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Da Liderança
Situacional
à Liderança
Transformacional
Ficha técnica
Título:
Referencial de Formação – Da liderança situacional à liderança transformacional
Autores:
Bee Consulting
Edição:
Bee Consulting
Design:
Xpto Design Lda
www.aprender-a-liderar.com
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
Da Liderança
Situacional
à Liderança
Transformacional
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
NOTA INTRODUTÓRIA DA COORDENAÇÃO DO PROJECTO
Referencial de Formação – dirigido a formadores e gestores de formação, está concebido para ser
um guia para o desenvolvimento das acções de formação, contendo um programa-tipo que pode ser
utilizado na concepção e/ou preparação de acções de formação;
Manual do Formador – dirigido a formadores e gestores de formação, está concebido para ser o
sustentáculo teórico na preparação e desenvolvimento de acções de formação;
Colectânea de Textos – dirigido a formadores e gestores de formação, está concebido para aprofun-
dar as temáticas abordadas no Manual do Formador, proporcionando um conjunto de referências
bibliográficas e textos que podem ser utilizados na preparação de acções de formação;
Colectânea de Exercícios – dirigido a formadores e gestores de formação, está concebido para apoiar
a preparação das acções de formação, apresentando exercícios alternativos aos apresentados no
programa-tipo do Referencial de Formação;
Bateria de slides/transparências – está concebido para ser utilizado por formadores como recurso
pedagógico de suporte a uma acção de formação; tem como destinatários os formandos. Tem por
base o programa-tipo do Referencial de Formação;
Sítio de Internet (http://www.aprender-a-liderar.com) – dirigido a chefias e gestores (em activi-
dade ou em formação), está concebido para proporcionar a auto-aprendizagem dos modelos de
liderança situacional e transformacional, assim como competências com eles relacionadas;
Dossier dinâmico/referencial bibliográfico on-line – dirigido aos utilizadores do Sítio de Internet
(http://www.aprender-a-liderar.com), está concebido para apoiar a auto-aprendizagem dos modelos
abordados;
Manual do Formando – dirigido a chefias e gestores (em actividade ou em formação), está concebi-
do para ser utilizado como instrumento pedagógico de suporte a uma acção de formação (presencial
ou on-line). Tem por base o programa-tipo do Referencial de Formação.
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
NOTA INTRODUTÓRIA DA COORDENAÇÃO DO PROJECTO
Por ser um conjunto de recursos tão diversificados, na sua construção procurámos ter em conside-
ração a adequabilidade à população-alvo de cada um deles: nalguns casos obedecendo a regras
técnicas e científicas e noutros valorizando a sua acessibilidade por parte dos utilizadores.
Pelo que foi dito, e agora que estes trabalhos estão à disposição dos seus utilizadores, esperamos
alcançar os objectivos que nos propusemos. O resultado final deste projecto em muito se deve à par-
ceria entre a Bee Consulting e o NEFOG. Dificilmente estas duas entidades isoladamente construiriam
estes produtos, porque cada uma delas, com as suas vocações, missões, sensibilidades e competên-
cias, acabaram por entrosar-se, também com momentos de discussão mais ou menos acalorada, e
focalizar a atenção nos objectivos inicialmente propostos.
Também estas entidades têm rostos, as pessoas envolvidas neste projecto foram:
Para finalizar, registamos a compreensão e apoio que os técnicos do POEFDS (Programa Operacional
de Emprego e Desenvolvimento Social) sempre demonstraram ter para com o trabalho que aqui foi
desenvolvido.
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ÍNDICE
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ÍNDICE
Índice
1. Enquadramento página 08
2. Finalidade página 10
3. Objectivos Gerais/Competências Visadas página 11
4. Objectivos e Conteúdos Programáticos página 12
5. Metodologia de desenvolvimento página 14
6. População alvo página 15
7. Perfil de formador página 16
8. Avaliação da aprendizagem página 17
9. Planificação da formação página 18
10. Guia de desenvolvimento página 19
Bibliografia página 32
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ENQUADRAMENTO
1. Enquadramento
Num contexto organizacional em que cada vez mais se exigem competências de cooperação e coor-
denação de pessoas e equipas em contextos complexos e multidisciplinares, a liderança assume-se
como uma competência fulcral no aglutinar de vontades dos vários actores que intervêm nessas
realidades.
Para lidar com a complexidade do sistema sócio-organizacional os gestores, aqueles que ocupam
cargos de chefia, desenvolvem um conjunto de ideias, estratégias e tácticas tendo em vista o alcance
de objectivos. Normalmente constroem “modelos de actuação” nos processos de liderança, visões
pessoais resultantes de anos de experiência e leituras de compêndios técnicos ou revistas da espe-
cialidade. Para que haja consistência nessa sua actuação é fundamental a capacidade de integrar
saberes técnico-científicos e experiências e saberes práticos/informais, tendo em vista a persona-
lização de um modelo de actuação próprio e eficaz. Também a formação é um mecanismo a que
recorrem as chefias e os gestores tendo em vista aprofundar e aperfeiçoar o respectivo “modelo de
actuação na liderança”. De entre os modelos técnico-científicos mais disseminados através da for-
mação encontra-se um dos que aqui nos propomos abordar: o modelo de liderança situacional. No
entanto, nos últimos anos, surgiram novas correntes e conceitos em torno da temática da liderança,
nomeadamente o conceito de liderança transformacional, que vamos aqui articular com a liderança
situacional. Serão, assim, abordadas dimensões da liderança que vão desde a actuação com o indi-
víduo e a equipa até à actuação na direcção de grandes organizações ou movimentos. Procuramos
desta forma ultrapassar limites que o modelo de liderança situacional deixa transparecer pela sua
perspectiva mais centrada na relação líder-colaborador.
O modelo de liderança situacional foi desenvolvido por Paul Hersey e Kenneth Blanchard no Center of
Leadership Studies, tendo sido publicado pela primeira vez pelos autores com o título de “Life-Cycle
Theory of Leadership” no “Training and Development Journal” em Maio de 1969.
Foi posteriormente desenvolvido e aprofundado tendo por base estudos realizados em contextos
organizacionais. Foi implementado e experimentado por grandes empresas como o Bank of América,
a Caterpillar, a IBM, a Mobil Oil e a Xerox. A sua utilização foi estudada e aprofundada em contexto
militar e pedagógico, estando actualmente disseminado pelas escolas de gestão, e integrado como
elemento estratégico na formação de quadros de grandes grupos económicos europeus com repre-
sentação em Portugal.
