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1 OBJETIVO

Este documento visa estabelecer diretrizes para a elaboração dos exames bacterioscópicos.

2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Este procedimento é aplicável a todas as análises onde foram solicitados os exames
bacterioscópicos pelos métodos de Gram, Giemsa, Panótico e Fontana Tribondeau de materiais
clínicos diversos ou de crescimento bacteriano obtido em meios de cultura , realizados pela
Seção de microbiologia das diversas regionais onde se realizam os exames.

3 RESPONSABILIDADE

Os colaboradores habilitados da seção de Microbiologia ou unidades hospitalares são


responsáveis em seguir as instruções de cada procedimento, de acordo com que é realizado em
cada unidade.

4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


1) SUBTÍTULO:
A) Coloração de GRAM:
- Exame bacterioscópico pelo método de Gram pelo método manual e/ou automatizado (PREVI
Color – Biomerieux).
- Este exame é conhecido também pelas siglas : GRAM, GRAMVAG, GRAMNAS, GRAMNASO,
GRAMUR, GRAMUR2J, GRAMUR, GRAMCONJ, GRAMURE, GRAMUREF, GRAMORO,
GRAMAMI GRAMUR1J, GRAMSEP, CORMINX, GRAMESCA, ESCAX, GRAMGARD,
GRAMGONO, GRAMLCR, GRAMOUV, GRAMPROS e GRAMPYL
- A finalidade do método tem por objetivo corar os microrganismos em GRAM positivos ou
negativos.
B) Coloração de GIEMSA
- Exame bacterioscópico pelo método de GIEMSA pelo método manual do azul de metileno.
- Este exame é conhecido também pela sigla : ACANTAX.
- A finalidade do método tem por objetivo a pesquisa de cistos ou trofozoítos de Acanthamoeba
spp.
C) Coloração de PANÓTICO
- Exame bacterioscópico pelo método do panótico rápido
- Este exame é conhecido também pela sigla : LAMPA
- A finalidade do método tem por objetivo a coloração de microrganismos em geral, mais comuns,
pesquisados na microbiologia e tem por objetivo auxiliar na rotina interna do setor quando
necessário.

D) Coloração de FONTANA TRIBONDEAU


- Exame bacterioscópico pelo método de Fontana Tribondeau pelo método manual do nitrato de
prata.
- Este exame é conhecido também pela sigla : TREPON e LEPTOX
- A finalidade do método tem por objetivo a pesquisa de espiroquetas.

Sinonímia: vide IG.

2) PRINCÍPIO:
O preparo do paciente, amostra primária, recipiente e aditivo podem ser verificados dentro da
IG- Instruções Gerais de cada sigla de exame.
Os esfregaços feitos sobre lâminas, secos ao ar e fixados pelo calor, posteriormente são
submetidos à coloração de Gram e sua visualização é feita em microscópio óptico comum,
podendo-se usar aumentos variáveis, mas para leitura final é feito em aumento de 100x. Ao
microscópio é possível a visualização de estruturas bacterianas/fúngicas/celulares que podem
ser classificadas de acordo com:
Morfologia: Cocos, bacilos, bastonetes, leveduras, leucócitos polimorfonucleares e células.
Afinidade com corantes: Se coram de roxo, Cocos Gram positivos, Leveduras, Cocobacilos e
Bacilos Gram positivos. Adquirem coloração rosa os Bacilos Gram negativos e diplococos Gram
negativos.
Arranjos: Os Cocos podem estar em arranjos isolados, aos pares, cadeias ou agrupados e as
leveduras podem ser encontradas em gemulação e/ou pseudofilamentos e devem ser
reportadas sempre que observado a presença de pseudofilamentação.

3) AMOSTRA:
- Esfregaços preparados de qualquer material clínico ou a partir de um crescimento bacteriano.
- Exame bacterioscópico pelo método de GRAM : Vide IG : GRAM DIVERSOS
- Exame bacterioscópico pelo método de GIEMSA: Vide IG : ACANTAX
- Exame bacterioscópico pelo método de Panótico : coloração interna

Preparo do paciente, amostra, recipiente e aditivo: vide IG específico para o exame.


