo
cru (sem preservativo), creampie.
A Série
THE MUSEUM
Nunca fiquei tão nervosa esperando por um primeiro
encontro. Gabriel - o cara mais gostoso que já coloquei os
olhos, que sempre se sentava na minha frente em todas as
aulas, e para quem eu estava olhando desde o início do
semestre da faculdade - tinha me convidado para sair. Por
mais que desejasse, esperasse, fantasiasse sobre isso, ainda
me sentia completamente despreparada.
Tão despreparada que implorei à minha amiga Hayley
para vir ao meu apartamento antes do trabalho para fazer
minha maquiagem, porque não importava quantos vídeos no
Youtube tenha assistido de ‘Tutorial de corte mais fácil de todos
os tempos!’ Ainda era completamente inútil na arte de passar
um pó agradável nas minhas pálpebras.
—O que você vai vestir? — Hayley perguntou, inclinando
minha cabeça para cima enquanto ela passava seu pequeno
pincel em volta dos meus olhos.
—Provavelmente aquele jeans preto, — disse, deixando de
mencionar que já tinha revirado meu armário três vezes e
estava enojada com minhas escolhas de roupas. —E uh...
aquela camisa azul... com a renda...
A pequena escova de Hayley parou. —Você está me
dizendo que está vestindo jeans e uma camiseta?
—Bem... uh...— Engoli em seco e abri meus olhos para
vê-la parada ali com os braços cruzados, carrancuda. —Sim...
meio...
—Droga, Ash, inferno não, você não está! — Ela bufou
exasperada. —Feche os olhos, estou quase terminando. — Sua
mão recomeçou, embora seus movimentos fossem mais
severos agora. —Quando terminarmos, vou escolher outra
coisa para você vestir. Não vou deixar você ir a um encontro
com o cara que você tem desejado sem você parecer sexy pra
caralho.

Com a minha maquiagem terminada: olhos brilhantes,


dourados, com linhas escuras e cílios falsos que me faziam
sentir como uma boneca angelical, Hayley foi direto remexer
em minhas roupas espalhadas. Ela encontrou meu único
conjunto de lingerie, um espartilho de renda branca, com uma
tira de renda e cinta-liga combinando, e insistiu que o usasse.
—Mas vamos apenas a um museu! — Protestei enquanto
me despia. Ela me ajudou a prender a parte de trás do
espartilho, tão justo que apertava sob meus seios,
pressionando-os para cima e mais perto. Engasguei, —É
apenas um primeiro encontro, não posso tirar a roupa no
primeiro encontro!
—Oh, por favor, Ash—, disse ela. —Você está querendo
entrar nas calças desse cara desde sua primeira aula com
ele. Se você não conseguir esse pau logo e parar de suspirar
por ele o tempo todo, posso te estrangular. Além disso,
prometo a você ele vai querer entrar por baixo dessas
roupas. Melhor estar preparada!
Ela escolheu uma saia xadrez cinza para mim, depois
uma blusa preta de botão. Mas rejeitei os saltos que ela
escolheu, optando por um par de botas de amarrar: muito
mais práticas para passear em um museu, mesmo que não se
encaixasse em sua ideia de sexy. Ela desabotoou minha
camisa apenas o suficiente para que meu decote fosse visto, e
enrolou meu cabelo antes de puxá-lo para cima em um rabo
de cavalo alto, de modo que caísse ao redor da minha cabeça
em ondas.
—Perfeito! — Ela bateu palmas alegremente. —Muito
melhor do que jeans e uma camiseta!
Quando Hayley saiu para o trabalho, entrei no carro para
ir ao museu. Não era longe, apenas 15 minutos de carro para
o centro, e concordei em encontrar Gabriel lá. Tentei não
pensar muito sobre quem iria encontrar, toda vez que seu rosto
passava por minha mente, sentia um frio na barriga. As
fantasias sujas que tive sobre ele, sonhando acordada na aula,
ou deitada na cama, eram o suficiente para me fazer corar até
então. Sempre fui uma garota um pouco pervertida, mas
Gabriel realmente trouxe um lado mais sombrio de mim. Ele
parecia tão quieto e estudioso, seus óculos de aro
escuro geralmente fixos em suas anotações de aula ou olhando
para o quadro branco. Mas tinha certeza de que havia outro
lado dele.
Sob suas camisas de botão, havia uma grande tatuagem
de um lobo. Muitas vezes a tinha visto rosnando acima de seu
colarinho, com tinta escura em sua garganta. Era uma peça
intensa e cruel, em desacordo com sua voz gentil e presença
silenciosa.
Se houvesse um lobo nele, eu queria ver.
O Museu Metropolitano de História Natural parecia uma
relíquia do exterior. Maciço e escuro, teria parecido
perfeitamente em casa em Londres ou Paris, como uma
catedral gótica. Ficava afastado da estrada, em uma grande
propriedade paisagística, meio escondida entre pinheiros
altos. Estacionei meu carro perto da estrada e mandei uma
mensagem para Gabriel dizendo que tinha chegado. Sua
resposta zumbiu no meu telefone quase imediatamente.
Estou na frente, perto do jardim de rosas. Vou caminhar
para a estrada para te encontrar.

Meu estômago deu uma cambalhota enquanto andava no


caminho de cascalho. À distância, o avistei se aproximando:
cabelos loiros brilhando ao sol, o lobo tatuado vibrante
rosnando para mim por cima do colarinho. Se não fosse pela
tatuagem, ele teria parecido recatado, até mesmo angelical. Ele
sorriu ao se aproximar e me deu um pequeno aceno.
Quase tropecei nos próprios pés, cambaleando para
frente antes de me controlar e me endireitar desajeitadamente.
—Você está bem? — Ele riu, enquanto eu me ajustava e
tentava afastar suas preocupações enquanto meu rosto corava
intensamente.
—Estou bem, sim, totalmente bem! — Minha risada soou
terrivelmente envergonhada, e mentalmente me dei um tapa
por já ter feito algo humilhante na frente dele.
—Bem... aqui...— Ele estendeu a mão. —Para ter certeza
de que você não cairá de novo.
Ele era doce... doce demais... incrivelmente doce.
Entrelacei meus dedos com os dele, mas não antes de notar a
palavra tatuada em seus nós dos dedos: DOR, em letras góticas
pretas. A visão fez meu estômago apertar em uma sensação
estranha, mas prazerosa.
Gabriel tinha um jeito de trazer todas as minhas
perversões à tona, apenas com sua presença. Tive um
pensamento repentino de sua mão me trazendo dor: batendo
na minha cara por ser tão boba e desajeitada, me
repreendendo e me dizendo para ter mais cuidado. Um
pequeno formigamento percorreu meu corpo e mordi meu
lábio, tentando evitar que meu rosto denunciasse qualquer
coisa. Por que o pensamento dele me machucando era
tão bom?
Me sacudi para fora disso. Gabriel estava falando, e
demorou um pouco de velocidade mental para entender o que
ele disse. Percebi que ele fez uma pergunta, pelo jeito que ele
estava olhando para mim com expectativa com aqueles
grandes olhos verdes dele.
—Ash? Isso é um sim para o jardim de rosas ou...? — Ele
sorriu pacientemente enquanto meu cérebro finalmente
processava o que ele me perguntou.
—Oh sim! O jardim de rosas! Vamos dar uma olhada!
— Ele riu baixinho, e percebi que me fiz parecer uma idiota
ainda maior. Saímos do caminho principal que levava à
entrada do museu e passamos por baixo de um arco coberto
de trepadeiras e, em seguida, além de um muro baixo de
pedra. O caminho de cascalho se estreitou, e logo estávamos
cercados por sebes altas e arbustos de rosas grossas e
perfumadas em todos os lados.

Gabriel perguntou sobre minhas aulas na universidade,


meu curso, como vim morar na cidade: simples curiosidades
sobre mim. Responder foi fácil, mas cada vez que tentava
perguntar a ele sobre ele mesmo, minhas palavras eram
abafadas pelo nervosismo. Mas me aqueci enquanto
caminhávamos. Era fácil conversar com ele, e o calor de sua
mão ao redor da minha era íntimo e reconfortante. Logo
percebi que ele estava me guiando: ele dava um pequeno puxão
em minha mão de vez em quando para me manter na direção
certa, escolhendo nosso caminho enquanto serpentávamos
pelo jardim. Me senti tonta e pequena no momento em que
percebi isso, e meus passos ficaram um pouco mais leves.
No centro do jardim havia uma grande fonte, com uma
torre de quatro querubins derramando água de vasos de
pedra. A luz lá era quente e tingida de verde, a cor brilhava nas
folhas das numerosas plantas que nos cercavam. Passei meus
dedos na água e olhei para as moedas cintilantes que as
pessoas jogavam ao longo dos anos. Sentados ao lado da fonte,
finalmente tive coragem de perguntar: —Então... há uma
história para suas tatuagens?
Ele torceu a sobrancelha, um sorrisinho malicioso no
rosto. —Algumas têm mais história do que outras. Pensei em
algumas por muito tempo... outras foram, na verdade, apenas
decisões bêbadas.
Minha curiosidade atingiu o pico, e meus olhos se fixaram
em seu lobo rosnando, aparecendo para mim de seu
pescoço. —Quantas você tem?
Ele se aproximou para ficar ao lado da fonte comigo. —
Muitas...— Ele fez uma pausa e olhou ao redor. —Você quer
ver?
Balancei a cabeça ansiosamente - talvez muito ansiosa,
mas não pude evitar. Meu coração saltou em minha garganta
quando ele alcançou o botão de cima de sua camisa e a
abriu. Ele continuou: para baixo, para baixo, para baixo,
lentamente revelando um mural de tinta colorida em seu peito
musculoso. Ele não tinha apenas um lobo, mas um cervo e um
urso embaixo dele, cercado por árvores, plantas e planetas,
todos envoltos em formas e linhas geométricas. Estava
paralisada de admiração pelo trabalho, olhando para ele
enquanto tentava persuadir minha boca a começar a trabalhar
novamente.
—Uau. — Isso foi tudo que consegui, sem fôlego. Ele era
lindo, uma obra de arte. Ele abaixou a cabeça timidamente,
mas ainda tinha aquele sorriso malicioso. Ele gostou do jeito
que olhei para ele, e isso fez meu coração disparar. Limpei
minha garganta, lutando para manter minhas palavras
firmes. —Que tal... hum... sua mão? — Ele ergueu as mãos,
cerrou os punhos e estendeu-as na minha direção. Sua mão
esquerda dizia DOR, que eu tinha visto antes, e a outra dizia
AMOR.
—O que isto significa? — Disse. Ele estalou os nós dos
dedos e baixou as mãos, hesitando por um momento.
—Não é tão profundo—, ele disse, então mais
suavemente, — Não quero que você interprete mal.
—Não vou! — Disse ansiosamente, mudando minha
posição na fonte para sentar de frente para ele. —Zona livre de
julgamento aqui!
Minha ansiedade suavizou sua expressão. —É uh... bem,
eu gosto de alguma merda pervertida. Amor e dor... ou amor
pela dor. De qualquer forma, funciona.
Meus olhos se arregalaram lentamente. —Merda
pervertida... huh...— Minha vagabunda interior estava
gritando; ela passou de 0 a 100 em 0,5 segundos e estava se
contorcendo no chão gritando “Siiiim, papaiiiiiii!” Mas por fora,
fiquei totalmente calma. —O que... que tipo de merda
pervertida?
Ele riu, embora nervosamente. —Jogos de dor... o que é
um pouco óbvio, acho...— Ele olhou pensativo para os nós dos
dedos. Estava preocupada em ter sido ousada demais, por ter
perguntado tudo isso muito cedo, quando estávamos apenas
começando a nos conhecer. Mas se ele gostou o suficiente para
tatuá-lo em seu corpo, só poderia assumir que era uma grande
parte de quem ele era.
Uma parte que fiquei muito animada em conhecer.
Para minha surpresa, ele continuou: —Vamos ver, o que
mais... humilhação... jogo sexuais... escravidão... desculpe,
não sei se você sabe o que é essa merda. É tudo baseado em
cenas consensuais e interpretação, nada assustador, quero
dizer, acho que é um pouco assustador se você não estiver
familiarizada com isso...
—Não, não, entendo, — disse rapidamente. Tudo o que
ele estava falando era familiar para mim, mesmo que apenas
por meio de pesquisas na internet. Passei horas ao longo dos
anos assistindo a vídeos sombrios e sexy de dor e prazer, lendo
sobre fetiches, pesquisando perversões e percebendo que tinha
muito mais deles do que jamais suspeitei. Gabriel estava
falando a língua que eu ansiava ouvir sair da boca de alguém
há muito tempo. Nunca achei que fosse o tipo de assunto que
pudesse trazer à tona facilmente em encontros... ou, pelo
menos, nunca fui corajosa o suficiente para fazê-lo.
Mesmo essa breve conversa sobre isso estava me
deixando quente. Tinha minhas pernas cruzadas com força
enquanto me sentava, mas podia sentir o calor aumentando
entre minhas coxas, minha boceta acordando de seu sono
passivo para latejar ansiosamente. Nós não tínhamos nem 15
minutos em nosso encontro! Eu tinha que jogar com calma.
—Acho que vamos nos dar bem então—, disse Gabriel,
oferecendo-me a mão para me ajudar a levantar do meu
assento. —Algumas pessoas ficam realmente estranhas... elas
acham que sou um doente ou algo assim... —Ele deu de
ombros. —Acho que sou... um pouco... mas só se minha
parceira quiser.

