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FACULDADE METROPOLITANA DE CAMAÇARI

Contribuições para um
estudo sobre o aborto e
doenças genéticas

XII ENCONTRO CIENTÍFICO DA FAMEC


Biotecnologia e Bioética
Paradigmas de Reflexão Científica
Paulo Pedro P. R. Costa
costapppr@gmail.com
Ética
Contra os perscrutadores da moralidade. – É preciso conhecer o
melhor e o pior de que é capaz um homem, em pensamento
e em execução, para julgar quão forte sua natureza moral é e
veio a ser. Mas saber isso é impossível

Niezsche Friedrich. Aforismo 35. Opiniões e sentenças diversas.


In: Humano, demasiado humano, um livro para espíritos livres,
volume II; tradução notas e posfácio de Paulo César de Souza.
SP, Companhia das Letras, 2008
A palavra "ética" é derivada do grego ἠθικός, (éthos)
e significa aquilo que pertence ao ἦθος, ao caráter
Ethics, in The Encyclopaedia Britannica: a dictionary of arts, sciences, literature and general information. 11.ª ed. New
York, 1911. pp. 808-845.

A origem grega da palavra nos conduz a duas origens possíveis. A primeira é a palavra grega éthos,
com e curto, que pode ser traduzida por costume, a segunda também se escreve éthos, porém
com e longo, que significa propriedade do caráter. A primeira é a que serviu de base para a tradução
latina Moral, enquanto que a segunda é a que, de alguma forma, orienta a utilização atual que damos
a palavra Ética.

Ética é a investigação geral sobre aquilo que é bom. CARÁTER


Moore G.E. Princípios Éticos. SP, Abril Cultural, 1975:4 apud: Goldim, José Roberto
in: http://www.ufrgs.br/bioetica/etica.htm Agosto de 2011

COSTUME
Etos - [Do gr. éthos, ‘costume’, ‘uso’,
‘característica’.Modo de ser, temperamento ou
disposição interior, de natureza emocional ou [do lat. ethica
moral.

Ética - [Do lat. ethica < gr. ethiké.] Estudo dos


< gr: éthos ou ethiké ]
juízos de apreciação referentes à conduta humana
(Filos.)
(Aurélio)
O que é ética? Tradicionalmente é entendida como um estudo ou reflexão
filosófica, e eventualmente até teológica sobre os costumes ou sobre as ações
humanas.
Valls, Alvaro L. O que é ética. SP, Brasiliense, 2008 p.7

ARTE IDEOLOGIA
(POLÍTICA)

TECNOLOGIA FILOSOFIA HUMANIDADES


(RELIGIÃO)?

CIÊNCIA MATEMÁTICA

Cultura intelectia conteporânea


Mário Bunge, 1980
Filosofia
Φιλοσοφία Scientia – Conhecimento
philos (φίλος) sophia (σοφία) (cognoscere)

A filosofia, conforme entendo a palavra, é algo intermediário entre a teologia e a ciência. Como a
teologia, consiste de especulações sobre assuntos a que o conhecimento exato não conseguiu até
agora chegar, mas, como ciência, apela mais à razão humana do que à autoridade, seja esta a da
tradição ou a da revelação. Todo conhecimento definido - eu o afirmaria - pertence à ciência; e
todo dogma quanto ao que ultrapassa o conhecimento definido, pertence à teologia. Mas entre a
teologia e a ciência existe uma Terra de Ninguém, exposta aos ataques de ambos os campos:
essa Terra de Ninguém é a filosofia. Quase todas as questões do máximo interesse para os
espíritos especulativos são de tal índole que a ciência não as pode responder, e as respostas
confiantes dos teólogos já não nos parecem tão convincentes como o eram nos séculos passados.
Russell, B. (1977): História da Filosofia Ocidental, Rio de Janeiro: Cia. Editora Nacional.
-http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/russell.htm / 2011

A filosofia tem três grandes divisões. A primeira é a fenomenologia. A segunda é a ciência


normativa, que investifa as lei necessárias e universais da relação dos fenômenos aos fins, isto é,
talvez, à Verdade, Justiça, Beleza. A terceira divisão é a metafísica, que tenta compreender a
realidade dos fenõmenos. Ora a realidade pertence á terceiridade (...).