Relativamente ao modelo de liderança transformacional, os trabalhos desenvolvidos remontam ao
início dos anos 80 do século passado, com as publicações de James MacGregor Burns sobre lideran-
ça, tendo sido disseminado nas últimas décadas por impulso de Bernard Bass.
No contexto português, quer o modelo de liderança situacional quer o de liderança transformacio-
nal, são divulgados pelas escolas de gestão e utilizados como ferramentas de preparação de chefias
(desde altos quadros a chefias intermédias), através de programas de formação, que nem sempre
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ENQUADRAMENTO
É neste contexto que surge este pequeno referencial de formação, cuja pretensão é sistematizar um
“Programa de Formação”, integrando um conjunto de conteúdos, exercícios e actividades pedagó-
gicas tendo em vista o desenvolvimento de competências dos gestores e chefias do contexto portu-
guês.
Salientamos ainda que o programa que se segue deve ser entendido como uma base de trabalho
para apoiar e facilitar as actividades de entidades formadoras, gestores de formação e formadores
que actuem neste âmbito.
1. O Center of Leadership Studies, tem registada a propriedade de um conjunto de recursos para o treino de competências em liderança
situacional. O trabalho que aqui é apresentado é uma versão independente dos recursos do referido centro. Neste projecto, os referen-
ciais, manuais e exercícios são originais, ou contêm as referencias bibliográficas claramente identificadas.
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
FINALIDADE
2. Finalidade
Dotar os participantes de competências de liderança situacional na actuação perante colabo-
radores e equipas de trabalho e de liderança transformacional na actuação perante contextos
organizacionais, entendidos como estando em constante mudança.
Estas competências estão relacionadas, por um lado, com a capacitação para analisar e conhecer os
colaboradores, as equipas e os contextos organizacionais e, por outro lado, com a capacitação para
adaptar a respectiva postura perante a realidade analisada, tendo em vista o alcance de objectivos
organizacionais/contextuais.
O modelo de liderança situacional integra as seguintes competências:
• “Competência de comunicação e relacionamento interpessoal”, entendida como a capacidade
de ser “sensível ao outro”, às suas necessidades e às suas ideias, e de efectuar, com este, trocas
comunicacionais eficazes;
• “Competência de motivação”, entendida como a capacidade de conhecer o “outro” na dimensão
motivacional, assim como a capacidade de encetar acções que visem aumentar essa mesma moti-
vação;
• “Competência de gestão de equipas”, entendida como a capacidade de conhecer e motivar a
equipa de trabalho como um todo;
• “Competências de tomada de decisão”, entendida como a capacidade de tomar as melhores
decisões e de procurar implementá-las;
Por sua vez o modelo de liderança transformacional integra, para além das anteriores, as seguintes
competências:
• “Competências de gestão por objectivos”, entendida como a capacidade de prosseguir objectivos
que representem a eficácia das organizações;
• “Competências de gestão da mudança”, entendida como a capacidade de criar um ambiente
propenso à mudança e à melhoria contínua;
• “Competências de gestão organizacional”, entendida como a capacidade de gerir sistemas com-
plexos como são as organizações (constituídas por várias equipas e colaboradores) através da defini-
ção e partilha de uma visão e missão organizacional.
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
OBJECTIVOS GERAIS/COMPETÊNCIAS VISADAS
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
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OBJECTIVOS E CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
OBJECTIVOS E CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Dotar os formandos • Actuar em função de 16. A importância da gestão por objectivos à luz
da capacidade de objectivos; dos modelos de liderança situacional e liderança
utilização da técnica • Influenciar os outros transformacional;
de gestão por ob- na prossecução de
jectivos. objectivos. 17. A gestão por objectivos:
I - Estabelecimento de objectivos alcançáveis, mensu-
ráveis, verificáveis no tempo e recompensadores.
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO
5. Metodologia de desenvolvimento
A metodologia a utilizar privilegia os métodos activos, procurando potenciar em contexto formativo
as competências pessoais e profissionais dos participantes.
O processo deve prever a existência de momentos de discussão livre, valorizando experiências indivi-
duais e os respectivos “modelos de actuação” enquanto líderes, chefias e gestores. Será desta forma
possível a construção e desenvolvimento conjunto de aprendizagens e competências de liderança.
Como ponto de partida, a abordagem aqui proposta sugere uma introdução assente na apresenta-
ção/exposição das principais perspectivas teóricas da Psicologia das Organizações relativamente à te-
mática da liderança, enfatizando, posteriormente, o modelo de liderança situacional e o modelo de
liderança transformacional. A partir da partilha deste conhecimento desenvolve-se todo o programa
de formação e a incorporação da prática dos participantes. A aproximação à realidade específica dos
participantes neste tipo de programas deve ser feita pelos próprios, procurando “transportar-se para
a experiência formativa” a complexidade inerente a cada caso específico, através da interpretação e
articulação com as diferentes abordagens teóricas.
Os exercícios propostos na execução do programa procuram ter em consideração a simulação de
realidades organizacionais a que os indivíduos estão sujeitos no quotidiano laboral, devendo ser pri-
vilegiada a complexidade da situação, em si mesma. Por exemplo, deve privilegiar-se uma situação
em que o formando está sujeito a lidar com pressão (por exemplo num jogo pedagógico) e em que
a gestão das emoções é realmente posta à prova no contexto formativo. A preocupação em (re)criar
situações com semelhanças às características do contexto de onde são provenientes os formandos,
é um aspecto a considerar.
A abordagem que aqui é proposta está centrada na utilização de métodos activos, sendo também
valorizados princípios como:
A “contextualização” e a aproximação à experiência real dos formandos;
A “abertura ao outro (formando)”, às suas experiências e ideias específicas.
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
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POPULAÇÃO-ALVO
6. População-alvo
Este programa está dirigido a indivíduos com responsabilidades ao nível da gestão de organizações,
de equipas de trabalho e/ou de outros indivíduos.
Está programado para o contexto empresarial, podendo ser adaptado aos contextos recreativo, des-
portivo e pedagógico.
No contexto português encontramos indivíduos que ocupam posições de chefia quer com baixas
qualificações quer com elevadas qualificações. Deve ser valorizada a homogeneidade na constituição
de grupos de formação, uma vez que mais facilmente se adequam actividades, assim como se parti-
lham experiências se os participantes provêm de contextos similares.
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
PERFIL DO FORMADOR
7. Perfil do formador
Licenciatura ou formação técnica consolidada ao nível das ciências sociais, preferencialmente na área
da Psicologia das Organizações.