Peguei sua mão feliz e fiz o meu melhor para conter meu
sorriso malicioso enquanto continuávamos a vagar pelo
jardim. O cheiro de rosas flutuando no ar era como uma droga,
caindo sobre mim como uma nuvem perfumada. Me sentia
como se estivéssemos caminhando pelos jardins de Versalhes:
uma fantasia de apenas nós dois sozinhos, onde ele poderia
fazer o que quisesse comigo. Qualquer coisa horrível, dolorosa
e sexy que ele quisesse.
Chegamos ao final dos jardins e voltamos para o caminho
principal em direção à entrada do museu. Agora que comecei
a fazer as perguntas íntimas, me senti mais confortável com
uma conversa fiada. Apresentamos nossos ingressos e Gabriel
abriu a porta para mim, o ar fresco do interior do museu
correndo para nos cumprimentar. Foi como entrar em um
castelo: o arco de pedra cinza me engoliu e, embora o interior
tivesse um design moderno, ainda carregava o cheiro de coisas
velhas. O hall de entrada era enorme, com um teto arqueado
de onde pendia o esqueleto de uma antiga criatura
aquática. Sua longa espinha era curvada como se estivesse
saltando das ondas, e sua boca de osso se abria como se fosse
me engolir.
—Não deixe isso te comer, — Gabriel se inclinou para
sussurrar em meu ouvido, enquanto eu olhava para a besta
com admiração. Não tinha certeza se ele pretendia fazer isso,
mas sua mão tocou minha bunda enquanto ele passava por
mim. Eu... eu o senti beliscar minha bunda enquanto fazia
isso? Um pequeno sorriso apareceu no meu rosto, embora não
tivesse certeza, e ansiosamente peguei sua mão novamente.
—Onde devemos ir primeiro? — ele disse. Vários
corredores partiam da entrada principal, com placas acima de
suas arcadas direcionando os visitantes para o que havia lá
dentro. Bem no final do longo corredor principal havia uma
enorme escadaria de pedra que se dividia à esquerda e à direita
no andar superior.
—Os cristais! — Falei animadamente, quando meus olhos
caíram sobre a placa de bronze designando a seção de Gemas
e Minerais. Puxei sua mão, levando-o em direção a ela. Ele me
deixou puxá-lo, e uma vez que passamos para o novo corredor,
ele me puxou para perto novamente. As luzes estavam fracas
e várias vitrines de vidro, cintilando com as pedras que
continham, estavam à frente.
—Realmente gosto dessa saia em você—, disse ele,
enquanto caminhávamos juntos. —Parece fofa.
Ficaria mais bonita se você a tirasse de mim, era o que
queria dizer. Mas, em vez disso, sorri em um silêncio
feliz. Obrigada, Hayley! Ela estava certa ao escolher a saia.

O Salão de Gemas e Minerais estava repleto de elegantes


exibições curvas de pedras cintilantes sob holofotes
brilhantes. Espécimes maiores eram exibidas atrás de cordas
de veludo vermelho ao redor da sala, suas estruturas de cristal
incrivelmente maciças. Geodos recortados e polidos foram
fixados nas paredes, ao lado de placas explicando os fatos
geológicos. Inclinei-me ansiosamente sobre as caixas,
tentando não tocar no vidro, extasiada com os brilhos e as
cores. Quando fiquei na ponta dos pés para ver melhor um
aglomerado de quartzo branco leitoso, Gabriel se aproximou
atrás de mim.
—Essa saia é um pouco curta, você sabe, — ele
sussurrou. —Quando você fica na ponta dos pés assim, posso
ver sua calcinha.
Meu primeiro instinto foi ficar com os pés no chão
de vergonha. Em vez disso, após um momento de hesitação,
cheguei um pouco mais alto na ponta dos pés. —Você gosta da
vista? — Ele ficou em silêncio, e ouvi suas botas rangendo no
chão quando ele deu um passo para trás novamente;
esperançosamente para admirar a vista. Estávamos sozinhos
no corredor; era muito cedo no semestre escolar para as
crianças virem para excursões, e como era o meio da semana,
a maioria das pessoas estava trabalhando. Era quase como se
tivéssemos todo o museu só para nós, além dos trabalhadores
e alguns idosos circulando pelo salão principal.
—A melhor vista que vi o dia todo, — Gabriel murmurou,
e meu coração deu um pulo. —Mas você deveria ter mais
cuidado ao me provocar assim, Ash. Posso não ser capaz de
me controlar.
Me virei lentamente, de costas para os cristais, os
holofotes brilhando em meu rosto.
—Oh? E o que você acha que vai acabar fazendo comigo
se continuar brincando com você? — Perguntei inocentemente.
Ele estendeu a mão e acariciou meu rosto antes de
segurar firmemente meu queixo. A intensidade de seu toque
fez minha respiração estremecer, a rapidez disso me deixando
imóvel como uma pedra, nossos olhos se encontraram.
—Garotas safadas e provocadoras são punidas, — Gabriel
disse, em uma voz suave e doce. —Posso dizer que temos
alguns gostos semelhantes, Ash. Mas não acho que você esteja
pronta para isso... ainda não.
Isso significava dor... punição... merda pervertida. Engoli
em seco. —Acho que tentarei ser mais cuidadosa então.
Ele sorriu e se inclinou para beijar suavemente minha
testa. Meu coração era uma borboleta vibrando contra minhas
costelas, disparada por seu toque. —Depende de você—, disse
ele. —Você sabe o que vai acontecer agora, eu te avisei. Você
tem sua própria decisão a tomar. — Ele soltou meu rosto e
cruzou as mãos atrás das costas para se controlar melhor. —
Estou feliz por estarmos nos conhecendo melhor.

—Oh, sim...— disse fracamente. Como deveria me


concentrar depois disso? Como deveria pensar em outra coisa
senão provocá-lo sem piedade até que ele me punisse? Minha
mente estava ficando louca, prestes a fugir consigo mesma...
Ri e coloquei a melhor expressão inocente que pude. —Serei
boa. Não gostaria de ser uma pirralha para você no nosso
primeiro encontro.
Seu sorriso parecia um pouco demasiado sabichão. Como
se... como se ele pudesse ver através da minha mentira e direto
no âmago dos meus desejos. —Claro que não. Sei que você é
uma boa garota. Boas garotas não querem descobrir o que
acontece com as pirralhas, querem?
Seu tom de voz ainda era suave, mas também firme e
confiante. Ele carregava o tipo de domínio que me fazia sentir
pequena, meu nervosismo e excitação se tornando um coquetel
de ansiedade em minha barriga. Mordi meu lábio e balancei
minha cabeça com sua pergunta. —Não. Claro que não...
— Papai ecoou na minha cabeça, mas não, ainda não. Esse
título acabaria escapando, tinha certeza. Mas tinha que ser
paciente.
—Bom. — Ele ofereceu sua mão novamente, e quando a
peguei, ele apertou seus dedos em volta de mim
possessivamente, seu aperto mais forte do que antes. —
Devemos ir em frente então? As joias estão na sala ao lado.
Continuamos, e minha mente estava girando, o calor
entre minhas pernas aumentando. Cercada por joias de todos
os cortes e cores, observei Gabriel se mover, olhando as
vitrines. As luzes brilhavam em seu cabelo e projetavam
sombras em seu rosto. Queria passar minhas mãos por aquele
cabelo, queria emaranhar meus dedos nele e puxá-lo. Queria
acariciar meus dedos sobre suas tatuagens, sentir sua pele
contra a minha. O que estava errado comigo? Não deveria me
entregar no primeiro encontro... embora sempre tenha
pensado que esse padrão era bobo. Meu cérebro estava
caindo com força total em uma toca de coelho de ‘merda
pervertida’ a que ele se referiu. Mesmo com as joias mais
brilhantes do mundo diante dos meus olhos, tudo que
conseguia pensar era como ele me puniria se continuasse a
provocá-lo.
... quando continuasse provocando.
Me inclinei, olhando para as joias que revestem uma
vitrine baixa: rubis de todos os tamanhos e formas, do
vermelho mais vibrante ao carmesim profundo. Abaixei-me
mais, minha saia subindo e sorri maliciosamente para mim
mesma. A barra da minha saia roçou contra a parte mais alta
da minha coxa, então contra a minha bunda. Tinha certeza de
que, do ângulo certo, daria a Gabriel uma boa visão mais uma
vez.
—Esses aqui são tão bonitos—, murmurei, quando ele se
aproximou de mim. Permaneci na minha posição, curvada com
as mãos nos joelhos e, apenas para garantir, balancei um
pouco os quadris. Ele fungou divertido e, de repente, para meu
choque, sua mão roçou a parte de trás da minha coxa.
—Eles são bonitos—, disse ele. —Vermelho é minha cor
favorita. Fica bem em tudo. — Seus dedos se arrastaram para
cima, enviando arrepios pela minha pele, e escorregaram logo
abaixo da bainha da minha saia, provocando sob a bochecha
da minha bunda. Inalei profundamente, prendi a respiração e
não ousei fazer nenhum som.
—Acho que o vermelho fica melhor na bunda de garotas
malcriadas, para ser honesto—, disse ele, tão casualmente
como se estivesse falando sobre o tempo. Mas oh, o sangue
correu para o meu rosto e imediatamente minha boceta estava
em chamas com a necessidade. —Adoro ver todos os tons de
vermelho que consigo criar, com a minha mão, com uma
raquete, com um cinto. A pele começa com um tom rosa claro,
depois mais vermelho, depois profundo, vermelho sangue, e,
claro, quando chega a esse lindo tom escuro, a pirralha está
fazendo todos aqueles barulhos fofos de quanto dói e me
implorando para perdoar ela... —Ele suspirou
melancolicamente. —Faz muito tempo que não vejo uma cor
tão bonita.
Estava com medo de que se ele não movesse a mão logo,
ele começasse a me tocar em outros lugares. Por mais que
quisesse, por mais que tremesse de desejo que seus dedos
deslizassem entre minhas coxas e acariciassem meus lugares
mais sensíveis, sabia que se ele fizesse, ele perceberia que
minha calcinha estava úmida. Certamente não tinha
escondido que estava afim dele, mas a ideia de ele saber que já
estava molhada era muito embaraçoso. Não era apenas seu
toque sutil me excitando: era o cenário que ele estava
descrevendo, e o pensamento disso realmente acontecendo
comigo.