As ciência normativas particulares, habitualmente são consideradas a lógica, ética e estética.


Primeiramente só a lógica e a ética eram consideradas normativas. Alguns lógicos só adimitem a
lógica.
Peirce, Charles Sanders. Escritos coligidos.
Seleção Armando Mora D’Oliveira. SP Nova Cultural, 1989

Fenômeno gr. phainomenon = "observável" , Fato, aspecto ou ocorrência


Metafísica gr. metà tà physiká, ‘depois dos tratados da física’
História da filosofia

• Filosofia antiga Egito; China; Índia; Hebreus

• Antiguidade oriental Heráclito, Parmênides, Empédocles; Demócrito; Epicuro


• Grécia - Roma Sócrates; Platão; Aristóteles, Séneca; Plutarco

Escolástica / Sto. Agostinho;Tomás de Aquino; Sto Anselmo; Abelardo


• Filosofia medieval
* Epinosa; Leibnitz;
• Filosofia moderna Aristóteles, Tomás de Aquino, Francis Bacon, Thomas Berkeley; Hume;
Hobbes, John Locke, George Berkeley, David Hume e Kant
• Empirismo John Stuart Mill. * Empirismo crítico
• Racionalismo
René Descartes; Bento de Espinoza; Gottfried Leibniz; Immanuel Kant
(Associacionismo)
David Hartley James S. Mill; Herbet
Spencer; Charles Darwin; Alexander Bain
• Filosofia conteporânea
HAMLYN. Uma história da filosofia ocidental. Jorge Zahar Editor. em: Danilo Marcondes. Pausa para a filosofia
CABRAL, A. OLIVEIRA, E.P. Uma breve história da Psicologia. RJ, Zahar, 1972

A lógica deve estar fundada na ética, da qual é um desenvolvimento


mais elevado...a ética assenta-se no alicécere da estética.
Peirce, Charles Sanders. Carta à William James.
Sanatella, Lucia. Assinatura das coisa, Pierce e a literatura
RJ, Imago, 1992
Ciência é um conjunto de práticas historicamente localizável.
Rorty R. Objectivity, relativism and truth, philosophical papers
Cambridge, Cambridge Press, 1991

Uma explicação científica consiste em propor um mecanismo que gera a


“experiência a explicar” como resultado de seu operar no contexto da satisfação
de outras condições:

1 Experiência a ser explicada


2 Mecansimo gerativo da experiência a explicar
3 dedução de outras experiência coerentes
4 Especificação da condição de outras experiência

...Assim se os enunciados básicos devem ser, por sua vez, suscetíveis de teste
intersubjetivo, não podem existir enunciados definitivos em ciência - não pode
haver, em Ciência, enunciado inuscetível de teste e, consequentemente,
enunciado que não adimita, em princípio, refutação pelo falseamento das
conclusões que dele possam ser deduzidas....

Humberto Maturama Ciência Hoje (Conhecer o conhecer), 1992


Karl Pooper. A lógica da pesquisa científica. SP, Cultrix, 1993

As teorias científicas são objetivas, empiricamente testáveis e preditivas.


ἠθικός, (éthos)
VIRTUDE

ἦθος, caráter
HÁBITO
Aristóteles (em grego: Ἀριστοτέλης, transl. Aristotélēs;
Estagira, 384 a.C. – Atenas, 322 a.C.)
Filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande.

Na concepção aristotélica a noção de felicidade está ligada intrinsecamente à ética


e assim é caracterizada como "ética eudaimônica", isto é a felicidade possui papel
central na ética.

Em outras palavras a felicidade está no centro da ética aristotélica. A felicidade


para Aristóteles consiste na realização humana e no sucesso daquilo que o
homem pretende obter ou fazer e assim ele o faz no seu mais alto grau em
excelência humana, ou seja, para ele chegar onde deseja desenvolve suas
virtudes (areté), suas qualidades de caráter a qual possibilitarão atingir sua
excelência e isto em si já supõe uma "ética perfeita".

A virtude, ou excelência moral, resulta do hábito, de sua prática.