Condições de armazenamento pré análise: vide IG.
Condições de armazenamento pós análise: até 30 dias após liberação do resultado.
Estabilidade: esfregaço corado indeterminado
Critérios de aceitação e rejeição das amostras: vide IG

4) EQUIPAMENTOS / VIDRARIAS / OUTROS MATERIAIS:


Chapa aquecedora para fixação de esfregaços
Bico de Bunsen
Óleo de imersão
Microscópio óptico com objetiva de 100 x.
Microscópio ótico com condensador de campo escuro
Lâminas de vidro 26 x 76 mm
Lamínulas 22 x 22mm
Alça bacteriológica descartável
Pipeta
Solução fisiológica a 0,9% estéril

5) KITS:
Kit Panótico Rápido – Laborclin, manter em temperatura ambiente.

6) REAGENTES :

Coloração manual
Cristal violeta; armazenado a temperatura ambiente, válido por 8 meses
Lugol; armazenado a temperatura ambiente, válido por 8 meses
Álcool cetona; armazenado a temperatura ambiente, válido por 3 anos
Safranina; armazenado a temperatura ambiente, válido por 8 meses
Para o preparo dos corantes e soluções, vide manual de corantes da Seção de Preparo de Meios
de Cultura ITR_REA_00043.

Coloração pelo PREVICOLOR (para regionais que tiverem o equipamento)


Crystal Violet Solution; armazenamento e validade conforme fabricante
Iodine Solution; armazenamento e validade conforme fabricante
Safranin Solution; armazenamento e validade conforme fabricante
Álcool Etílico; armazenamento e validade conforme fabricante
Fontana-Tribondeau:

Solução de Rouge, armazenado em temperatura ambiente com validade de um ano.


Solução de Tanino, armazenado em temperatura ambiente com validade de um ano.
Solução de Nitrato de Prata, armazenado em temperatura ambiente com validade de um ano.

Giemsa

Giemsa: armazenamento em temperatura ambiente.


Panótico - Kit comercial Panótico

7) CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO / EXTERNO:


Atende as ITR_TEC_00034 – Controle de Qualidade Interno e ITR_TEC_00027 – Controle de
Qualidade Externo.
Para novo lote de reagentes
Cada novo lote de reagentes é testado com cepas controles Escherichia coli ATCC 25922 ou
Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853 e Staphylococcus aureus ATCC 25923. O reagente é
entregue na MICSP é avaliado e enviado e-mail para o PMR aprovando ou não o lote.
CQ diário coloração de GRAM.
Realizado diariamente a coloração manual e/ou automatizada de acordo com cada microbiologia,
com cepas controles Escherichia coli ATCC 25922 ou Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853 e
Staphylococcus aureus ATCC 25923, avaliado a qualidade a coloração e registrado no registro
via SoftTotalQC.

CQ diário unidades hospitalares sem setor de microbiologia


Para as unidades hospitalares que não possuem setor de microbiologia, deverão separar e
guardar laminas reservas sem corar de paciente com hemocultura positivas (laminas com
estruturas gram positivas e negativas) e, diariamente antes de começar a rotina, as lâminas
deverão ser coradas e observadas; se a coloração estiver dentro do esperado, bactérias gram
positivas e gram negativas, o resultado deverá ser registrado no sistema SoftTotalQC e a rotina
de coloração está liberada para ser realizada.

Controle de qualidade interna


Periodicamente são realizados testes de uniformidade de leitura de GRAM, que são gerenciados
pelo pessoal do CQTP, após avaliação dos resultados devem ser impressa e arquivada no setor
juntamente com os resultados dos colaboradores, em caso do colaborador não atingir a nome
mínima aceitável, é necessário um plano de ação.
Controle de qualidade externo
Para quem possui acreditação CAP, temos dois programas o CAP VS2-A e o CAP D5-A, os quais
recebemos laminas para serem coradas no setor ou podemos receber imagens para serem
observadas diretamente no site do provedor.
As microbiologias das regionais participam de rodadas pela Controllab.

8) CALIBRAÇÃO:
Para quem utiliza o equipamento PREVICOLOR, todas as manutenções diárias, semanais e
mensais do equipamento devem ser feitas e registras no sistema PRISMA.