Podia me imaginar curvada sobre seu colo enquanto ele


batia na minha bunda de novo e de novo, minha pele se
tornando mais sensível a cada impacto, até que ficasse tão
vermelha e dolorida que cada toque me faria gritar. Mas,
apesar da dor, seria incapaz de escapar, forçada a receber
minha punição como a pirralha travessa que era...
Me endireitei lentamente, meus lábios pressionados
firmemente juntos, e sua mão me deixou. Estava corando
ferozmente; Não pude evitar. Olhei para ele, meu rosto mais
quente do que o sol, palavras perdidas para mim, dividida
entre a realidade e a fantasia brincando em minha cabeça.

—Eu te avisei, — ele disse, com um olhar de soslaio. —


Podemos estar em público, mas não duvide de que posso
encontrar um lugar para deixar sua bunda muito vermelha, se
precisar. — Ele fez uma pausa. Ele deve ter visto algo no meu
rosto, ou nos meus olhos, porque ele riu e balançou a
cabeça. —Droga. Você realmente é uma pirralha não é?
Fiquei tentada a concordar de todo o coração. Em vez
disso, encolhi os ombros com indiferença. —Pode ser. E daí?
—As pirralhas precisam ser domesticadas—, disse ele. —
E você... caramba, você nunca teve ninguém te colocando em
seu lugar, não é?
Joguei meu cabelo para trás por cima do ombro, toda
petulante atrevimento para esconder meu próprio
constrangimento. —Ninguém nunca tentou. O que, você
acha que pode fazer alguma coisa para que me comporte?
A mandíbula de Gabriel se apertou. Ainda estávamos
sozinhos na sala, mas uma câmera de segurança no canto
significava que os olhos ainda podiam estar em nós. Ele pegou
minha mão novamente e disse: —O Quarto Escuro está à
frente. Você já viu isso antes?
—Não...— respondi com cautela, certa de que ele tinha
algo diabólico na manga.
—Todas as rochas e minerais de lá são fluorescentes—,
disse ele, conduzindo-me em direção ao próximo corredor
estreito. O corredor estava quase totalmente escuro, mas o
chão estava pontilhado com luzes cintilantes, como o caminho
de uma fada liderando o caminho. —Eles brilham sob luzes
negras.
Entramos na próxima sala. Luzes negras lançavam um
brilho roxo profundo no espaço, e o teto brilhava como se
estivesse estrelado. Dentro das vitrines, as pedras brilhavam
com todas as cores do arco-íris: algumas lisas, algumas
cristalinas, algumas rigidamente geométricas. Era uma visão
impressionante, mágica, e por um momento quase esqueci as
coisas que Gabriel tinha me dito antes de entrarmos.
Mas assim que meus pensamentos vagaram, Gabriel me
girou, me empurrou para trás e me pressionou contra a
parede. Sua mão agarrou minha garganta, e instantaneamente
fui mergulhada de volta na mentalidade de uma pirralha
travessa, determinada a provocá-lo até que ele me
punisse. Parecia que não tinha que provocá-lo por muito
tempo.
—A palavra segura é ‘cristal’. Acho que é muito
apropriado, —ele disse, sua voz tensa. —A julgar pelos olhares
que você tem me dado, não acho que você esteja com medo,
não é, Ash?
—Eu deveria estar?
Ele estava certo: eu não estava com medo. Estava
animada. Estava tonta. Todas as minhas fantasias mais
selvagens sobre o homem estavam se tornando realidade e a
única coisa que realmente temia era que pudesse me tornar
uma cachoeira humana se ele continuasse com as ameaças e
o tom feroz.
—Você deveria estar com medo, mas descobri que a
autopreservação não é o forte de uma pirralha. — Sua mão
apertou um pouco mais forte ao redor da minha garganta, e
minha respiração escapou de mim, minha cabeça leve. Foram
apenas alguns momentos, o suficiente para me sufocar por um
momento, antes que ele abrandasse o aperto e usasse apenas
para me manter presa ali —Mas talvez... talvez você esteja
com medo. Mas o medo o excita, então não a perturba. O
pensamento de te machucar... isso te excita também, não é?
Sorri e acenei com a cabeça. Medo e excitação eram a
mesma coisa neste caso. Seu corpo estava tão perto do meu, o
calor irradiando de sua pele. Sua colônia cheirava a jasmim e
frutas cítricas; um aroma tão fresco e calmante, apesar da
intensidade de sua presença. Mudei de posição e minha perna
escorregou entre as dele, e de repente podia sentir a
protuberância em sua calça jeans. Congelei, minha coxa
pressionada contra ele. Ele latejava através do jeans,
crescendo enquanto olhava para ele.
—Acho que não sou a única excitada, — disse, minha voz
estrangulada por sua mão.
—Oh, acredite em mim, estou muito excitado com a ideia
de colocá-la em seu lugar. — Com mais um olhar furtivo de
volta para o corredor, para garantir que ninguém mais estava
vindo, Gabriel me manobrou para longe da parede e em direção
às vitrines. —Curve-se sobre o vidro. Dê uma boa olhada em
todas essas lindas pedras.
Fiz o que ele disse e me inclinei sobre as vitrines. Coloquei
minhas mãos contra o vidro com cautela, esperando que algum
tipo de alarme disparasse, mas parecia que este museu não
estava muito atualizado com sua segurança. As pedras
brilhavam e cintilavam embaixo de mim, uma mistura de
cores, e Gabriel se aproximou de mim. Se por acaso alguém
entrasse de costas para o corredor, provavelmente não
pensaria mais nisso do que um casal um pouco perto demais.
Então, a mão de Gabriel deslizou por baixo da minha saia.
—Você acha que só porque estamos em público, deixaria
você ser uma provocadora?
Meus olhos se arregalaram, e não era pela beleza das
pedras dessa vez. Suas unhas, curtas, mas ainda
extremamente afiadas, começaram a arranhar levemente
contra minha pele. Então, com mais força, ele arrastou as
unhas pela minha coxa e bunda, deixando para trás uma
queimadura. Prendi a respiração, o desconforto não era
insuportável, mas me fez querer choramingar por causa da
picada. Ele fez de novo, arranhando as marcas que acabara de
deixar, e o leve desconforto tornou-se doloroso o suficiente
para que eu assobiasse.

—É melhor você ficar quieta, Ash—, disse ele. —Porque


vou bater em você bem aqui, curvada sobre esta vitrine. Você
vai ficar andando por aí o resto do dia com a bunda
queimando, e talvez isso seja um bom lembrete para você
obedecer.
Engoli em seco. Parte de mim acreditava que ele não faria
isso, quem se atreveria a dar uma surra em um museu? Mas
antes que pudesse demorar mais em dúvidas, sua palma bateu
na minha bunda. O choque me fez gritar, e imediatamente
coloquei a mão na boca de horror. Ele riu, sua mão esfregando
a marca pungente que ele tinha acabado de deixar. —Agora,
agora, observe a si mesma. Lembre-se, isso é o que você
merece.
Smack! Doeu, mesmo através da minha calcinha. Minha
boca se abriu em um suspiro silencioso quando ele me atingiu
novamente. Estava percebendo rapidamente o quão difícil
seria permanecer completamente silenciosa. A vontade de
soltar um som, um gemido, um guincho, um grito, qualquer
coisa, quase superou minha determinação de ser o mais
discreta possível.
—Vou deixar sua bunda vermelha, independentemente
de onde estejamos, — ele rosnou, sua voz outrora suave agora
inegavelmente cruel. —Não vou deixar você ser uma pirralha
sem controle, entendeu?
Não ousei responder; se tentasse falar, meu som sairia e
não sabia se conseguiria abafá-lo novamente. Tapa, tapa,
tapa! Cada golpe parecia mais duro do que o anterior, ou talvez
minha pele estivesse ficando cada vez mais sensível. Tentei
desesperadamente agarrar as bordas lisas da caixa,
concentrando minha tensão em algo diferente dos gritos
subindo na minha garganta. Minha bunda inteira estava
doendo quando ele fez uma pausa, e com crescente alarme,
senti seus dedos engancharem em torno da borda da minha
calcinha e puxá-la para cima, prendendo-a entre minhas
bochechas e segurando-a lá com força. Isso não apenas
revelou minha pele para seus próximos golpes administrados
rapidamente, mas a pressão da minha calcinha sendo puxada
para cima começou a estimular meu clitóris. Era apenas o
suficiente para fazer minha respiração acelerar e engatar a
cada golpe.

—Aposto que você será um pouco mais cuidadosa me


provocando com aquelas bochechas sob sua saia, não é?
— Sua palma bateu para baixo, acendendo camadas de dor. —
Curve-se demais e todos verão como sua bunda está vermelha.
Não haverá dúvida em suas mentes de que você é apenas uma
garota travessa que precisava ser espancada para se
comportar. — Outro golpe, e depois outro. Apertei minha
mandíbula, um pequeno gemido escapou de mim, apesar de
meus melhores esforços. A dor era tão grande que meus olhos
se encheram de lágrimas e meu rosto queimou com o calor da
minha humilhação.

—Sinto muito, — sussurrei. —Me desculpe por ter te


provocado!
Ele fez uma pausa. —Você sente? Parece que você mudou
seu tom. — Outro tapa cruelmente forte acertou. Desta vez,
não pude conter meu grito. Pressionei minha testa contra a
vitrine e fechei os olhos, tentando não me dissolver em uma
bagunça chorosa. Os atados sentimentos de dor e prazer
estavam me fazendo tremer, e as lágrimas que ameaçavam cair
não eram tristes: eram lágrimas estimuladas, excitadas, as
lágrimas de alguém totalmente enterrada em um delicioso
espaço submisso.
—Aprume-se.
Com alívio, me endireitei e me virei para encará-
lo. Estendi a mão para esfregar minha pele macia, então
rapidamente pensei melhor. Apenas o toque da minha saia
contra o meu traseiro era o suficiente para acender a
queimadura, e sabia que sentiria isso pelo resto do dia, se não
até amanhã também. Olhei para Gabriel com os olhos
lacrimejantes, resistindo à vontade de baixar a cabeça. Mas
meu lábio inferior fez beicinho e ele agarrou meu queixo. —
Mais algum atrevimento vindo de você?
Balancei minha cabeça rapidamente. Me sentia
penitente, mas mais do que isso, estava dolorosamente
excitada. O ato de ser curvada, espancada e tentar abafar
meus próprios gritos de dor fez minha boceta pingar de
necessidade. Desejei desesperadamente que ele tivesse
deslizado os dedos por baixo da minha calcinha e me
acariciado ali, apenas um pouco, qualquer coisa para aliviar a
dor do meu desejo.
—Você vai responder com palavras quando eu fizer uma
pergunta—, disse ele com firmeza. Mal podia acreditar que o
homem que tinha falado tão suave e timidamente quando nos
conhecemos pudesse soar tão firme, tão autoritário. —Você vai
dizer ‘sim, papai’ e ‘não, papai’, entendeu?
Borboletas vibraram em meu estômago. Balancei a
cabeça novamente, então me contive. —Sim, papai, entendo.
— Minha língua quase tropeçou no título. Amei o jeito que
soou, a forma como saiu da minha boca. Era sexy, mas
degradante, e me fez sentir menor do que nunca.
—Boa menina. — Ele puxou meu rosto em sua direção e
beijou minha testa novamente, então parou enquanto olhava
para mim. Meus olhos permaneceram em sua boca, naqueles
lábios que poderiam soltar palavras tão ameaçadoras, mas
com uma voz tão gentil. Me perguntei qual seria o gosto deles...