A Ética em Aristóteles / Christiane Forcinito Ashlay Silva de Oliveira 20/08/2009


http://www.webartigos.com/articles/23318/1/A-Etica-em-Aristoteles/pagina1.html#ixzz1WKM7qqmG
...e aos hábitos digmos de louvor chamamos virtudes

Sendo, pois, de duas espécies a virtude, intelectual e moral, a primeira,


por via de regra, gera-se e cresce graças ao ensino - por isso requer
experiência e tempo; enquanto a virtude moral é adquirida em resultado
do hábito, donde ter-se formado o seu nome ( ) por a pequena
modificação da palavra (hábito). Por tudo isso, evidencia-se também
que nenhuma das virtudes morais surge em nós por natureza; com
efeito, nada do que existe naturalmente pode formar um hábito
contrário à sua natureza. Por exemplo, à pedra que por natureza se
move para baixo não se pode imprimir o hábito de ir para cima, ainda
que tentemos adestrá-la jogando-a dez mil vezes no ar...

Não é, pois, por natureza, nem contrariando a natureza que as virtudes


se geram em nós. Diga-se, antes, que somos adaptados por natureza a
recebê-Ias e nos tornamos perfeitos pelo hábito.

Aristóteles (348-322) a.C.


Ética a Nicômaco Livro I (p.64); Livro II (p.67)
SP, Abril Cultural, 1979
Doutrina escolástica,
Tomismo. São Tomás de
Aquino (Aquino, 1227 - Paris,
7 de Março de 1274), foi um
frade dominicano e teólogo
italiano, canonizado pela
Igreja Católica.

..pela inclinação natural o homem se ordena ao fim que lhe é conatural. Ora,
isto se dá de duas maneiras. Primeiro, segundo a razão ou o intelecto, na medida
em que este contém os primeiros princípios universais conhecidos para nós pela
luz natural da inteligência, a partir dos quais procede a razão tanto na especulação
quanto no agir. Em segundo, isto se dá pela retidão da vontade naturalmente
tendente ao bem da razão.
Triumph of St Thomas Aquinas over the Heretics - Filippino Lippi
Suma Teológica 1265 - 1273. Tomas de aquino triunfa contra os heréticos Andrea Bonaiuti (1343-1377)
5. Sabe-se que o homem se afasta do mal (erro) e se induz do para o bem de
duas maneiras:

Em primeiro lugar, através do medo, porque a primeira coisa que leva alguém a
começar a evitar o pecado é a consideração das dores do inferno e do último
julgamento.

Então, dessa forma o homem se afasta do mal e é levado ao bem pela lei de
Moisés, e aqueles que a desprezam foram punidos com a morte. Heb 10,

6. Porém esta forma é insuficiente, por isso há outra maneira de evitar o mal e
induzir o bem, a saber, o meio do amor. O
meio que foi dada pela de lei de Cristo, ou seja, a lei evangélica, que é a lei do
amor.

7. Pero es menester considerar que entre la ley del temor y la ley del amor hay una triple diferencia.
En primer lugar, porque la ley del temor hace siervos a sus observantes, y en cambio la ley del amor los
hace libres.

La segunda diferencia está en que a los observantes de la primera ley se les ponía en posesión de bienes
temporales. Isaías I, 19: "Si queréis, si me escucháis, comeréis los bienes de la tierra". En cambio, los
observantes de la segunda ley serán puestos en posesión de los bienes celestiales.

La tercera diferencia está en que la primera (de las dos leyes) es pesada: Hechos 15, 10: "¿Por qué
tentáis a Dios, queriendo imponer sobre nuestro cuello un yugo que ni nuestros padres ni nosotros fuimos
capaces de soportar?"; y en cambio la segunda es leve: Mt 11, 30: "Pues mi yugo es suave y mi carga
ligera"
Tomás de Aquino. Los mandamientos comentados. Mexico, Editorial Tradición, 1981
http://www.statveritas.com.ar/Libros/Los_Mandamientos_comentados%5BSanto_Tomas_de_Aquino%5D.pdf
Jean-Jacques Rousseau (1712 - 1778) foi um dos principais filósofos de
Genebra, escritor e compositor ddo sec XVII – Integrante do movimento
denominando Romantismo . Sua filosofia política influenciou fortemente a
Revolução Francesa , bem como o desenvolvimento global do pensamento
político, sociológico e educacional moderno.