É desejável que tenha experiência de ocupação de cargos/funções em que são exigidas competên-
cias de liderança de equipas de trabalho, em contextos empresariais, recreativos/desportivos ou pe-
dagógicos, em função do grupo de formandos constituído.
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
8. Avaliação da aprendizagem
A avaliação da aprendizagem poderá criar sentimentos difusos no participante, principalmente
quando esta se reduz ao “teste escrito” e à classificação do desempenho do formando no decurso
do processo formativo. Como referimos anteriormente, o participante na acção de formação deve
estar focalizado na transferência das aprendizagens para o respectivo contexto de trabalho, cabendo
ao modelo de avaliação aqui proposto o fornecimento de feedback sobre os pontos fortes e fracos
do formando, bem como sobre pistas desenvolvimentais quer para o decurso da acção de formação
quer para o período que se lhe segue.
2. O instrumento proposto foi originalmente desenvolvido para avaliação da tendência individual para o Comportamento de Tipo X ou
Comportamento de Tipo Y (“Teoria X e Teoria Y de MacGregor”), estando testado como preditor do estilo de liderança.
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
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PLANIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO
9. Planificação da formação
A formação tem a duração total de 21 horas.
A distribuição das 21 horas pode ser feita por sessões de 3,5 horas, ao longo de um determinado
período (1 mês, 1 semestre) ou num bloco de 3 dias consecutivos.
Esta planificação permite adaptar o programa a necessidades organizacionais em que os formandos
não necessitam de se ausentar do trabalho durante dias consecutivos ou realizar o programa quando
essa situação é possível.
Quer num caso quer no outro é possível desenvolver a formação sem que a qualidade do trabalho
pedagógico seja posta em causa.
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
GUIA DE DESENVOLVIMENTO
Estratégia formativa
1. Apresentações e verificação de
pré-requisitos;
2. Administração do Questioná-
rio de Avaliação Diagnóstica;
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GUIA DE DESENVOLVIMENTO
Liderança formal
Liderança informal
Liderança emergente
Traço de personalidade
Comportamento de tarefa
Comportamento de relação
Maturidade
Habilidade
Motivação
Dirigir
Persuadir
Participar
Delegar
Liderança transaccional
Liderança transformacional
Modelo FRL (Full Range Leadership)
Influência ideológica
Inspiração motivacional
Estimulação Intelectual
Consideração Individual
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
GUIA DE DESENVOLVIMENTO
Bibliografia a explorar
BIBLIOGRAFIA BASE:
Lourenço, P. R. (2000). Liderança e eficácia: uma relação revisitada, Psychologica, 23 (119-130).
Hersey, P. & Blanchard, K. H. (1982). Management of Organizational Behavior: Utilizing Human Resources (8ª
ed.). Englewood Cliffs NJ: Prentice-Hall.
Bass, Bernard M. & Reggio, Ronald E. (2006). Transformational leadership. New Jersey, Ed. Lawrence
Erlbaum Associates.
SÍTIO DE INTERNET:
http://www.aprender-a-liderar.com
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
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GUIA DE DESENVOLVIMENTO
Competência de comunicação e relacionamento • Ter “interesse real pelos outros” como mecanis-
interpessoal: mo de conhecimento da realidade específica dos
• Desenvolver a capacidade de “interesse real pelo colaboradores;
outro”; • Utilizar a “escuta activa” como mecanismo de
• Desenvolver a capacidade de “escuta activa”; conhecimento do “outro”;
• Desenvolver a “confiança nas relações interpes- • Promover a confiança nas relações interpessoais.
soais”;
Estratégia formativa
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
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GUIA DE DESENVOLVIMENTO
Relações Interpessoais
Comunicação Analógica
Comunicação Digital
Confiança
Escuta Activa
Inteligência Emocional (IE)
Quociente de Inteligência
Habilidades Emocionais
Auto-conhecimento
Auto-controlo
Auto-estima
Emoção
Razão
“Comportamento gera comportamento”
Conflito
Assertividade
Passividade
Responsividade
Agressividade
Manipulação
Bibliografia a explorar
BIBLIOGRAFIA BASE:
Goleman, D. (1997). Inteligência Emocional, Ed. Temas e Debates.
Robbins, S. P. (2000). Essentials of Organizational Behaviour. (9ª ed.). Upper Sadle River, New Jersey:
Prentice Hall.
Watzlawick, P, Beavin, J.H., Jackson, D.D., (1967). Pragmática da Comunicação Humana, São Paulo, Ed.
Cultrix.
SÍTIO DE INTERNET:
http://www.aprender-a-liderar.com
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GUIA DE DESENVOLVIMENTO
Estratégia formativa
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
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GUIA DE DESENVOLVIMENTO
Motivação
Desmotivação
Hierarquia de necessidades
Necessidades fisiológicas
Necessidades de segurança
Necessidades sociais
Necessidades de estima
Necessidades de auto-realização
Factores higiénicos
Factores motivacionais
Satisfação
Não satisfação
Insatisfação
Não insatisfação
Factores motiacionais intrínsecos
Factores motivacionais extrínsecos
Maturidade
Empenhamento
Empowerment
Gestão por Objectivos
Bibliografia a explorar
BIBLIOGRAFIA BASE:
Dufficy, Martin (1998). The empowerment audit-measured improvement. Industrial and commercial training,
30, 4, (pp. 142-146).
Linstrom, Jonh (2006). Project objectives help you work smart-er. In Prism Business Media - April 2006.
Neves, Augusto (1998). Motivação para o trabalho. Lisboa: RH Editora
SÍTIO DE INTERNET:
http://www.aprender-a-liderar.com
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
GUIA DE DESENVOLVIMENTO
Estratégia formativa
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
GUIA DE DESENVOLVIMENTO
Relações Grupais
Cooperação
Competição
Grupo formal
Grupo informal
Emoção
Razão
Forming
Storming
Norming
Performing
Adjoring
Bibliografia a explorar
BIBLIOGRAFIA BASE:
Dimas, I. D.; Lourenço, P. R.; Miguez, J. (2005). Conflitos e Desenvolvimento nos grupos e equipas de
trabalho: uma abordagem integrada. Psychologica, 38, (pp. 103-119)
Lourenço, P. R., (2002). Concepções e dimensões da eficácia grupal: desempenho e níveis de desenvolvimen-
to. Dissertação de doutoramento não publicada. Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da
Universidade de Coimbra, Coimbra.