Fiquei na ponta dos pés e trouxe minha boca para a


dele. Seus lábios eram suaves, mas exigentes, mentolados e
masculinos, ele me devorou totalmente no momento em que o
deixei. Seu aperto em meu queixo mudou para minha garganta
enquanto o beijava, e sua mão oposta agarrou minha bunda,
agarrando minha pele dolorida e me puxando com força contra
ele.
Quando nos separamos, estava sem fôlego, atordoada e
corando. Meu coração estava disparado, acelerado de
excitação. Gabriel me soltou e riu enquanto limpava
cuidadosamente meu lábio com o polegar.
—Borrou seu batom—, disse ele. —Fica lindo em você,
mas não se preocupe em passar mais. — Ele piscou. —Vai ficar
manchado de novo.

Depois de almoçar na praça de alimentação, Gabriel


escolheu nosso próximo destino: O Hall dos dinossauros. Ao
contrário da exibição de Gemas e Minerais, que era construída
para ser pequena e escura como uma caverna, o Hall dos
dinossauros era gigante, com janelas enormes de cada lado
que deixavam entrar a luz. Ele tinha uma vista para os jardins
de rosas na frente e os jardins de borboletas na parte de trás. A
sala anterior parecia íntima, privada até, mas esta era tão clara
e aberta quanto um palco.
A cada passo, sentia a dor da surra de Gabriel em minha
bunda, um lembrete constante de não deixar minha saia subir
muito. Independentemente disso, lutei com a tentação
constante de empurrá-lo novamente, só um pouco. Mas não
podia ser tão óbvia agora: não podia simplesmente me curvar
no ângulo certo e dar uma olhada para ele. Caso contrário,
pode ser mais do que sua mão me punindo; ele mencionou um
cinto antes, e estava usando um em sua calça jeans. Não sabia
como ele faria isso, mas não iria duvidar dele novamente. Não
acho que poderia ficar em silêncio se fosse um cinto na minha
bunda, em vez de sua mão.
—Sempre amei os dinossauros, — disse, minha cabeça
inclinada para trás enquanto olhava para o enorme esqueleto
de T-rex diante de mim, exibido em uma plataforma de
madeira. —Eles são tão grandes.
—Sempre os amei também. Quando era pequeno, queria
ser arqueólogo. — Gabriel envolveu seu braço em volta da
minha cintura em um abraço confortável. Ele tinha me punido
por provocar, mas mesmo seu toque mais inocente era uma
provocação para mim. Não conseguia parar de roubar olhares
para seus dedos tatuados, a promessa de dor gravada ali para
sempre, e depois, para a virilha de sua calça jeans e a fonte da
minha luxúria. Ele se ajustou para que sua ereção não fosse
óbvia, mas eu sabia que ainda estava lá. Se levantasse sua
camisa, provavelmente encontraria a ponta enfiada sob o cós
da calça jeans, latejante e pronto. Minha boca começou a
salivar e movi minhas pernas um pouco mais juntas. Podia
sentir a umidade em minha calcinha contra minhas
coxas. Fantasias de tirar suas roupas e ter seu pau na minha
garganta não saíam da minha cabeça.

—Ser arqueólogo teria sido divertido. — Tentei ser casual,


mas minha voz falhou e me traiu.
Ele riu da minha oferta e sua mão apertou minha
cintura. —Acho que sempre gostei da ideia de procurar algo
escondido, algum tesouro enterrado que eu seria o primeiro a
ver.— Sua mão acariciou meu quadril, então mais abaixo, até
que sua palma alcançou minha bunda e deu um aperto. Mordi
meu lábio, meus olhos olhando nervosamente ao redor. O
salão dos dinossauros não estava deserto: vários idosos
vagavam, sem pressa, enquanto olhavam para os ossos
antigos. Nenhum deles estava olhando em nossa direção - por
enquanto.
—O que, hum...— Tentei organizar meus pensamentos
distraídos enquanto ele continuava a apertar minha pele
dolorida através da minha saia. —O que o fez mudar de
ideia? Sobre arqueologia?
—Aprendi como você tem que ser delicado com
fósseis. Não posso dizer que delicadeza é meu ponto forte.
Olhei para cima e o encontrei me observando. Não queria
que ele me tratasse com delicadeza; Queria sentir mais sua
aspereza, queria sua brutalidade e seu sadismo. Queria que
seu amor pela dor fosse liberado sobre mim. Suavemente,
disse: —Não sou delicada. Você não tem que ter cuidadoso
comigo.
Seus olhos se arregalaram, então rapidamente piscaram
ao redor da sala, avaliando nossa completa falta de
privacidade. Sua língua lambeu lentamente o lábio inferior e
sua mandíbula se apertou. —Você pode se arrepender de dizer
isso, garotinha. Você não tem ideia do que eu poderia fazer
com você. — Sua mão me agarrou com mais força, acendendo
a queimadura da minha surra. —Ou talvez você só esteja
sendo ousada porque acha que serei limitado aqui: você
acredita que só porque as pessoas estão por perto, não vou
encontrar uma maneira de fazer você desejar gritar?
—Você é todo conversa—, disse docemente, determinada
a empurrar seus botões à beira da explosão. Me inclinei contra
ele e movi meus quadris para trás, para que pudesse esfregar
contra sua virilha enquanto olhava para o esqueleto acima de
nós. —Sua surra doeu, com certeza. Tentei ser boa. Já faz pelo
menos uma hora desde que brinquei com você. — Ri e olhei
para ele. Havia um fogo queimando em seus olhos, vicioso e
faminto. —Aposto que há um monte de coisas que
você gostaria de fazer para mim, mas você não quer que
ninguém veja ou ouça. Então, acho que posso apenas ter a
vantagem. Posso provocar e você ameaçar, mas... —Dei de
ombros inocentemente, embora estivesse cavando minha
própria cova. —Não há muito que você possa fazer, não é?
Por um momento, pensei que ele poderia me jogar sobre
os joelhos ali mesmo. Seu aperto era tão tenso que podia sentir
um pequeno tremor em sua mão. Me imaginei sendo
espancada na frente dessas pessoas, e meu estômago se
contorceu e caiu. Seria tão humilhante, tão degradante, mas a
ideia ainda me empolgava.
Então, tão repentinamente quanto o dominou, a tensão
foi embora e o sorriso de Gabriel tornou-se mais uma vez
angelicalmente suave. Mas sua mão permaneceu segurando
firmemente a curva do meu traseiro, um lembrete de que suas
intenções diabólicas não haviam partido.
—Vamos para o andar de cima—, disse ele, começando a
liderar o caminho antes mesmo de fazer a sugestão sair,
puxando-me pelo pulso. —Eles têm um planetário; você sabia
disso?
Eu não sabia, mas deveria saber que um teatro
planetário seria escuro ... privado. A torção no meu estômago
aumentou. Ele ia me bater de novo? Eu tinha pedido por isso,
sabia que tinha, mas minha pele estava tão sensível por causa
de sua punição anterior que não pensei que pudesse ficar
quieta. Gritaria e todos ouviriam.
—Os shows do planetário são marcados à noite—, disse
ele, enquanto passávamos por uma parede de fragmentos de
ossos mostrando a evolução de um Velociraptor para um
pássaro. —Mas os shows não são a parte divertida. Quando os
filmes não estão passando, você ainda pode ir lá e assistir a
tela se mover lentamente pelo espaço. — Ele me deu um
pequeno aperto alegre, alegre demais. Ele estava tramando
algo e provavelmente envolvia dor. —É como estar em uma
nave espacial.
Corremos escada acima no final do corredor, sob um
enorme vitral em arco. Gabriel estava com pressa e só levei um
segundo para descobrir o porquê: a frente de sua calça estava
visivelmente protuberante de novo. O que ele imaginou fazer
comigo para deixá-lo tão excitado?
—O que você vai fazer comigo? — Perguntei, com um
pequeno tremor na minha voz. Eu não tinha certeza se estava
com medo... ou animada... ou um amálgama confuso de
ambos. Eu não menti: não queria que ele fosse gentil. Eu só
não tinha certeza do que isso significava para mim. Quanta dor
eu ganharia?
—Bem, não posso ter meu par pensando que sou todo
provocador, posso? — Mais exibições de ossos em caixas de
vidro alinhavam-se na passarela que dava para os esqueletos
de dinossauros abaixo. As poucas pessoas por quem passamos
olharam para nós apressados, e imaginei o que eles pensariam
se soubessem o que estava acontecendo: lá vai uma menina
malcriada que não sabe o que é bom para ela, para aprender
uma lição com seu papai. Bem feito para ela. Ela deveria ter
pensado melhor do que ser atrevida, ela deveria ter cuidado de
sua língua. Agora ele tem que fazê-la chorar.

O corredor em que entramos chamava-se ‘Planetas e


estrelas’. Não havia janelas lá: como o salão de pedras
preciosas, era mantido escuro para que a beleza das exibições
pudesse ser apreciada ao máximo. Modelos brilhantes de
planetas foram colocados em pedestais ao redor da sala, e o
teto cintilou com um mapa de estrelas.
O corredor estava completamente vazio.
—Existem maneiras de domar uma pirralha além de
espancar, Ash, — Gabriel disse, finalmente me soltando. Ele
me deixou em pé perto da entrada enquanto circulava um
modelo do planeta Marte: brilhando em vermelho, lançava um
brilho sangrento em seu rosto. De repente, senti uma
necessidade irracional de correr; não porque tivesse medo dele,
mas porque correr e ser inevitavelmente apanhada teria feito
me sentir bem. Isso teria liberado um pouco da minha tensão:
a tensão que estava atualmente focada em fazer minha boceta
apertar e ficar quente, desesperada por estimulação.
—Agora, estamos apenas começando a nos conhecer—,
disse Gabriel, enquanto me obrigava a entrar na sala. —Mas
prometo a você: não apenas falo. Quero dizer o que falo.
—Acredito em você, — disse, olhando para os anéis
cintilantes de Saturno para que não precisasse encontrar seu
olhar feroz. Me senti como um bebê: fui tão ousada com
minhas provocações lá embaixo, onde pensei que ele não
poderia fazer nada comigo por isso. Então, no momento em
que ficamos sozinhos, me senti pequena novamente. Onde
estava toda o meu atrevimento agora? Por que não consegui
invocá-lo de volta?
Mas agora que estávamos sozinhos, estava ainda mais
totalmente ciente do meu traseiro dolorido e da facilidade com
que ele poderia me bater na privacidade desta sala. Meus olhos
piscaram para a fivela de seu cinto, brilhando na luz fraca, e
meu clitóris parecia latejar. Minha cabeça temia um castigo
iminente, mas meu corpo decidiu ficar mais excitado!
—Oooh, mas não acho que você acredita, Ash. Acho que
tenho que te convencer.
Gabriel curvou o dedo para mim e, apesar de todo o
interesse em autopreservação, caminhei em sua direção. Atrás
do brilho de Marte, ele pressionou minhas costas contra o
pedestal, agarrou meu queixo e ergueu meu olhar para ele. —
Administrar dor nem sempre é um ato violento. Não requer
altos ruídos, carne batendo em carne, aplicação de couro,
correntes e cordas. Dor... —Sua mão deixou meu queixo,
acariciou meu pescoço e se arrastou pela minha clavícula. —A
dor pode ser lenta e torturante. Pode ser
sensual... até provocadora. — Sua mão desceu ainda mais,
para o V profundo do meu top decotado, e traçou sobre os
montes dos meus seios. Minha respiração estremeceu com o
toque íntimo, então parou completamente quando seus dedos
deslizaram sob meu decote... sob meu espartilho.