9) PROCEDIMENTOS PARA AMOSTRAS INADEQUADAS:


Os esfregaços precisam estar homogêneos, esfregaços grosseiros devem ser descartados e
novo esfregaço deve ser realizado.
Esfregaços enviados já prontos e que não estiverem em boas condições devem ser avaliados
pela assessoria técnica ou médica e se necessário nova coleta deverá ser realizada .

10) PROCEDIMENTO PASSO A PASSO DA ANÁLISE:


Esfregaços:
Cultura em meios sólidos: colocar uma gota de sol. fisiológica estéril na lâmina e transferir uma
pequena porção da colônia, com o auxílio do fio/alça bacteriológico (a), emulsificar
delicadamente. Deixar secar na chapa aquecedora ou estufa.
Lâminas (esfregaços) prontas de diversos materiais biológicos confeccionados pelo Setor de
Distribuição, pelo setor de Enfermagem, ou preparadas na própria Seção de Microbiologia,
enviados dos laboratórios associados ou coletadas pelo médico assistente do paciente. Fixar o
esfregaço na chapa aquecedora ou estufa.
Após material seco, proceder a coloração manual ou automatizada.

Coloração de GRAM manual


Para coloração vide anexo 7.1

Coloração pelo PREVICOLOR

No PREVICOLOR selecionar o programa HOSP e proceder a coloração. A configuração de


sugerida indica: descolorante nível 2; Cristal violeta nível ALTO, Iodina nível ALTA e fixação
ALTA (esta configuração pode ser alterada dependendo do equipamento)

Leitura e Interpretação da coloração de GRAM:

As bactérias Gram positivas retêm o cristal-violeta e apresentam-se com coloração violeta


enquanto as Gram negativas são descoradas pelo álcool-acetona, sendo portanto, coradas
pela safranina se apresentam róseas ou vermelhas quando utiliza safranina .
Para materiais de trato respiratório superior (escarro e secreção traqueal) e inferior (lavado
broncoalveolar/brônquico a amostra clinica precisa ser avaliada de forma diferenciada :
Escarro, secreção traqueal e lavados broncoalveolar/bronquico:
Células : > ou < 10 células por campo em aumento de 100X (objetiva de 10x)
Leucócitos : > ou < 25 leucócitos por campo em aumento de 100 x (objetiva de 10 x) ,
Para o material escarro, processado dentro da marca FMD, quando houver associado o exame
WESCAR (cultura de escarro) as amostras adequadas deverão estar com o seguinte resultado
< 10 células por campo e > 25 leucócitos, amostras com > 10 células por campo e > 25
leucócitos por campo deverão ser rejeitadas e solicitada nova coleta, os resultados de
GRAMESCA ou ESCAX, deverão ser liberado para o cliente com a seguinte observação: ]OB=
Material inadequado para cultura. Sugerimos nova coleta e a cultura deverá também ser
liberada com a seguinte observação: ]RE= A amostra de escarro analisada não atende aos
critérios para realização de cultura, que são: presença de 25 ou mais leucócitos
polimorfonucleares e 10 ou menos células epiteliais pavimentosas por campo em aumento de
100X. Recomendamos realizar nova coleta, para a realização da cultura, sem ônus para o
paciente. Nestes casos após liberação, o leitor deverá fazer manifestação para solicitar nova
amostra de material sem ônus para cliente. Nos casos onde a celularidade estiver com < 10
células por campo e < 25 leucócitos por campo e o paciente for de origem hospitalar o médico
assessor deverá ser comunicado para avaliar condição clínica do paciente e decido se amostra
pode ou não ser processada para o WESCAR. Nos casos de amostras de secreção traqueal e
lavados broncoalveolar/brônquico, deverão ser classificados da mesma forma acima, mas não
existe rejeição da amostra.
Descrição da quantidade observada de células (exceto material de escarro, secreção traqueal
e lavado broncoalveolar/brônquico, vide item b.):
 R: menos que 1 célula em média por campo microscópico de imersão (observar no mínimo 5
campos).
 Alg. ou A: entre 1 a 5 células em média por campo microscópico de imersão (observar no
mínimo 5 campos).
 F: entre 6 a 10 células em média por campo microscópico de imersão (observar no mínimo 5
campos).
 N: mais que 10 células em média por campo microscópico de imersão (observar no mínimo 5
campos).
Descrição da quantidade observada de bactérias:
 R: menos que 1 bactéria em média por campo microscópico de imersão (observar no mínimo 5
campos).
 Alg. ou A: 1 a 5 bactérias em média por campo microscópico de imersão (observar no mínimo
5 campos).
 F: 6 a 30 bactérias em média por campo microscópico de imersão (observar no mínimo 5
campos).
 N: mais que 30 bactérias em média por campo microscópico de imersão (observar no mínimo 5
campos).
Anotar os resultados no sistema SCC ou na folha de trabalho ou diretamente no sistema, Para
as microbiologias marca FLEURY o Score Nugent deve ser aplicado na secreção vaginal,
conforme tabela abaixo, no sistema SCC ou sistema MUPMHS, formatado para a digitação e a
máscara de resultado sairá com a somatória do SCORE.
Bacterioscópico pelo método Panótico