SÍTIO DE INTERNET:
http://www.aprender-a-liderar.com
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
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GUIA DE DESENVOLVIMENTO
Estratégia formativa
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
GUIA DE DESENVOLVIMENTO
Tomada de decisão
Processamento de Informação
Incerteza
Risco
Árvore de Decisão
Chapéus de Bono
Brainstorming
Técnica de Delphi
Técnica de grupos nominais
Técnica de reuniões electrónicas
Bibliografia a explorar
BIBLIOGRAFIA BASE:
Cunha, Miguel Pina, et al (2003). Manual de comportamento organizacional e gestão. Lisboa: editora RH.
Koopman, P. L. & Pool, J. (1990). Decision Making in Organisations. In International Review of Industrial and
Organisational Psychology, vol. 5.
Sáiz, M. G. (2003). Toma de decisiones en las organizaciones. In Rodriguez, F.G & Alcover, C.M. (Coords).
Introducion a la psicologia de las organizaciones (pp 355-369). Madrid: Alianza Editora
SÍTIO DE INTERNET:
http://www.aprender-a-liderar.com
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DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
GUIA DE DESENVOLVIMENTO
Estratégia formativa
6. Administração do Questioná-
rio de Avaliação da Aprendi-
zagem;
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
GUIA DE DESENVOLVIMENTO
Mudança planeada
Mudança emergente
Mudança de primeira ordem
Mudança de segunda ordem
Mudança Desenvolvimental
Mudança Transformacional
Mudança Evolutiva
Mudança Revolucionária
Resistência à Mudança
Descongelamento
Recongelamento
Diagrama Espinha de Peixe
Árvore de Problemas
Diagrama de Pareto
METAPLAN
Positive organizational scholarship (POS)
Visão
Missão
Estratégia Organizacional
Liderança transaccional
Liderança transformacional
Liderança carismática
Comunicação horizontal
Comunicação vertical
Bibliografia a explorar
BIBLIOGRAFIA BASE:
Cardona, Pablo & Rey, Carlos (2006). Management by mission: How to make the mission a part of mana-
gement. In Problems and perspectives in management, 1/2006
Mira, M. R. (2003). Desenvolvimento ou mudança nas/das organizações. Coimbra: FPCE-UC.
Schein (1982). Psicologia Organizacional (3ª Ed). Princice-Hall do Brasil.
SÍTIO DE INTERNET:
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia
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ciates.
Cardona, Pablo & Rey, Carlos (2006). Management by mission: How to make the mission a part of management. In
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Dimas, I. D.; Lourenço, P. R.; Miguez, J. (2005). Conflitos e Desenvolvimento nos grupos e equipas de trabalho: uma
abordagem integrada. Psychologica, 38, (pp. 103-119).
Dufficy, Martin (1998). The empowerment audit-measured improvement. Industrial and commercial training, 30, 4,
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Hersey, P. & Blanchard, K. H. (1982). Management of Organizational Behavior: Utilizing Human Resources (8ª ed.).
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Koopman, P. L. & Pool, J. (1990). Decision Making in Organisations. In International Review of Industrial and Organi-
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Linstrom, Jonh (2006). Project objectives help you work smart-er. In Prism Business Media - April 2006.
Lourenço, P. R., (2002). Concepções e dimensões da eficácia grupal: desempenho e níveis de desenvolvimento. Dis-
sertação de doutoramento não publicada. Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de
Coimbra, Coimbra.
Robbins, S. P. (2000). Essentials of Organizational Behaviour. (9ª ed.). Upper Sadle River, New Jersey: Prentice Hall.
Sáiz, M. G. (2003). Toma de decisiones en las organizaciones. In Rodriguez, F.G & Alcover, C.M. (Coords). Introducion
a la psicologia de las organizaciones (pp 355-369). Madrid: Alianza Editora.
Watzlawick, P, Beavin, J.H., Jackson, D.D., (1967). Pragmática da Comunicação Humana, São Paulo, Ed. Cultrix.
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ANEXO 1
Atribua um peso de 0 a 10 a cada afirmação para que os pontos dados a cada par somem dez. Seja
tão honesto consigo mesmo quanto puder e resista à tendência natural de responder como você
“gostaria de pensar que as coisas fossem”. Este exercício foi planeado para servir como estímulo
para reflexão pessoal.
É da natureza humana que as pessoas façam tão pouco trabalho quanto puderem fazer
sem serem punidas.
Quando as pessoas evitam trabalhar, normalmente é porque seu trabalho perdeu seu
significado.
Se eles tiverem acesso a mais informação do que precisarem para realizar suas tarefas
imediatas, normalmente usá-la-ão mal.
Se as pessoas em geral não usam muita imaginação e engenho no seu trabalho, prova-
velmente é porque poucas têm grande dose de qualquer uma dessas qualidades.
A maioria das pessoas é imaginativa e criativa, mas não pode mostrar isso devido a
limitações impostas pelo trabalho e pela supervisão.
As pessoas tendem a elevar os seus padrões se forem responsáveis pelos seus próprios
comportamentos e pela correcção dos seus próprios erros.
As pessoas tendem a rebaixar os seus padrões se não forem punidas por seus erros e mau
comportamento.
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 1
É melhor dar às pessoas tanto as boas quanto as más notícias, porque a maioria dos
empregados quer saber toda a história, não importa quão dolorosa seja.
É melhor não divulgar as notícias desfavoráveis sobre os negócios porque a maioria dos
empregados na verdade deseja ouvir apenas as boas novas.
Se você der suficiente dinheiro às pessoas, elas, provavelmente estarão menos preocupa-
das com aspectos intangíveis como responsabilidade e reconhecimento.
Quanto maior o conhecimento e a liberdade que uma pessoa tem a respeito de seu
trabalho, maior o controle necessário para mantê-la na linha.
Quanto maior o conhecimento e a liberdade que uma pessoa tem a respeito de seu
trabalho, menor o controle necessário para mantê-la na linha.
Para obter os seus resultados some os pontos que você marcou, da seguinte forma:
SOMA 1 -
Soma de a, d, e, g, j, l, m, o, r, s =
SOMA 2 -
Soma de b, c, f, h, i, k, n, p, q, t =
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REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 1
As pessoas são naturalmente preguiçosas; prefe- As pessoas são naturalmente activas; colocam objectivos
rem não fazer nada. e gostam de se esforçar.
As pessoas trabalham principalmente por dinheiro As pessoas procuram satisfações do tipo: orgulho pela rea-
e estatuto. lização; gosto pelo processo; sentimento de contribuição;
prazer de associação; estimulação de novos desafios, etc..
A principal força que mantém as pessoas produtivas A principal força para manter as pessoas produtivas no seu tra-
no seu trabalho é o medo de serem despedidas. balho é o desejo de realizar os seus objectivos pessoais e sociais.