—Posso estar limitado por onde estamos...— Seus dedos


fizeram contato com meu mamilo, despertando-o
instantaneamente, tornando-o uma protuberância ereta sob
seu toque. Lutei para manter meus ruídos reservados ao mais
suave dos suspiros enquanto ele brincava comigo. —Se
soubesse que você seria uma pirralha, teria escolhido um local
diferente para o nosso encontro. Em algum lugar muito mais
privado para que pudesse lidar com você adequadamente. Mas
as limitações são apenas uma oportunidade para expandir a
imaginação.
Seus dedos se apertaram, beliscando em torno do meu
mamilo duro. Cerrei meus punhos contra o pedestal de Marte
atrás de mim, enquanto um gemido de choque saiu da minha
garganta.
—Aww, isso dói? — ele disse. —Seus olhos estão um
pouco marejados. Esses mamilos pequenos e doces são
sensíveis? — Ele beliscou com mais força, e desta vez meu
barulho foi mais alto. Instantaneamente, sua mão oposta
cobriu minha boca, me abafando.
—Shh, shh, shh. — Ele balançou sua cabeça. —Nada
disso. Você não queria que te tratasse com delicadeza, lembra?
Você só está recebendo o que pediu. — Ele torceu os dedos e
mais dor veio, e com ela outro gemido abafado e
desesperado. Mas ele estava certo: isso era exatamente o que
pedi, e meu corpo estava zumbindo, meu batimento cardíaco
acelerado, excitação desenfreada me inundando.
—Agora, vou te dar o que você quer, Ash, — a voz de
Gabriel era baixa, sua boca perto do meu ouvido. Sua
respiração estava quente no meu pescoço, enviando arrepios
nas minhas costas enquanto ele falava. —E é melhor você ficar
quieta enquanto faço.
—Ou o que? — Minha voz tremia quando seus dedos
beliscaram minha auréola, suas unhas cravando em minha
pele apenas o suficiente para doer. Não tinha certeza de onde
veio minha ousadia repentina, a pirralha em mim se erguendo
novamente para lançar um desafio. —E se eu não ficar em
silêncio?
Lentamente, Gabriel abriu o botão de cima da minha
blusa, e depois o próximo. —Se você não ficar em silêncio,
então você não terá nenhum alívio para essa boceta
necessitada. — Minha respiração ficou presa ao vê-lo liberar
meus últimos botões. Ele abriu minha camisa, seus olhos
movendo-se entre o meu olhar e meus seios, presos no
espartilho. O sorriso em seu rosto cresceu quando ele olhou
para mim, e arrepios se espalharam pela minha pele.

—Você se vestiu tão lindamente para mim, — ele disse


suavemente, sua voz repentinamente terna. —Você planejou
tirar a roupa, não é?
Não ousei responder. Ele tirou minha blusa dos meus
ombros e a deixou no pedestal atrás de mim. Se alguém
caminhasse, não haveria como esconder o que estávamos
fazendo; Não seria capaz de colocar minha camisa de volta com
rapidez suficiente. Me segurando pelo braço, ele me virou e
suas mãos correram pelas minhas costas, sobre a renda do
espartilho. —Vamos desenganchar isso apenas o suficiente ...
apenas o suficiente para me deixar chegar a esses seus lindos
seios.
Senti o espartilho afrouxar, o suficiente para ele deslizar
ao longo de minhas costelas e liberar meus seios. Ele me virou
para encará-lo e seu sorriso se alargou em agradecimento. —
Que boa menina. Vestindo algo tão bonito para o papai.
Ele se inclinou e pressionou seus lábios no meu pescoço
em beijos lentos e suaves, então seus beijos se tornaram
mordidas. Pequenos beliscões violentos ao longo da minha
garganta e na pele da parte superior do meu peito, deixando
marcas vermelhas. A cada mordida, ele ficava mais perto dos
meus seios e eu ficava mais tensa, estremecendo de
antecipação. Meus mamilos estavam sensíveis, como ele
disse. Mesmo um leve toque enviou estimulação por todo o
meu corpo e aumentou minha excitação.
Ele parou logo acima do meu mamilo, os dentes tão
próximos que praticamente já podia senti-los, e olhou para
mim.
—Sei que aquela sua boceta carente está implorando para
ser preenchida no momento em que tivemos aquela
conversinha no jardim, — ele sussurrou. —Se você não ficar
em silêncio, então vou deixar você ir para casa sem te foder. E
não acho que você gostaria muito disso, gostaria?
Queria fechar os olhos, mas também não conseguia
desviar o olhar. Em vez disso, o observei sorrir, boca aberta,
dentes cada vez mais próximos. —Como... como você... sabia
disso? — Minhas palavras tremeram, superadas pela
excitação. Nunca havia experimentado desejos tão
conflitantes: queria sentir seus dentes, mas também os
temia. Queria que ele me tocasse mais, mas temia o tormento
que se desencadearia enquanto ficava desesperada por mais.
—Oh, Ash. Você realmente achou que não notaria aquela
mancha úmida em sua calcinha quando estivesse te
punindo? Você achou que teria te punido em primeiro lugar,
se não soubesse que você gostou? Ou que não notaria como
seu rosto estava vermelho, ou como sua respiração ficou mais
rápida toda vez que puxei sua mão? — Ele riu, como se tivesse
feito a pergunta mais boba do mundo, e então seus dentes se
fecharam no meu peito.
Gostaria que ele cobrisse minha boca com a mão, para
que pudesse pelo menos fazer um som e abafá-lo. Mas não, em
vez disso, fiquei tentando freneticamente me sufocar enquanto
ele sugava e mordia, dentes marcando minha carne novamente
e novamente. Ele se moveu de um seio para o outro, deixando
um rastro de marcas de mordidas enquanto se movia; algumas
mordidas suaves, outras insuportavelmente duras, tão duras
que temi que ele rasgasse a pele. Todo o tempo ele agarrou
meus braços, me segurando firmemente no lugar contra o
pedestal. Mesmo se tivesse tentado escapar, não teria
conseguido fugir. Ele evitou morder meus mamilos, felizmente,
pensei a princípio, mas isso mudou rapidamente.
Ele soltou meus braços, em vez de usar as mãos para
beliscar ambos os mamilos com força em seus dedos. Apertei
minha mandíbula, gemendo entre os dentes, balançando e me
encolhendo enquanto ele puxava cruelmente aqueles botões
duros.
—Oh, pare de choramingar —, ele zombou, enquanto
gemia com outra torção de seus dedos. —Te avisei sobre ficar
quieta, então tome cuidado. Você queria ver como eu poderia
ser mesquinho, não é? Hum?
Balancei a cabeça, fungando enquanto meus olhos
ardiam com lágrimas. —Sim... sim, papai...
—Por toda essa choradeira que você está fazendo, se
colocasse a mão sob a sua saia direito agora, encontraria você
pingando, não é?
Apertei minhas pernas juntas, envergonhada mesmo sem
ele confirmar que era verdade. —S-sim... sim, papai... aahh...
— Ele começou a morder meu mamilo preso, ainda apertado
entre seus dedos, beliscando apenas a ponta da pele sensível
em seus dentes. Eu estava ofegante, tremendo, minha cabeça
leve com o esforço de me manter quieta. Ele se moveu de um
mamilo para o outro, levando seu tempo para morder e sugar
cada um, enquanto os mantinha firmemente beliscados.
—Por favor! — Suspirei. —Por favor... por favor... isso é...
demais...
—Demais? Você se lembra da sua palavra de segurança,
não é? — Ele fez uma pausa, seus olhos brilhantes olhando
para os meus.
Concordei. —Eu... eu me lembro. — Mas não ia usar:
choramingaria, choraria e imploraria, mas será
que realmente queria que ele parasse?
Claro que não.
Ele mordeu novamente. Tive que cobrir meu choro com
minhas próprias mãos. No momento em que gritei, fui recebida
com retribuição: a mão que estava me beliscando soltou,
apenas para dar um tapa em meu peito com um estalo agudo
e pungente. Desta vez, meu grito foi abafado ainda mais, e sua
mão bateu na minha para garantir que meu grito não fosse
nada mais do que um gemido abafado.