É um método rápido de coloração específico para a pesquisa de micro-organismos não coráveis


pelo método de Gram. O exame é útil para identificação de micro-organismos em amostras de
hemoculturas.

Leitura e Interpretação:
Ler em objetiva de imersão
Verificar a presença/ausência de estruturas bacterianas ou leveduriformes.
Toda amostra de hemocultura onde não tenha sido visualizado micro-organismos coráveis pelo
método de Gram, deve ser realizado uma lâmina com coloração de Panótico. A ausência de
micro-organismos na coloração de Panótico deve ter sempre dupla conferencia. Na presença de
micro-organismos na coloração de Panótico, semear a amostra em meios específicos para
crescimento do suposto micro-organismo.

Pesquisa de Trichomonas vaginalis

Para a visualização de Trichomonas vaginalis em amostras do trato genital feminino e masculino,


pode ser utilizado tanto o exame à fresco e/ou coloração de GRAM, esta última técnica dependo
da expertise do analista, e toda confirmação deverá ser realizado com o exame à fresco.

Preparo das lâminas exame à fresco


As lâminas são preparadas na Seção de Microbiologia.
Colocar uma gota do material clínico no centro de uma lâmina.
Cobrir com a lamínula.

Leitura e Interpretação exame à fresco


Examinar ao microscópio, com aumento médio (objetiva de 40 X).
Verificar a presença de estruturas unicelulares, apresentando morfologia e motilidade
características de Trichomonas. Anotar resultado no SCC ou em folha de trabalho.
Quando a leitura for feita pela coloração de GRAM seguir instruções

A amostra positiva para Trichomonas por coloração de GRAM deverá ser confirmada por mais de
um leitor.

Pesquisa de Treponema e Leptospira em campo escuro

Examinar ao microscópio, com aumento médio (objetiva de 40 X com imersão) e condensador de


campo escuro.

Verificar a presença de estruturas espiraladas, apresentando morfologia e motilidade


características de Treponema ou de Leptospira.
Anotar resultado em campo próprio no Software SCC ou Sistema de Microbiologia.

Pesquisa de Treponema e Leptospira por Fontana-Tribondeau


Ler em objetiva de imersão
Verificar a presença de estruturas espiraladas apresentando coloração marrom/avermelhada .
Anotar resultado em campo próprio no Software SCC ou Sistema de Microbiologia.

Bacterioscópico pelo método de Giemsa

É um método rápido de coloração para pesquisa de Acanthamoeba.

Leitura e Interpretação:
Ler em objetiva de imersão
Verificar a presença de Acanthamoeba.
Anotar resultado em campo próprio no Software SCC ou Sistema de Microbiologia.
11) PROVÁVEIS CAUSAS DE ERRO/ INTERFERÊNCIAS:
Esfregaços cujo conteúdo microscópico não representa uma microbiota referente ao
material, solicitar coloração de lâmina reserva. No caso de materiais que nos foi enviado a
amostra clínica coletada em frasco estéril apropriado, realizar um novo esfregaço.
Lâminas cuja coloração não está adequada: solicitar coloração de lâmina reserva quando houver.
Sempre que recebermos GRAMVAG sem cultura (WVAG/WVAGTE) a leitura da lamina deverá
ser realizada por dois colaboradores diferentes. O segundo leitor deverá checar a quantificação
inicial e dar atenção especial à detecção de estruturas leveduriformes.
O corante cristal violeta não foi filtrado em filtro duplo antes de colocar na pisseta.

12) CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO / REJEIÇÃO DE LOTES E/OU RESULTADOS:


Toda vez que a coloração não estiver dentro do aceitável, estruturas e coloração fora do
esperado ou carregada de precipitados deverão ser rejeitadas.

13) CRITÉRIOS TÉCNICOS / METODOLÓGICOS PARA A ACEITAÇÃO / REJEIÇÃO DE UMA


AMOSTRA:
A coloração de GRAM deverá estar dentro das especificações da coloração estruturas gram
positivas ou negativas quando houver, estruturas com coloração inadequada devem ser
rejeitadas.
Para as demais colorações esfregaços e colorações fora do padrão devem ser rejeitadas.

14) LIBERAÇÃO DOS RESULTADOS:


Conforme PQG_TEC_00029- Recebimento, processamento de amostras e liberação de
resultados nas áreas técnicas e, ITR_MIC_00126 – Digitação de resultados.

Liberação realizada pelos assessores técnicos e colaboradores habilitados para esta finalidade.
Resultados críticos são avaliados por assessor médico e se necessário entrar em contato com o
médico assistente para discussão do mesmo

15) VALORES DE REFERÊNCIA/VALORES CRÍTICOS


Para materiais com microbiota : Presença de microrganismos da microbiota (normal).
Para materiais estéreis: Ausência de microrganismos.

16) LAUDO FINAL:


Ver modelo no sistema Mumps (rotina: T (Técnica)/ M (Manutenção/Relatórios)/D (Modelo de
Resultado).

17) MANUSEIO / TRANSPORTE E DESCARTE DE RESÍDUOS / BIOSSEGURANÇA –


PREUCAÇÕES DE SEGURANÇA E AMBIENTAIS
As diretrizes para o descarte de resíduos gerados podem ser consultadas nas ITRs da sigla SOS:
ITR_SOS_00006 Manuseio, armazenagem, descarte e acidente com produtos químicos
ITR_SOS_00013 Manuseio, descarte e derramamento de materiais infectantes
As diretrizes para transporte de amostras estão descritas em ITRs especificas, por exemplo:
ITR_TRAN_00002 Manual de Transporte de Material Biológico e outras.
As diretrizes de biossegurança estão contidas nos documentos da área SSO – Saúde e
Segurança Ocupacional, por exemplo:
PGI_SSO_00004 Manual de Segurança do Trabalho
ITR_SSO_00037 ACIDENTE COM EXPOSIÇÃO A SANGUE E LÍQUIDOS ORGÂNICOS
POTENCIALMENTE CONTAMINANTES
ITR_SSO_00033 GESTÃO DE RISCOS QUÍMICOS
PGI_SSO_00014 ACIDENTES DE TRABALHO
As diretrizes para o descarte do resíduos gerados podem ser consultadas nas ITRs da sigla SOS,
por exemplo: PGA-SOS-00008 Gerenciamento de Resíduos de Saúde

18) VALIDAÇÃO/LIMITES DO MÉTODO:


O método de coloração de Gram não é aplicável ao diagnóstico de infecções por T. palidum, C.
trachomatis, Mycoplasma spp ou Ureaplasma spp;

5 REFERÊNCIAS

ITR_TEC_00025 UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA DE CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO


ITR_TEC_00027 CONTROLE DE QUALIDADE EXTERNO
ITR_TEC_00033 VERIFICAÇÃO DA HARMONIZAÇÃO ENTRE MÉTODOS ANALÍTICOS
ITR_TEC_00034 CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO
ITR_TEC_00044 LIBERAÇÃO DE RESULTADOS NA ÁREA TÉCNICA
ITR_TEC_00045 DELEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADES NA ÁREA TÉCNICA
ITR_TEC_00046 VALIDAÇÃO ANALÍTICA PARA A INTRODUÇÃO DE NOVOS MÉTODOS
COMERCIAIS
ITR_TEC_00056 PROGRAMA DE QUALIDADE TÉCNICA
ITR_TEC_00058 CHECAGEM DE LEITURAS ENTRE COLABORADORES
ITR_TEC_00060 ELABORAÇÃO E VERIFICAÇÃO DE MÁSCARAS DE RESULTADOS