As pessoas são apenas crianças crescidas; são As pessoas amadurecem após a infância, aspiram à inde-
naturalmente dependentes dos seus líderes. pendência, auto realização e responsabilidade.
As pessoas esperam e dependem das directrizes As pessoas perante situações são capazes de fazer diag-
superiores; não querem pensar por si mesmas. nósticos e de se auto-dirigirem.
É preciso que se diga, mostre e treine as pessoas As pessoas que compreendem e se mostram preocupadas
nos métodos adequados de trabalho. com o que fazem, podem planear e melhorar os seus
próprios métodos de trabalho.
As pessoas precisam de supervisores que as olhem As pessoas precisam de sentir que são respeitadas como
suficientemente de perto para serem capazes de capazes de assumir responsabilidade de auto-correcção.
elogiar um bom trabalho e criticar os erros.
As pessoas preocupam-se pouco com o que está As pessoas procuram dar um sentido à sua vida através de
além dos seus interesses materiais imediatos. identificação a causas, grupos, comunidades, etc..
As pessoas precisam de instruções específicas sobre As pessoas precisam sempre de apreender o significado
o que fazer e como fazê-lo; problemas mais amplos das actividades que realizam e do seu contributo a um
sobre questões mais estratégicas como a Política de nível que se não limita ao seu próprio trabalho; a necessi-
uma Organização não lhes dizem respeito. dade de conhecer cada vez mais, está sempre presente.
As pessoas gostam de ser tratadas com cortesia. As pessoas necessitam de respeito genuíno.
As pessoas resistem naturalmente à mudança; elas As pessoas cansam-se naturalmente das rotinas monóto-
preferem manter velhas rotinas. nas e gostam de novas experiências (todos são criativos
em alguma medida).
O trabalho é o principal e deve ser feito; as pessoas As pessoas são o principal e procuram auto-realização; os
são seleccionadas e treinadas para trabalhos trabalhos devem ser planeados, modificados e ajustados
predefinidos. também em sua função.
As pessoas formam-se até à idade adulta; a partir As pessoas “crescem” continuamente; nunca é tarde para
daí permanecem estáticas. aprender; elas gostam sempre de aprender, aumentar a
compreensão das coisas e desenvolver habilidades.
As pessoas precisam de ser “inspiradas”, pressiona- As pessoas precisam de ser “libertadas”, encorajadas e
das ou dirigidas. assistidas.
36
ANEXO 2
EXERCÍCIO:
Autobiografia relâmpago
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 1
TEMA: Icebreaker.
OBJECTIVOS DO EXERCÍCIO:
Partilhar com o grupo aspectos da vida pessoal e profissional;
Iniciar uma relação baseada na partilha de informação pessoal e profissional.
Duração do exercício:
30’-40’
Desenvolvimento do exercício:
Cada elemento do grupo deve procurar um parceiro com quem vai desenvolver a primeira parte da
actividade;
Depois de encontrado o par, um dos elementos apresenta-se e descreve aspectos da sua vida pessoal
e profissional, do passado, presente e planos para o futuro;
Invertem-se os papéis e o outro elemento faz o mesmo ao seu par;
Após ambos terem feito a sua apresentação juntam-se a outro par e cada elemento apresenta o seu
respectivo parceiro, procurando recordar-se do máximo da sua autobiografia;
Depois de os quatro assim terem procedido vão, em situação de grande grupo, apresentar novamen-
te o parceiro inicialmente encontrado.
Numa última fase cada elemento do grande grupo dirige-se a todos os colegas enfatizando as curio-
sidades descobertas com a actividade, iniciando a sua prelecção com a afirmação “SOUBE QUE…”
4. Adaptado de Brandes, Donna & Philips, Howard (1977). Manual de jogos educativos: 104 jogos para professores e animadores de
grupo. Moraes editores.
38
ANEXO 3
EXERCÍCIO:
Jogo da confiança
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 3
OBJECTIVOS DO EXERCÍCIO:
Experimentar a confiança nas relações interpessoais;
Desenvolver a abertura ao “outro”;
Estabelecer relações de confiança.
Duração do exercício:
20’-30’
Material necessário:
8 vendas de flanela (para vendar os olhos).
A sala de formação não deve ter obstáculos (as mesas e cadeiras devem ser removidas ou encos-
tadas às paredes). Como alternativa esta actividade poderá ser realizada num local amplo, livre de
situações que possam criar riscos de acidentes (móveis com arestas, cabos de electricidade no chão,
etc.).
Desenvolvimento do exercício:
O grupo é dividido em duas partes ao acaso (a cada um dos grupos é pedido para se colocar num dos
lados da sala) – devem ser grupos com o mesmo número de elementos;
Aos que estão de um dos lados é fornecida uma venda (que servirá para tapar os olhos);
Antes de taparem os olhos, o animador chama um dos elementos que vai ter os olhos vendados
para usar como exemplo na apresentação das regras. O animador coloca a venda neste elemento,
verificando e perguntando-lhe se este está vendado de forma a não conseguir ver nada;
É explicado aos elementos do grupo, a quem não foram entregues vendas, que o papel que vão
desempenhar é de guias daqueles que vão estar de olhos vendados;
No cumprimento do papel de guias, estes devem usar apenas indicações verbais, não sendo per-
mitidos “arrastões” ou “empurrões” (poderão ser dados pequenos toques, com a duração máxima
de um segundo , para que se sintam acompanhados) excepto em situações em que os elementos
vendados possam correr risco de acidente – o animador deve apelar ao cumprimento desta regra
como condição para o sucesso da actividade, assim como o cuidado que os guias devem ter para
impedir choques com colegas ou com outros objectos que se encontrem no espaço onde a actividade
vai ser realizada;
40
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 3
Exploração do exercício:
(pode ser utilizado um flip-chart ou um quadro branco na exploração do exercício)
Os participantes da actividade são questionados sobre os sentimentos que tiveram quando estava
no papel de “elemento de olhos vendados” – são anotados no quadro branco os sentimentos verba-
lizados. Normalmente poderão ser apresentados sentimentos negativos de “desconfiança”, “medo”,
“receio”, “desorientação”; podem também ser mencionados sentimentos positivos: “confiança no
outro”, “à vontade” (sendo mais usual a primeira situação);
São, posteriormente, questionados os elementos do grupo acerca das preocupações que tiveram
quando assumiram o papel de guias;
A resposta a esta questão poderá ser dada como fórmula para gerar confiança, ou reduzir a descon-
fiança:
Proximidade física;
Fornecer informação clara e desprovida de risos ou troça;
Valorizar o alcance de tarefas intermédias (alcance de cada um dos cinco pontos definidos como
resultado a obter com a actividade).