—Isso é demais para você, então? — ele disse, lentamente


liberando sua mão da minha boca. Fiquei ali ofegante por um
momento, enquanto algumas lágrimas perdidas finalmente
escorregaram dos meus olhos lacrimejantes. Foi um alívio
deixá-las sair; um alívio e uma pressa. Ele me fez chorar, e isso
me excitou ainda mais. Minha boceta apertou, dolorida por seu
toque.
—Você é tão mau, — choraminguei, quase um sussurro,
e olhei para trás nervosamente para a entrada do
corredor. Ninguém havia entrado. Ainda tínhamos nossa
privacidade, mas era um estado frágil: se ficasse muito
barulhenta, traria olhares curiosos, e já estava ultrapassando
os limites.
—Posso ser mais mau, — Gabriel avisou. —Você não
queria minha delicadeza, não queria que eu tomasse
cuidado. Então, como você gosta, como sou mau?
Limpei minhas lágrimas, minhas pernas ainda apertadas
com força. Tentei parecer zangada, triste, talvez
arrependida. Provavelmente falhei em todos os três. —Eu...
eu...— Sabia o que queria dizer, mas as palavras estavam
presas na minha garganta. Mal conseguia olhar para ele agora
sem querer cair de joelhos, me degradar completamente e
implorar por mais de sua crueldade.
Queria dizer... adorei. Eu adorei. Ansiava por cada
segundo da minha dor, sua tortura. Queria que ele fosse mau
comigo, que me tratasse como uma vagabunda estúpida e
lasciva. Mas como poderia colocar isso em palavras? Apenas o
pensamento fez minhas bochechas queimarem, e queria cobrir
meu rosto e me esconder dele.
—O que eu disse sobre responder com palavras? — ele
disse com firmeza, e de repente me lembrei de seu comando
anterior. Seu tom era um pouco mais sério agora. —Quando
fizer uma pergunta a você, preciso de uma resposta verbal para
saber que você ainda está comigo. Caso contrário, como
podemos continuar jogando?
Eu tinha que conseguir dizer algo. Reuni meus
pensamentos super estimulados e consegui dizer: —Eu amo
isso. Adoro quando você é mau, isso me excita, isso... — Me
contorci, e isso trouxe um sorriso cruel em seu rosto. —Isso
me deixa excitada.
—É isso que eu gostaria de ouvir. — Gabriel deu outro
tapa no meu peito, tão inesperado que quase gritei em voz
alta. Mordi meu lábio com força, deixando apenas um gemido
desesperado escapar de mim. —Que pirralha, mas você
começa a choramingar no momento em que consegue o que
merece. Isso é exatamente o que você pediu. — Com uma mão
ainda no meu peito, a outra mão acariciou minha coxa, por
baixo da minha saia. Prendi a respiração, a humilhação se
instalando antes mesmo dele chegar entre as minhas
pernas. Seus dois dedos massagearam minha calcinha, sobre
a umidade ali e o monte de meus lábios. Minha respiração
estremeceu fora de mim, quase hiperventilando. Estava tão
nervosa que mesmo o toque suave de seus dedos sobre minha
calcinha era prazeroso.
—Ahh, minha pirralha molhou a calcinha? — Gabriel
disse, rindo enquanto cobri meu rosto com minhas mãos,
muito estimulada para olhar. —Com todos os seus gemidos,
poderia ter pensado que você não estava se divertindo tanto.
— Sua mão escorregou por baixo da barra da minha
calcinha. Engasguei quando seus dedos fizeram contato com
meus lábios, então acariciaram longa e lentamente meu
clitóris, então sobre a umidade do meu buraco.
—Pobre garota, — ele disse, uma fome em sua voz. —Tão
bagunçada. Aposto que você gostaria de encher essa sua
boceta, não é?
Não consegui administrar minha resposta afirmativa
verbal, mas balancei a cabeça ansiosamente. Seus dedos
rodaram sobre meu clitóris novamente, enviando choques de
prazer irradiando ao redor da minha barriga. Descobrindo meu
rosto, me agarrei nele, meus braços ao redor de seu pescoço,
tentando me manter firme enquanto seus dois dedos
deslizavam para trás novamente, e pressionavam para
dentro. Ele entrou em mim lentamente, massageando ao longo
das minhas sensíveis paredes internas enquanto minhas
pernas começaram a tremer e me agarrei a ele com mais
força. Eu queria implorar... gemer... Não conseguia ficar em
silêncio...
Ele me beijou profundamente, seus lábios e língua agindo
como uma mordaça enquanto eu gemia em sua boca. Seus
dedos se moviam para dentro e para fora de mim, estocadas
lentas e profundas, escorregadias com a minha excitação. Sua
mão oposta massageava meu seio, ainda ardendo de suas
mordidas. Meus músculos se contraíram em torno de seus
dedos, apenas aumentando meu prazer enquanto ele acelerava
seus movimentos. Seu corpo estava quente e duro contra o
meu, e podia sentir sua ereção lutando contra sua calça jeans
enquanto ele continuava a me beijar. Deus, queria aquele pau
duro dentro de mim: o imaginei me enchendo, ainda mais
apertado do que seus dedos, me esticando. Minha excitação foi
tão elevada que apenas por ser fodida com seus dois dedos,
estava perto do orgasmo. O imaginei me curvando, enfiando
aquele pau grosso em mim por trás...
Solucei contra seus lábios, agarrando-me a ele
desesperadamente enquanto o êxtase inundava meu
corpo. Ele envolveu um braço em volta das minhas costas e me
segurou enquanto continuava a me foder com os dedos
impiedosamente através de onda após onda de felicidade.
Minhas unhas arranharam suas costas, o gosto de sua língua
e o cheiro de sua pele me enchendo enquanto meu orgasmo
me destruía.
Foi uma eternidade... mas apenas alguns momentos ... e
lentamente seus dedos se retiraram de dentro de mim.
—Oh... meu Deus...— Estava sem fôlego quando nos
separamos do nosso beijo, olhando para ele com olhos
turvos, semicerrados. —Isso foi... porra...
— Eram apenas dois dedos. — Ainda me segurando,
Gabriel trouxe os dedos que ele enfiou dentro de mim para sua
boca e lentamente os lambeu para limpar, saboreando meus
sucos brilhantes. O observei com admiração absoluta. —
Imagine o que minha língua fará... e o que meu pau fará...

—Por favor, — o agarrei, praticamente gemendo. —Por


favor... eu quero ...
—Paciência, — ele disse. Ele se afastou de mim, pegou
minha mão mais uma vez, e a levou aos lábios para um
beijo. Eu estava tremendo em meus pés, quase tonta demais
para ficar de pé. —Parte da dor é o sofrimento que vem com a
espera. Você vai conseguir mais... oh, prometo a você, você vai
conseguir mais do que você pode aguentar... mas você terá que
esperar.
Queria arrancar suas roupas, exigir que ele me levasse ali
mesmo. Mas eu sabia melhor. Engoli em seco e me agarrei um
pouco mais forte à sua mão. —Sim Papai.

Vagamos pelo planetário e observamos as galáxias


girarem sobre nós: as estrelas, planetas e nebulosas, em uma
miríade de cores e luzes cintilantes. Quando terminamos,
voltamos pelo corredor de ossos de dinossauros enquanto me
agarrava com força em seu braço, com medo de que minhas
pernas trêmulas me traíssem a qualquer segundo.
Não conseguia parar de pensar em suas promessas de
mais, pensando em como seria finalmente tirá-lo daquele
jeans. Tentei me concentrar nas exposições, especialmente
quando nos mudamos do Hall dos dinossauros para as salas
de História Natural. Dioramas em tamanho real de animais em
seus habitats naturais preenchiam cada cômodo,
incrivelmente detalhados e realistas. As galerias tinham como
tema vários ecossistemas e períodos históricos, alguns
exibindo tigres dente-de-sabre e mamutes gigantes. Os
dioramas eram lindos, mas ainda não podiam ofuscar o
homem que caminhava ao meu lado.
Vagamos pelas salas redondas, rodeadas por cenas do
ártico, da selva e de criaturas da floresta: um novo mundinho
em cada sala. Ursos enormes, grandes alces e lobos caçadores
espreitavam entre belas árvores e plantas semelhantes à
vida. Eram pequenos pedaços do mundo natural, recortadas e
trazidas aqui para serem admiradas. Eu as admirei; enquanto
olhava para os álamos brancos e os pinheiros escuros, senti
como se realmente estivesse lá. Mas as sensações que
percorriam meu corpo eram uma distração constante.
Me sentia atordoada, bêbada porra, vagando ao lado de
Gabriel em uma nuvem de desejo. Se ele queria que eu sofresse
por ter que esperar, estava definitivamente funcionando. A
persistente euforia do meu orgasmo mudou do prazer para a
frustração: em vez de aliviar o quão excitada estava, isso só fez
piorar. Eu doía com luxúria: uma necessidade quente e
latejante que só poderia pensar como minha boceta estando
vorazmente faminta.
Cada vez que olhava para Gabriel, meus olhos vagavam
para baixo para seu jeans. Ainda podia ver aquela
protuberância sutil e dura. Mas sua paciência era
aparentemente muito maior do que a minha. Embora meu
tesão fosse uma distração constante, ele parecia totalmente
tranquilo.
Era honestamente irritante que ele não estivesse
arrancando minhas roupas.
—Você está tão quieta, Ash—, disse ele, enquanto
parávamos diante de uma cena de um lince na neve. —Tem
algo em mente?
—Você sabe o que está em minha mente, — murmurei. —
Você só quer que eu sofra mais, não é?
Ele riu. —O que você espera que eu faça, hum? Dobrar
você bem aqui e foder você? — Meu rosto queimou apenas com
o pensamento. Oh, poderia imaginá-lo fazendo tudo certo: me
fodendo ali mesmo até que estivesse babando e
choramingando. Engoli em seco.
—Eu gostaria que você fizesse.
—Agora sei que isso não é verdade. Você se arrependeria.
Sua boceta está falando por você. — Ele parou por um
momento enquanto me puxava para perto, me tocando
suavemente, o tipo de carícia romântica que esperaria de um
homem muito mais gentil. —Mas fiz você esperar, só porque
gosto de ver você se contorcer. Gosto de ver seus olhos se
arregalarem cada vez que toco em você, do jeito que você tenta
andar com as pernas um pouco mais juntas porque a calcinha
está molhada. É tão fofo.
—É maldade, — choraminguei baixinho.
—Não te disse que era mau? — Ele cutucou meu queixo
de brincadeira, tirando um sorriso de mim. —Mas nosso dia
está quase acabando. Há apenas uma exposição que quero ter
certeza de que veremos.
Quase acabando... certamente ele não terminaria nosso
encontro assim, comigo tão insuportavelmente excitada?
Então, novamente, se o fizesse, seria terrivelmente mau, cruel
e insuportavelmente doloroso, exatamente o tipo de coisas que
ele amava. Só o pensamento de ficar assim, sem alívio até a
próxima vez que o visse, era o suficiente para me fazer querer
implorar por misericórdia.
—Você já esteve na casa das borboletas aqui antes? — ele
perguntou, enquanto vagávamos de volta pelas salas,
passando pelos numerosos animais que pareciam nos ver
passar com seus olhos de vidro brilhantes.
—Não, eles estavam sempre reservados.
A casa das borboletas era enorme, cheia de
plantas. Tinha paredes de vidro e era alta o suficiente para
abrigar árvores tropicais totalmente crescidas. As borboletas
eram delicadas, muitas delas ameaçadas de extinção, então o
ambiente era cuidadosamente mantido para mantê-las
vivas. Apenas pequenos grupos de visitantes podiam entrar
por um determinado período de tempo, e sempre fora uma
exibição popular, geralmente reservada para o dia inteiro.
—Bem, consegui reservar —, disse Gabriel. Mesmo com
minha excitação perturbadora, imediatamente sorri com
entusiasmo. Há anos queria ver aquela exposição, desde que
vim ao museu quando era criança para viagens de
campo. Saltando feliz, joguei meus braços em volta do pescoço
e gritei.
—Queria ir lá há tanto tempo! — Disse, e beijei sua
bochecha antes de me afastar. Para minha surpresa, foi o mais
inocente dos meus gestos que deixou seu rosto vermelho. Por
um momento, o tímido e suave Gabriel estava de volta,
sorrindo para a minha felicidade brilhante.
Caminhamos por um longo corredor de cores vivas.
Borboletas e mariposas estavam expostas sob um vidro de
cada lado, suas asas delicadas cuidadosamente preservadas e
perfuradas com alfinetes. Vídeos educacionais sobre os
pequenos insetos tocados enquanto esperávamos pela nossa
hora de entrar na enorme estufa. Através de um conjunto de
portas corrediças, pude ver pouco mais do que uma extensão
de vegetação: folhas, trepadeiras, galhos cobertos de musgo,
arbustos grossos e numerosas flores.
—Há muitos lugares calmos lá dentro, — Gabriel disse
suavemente. —Caminhos particulares e tantas plantas e
árvores grandes... é fácil se perder.
Lugares tranquilos e privados... exatamente o que
precisávamos.
—Grupo 2, por aqui, por favor! — Uma mulher em calças
amarelas brilhantes e uma blusa branca com um enorme
alfinete de borboleta dirigiu nosso grupo para a entrada. As
portas se abriram, os ventiladores ligaram e nós entramos na
parte de trás do grupo para a estufa quente. O ar estava
úmido, rico em aromas de sujeira e plantas. À frente, voando
sobre as árvores, dezenas de borboletas. Vermelhas, amarelas,
azuis e verdes, eles flutuaram no ar, asas brilhantes piscando.
Entramos em uma grande plataforma gradeada, de onde
podíamos olhar por cima das árvores até o telhado de vidro
abobadado do pavilhão. Alguns membros do grupo se
afastaram imediatamente, descendo as escadas de cada lado,
enquanto outros permaneceram na plataforma.
—É tão lindo, — disse suavemente, meus olhos
arregalados de admiração. Gabriel deu um pequeno aperto na
minha mão e ficamos ali por um momento, observando as
borboletas flutuarem sobre as árvores como pequenas fadas de
pedras preciosas.
Depois que alguns minutos se passaram, Gabriel se virou
para mim com um sorriso malicioso. —Preparada? — Sorri de
volta, meu estômago dando uma reviravolta animada. A beleza
deste lugar era espetacular, mas ainda tinha algo mais
esperando por mim: o prazer que ansiava desde que coloquei
os olhos em Gabriel pela primeira vez e desenvolvi aquela
paixão insaciável que nos trouxe até aqui.
Descemos uma das escadas de metal até o piso da
estufa. Estava mais úmido lá, com aspersores dispersando
nuvens de spray fino pelo ar. Fez todo o lugar cheirar a chuva
fresca. Depois de vagar pelo caminho principal, borboletas
flutuando ao nosso redor, Gabriel repentinamente nos
desviou. Árvores se curvavam ao longo do caminho,
trepadeiras penduradas em seus galhos e flores agrupadas em
torno de suas raízes. Mariposas descansavam nas árvores,
suas asas enormes espalhadas contra a casca escura das
árvores. O caminho se curvou, levando-nos mais fundo nas
plantas e mais longe do grupo. Gabriel continuou roubando
olhares de volta para mim, e cada vez que seus olhos ficavam
um pouco mais brilhantes, um pouco mais famintos. Meu
coração tremulou, o calor entre minhas pernas subindo
novamente.
Tínhamos vagado para uma área onde parecia que
apenas o pessoal normalmente entrava: uma mangueira
estava enrolada ao lado, e havia um banco com algumas
pequenas poças, como se não fosse usado por um tempo. As
borboletas pareciam saber que este lugar também era privado:
havia uma abundância delas aninhadas entre as plantas,
voando de flor em flor, girando em torno de nossas cabeças.
Gabriel soltou minha mão e se virou para mim,
embalando meu rosto, e beijou-me profundamente. Meu
batimento cardíaco acelerou, trovejando no meu peito com a
emoção de seu toque. Sua língua brincava com a minha,
escorregadia e inebriante, enquanto seus dedos acariciavam
meu rosto. Pressionei com mais força contra ele, ansiosa por
mais.
Ele se afastou, e naquela boca delicada havia um sorriso
sádico. —De joelhos. Agora.
Afundei de joelhos no concreto úmido. Gabriel ficou em
cima de mim, borboletas vibrando em torno de sua cabeça e
maldade em seus olhos. Achava que ele parecia angelical
antes, mas sabia melhor agora: ele parecia absolutamente
diabólico. Ele pegou a fivela do cinto e minha boca começou a
salivar. Me senti como um cachorro recebendo um osso, e mal
consegui me manter imóvel enquanto ele afrouxava o cinto e
abria o primeiro botão da calça jeans.
—É isso que você quer? — ele disse suavemente. —Vi
você olhando para minha virilha o dia todo. — Ele se inclinou
perto do meu rosto e sussurrou: —Você é uma pequena
putinha com fome de pau, e você finalmente vai conseguir
exatamente o que quer, não é?