"O homem é bom


por natureza.
É a sociedade
que o corrompe."
Os filósofos que examinaram os fundamentos da sociedade
sentiram a necessidade de remontar até ao estado de
natureza, mas nenhum deles aí chegou. Uns não vacilaram
em supor no homem desse estado a noção do justo e do
injusto, sem se inquietar de mostrar que ele devia ter essa
noção, nem mesmo que ela lhe fosse útil. Outros falaram do
direito natural que cada qual tem de conservar o que lhe
pertence, sem explicar o que entendiam por pertencer.
Outros, dando primeiro ao mais forte autoridade sobre o mais
fraco, fizeram logo nascer o governo, sem pensar no tempo
que se devia ter escoado antes que o sentido das palavras
autoridade e governo pudesse existir entre os homens.
Enfim, todos, falando sem cessar de necessidade, de avidez,
de opressão, de desejos e de orgulho, transportaram ao
estado de natureza idéias que tomaram na sociedade:
falavam do homem selvagem e pintavam o homem civil.

Estátua em Genebra/ Do discurso sobre a iguladade dos homens p.32


O que é a origem da desigualdade entre os homens, e é ela
autorizada pelo direito natural?

Suponhamos um Montesquieu, um Buffon, um Diderot, um Duelos, um d' Alembert, um


Condillac, ou homens dessa têmpera viajando para instruir seus compatriotas, observando e
descrevendo, como sabem fazer, a Turquia, o Egito, a Barbaria, o império de Marrocos, a
Guiné, - o país dos cafres, o interior da África e suas costas orientais, os malabares, a
Mongólia, as margens do Ganges, os reinos do Sião, de Pegú, e de Ava, a China, a Tartária
e, principalmente, o Japão; depois, no outro hemisfério, o México, o Peru, o Chile, as terras
magelânicas, sem esquecer os patagões verdadeiros ou falsos, o Tucumã, o Paraguai, se
possível, o Brasil; enfim, os caraíbas, a Flórida, e todas as regiões selvagens (seria a mais
importante de todas as viagens, e a que deveria ser feita com mais cuidado). Suponhamos
que esses novos Hércules, de volta dessas carreiras memoráveis, terminassem em seguida,
com vagar, a história natural, moral e política do que tivessem visto; veríamos sair um novo
mundo debaixo de sua pena, e aprenderíamos assim a conhecer o nosso.

O joalheiro Chardin, que viajou como Platão, nada deixou que dizer sobre a Pérsia. A
China parece ter sido bem observada pelos jesuítas. Kempfer dá uma idéia passável do
pouco que viu no Japão. Excetuadas essas narrativas, não conhecemos os povos das
Índias orientais, freqüentados unicamente por europeus mais curiosos de encher as
suas boinas do que as suas cabeças. A África inteira e os seus numerosos habitantes,
tão singulares pelo caráter como pela sua cor, estão ainda por examinar; toda a terra
está coberta de nações das quais só conhecemos os nomes, e nos metemos
ajulgar o gênero humano!
Jean-Jacques Rousseau. Discurso Sobre a Origem da
Desigualdade Entre os Homens. (1754) SP, Martin Claret, 2007
Assim, a moral,a religião, a metafísica e qualquer
outra ideologia, tal como as formas de consciência
que lhes correspondem, perdem imediatamente
toda a aparência de autonomia. Não têm história,
não têm desenvolvimento; serão antes os homens
que, desenvolvendo a sua produção material e as
suas relações materiais, transformam, com esta
realidade que lhes é própria, o seu pensamento e
os produtos desse pensamento. ,,Não é a consciência que determina a vida,
mas sim a vida que determina a consciência.

... quando essa teoria, essa teologia, essa filosofia, essa moral, etc., entram em
contradição com as relações existentes, isso deve-se apenas ao fato de as relações
sociais existentes terem entrado em contradição com a força produtiva existente...