Pode ainda ser explorada a linguagem corporal utilizada pelos elementos que estavam de olhos
vendados (consoante esta significava confiança ou desconfiança/receio);
Pode ainda ser explorada a diferença com que os indivíduos confiaram ou desconfiaram do seu guia,
apelando-se à pluralidade de personalidades com que nos deparamos nas relações interpessoais
(também enquanto líderes).
41
ANEXO 4
EXERCÍCIO:
Teatro da Assertividade
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 4
TEMA: Assertividade.
OBJECTIVOS DO EXERCÍCIO:
Treinar aptidões sociais;
Desenvolver a flexibilidade atitudinal;
Experimentar o desempenho de papéis sociais diversificados.
Desenvolvimento do exercício:
Trata-se da realização de um teatro em que os participantes escrevem a peça, encenam e desempe-
nham a teatralização.
São constituídos grupos de 4 elementos;
É distribuída a ficha do exercício nº 7 (Teatro da Assertividade) onde é apresentada a sequência de
actividades a desenvolver:
Definir as personagens do teatro (pode haver total criatividade por parte dos formandos – o assunto
pode estar relacionado com o trabalho, ou pode ser a mera teatralização de uma história conhecida)
e as suas características personalísticas (ASSERTIVO, AGRESSIVO, MANIPULADOR e PASSIVO);
Redigir a peça de teatro (deve haver o cuidado do tempo disponível para cada grupo – 10’ a 15’ para
desempenhar a teatralização);
Definir que elementos do grupo vão desempenhar as diferentes personagens;
Podem ser concedido 5’ a 10’ para se fazer um pequeno treino (poderá ser numa outra sala, para que
o grupo não seja obrigado a revelar aos restantes colegas a história que criou);
Após cada desempenho, o público tenta “adivinhar” quem é que são as personagens que têm as
personalidades de ASSERTIVO, AGRESSIVO, MANIPULADOR e PASSIVO.
Exploração do exercício:
Deve ser explorada a facilidade com que os diferentes formandos identificaram as personagens com
as diferentes personalidades: ASSERTIVO, AGRESSIVO, MANIPULADOR e PASSIVO – esta exploração
pode ser utilizada para aprofundamento das noções a elas subjacentes;
Deve ser explorada a dificuldade que cada um tem em assumir personalidades muito diferentes
daquela que é a sua postura habitual de – nesta exploração pode ser enfatizada a importância da
flexibilidade comportamental, assim como o valor do teatro para conseguirmos conhecer “pessoas”
diferentes de nós mesmos.
43
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 4
Exercício:
O objectivo deste exercício é treinar aptidões sociais. Para isso vão efectuar teatralizações tendo por
base o Modelo da Assertividade. O empenho que colocarem neste exercício será recompensado com
um momento de aprendizagem.
1ª TAREFA:
O grupo tem que criar 4 personagens que vão fazer parte de uma história. Essa história será a peça de uma
teatralização que vão posteriormente colocar em cena.
NOTA: Cada uma destas personagens terá uma personalidade com as características do Modelo da Asserti-
vidade.
2ª TAREFA:
Desenvolva neste espaço o enredo da história:
44
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 4
3ª TAREFA:
4ª TAREFA:
O grupo vai agora realizar a teatralização que esteve a criar. Caso tenham condições, poderão fazer um pequeno
treino. Uma vez que vão ter como público os restantes colegas, devem fazer um esforço pela qualidade dos
vossos desempenhos.
5ª TAREFA:
Quando estiverem no papel de público, procurem identificar os colegas que desempenharam os diferentes
papéis com os estilos do Modelo da Assertividade:
45
ANEXO 5
EXERCÍCIO:
Levantamento de factores motivacionais
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 5
OBJECTIVOS DO EXERCÍCIO:
Identificar factores motivacionais;
Tomar consciência da diversidade de factores que motivam o ser humano.
Duração do exercício:
15’
Material necesário:
Cartões de papel ou post’it.
Desenvolvimento do exercício:
São distribuídos cartões, folhas de papel ou post’it aos diversos elementos do grupo (conjuntamente
com um lápis ou uma lapiseira);
É pedido para escreverem livremente factores que poderão motivar ou desmotivar o ser humano
(poderão pensar neles próprios ou no ser humano de forma geral);
No final são sistematizados num quadro branco ou num flip-chart os diferentes factores escritos por
cada elemento.
Exploração do exercício:
Este exercício pode ser explorado através dos modelos teóricos da motivação humana. Por exemplo,
depois de sistematizados os factores motivacionais apresentados pelos formandos, apresenta-se a
Teoria das Necessidades de Maslow e faz-se o seu enquadramento com visões do grupo.
A exploração deste exercício passa pela tomada de consciência que as teorias da motivação são
formas de estruturar o conhecimento sobre a motivação.
47
ANEXO 6
EXERCÍCIO:
Definir objectivos
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 6
OBJECTIVOS DO EXERCÍCIO:
Definir objectivos de forma mensurável, quantificada e datada;
Duração do exercício:
30’
Material necessário:
Ficha do exercício nº 5: “Definir objectivos”.
Desenvolvimento do exercício:
Constituem-se pequenos grupos (aproximadamente 4 elementos) para resolver o exercício;
Depois da sua resolução em pequenos grupos é alargada a discussão ao grande grupo;
Exploração do exercício:
A exploração do debate em grande grupo é enquadrada pelo modelo SMART de formulação de
objectivos.
49
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 6
Analise as situações que se seguem e formule objectivos coerentes. Procure fazê-lo de forma mensu-
rável, quantificável e datados.
50
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 6
As soluções apresentadas são apenas exemplos, havendo outras formulações igualmente correctas.
51
ANEXO 7
EXERCÍCIO:
Ganhar o mais que puder
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 7
OBJECTIVOS DO EXERCÍCIO:
Desenvolver competências de trabalho em equipa;
Desenvolver a cooperação em situação de trabalho em equipa.
Duração do exercício:
60’
Material necessário:
4 pares de cartões com as letras “X” e “Y”.
Ficha do exercício nº 6 (Ganhar o mais que puder).
Desenvolvimento do exercício:
• São constituídos 4 pequenos grupos, que vão trabalhar em equipa;
• É pedido a cada uma das equipas para arranjar um nome para identificação da equipa (esta tarefa
visa começar por criar os laços entre os diferentes elementos);
• É apresentado o objectivo de cada uma das equipas: “ganhar o máximo de pontos positivos
possível”. NOTA: O objectivo é igual para cada uma das equipas;
• São apresentadas as regras e fórmulas de atribuição de pontos positivos e negativos (ficha do
exercício 12);
• Dá-se início ao jogo, devendo o animador fazer cumprir as regras.