Balancei a cabeça, os olhos arregalados, esperando meu


presente ser revelado. Então me lembrei de suas ordens e disse
rapidamente: —Sim, papai. Obrigada, papai. Estou recebendo
exatamente o que... — engasguei. Ele abaixou o zíper,
revelando uma cueca preta bem apertada na protuberância
grossa que estava admirando por horas. Então ele puxou a
cueca para baixo também.
Droga, ele era tão enorme quanto suspeitava, se não
mais. Sua mão tatuada agarrou seu eixo venoso e acariciou
lentamente sobre a saborosa cabeça, trazendo um gemido de
desejo para fora de mim. Se apenas seus dedos tivessem me
levado ao orgasmo, só poderia imaginar o que seu pau poderia
fazer. Me mexi para frente, pronta para tomá-lo em minha boca
e saboreá-lo, mas ele agarrou meu cabelo com a mão livre e me
manteve cativa, permitindo-me apenas olhar ansiosamente
para seu pau.
—O quanto você quer isto? — ele disse, com diversão em
sua voz enquanto eu lutava contra seu aperto em mim. O
puxão no meu cabelo doeu, mas não pude resistir: não
conseguia ficar parada, não quando a única coisa que queria
na minha boca estava bem ali, fora de alcance.
—Por favor, — engasguei. —Por favor, só quero provar...
—Cuspa—, ele estendeu a mão e eu obedientemente
deixei minha saliva escorrer em seus dedos. Ele acariciou sua
maciez sobre seu pênis, então sua pele brilhou com ela, dando
prazer a si mesmo fora do meu alcance. Sua mão se movia para
cima e para baixo, hipnotizando o movimento. Ele prendeu a
respiração bruscamente, e olhei para seu rosto para ver que
sua mandíbula estava cerrada e ele estava mordendo o lábio.
Deus, eu queria ser aquela que estava dando prazer a ele!
—Foda-se... Gabriel... por favor ...
—Uma putinha tão carente, — ele zombou. —Se te soltar,
você vai ter que me provar que merece ter esse pau dentro de
você, entendeu? É melhor você engasgar.
—Sim Papai! — Me esforcei contra seu aperto em meu
cabelo, meu couro cabeludo doendo com a puxada. —Eu vou,
vou provar, por favor...
Ele me puxou para frente, rudemente, mas já sabia como
abrir a boca. Seu pau pressionou todo o caminho até o fundo
da minha garganta, devagar o suficiente para que não
engasgasse, mas tive que me esforçar para manter minha
mandíbula aberta o suficiente para caber nele. Seu gosto
deslizou pela minha língua: salgado, masculino, tão bom que
me fez babar. Ele moveu seus quadris, puxando para trás e,
em seguida, empurrando profundamente em mim. Lutei
quando ele atingiu o fundo da minha garganta, o desejo de
engasgar quase ultrapassando por mim, mas resisti. Comecei
a lambê-lo com minha língua, acariciando seu comprimento.
Ele engasgou quando se afastou novamente e minha língua
deslizou sobre a cabeça de seu pênis, e sorri quando ele
prendeu a respiração, ainda segurando meu cabelo.

—Mais, por favor, papai, — sussurrei. Seu aperto no meu


cabelo afrouxou e aceitei isso como permissão. Peguei seu pau
em minha boca, sugando em torno dele todo o caminho até a
base, então deslizando minha cabeça para frente e para trás
enquanto minha língua acariciava seu eixo e girava ao redor
de sua cabeça.
—Ahh, porra, — ele rosnou baixinho e fui até ele com
ainda mais entusiasmo. Tinha certeza de olhar para ele
enquanto chupava, meus olhos arregalados, lacrimejantes
com o esforço. Minha boceta estava quente de excitação,
latejando com a necessidade de ser preenchida. Gemi
enquanto o tomava profundamente, aninhando a cabeça de
seu pênis na parte de trás da minha garganta e contraindo
meus músculos ao redor dele, vibrando com a minha
vocalização. Ele pressionou a parte de trás da minha cabeça,
me segurando nele. Não pude conter um pequeno engasgo, e
ele riu de prazer e pressionou com mais força em mim.
—Você queria mais—, disse ele, olhando nos meus
olhos. —Acho que a putinha gosta mais de pau do que de ar,
não é?
Balancei a cabeça, minha resposta afirmativa nada mais
do que grunhidos e gemidos em torno de seu eixo. Sua mão se
prendeu com mais força no meu cabelo de novo, e me contorci
com a picada, balançando os joelhos. Parecia que ele não
conseguia mais se segurar: segurando minha cabeça no lugar,
ele empurrou em mim sem piedade, fodendo em minha
garganta. Lágrimas escorreram pelo meu rosto, rímel
escorrendo. Estava determinada a ser uma boa garota para ele,
levar seu pau pela minha garganta enquanto pudesse
suportar.
—Que boa puta—, disse ele com firmeza. —Continue
usando sua língua, vagabunda. Boa menina.
Sua circunferência latejava, e sabia que se ele
continuasse, ele gozaria na minha boca e me encheria com
aquela semente deliciosa. Já podia sentir o gosto das gotas de
pré-gozo em sua ponta, pequenas guloseimas para o meu
entusiasmo que me estimularam a continuar.
—Será que minha putinha de pau gostaria que gozasse
em sua boca? — Balancei a cabeça, o melhor que pude com ele
me enchendo. Eu queria, claro que queria! Queria engoli-lo e
saborear cada gosto dele que pudesse.
Ele saiu da minha boca, deixando-me ofegante por
ele. Ele me segurou pelo cabelo, desacelerando sua respiração
em um esforço óbvio para não chegar ao orgasmo, enquanto
choramingava por ter tirado minha guloseima de mim.
—Uma pequena putinha de pau deveria ter sua boceta
cheia em vez disso, — ele disse. Ele agarrou seu pau enorme,
a apenas alguns centímetros do meu rosto, e minha boca se
abriu, a língua pendurada para fora com a vontade de prová-
lo novamente. Imediatamente, o pensamento de tê-lo me
enchendo com sua semente, não na minha garganta, mas
enchendo minha boceta até que pingasse de mim, superou
completamente meu desejo. Quando ele me colocou de pé,
fiquei ansiosa, com os joelhos molhados por causa do concreto
úmido. Borboletas levantaram vôo quando ele me levou para o
banco e me empurrou para frente, de modo que me segurei
contra ele, curvado pela cintura. Cheguei para trás, puxei
minha saia e puxei minha calcinha para o lado enquanto
olhava para ele.
—Bem aqui, papai, — disse, balançando minha bunda
com minha boceta molhada totalmente à mostra. —Foda-me
bem aqui, por favor.
Ele agarrou meus quadris e me manobrou para trás,
esfregando a cabeça de seu pênis sobre os lábios molhados da
minha boceta. Não pude resistir a esfregar de volta contra ele,
ansiosa para levá-lo para dentro, para sentir aquele
maravilhoso estiramento de seu pau me enchendo. Ele bateu
com a cabeça no meu clitóris, que estava tão sensível que doía,
mas ainda arqueei para trás, ansiosa por mais.
—Encha-me, por favor! — Choraminguei, segurando
minha calcinha lascivamente de lado para seu acesso. —Por
favor, me dê seu pau, papai, por favor, eu...
Sem aviso, ele pressionou seu eixo grosso dentro de mim:
mais fundo, mais fundo, até a base. Quase gritei de prazer, de
dor, e lutei para sufocar e engasgar. Ele começou a empurrar
em mim, puxando meus quadris para trás com cada
movimento rítmico, garantindo que cada impulso me atingisse
profunda e forte.
Estava prendendo a respiração, boquiaberta, mal
conseguindo conter o choro. Fiquei tão extasiada com a
sensação de que a baba da minha boca faminta de comedora
de pau escorria dos meus lábios para o banco. Era
constrangedor que estivesse instantaneamente uma bagunça
tão patética, e tentei me recompor, mas Gabriel tornou isso
impossível. Ele agarrou a bainha da minha saia, usando-a
como alça para puxar minha bunda contra ele enquanto me
fodia, e com a mão livre ele estendeu a mão e enganchou
aqueles dedos marcados como DOR em minha boca.
—Continue babando por mim, putinha, — ele disse,
empurrando minhas costas para que ficasse ainda mais
inclinada. Não poderia fechar minha boca agora, mesmo se
quisesse: em vez disso, fiquei ofegante, babando, gemendo a
cada estocada profunda. Seu pau estava batendo em pontos
tão sensíveis dentro de mim que minhas pernas estavam
ficando fracas, joelhos tremendo e solucei em torno de seus
dedos. Ele fez uma bagunça comigo e não havia nada que
pudesse fazer, nada que quisesse fazer, exceto curvar-se mais
e abrir minhas pernas, e deixá-lo me usar como seu próprio
brinquedinho para ser fodida até o esquecimento e preenchida
com seu esperma.