ITR_TEC_00076 VALIDAÇÃO/VERIFICAÇÃO DE APOIO À DECISÃO E/OU INTERFACES


PGQ_TEC_00029 RECEBIMENTO, PROCESSAMENTO DE AMOSTRAS E LIBERAÇÃO DE
RESULTADOS NAS ÁREAS TÉCNICAS
6 DEFINIÇÕES
R - raras
Alg ou A - algumas
F - freqüentes
N – numerosas
IG – Instruções Gerais de exames.
Exame direto à fresco – material biológico colhido entre lâmina e lamínula que podem ser
observados através de microscopia óptica comum ou de campo escuro.
V/V – volume/ volume
POP- Procedimentos Operacionais Padrão
ITR – Instruções de Trabalho
PGQ-Procedimentos de Gerencial da Qualidade
UGQ- Unidade de Garantia da Qualidade
SCC – Soft System Consultants
FASE PRÉ-ANALÍTICA - todas as atividades que envolvem instruções e ações para a obtenção
da amostra a ser analisada.

FASE ANALÍTICA - todas as atividades necessárias ao processamento técnico de uma análise.

FASE PÓS-ANALÍTICA – todas as atividades que complementam o processamento técnico de


uma análise.

IG – Instruções Gerais de exames.

POP – Procedimento Operacional Padrão – engloba as instruções da fase analítica, que somadas
às instruções gerais, complementam todas as informações da realização de um exame, desde o
atendimento até a entrega do resultado.

Setor de Referência: é a área técnica localizada no Jabaquara/São Paulo, definida como


responsável pelas diretrizes adotadas em todas as áreas técnicas do Grupo Fleury.

OBS.: A REVISÃO DE UM POP OU INSTRUÇÃO TÉCNICA DE TRABALHO NA ÁREA DE


ANÁLISES CLÍNICAS IMPLICARÁ SEMPRE NA REVISÃO SIMULTÂNEA DO RESPECTIVO
“IG” OU INSTRUÇÕES GERAIS.

7 ANEXOS

Anexo 7.1. Procedimento para coloração de Gram Manual

1. Cristal-violeta 1 minuto.
2. Lavar com água corrente.
3. Lugol 1 minuto.
4. Descorar com álcool-acetona, até que não escorra mais o cristal violeta.
5. Lavar com água corrente.
6. Safranina por cerca de 30 segundos a um minuto.
7. Lavar com água corrente, limpar a parte de baixo da lamina e deixar secar ao ar ou sobre a
chapa aquecedora

Anexo 7. 2. Coloração de Fontana-Tribondeau

1. Solução de Rouge 1 minuto.


2. Desprezar o Rouge.
4. Cobrir o esfregaço com solução de tanino e aquecer até produzir vapor (sem deixar ferver).
Aguardar 1 minuto.
5.Lavar bem com água corrente.
6. Cobrir o esfregaço com solução de nitrato de prata e aquecer até produzir vapor(sem deixar
ferver). Aguardar 5 minutos.
7. Lavar bem com água corrente
8. Secar ao ar ou sobre chapa aquecedora
OBS: após a coloração, limpar bem com papel o fundo da lâmina.

Anexo 7.3. Coloração Panótico

Preencher 3 recipientes com as soluções 1, 2 e 3 respectivamente;

Submergir por 5 segundos as lâminas nas soluções 1, 2 e 3 respectivamente;

PARA OS 3 RECIPIENTES MANTER UM MOVIMENTO CONTÍNUO DE CIMA PARA


BAIXO DURANTE 5 SEGUNDOS CADA E DEIXAR ESCORRER BEM DE UMA ETAPA
PARA OUTRA.

Lavar com água corrente, secar em temperatura ambiente ou chapa aquecedora em


calor brando (50ºC) com a extensão voltada para cima

Anexo 7.4. Coloração Giemsa

- Fixar o esfregaço com metanol por 3min.


- Escorrer o metanol
- Cobrir o esfregaço Giemsa diluído por 13 a 15min.
- Diluição GIEMSA – 1 gota de corante para cada 1ml de água destilada tamponada Ph
7,0-7,2
-Lavar com água destilada.
-Secar em temperatura ambiente ou em chapa aquecedora.

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