Exploração do exercício:
• Explorar a ideia de que as equipas que ganharam foram TODAS as que obtiveram pontos positivos;
• Se não há equipas com pontos positivos, pedir explicações para essa situação, uma vez que as
possibilidades de se obterem pontos positivos e pontos negativos eram exactamente as mesmas;
• Explorar a forma de maximizar o ganho de pontos positivos neste exercício;
• Explorar o limiar entre a competição e a cooperação;
• Explorar a dimensão emocional no desenvolvimento do exercício.
5. Adaptado de Myers (1984). Les bases de la comunication interpessonelle. MacGraw Hill. Quebe).
53
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 7
Condições do jogo:
• Serão efectuadas 10 jogadas, correspondentes ao levantamento de uma das duas cartas (ou o “X”
ou o “Y”) pelas quatro equipas em simultâneo, depois de autorizado pelo animador (o qual não vai
permitir que se levantem cartas depois de se perceber as cartas que as outras equipas vão levantar)
- a ordem de levantamento, por parte do animador, será feita depois de todas as equipas estarem
prontas para o fazer (com a decisão tomada);
• Antes de cada jogada a equipa pode discutir e decidir a carta que vai levantar (2’). Esta discussão
deve decorrer sem perturbar ou influenciar as discussões que as outras equipas estão a realizar. Os
pontos a distribuir em cada jogada têm em consideração as seguintes fórmulas:
- Se todas as equipas levantam “X”, cada uma recebe - 10 pontos (menos dez);
- Se todas as equipas levantam “Y”, cada uma recebe + 10 pontos (mais dez);
- Se 1 equipa levanta “Y” e as restantes levantam “X”, a que levantou “Y” recebe - 30 pontos
(menos trinta) e as que levantaram “X” recebem + 10 pontos (mais dez);
- Se 2 equipas levantam “Y” e as outras 2 levantam “X”, as que levantaram “Y” recebem - 20
pontos (menos vinte) e as que levantaram “X” recebem + 20 pontos (mais vinte);
- Se 1 equipa levanta “X” e as restantes levantam “Y”, a que levantou “X” recebe + 30 pontos
(mais 30) e as que levantaram “Y” recebem - 10 pontos (menos dez).
Pode registar os resultados que vão obtendo as diferentes equipas no quadro que se segue:
JOGADAS
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 TOTAL
Equipa A
________
Equipa B
________
Equipa C
________
Equipa D
________
54
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 7
• Não são permitidas trocas de informação ou influências entre equipas no decorrer do jogo, excepto
nas jogadas 5, 8 e 10, que por essa razão são especiais;
• Nas jogadas 5, 8 e 10 é dada a possibilidade das equipas trocarem informações (5’);
As pontuações destas jogadas são mais valiosas:
- Na jogada 5 os pontos obtidos serão multiplicados por 3;
- Na jogada 8 os pontos obtidos serão multiplicados por 5;
- Na jogada 10 os pontos obtidos serão multiplicados por 10.
• Depois desse período de discussão o jogo retoma a sua normalidade, isto é, cada equipa pode
reunir, discutir e decidir a carta que vão levantar na respectiva jogada;
• No final é feito o somatório dos pontos que cada equipa obteve.
55
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 7
X X X X
Y Y Y Y
56
ANEXO 8
EXERCÍCIO:
Jogo do fim comum
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 8
OBJECTIVOS DO EXERCÍCIO:
Desenvolver competências de trabalho em equipa;
Desenvolver estratégias/tácticas para alcançar resultados no trabalho em equipa;
Identificar fenómenos do funcionamento do grupo.
Duração do exercício:
45’
Material necessário:
5 conjuntos de cartas numeradas de “0” a “9”.
Desenvolvimento do exercício:
É constituído um grupo de 5 elementos que vai ter de trabalhar em equipa;
A equipa é disposta em “V”, sentados e voltados para o animador e para um quadro branco ou flip-
chart:
6. Adaptado de Muchielli (1984). Le travaille en equipe, Paris, 4ª Ed. Les Editions ESF.
58
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 8
Exploração do exercício:
Explorar a estratégia definida, como tendo que ter a participação de todos – mesmo que desempe-
nhando diferentes papéis (uns mais simples e outros mais complexos);
Explorar a dimensão emocional do desenvolvimento do exercício – nomeadamente se surgiram con-
flitos e culpabilizações pelas falhas e que implicações isso teve no funcionamento da equipa.
59
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 8
56789
0 1 234
60
ANEXO 9
EXERCÍCIO:
Jogo da partilha de informação
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 9
OBJECTIVOS DO EXERCÍCIO:
Tomar consciência do impacto da informação limitada (do indivíduo) na tomada de decisão;
Desenvolver competências de partilha de informação em situação grupal.
Duração do exercício:
60’-90’
Material necessário:
Série de seis cartões de instruções (ver páginas que se seguem). Cada cartão contém dados diferen-
tes, e será entregue um a cada elemento;
Uma folha de papel e um lápis para cada participante.
Desenvolvimento do exercício:
O animador distribui aleatoriamente os cartões a cada elemento do grupo;
Os participantes têm três minutos para o estudar. NOTA: Todos os cartões têm a afirmação “Pode
comunicar aos outros os dados contidos neste cartão mas não o pode mostrar”, devendo o anima-
dor fazer respeitar esta regra, isto é, o cartão pode ser lido, mas nunca pode ser cedido ou mostrado
a outro elemento;
Incentiva-se o grupo para que iniciem o trabalho (20’);
Quando os membros do grupo chegarem a um consenso sobre uma solução passam à análise da
forma como procederam;
O animador pede ao grupo que apresente o método utilizado;
O grupo expõe a solução e, posteriormente, o animador apresenta a solução correcta;
Caso o grupo esteja com dificuldade em concluir o exercício o animador pode fornecer as seguintes
pistas:
a) Descobrir quem são os auxiliares;
b) Descobrir quem são os professores;
62
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 9
Solução correcta:
TEMPOS
SALAS 1º 2º 3º 4º
700 Sr. Gil Sr. Artur Maia Sr. Luís Santos D. Luísa Lopes
701 Sr. Artur Maia D. Luísa Lopes Sr. Gil Sr. Luís Santos
702 D. Luísa Lopes Sr. Luís Santos Sr. Artur Maia Sr. Gil
703 Sr. Luís Santos Sr. Gil D. Luísa Lopes Sr. Artur Maia
O animador pode afixar a solução e explicar aos participantes a forma como deveriam proceder:
Desenhar um quadro para nele inscrever os dados;
Colocar o nome dos professores nas salas apropriadas depois da sua presença numa determinada
sala durante um dos quatro tempos, segundo a informação que consta em cada um dos cartões (que
era essencial partilhar para que se conseguisse alcançar a solução). É mais fácil se se fizer uma lista
de professores e outra de auxiliares;
Procedendo por dedução, substituir os nomes nas casas, de forma a que cada professor esteja num
local diferente durante o mesmo tempo.