—Sua boceta é tão apertada, porra —, ele gemeu, seus


dedos puxando minha bochecha, então fui forçada a olhar para
ele. —Como você sente isso dentro de você, hein?
—É tão... tão bom, papai, — mal conseguia falar,
tentando pateticamente formar palavras em seus dedos. —Eu
quero... quero... gozar ...
Ele puxou com mais força minha bochecha. —Oh
sim? Minha vagabunda carente já quer gozar? — Ele riu e
pressionou seus dedos mais profundamente em minha
boca. Ele os pressionou contra os nós dos dedos, quase
provocando no fundo da minha garganta enquanto salivava
impotente em torno deles. —Chupe, como você fez com meu
pau. Mostre-me o quanto você quer gozar.
Obedeci, ou pelo menos tentei. Acariciei minha língua
sobre ele avidamente, saboreando o gosto de sua carne,
tentando dar àqueles dedos tatuados o mesmo tratamento que
dei ao seu pau. Todo o tempo ele continuou a punir minha
boceta, cada impulso produzindo uma dor sutil que explodiu
em prazer quente, crescendo e aumentando dentro de mim. A
posição humilhante só me excitou mais, mas não sabia por
quanto tempo mais poderia obedecê-lo quando estava à beira
de perder todo o controle.
Tinha certeza de que estava prestes a gozar, e com medo
de não ser capaz de ficar em silêncio. Tentei me conter, mas
quanto mais tentava não chegar ao orgasmo, pior o prazer se
tornava até que cada nervo lá embaixo parecia inchado, aceso
com o êxtase. Não conseguia parar, eu não conseguia...
Ele deve ter sentido o aperto dentro de mim, os espasmos
dos meus músculos, porque ele apertou seu agarre em mim e
disse bruscamente: —Goze então, garota, vá em frente. Goze
para mim agora.
Seus dedos forçaram minha boca a ficar aberta enquanto
eu gemia. Jorrei em torno dele enquanto seu pau continuava
batendo sem piedade na minha boceta latejante, e apenas seu
aperto na minha saia impedia meus joelhos de dobrar
completamente. Meus olhos rolaram para trás, os músculos
tensos, a sensação absolutamente opressora. Havia tentado
tanto me conter que, uma vez que me soltei, a sensação me
atingiu com força total e me deixou sem fôlego.
—Essa é uma boa garota, — ele elogiou, e ele
repentinamente saiu de mim, me virou e me levantou para que
ele pudesse me deitar no banco. Olhei atordoada para o céu
através das folhas verdes brilhantes, observando enquanto as
borboletas passavam por cima e me sentindo como se estivesse
em um sonho. —Segure suas pernas agora, vagabunda, não
torne isso difícil para mim; envolva seus braços nas suas coxas
e segure-as para cima, é isso. — Fiz o que ele disse, ofegante e
choramingando enquanto o observava se ajoelhar. Ele agarrou
minhas coxas, apertando-as com força enquanto minha boceta
latejante gotejava. —Aww, tão molhada. Não se contorça
muito, garota.

Então ele puxou minha calcinha para o lado e sua língua


estava em mim, lambendo avidamente entre minhas dobras e
acariciando meu clitóris. Gritei, um som totalmente
desenfreado enquanto perdia o controle. Primeiro, sua língua
estava larga, lambendo cada gota de mim e massageando
minha carne, então ela ficou tensa e endureceu quando ele a
sacudiu sobre meu clitóris e girou em torno do botão
sensível. Segurei minhas pernas com tanta força quanto pude,
mantendo-as fora do seu caminho enquanto sua boca se
fechava sobre mim e ele sugava e lambia ao mesmo tempo. Sua
língua se moveu de forma escorregadia sobre meu buraco, e
logo minhas pernas tremiam, vibrando enquanto me agarrava
a elas.
—Oh, papai, por favor... por favor ...— Minhas palavras
foram distorcidas, quebrando com o esforço de não soar muito
altas. Ele apenas me agarrou com mais força e sua língua
pressionou minha boceta. Dentro e fora, saboreando-me,
provocando aquelas paredes doloridas. Meus olhos rolaram
para trás, minhas unhas cravando em minha própria pele, a
dor era profunda, era o pequeno fio que me impedia de gritar
de prazer para todos ouvirem. —Papai, você é tão bom... foda-
se...
Sua língua mudou de curso e se concentrou em meu
clitóris, torturando-o com uma precisão quase insuportável.
Me mexi desesperadamente, mas não havia aonde pudesse ir
em tal posição. Além disso, ele ainda me segurava, garantindo
que ficasse puxada para perto dele o tempo todo, perfeitamente
apresentada para que sua língua fizesse seu trabalho
perverso. Sua boca se moveu em um sorriso pela minha luta,
mas não parou, meu clitóris estava pulsando, quente e pronto,
derramando prazer em minhas veias. Gabriel gemeu contra
mim, e as vibrações causaram estimulação extra apenas o
suficiente para que arrepios da cabeça aos pés e eu soubesse
que gozaria novamente.
—Vou gozar, papai! — Ofeguei, minha voz quase um
sussurro. —Vou gozar... foda-se...
Minhas pernas tremeram mais forte e ele pressionou
minhas coxas enquanto desesperadamente usei uma mão para
cobrir minha boca, deixando a outra agarrada em minhas
pernas e mantê-las levantadas. Rubor tomou conta de mim
mais uma vez, fazendo minha pele formigar e inundando cada
membro com ondas de gratificação. Minha boca estava aberta
atrás da minha mão, pequenos gemidos e sons saindo de mim
enquanto Gabriel mantinha seus lábios sobre o meu clitóris,
sua língua deslizando sobre ele enquanto puxava meu prazer
para alturas torturantes.
O primeiro orgasmo me abalou, mas este me despedaçou
totalmente. Tentei fugir do prazer, balançando-me inutilmente,
mas nunca soltei minhas pernas e ele não desistiu nem por
um momento. Minha boceta apertou e latejou com cada onda,
e segurei minha respiração até que finalmente tive que respirar
fundo. Gabriel riu com sua boca ainda contra mim: riu da
minha luta em vão, da minha respiração ofegante, do frágil
controle que eu tinha sobre o meu barulho. Era demais, mas
era tudo que queria. Minha mente foi limpa por uma
enxurrada de endorfinas e poderia ter chorado com a
intensidade disso.
Fraca e trêmula, o observei se levantar e limpar
cuidadosamente a boca com as costas da mão, lançando um
olhar cauteloso ao redor. Não soltei minhas pernas e mal
consegui mantê-las erguidas. Minha boceta estava pulsando,
doendo de prazer, e o pau duro de Gabriel vazou cintilante com
sêmen por seu eixo. Ele sorriu para mim como um demônio e
disse: —Você quer sua boceta cheia do meu esperma, putinha?
—Sim-sim... por favor... ahh... por favor ...— Ele agarrou
meus quadris, me manobrando e me inclinando para cima
apenas o suficiente para deslizar dentro de mim. Ele brincou
comigo no início, provocando meu buraco trêmulo
pressionando apenas sua cabeça, para que eu prendesse a
respiração para aquele alongamento inevitável, apenas para
senti-lo puxar para fora e pressionar apenas a cabeça para trás
quando choraminguei em protesto. —Papai, por favor... eu
quero tanto... por favor... mais...
Então, de repente, ele pressionou totalmente dentro de
mim e gritei, meus pés chutando no ar. Seu rosto se abriu em
um sorriso sádico com o meu choro, e ele não mostrou
misericórdia enquanto batia em mim. Minhas paredes internas
estavam tão sensíveis agora, e todos os nervos do meu clitóris
ainda estavam em chamas pelo orgasmo. Cada impulso
enviava um arrepio através de mim, e o aperto era ainda mais
forte com minhas pernas pressionadas juntas e curvadas.
Suas estocadas eram mais fortes, mais rápidas, mais
determinadas agora. Podia sentir a pulsação de um orgasmo
iminente em seu pênis, cada minuto de diferença em seu
tamanho influenciando minhas sensíveis paredes internas.
Ainda estava latejando, meus músculos se contraíram no
arrebatamento do êxtase, agarrando seu pau enquanto ele me
enchia. Ele gemeu baixo em seu peito, seu aperto tão forte em
torno de meus quadris que eu tinha certeza de que ficaria com
hematomas. Olhei para ele, os olhos arregalados e marejados,
ainda mal conseguindo abafar meus ruídos, e disse
suavemente: —Venha dentro de mim, papai... por favor...
Minhas palavras o levaram ao limite. Ele pressionou
profundamente dentro de mim, gemendo enquanto me enchia
de sua semente. Cada pulsação forte de seu pênis reacendeu
meu prazer e engasguei com suas últimas estocadas
viciosas. Se alguém estivesse perto o suficiente para me ouvir,
não me importei. Tudo o que importava era aquela felicidade
primorosa e abrangente que nos unia.

Gabriel segurou minha mão com força quando saímos do


museu juntos, paciente com meu ritmo lento e terno. Estava
doendo, minha boceta doía e meus membros tremiam. Minha
cabeça estava leve, quase fraca, minha mente flutuando em
uma nuvem de brilho. Ele me acompanhou todo o caminho até
o meu carro e parou lá comigo.
—Tem certeza que está bem para dirigir? — ele disse. —
Eu te disse: posso te levar para casa e podemos pegar seu carro
mais tarde.
—Acho que vou ficar bem—, fiz uma pausa após a minha
resposta, apenas para firmar minhas pernas trêmulas. —Você
me destruiu. Da melhor maneira, é claro.
Ele sorriu. —Vou tomar isso como um elogio. Mas não
pense que não vi você tremendo aí. Você não está em condições
de dirigir.
Desta vez, não protestei. Em vez disso, aninhei-me um
pouco mais perto dele. —O que você acha de eu te levar para
jantar? — Ele já estava me acompanhando em direção ao carro
dele, me guiando. —Isso vai dar-lhe forças e podemos vir
buscar o seu carro mais tarde.
Não pude resistir. Teria ficado perfeitamente feliz em
nunca largar sua mão, mas afundar no banco da frente de seu
carro enquanto ele abria a porta do passageiro para mim era
certamente a segunda melhor coisa. O que quer que
decidíssemos para o jantar, sabia que não poderia superar ele
sendo o primeiro no menu.

FIM

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