... e o mercado mundial moderno (76), colocou o comércio sob o seu domínio, transformou
todo o capital em capital industrial e deu assim origem à circulação (aperfeiçoamento do
sistema monetário) e à rápida centralização dos capitais. Através da concorrência
universal, constrangeu todos os indivíduos a uma tensão máxima da sua energia.
Aniquilou o mais possível a ideologia, a religião, a moral, etc., e sempre que isso não lhe
era possível, transformou-as em flagrantes mentiras...

Karl Marx, Friedrich Engels. A Ideologia Alemã. http://www.jahr.org


As leis da formação do caráter são, em suma, leis derivadas resultantes das leis
gerais da mente e, para obtê-Ias, devemos deduzi-Ias dessas leis gerais,
supondo um conjunto dado um conjunto qualquer de circunstâncias e
considerando então qual será, de acordo com as Leis da Mente, a influência
dessas circunstâncias na formação do caráter. Uma ciência é assim formada, a
qual eu proporia dar o nome de Etologia ou Ciência do Caráter, a partir de
. que é, de todas as palavras da língua grega, aquela que
corresponde mais exatamente ao termo caráter, tal como o emprego aqui.

Enquanto, por uma lado, a Psicologia é inteiramente ou principalmente uma


ciência de observação e experimento, a Etologia, tal como a concebi e tal como
já observei, é inteiramente dedutiva. Uma determina as leis simples da Mente em
geral, a outra investiga as operações dessas leis em combinações complexas de
circunstâncias. A relação da Etologia com a Psicologia é muito similar àquela
entre os vários ramos da filosofia natural e a mecânica.

A lógica das ciência morais, 1846

John Stuart Mill (1806 —1873) filósofo e economista inglês, e um dos


pensadores liberais defensor do utilitarismo, a teoria ética proposta inicialmente
por seu padrinho Jeremy Bentham.
Bioética Filósofos contemporâneos

Paul Max Fritz Jahr (Halle, 18 de janeiro de 1895 - Halle, 1 de outubro de 1953)
foi um teólogo alemão responsável por empregar, pela primeira vez, o termo
Bioética, no ano de 1927, em seu clássico artigo na revista Kosmos Bio-Ethik.
Eine Umschau über die ethischen Beziehungen des Menschen zu Tier und
Pflanze (Do alemão; Bioética:uma revisão do relacionamento ético dos humanos
em relação aos animais e plantas.)

Van Rensselaer Potter (27 de agosto de 1911 - 6 de setembro de 2001)


bioquímico americano engajado na luta contra o câncer tentou estabelecer um
diálogo entre a ciência da vida e a sabedoria prática, ou seja, entre o Bios e o
Ethos, criando desta forma a bioética. Seu livro Bioethics: Bridge to the
Future (Prentice-Hall, 1971) Bioética: Ponte para o Futuro.

Peter Albert David Singer (Melbourne, 6 de julho de 1946) é um filósofo e


professor australiano da Universidade de Princeton, foi professor de filosofia na
Universidade de Monash em Melbourne, onde fundou o Centro para Bioética
Humana, tornou-se conhecido por seu livro Animal Liberation: A New Ethics for
our Treatment of Animals, Libertação Animal (publicado originalmente em 1975)

Jeff McMahan (born 30 August 1954) Professor de Filosofia da Rutgers


University, EUA. Autor do livro The Ethics of Killing: Problems at the Margins of
Life (Oxford University Press 2002) A Ética no Ato de Matar: Problemas às
Margens da Vida
Declaração Universal dos Direitos Humanos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é um documento


marco na história dos direitos humanos. Elaborado por representantes de
diferentes origens legais e culturais de todas as regiões do mundo, foi
proclamada pela Assembléia Geral da ONU em Paris, em 10 de dezembro
de 1948 Resolução da Assembleia Geral 217 A (III) como o ideal comum de
realizações para todos os povos e todas as nações. Define, pela primeira
vez, os direitos humanos fundamentais a ser universalmente protegidos.

A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem


como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os
indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se
esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e
liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o
seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações
dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua
jurisdição.

http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/por.pdf
Relações entre a
Ética, a Moral e o Direito

Ética
justificativa

AÇÃO
norma regra
por adesão obrigatória

Moral Direito

diagrama atualizado em 24/08/2003


(c)Goldim/1997-2003
http://www.ufrgs.br/bioetica/fundamen.htm

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