Exploração do exercício:
Explorar a forma como era imprescindível a partilha de toda a informação constante em cada um dos
cartões para que o exercício fosse resolvido;
Usar o exercício como metáfora da valorização da tomada de decisão em grupo.
Questões a explorar:
63
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 9
CARTÃO nº 1
Pode comunicar aos outros os dados contidos neste cartão mas não o pode mostrar.
PISTAS
Os membros do seu grupo detêm as instruções necessárias para responder à questão seguinte:
Qual a ordem em que os professores dão aulas na sala 703 no decurso dos quatro tempos?
CARTÃO nº 2
Pode comunicar aos outros os dados contidos neste cartão mas não o pode mostrar.
PISTAS
A D. Maria Antónia e o Sr. Jorge Gil não estão de acordo sobre a forma de lidar com a turma da sala 702
que tem tendência para abusar dos professores auxiliares.
CARTÃO nº 3
Pode comunicar aos outros os dados contidos neste cartão mas não o pode mostrar.
PISTAS
64
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 9
CARTÃO nº 4
Pode comunicar aos outros os dados contidos neste cartão mas não o pode mostrar.
PISTAS
O Sr. Luís Santos e a D. Maria Antónia não se entendem e por isso não trabalham juntos.
Durante o primeiro tempo, o chefe de equipa, que tem uma óptima relação com Henrique, dá aulas na sala
702.
CARTÃO nº 5
Pode comunicar aos outros os dados contidos neste cartão mas não o pode mostrar.
PISTAS
Todos os professores dão aulas em simultâneo e mudam de sala após cada aula.
Cada professor tem uma turma favorita. Durante o segundo tempo cada professor dá aulas à sua turma
preferida.
Cada professor dá aulas a cada turma ao longo de um dos quatro tempos da tarde.
CARTÃO nº 6
Pode comunicar aos outros os dados contidos neste cartão mas não o pode mostrar.
PISTAS
O Sr. Luís Santos dá aulas na sala 701 ao quarto tempo mas prefere a turma da sala 702.
65
ANEXO 10
EXERCÍCIO:
Brainstorming
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 10
OBJECTIVOS DO EXERCÍCIO:
Valorizar a capacidade criativa do grupo;
Experimentar a utilização da técnica de brainstorming;
Produzir ideias em situação grupal.
Duração do exercício:
30’ a 45’
Desenvolvimento do exercício:
A disposição da sala deve facilitar a comunicação entre todos os elementos;
8. Adaptado de Fachada, Odete (1991). Psicologia das Relações Interpessoais. Ed Rumo. Lisboa.
67
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 10
Designação do dinamizador:
De entre os elementos que participarem na actividade um deles deve assumir o papel de dinamiza-
dor;
Poderão ser designados assistentes do dinamizador que terão como papel registar as ideias geradas.
Exploração do exercício:
Explorar a forma como o dinamizador conseguiu criar o ambiente de abertura, assim como a capa-
cidade que este demonstrou para desincentivar a censura e as intervenções preconceituosas. Este
aspecto deve ser enfatizado como uma das chaves da técnica do brainstorming;
Analisada a forma como o dinamizador, na fase inicial da actividade, apresentou o tema e incentivou
a concentração do grupo na actividade;
Analisar o processo de selecção e consubstanciação das ideias (e eventualmente da decisão toma-
da);
Explorar a forma como o grupo foi activo e contribuiu para o aparecimento de ideias.
68
ANEXO 11
EXERCÍCIO:
Definir a missão e a visão
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 11
OBJECTIVOS DO EXERCÍCIO:
Definir a missão de uma organização;
Definir a visão de uma organização;
Valorizar a missão e visão de uma organização.
Material necessário:
Ficha do exercício nº 10 (Definir a missão e a visão).
Desenvolvimento do exercício:
O exercício pode ser realizado individualmente ou em pequenos grupos, constituídos para o efeito;
Com base na ficha do exercício nº 21 (Definir a missão e a visão), cada participante (ou o grupo de
trabalho) define a missão e visão de duas organizações, procurando fazê-lo como se fosse o seu
gestor.
Sugestões de organizações:
• Clube de futebol (Sporting CP; FC Porto, SL Benfica; Académica)
• Associação de Acção Social da área de residência;
• Uma grande empresa conhecida (SONAE, Millenium BCP);
• Uma PME (local).
NOTA: Pode ser feita pesquisa na Internet sobre a organização seleccionada, mas não deve ser permi-
tido que se copie a missão e visão definida. O indivíduo (ou o grupo) elabora as definições tendo em
consideração a sua própria perspectiva de futuro da empresa e a análise que faz do sector (mesmo
que não muito aprofundado).
Exploração do exercício:
Explorar o conteúdo das definições de missão e visão;
Explorar a comunicabilidade das definições (clareza, facilidade de apropriação, atractividade);
Analisar o processo de definição dos conceitos (partilha dos raciocínios/discussões do grupo, valor
atribuído à envolvente e às convicções de cada um).
70
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
DA LIDERANÇA SITUACIONAL À LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
ANEXO 11
1. Nos campos que se seguem, preencha a missão e a visão das organizações por si seleccionadas:
Tenha em consideração o que faria se fosse a gestão de topo dessas organizações - caso este exercício
seja feito em grupo, considerem que são o Conselho de Administração da empresa;
Procure incorporar nos seus raciocínios o conhecimento que tem das organizações, o mercado em
que actua (a envolvente) e como perspectiva essas organizações no futuro;
Sugestões de organizações:
Clube de futebol (Sporting CP; FC Porto, SL Benfica)
Associação de Acção Social da área de residência;
Uma grande empresa conhecida (SONAE, Millenium BCP);
Uma PME (local).
ORGANIZAÇÃO MISSÃO
____________________________
VISÃO
ORGANIZAÇÃO MISSÃO
____________________________
VISÃO
71
Co-financiado por