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EMPREGADO

ACIDENTADO Chaiane C.
Giliane P.
Direito do Trabalho Karollyne P.
Laís K. J.
Marcos V. P.
Nicolas V. R
Rodrigo G.
Diferenças

Garantia de emprego Estabilidade


° Restrição direito empregador
° provisória ° 1) Permanente
° Estabilidade decenal; estabilidade
° tempo determinado
servidores públicos
° situação especial ° 2) provisória
° dirigentes sindicais, membros da
° justa causa ou força CIPA

maior º falta grave devidamente apurada


através de inquérito judicial
Requisitos
cumulativos

Afastamento do Percepção do
empregado por tempo auxílio-acidentário
superior à 15 dias (B91).
exceção: doença ocupacional/profissional
Se for concedido erroneamente o
que se manifesta posteriormente. B31, pode, comprovadando nexo,
conseguir a estabilidade

A estabilidade provisória dura 12


meses após a cessação do
auxílio-doença acidentário.
É personalíssima: acompanha o
Contrato por prazo determinado
O período de 12 meses NÃO empregado mesmo em caso de
extinção do estabelecimento (Súmula 378 do TST)
pode ser reduzido por meio de
negociação coletiva Durante o aviso prévio
Mas o que é considerado
como acidente de
trabalho?
De acordo com Carlos Henrique Bezerra Leite: “O primeiro
requisito que o preceptivo em questão exige é o de que o
trabalhador tenha sofrido um acidente do trabalho, entendendo-
se como tal, nos termos da Lei 8.213/91:
a) o acidente típico (art. 19);
b) as moléstias profissionais ou do trabalho (art. 20); ou
c) os eventos equiparados ao acidente do trabalho (art. 21).”
Fatos excluídos do conceito de acidente
Art. 20, da Lei 8213/91 §2º Em caso excepcional,
§1º Não são consideradas como doença do trabalho: constatando-se que a doença não
incluída na relação prevista nos
a) a doença degenerativa;
incisos I e II deste artigo resultou
b) a inerente a grupo etário; das condições especiais em que o
trabalho é executado e com ele
c) a que não produza incapacidade laborativa;
se relaciona diretamente, a
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante Previdência Social deve
de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação considerá-la acidente do
de que é resultante de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho. trabalho.
DOENÇA
ACIDENTE OCUPACIONAL
BENEFÍCIOS GARANTIAS
ACIDENTÁRIOS ACIDENTÁRIAS

1 Auxílio-doença por acidente Estabilidade – 12 meses após o


do trabalho (B91) 1 retorno (art. 118 da Lei 8.213/91)
Aposentadoria por invalidez Competência jurisdicional
2 por acidente do trabalho (B92) 2 – foro estadual – art. 109, CF

3 Pensão por morte acidentária 3 Dispensa carência


(B93)

4 Auxílio-acidente por acidente 4 Manutenção do recolhimento


do trabalho (B94) do FGTS durante o período
5 de afastamento (art. 15, § 5º
da Lei 8.036/90)
Como fazer a comunicação do
acidente de trabalho (CAT)?
É obrigatório para TIPOS DE CATS
as empresas Deverá ser Pode ser CAT INICIAL
informada registrada: CAT PARCIAL
Por meio deste mesmo que o presencial CAT DE
informam à REABERTURA
Previdência Social
acidente de mente no
- CAT DE
todos os trabalho não INSS, e; COMUNICAÇÃO
acidentes de gere o online DE ÓBITO
trabalho IMEDIATO OU
ocorridos com afastamento pela
ÓBITO
seus empregados. das atividades. internet. POSTERIOR
Obrigações da empresa
Emissão do CAT Recolhimento do Despesas médicas
E se a empresa não emitir ? FGTS
Lei 8.213/91:

Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico deverão


comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o Multas ou pagamentos de
primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, indenizações: As multas variam
de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa
entre os valores mínimo e máximo
variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de
contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, do salário de contribuição, levando
aplicada e cobrada pela Previdência Social. em consideração os agravantes
de cada caso.
§ 3º A comunicação a que se refere o § 2º não exime a empresa
de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste
artigo.
Acidente de trabalho que
ocorra com DOLO ou
CULPA, AÇÃO ou OMISSÃO
por parte do empregador
- reparação
(arts. 186, 187, 927 do
código civil)
Prevenção para a empresa

informar dos riscos da Fornecer EPIs


atividade laboral necessários

Responsabilidade civil não exclui


responsabilidade criminal no caso de
negligência, imprudência ou imperícia.
Perfil Profissiográfico
Profissional (PPP) Para substituir vários formulários
obrigatórios exigidos pelo
Surgiu por meio da Instrução Instituto Nacional da Previdência
Normativa N0 99/2003. Social (INSS).

É documento obrigatório com o histórico detalhado


sobre o trabalho exercido por um profissional
(Desde que tenha sido exposto a agentes
Para ser válido deve reunir: agressivos à saúde)
Dados administrativos;
Exames médicos clínicos;
A finalidade principal do PPP é comprovar
Descrições das atividades exercidas;
ao INSS que o trabalhador foi exposto a
Registros ambientais;
agentes nocivos.
Resultados de monitoração biológica.
Acidentes no trajeto
O empregado deve
Não importa o comunicar a
Deve estar no empresa no prazo A empresa
percurso da modo de de um dia, de tem o prazo
locomoção: o preferência por
sua rota de 1 dia útil
trabalhador escrito, em e-mail
habitual, no pode estar de ou pelo WhatsApp.
para emitir a
deslocamento carro, ônibus, - Em caso de CAT e
que faz parte morte, a família informar o
moto, bicicleta
deve fazer essa
da rotina. ou até mesmo comunicação
INSS.
pé. imediata.
JURISPRUDÊNCIA

DOENÇA DO TRABALHO. ESTABILIDADE ACIDENTÁRIA. ESTABILIDADE.


INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. Emerge do conjunto
probatório a existência de nexo de causalidade entre uma das
patologias apresentadas pelo reclamante e seu labor na empresa, de
modo que restam devidas as indenizações por danos morais e materiais
pleiteadas, no que tange à moléstia no ombro, bem como o
reconhecimento da estabilidade acidentária. Recurso da reclamada a
que se nega provimento.

(TRT-2 00017558720115020262 SP, Relator: PAULO EDUARDO VIEIRA DE


OLIVEIRA, 3ª Turma - Cadeira 2, Data de Publicação: 23/06/2020)
JURISPRUDÊNCIA
TST - RECURSO DE REVISTA: RR XXXXX20175090122
Jurisprudência • Acórdão • MOSTRAR DATA DE PUBLICAÇÃO
RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI 13.467 /2017 . ACIDENTE DE TRABALHO.
RESPONSABILIDADE CIVIL. MANUTENÇÃO DE CALHAS. QUEDA DO TELHADO QUE CAUSOU A MORTE
DO TRABALHADOR. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAL E MATERIAL. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA. A
jurisprudência majoritária desta Corte firmou-se no sentido de a ausência de contrato de
emprego, como nos casos de trabalho autônomo ou contratação de empresa especializada,
não afasta o dever de indenizar decorrente de ato ilícito em acidentes de trabalho, ao
contrário do que decidiu o regional. Reconhecida a transcendência política do debate trazido
no recurso de revista. RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI 13.467 /2017.
ACIDENTE DE TRABALHO. RESPONSABILIDADE CIVIL. MANUTENÇÃO DE CALHAS. QUEDA DO
TELHADO QUE CAUSOU A MORTE DO TRABALHADOR. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAL E
MATERIAL. TRANSCENDÊNCIA POLÍTICA. Controvérsia sobre a responsabilidade civil por
acidente de trabalho para fins de indenização por danos morais e materiais. O trabalhador - pai
e esposo dos autores - sofreu uma queda de uma altura de dez metros enquanto executava
serviços de manutenção das calhas da sede da ré, sem o uso de EPI' s, falecendo em
decorrência de traumatismo crânio-encefálico. Os autores alegaram que a ré contratou o de
cujus como autônomo para a execução dos serviços. A ré defendeu-se, aduzindo ter
contratado a empresa Portal Calhas, especializada na execução desses serviços, a qual era
composta pelo de cujus e dois dos autores, seus filhos.
JURISPRUDÊNCIA
O Regional acolheu a tese de defesa e manteve a improcedência dos pedidos. Consignou que a ré "na
condição de tomadora dos serviços, não tinha o dever legal de vigilância e fiscalização próprios de um
contrato de emprego", tampouco "ingerência sobre as atividades desempenhadas" pelo trabalhador
"no sentido de coagi-lo a adotar as medidas de segurança necessárias à integridade física". Concluiu
que o acidente fatal decorreu de culpa exclusiva da vítima ao não tomar as devidas cautelas diante da
atividade que desenvolvia. Em fundamento adicional, a respeito da tese recursal dos autores, registrou
que: o "trabalhador autônomo é aquele que conduz e assume os riscos da própria atividade. Cabia,
portanto, ao Sr. Antonio arcar com os equipamentos necessários não somente para a execução dos
serviços, mas para o desenvolvimento seguro da atividade. Nessas condições, a ré não concorreu para
o infortúnio, não tendo como ser responsabilizada."Nos termos da jurisprudência reiterada desta
Corte a responsabilidade decorrente de acidente do trabalho apresenta natureza jurídica civil, em
razão de culpa aquiliana por ato ilícito, consoante previsão dos arts. 186 e 927 , caput e parágrafo único ,
do Código Civil e dos artigos art. 7º , caput e XXVIII , bem como do § 6º do art. 37 da Constituição Federal .
Desse modo, o fato de o acidente ocorrer em relação de emprego, de trabalho autônomo, em contrato
de empreitada ou mesmo de terceirização de serviços, não afasta a responsabilização do contratante
e o respectivo dever de indenizar, caso presentes os requisitos respectivos - dano, nexo causal e culpa.
Assim, o acidente fatal enquanto laborava para a ré demonstra o dano e o nexo causal. E a permissão,
por parte da ré, de ocorrência de trabalho em sua sede, sem o uso de qualquer EPI, demonstra a culpa,
na modalidade de negligência, a qual concorreu para o infortúnio. Patente o ato ilícito, impõe-se a
responsabilização civil da ré e o consequente dever de indenizar os danos morais e materiais. Recurso
de revista conhecido e parcialmente provido .
JURISPRUDÊNCIA

TRT-12 - Recurso Ordinário Trabalhista: RO XXXXX20175120025 SC


Jurisprudência • Acórdão • MOSTRAR DATA DE PUBLICAÇÃO
ACIDENTE FATAL. TRABALHADOR AUTÔNOMO. RESPONSABILIDADE CIVIL
DO CONTRATANTE. AUSÊNCIA. Em regra, o trabalhador autônomo
assume o risco derivado de sua atividade econômica e desenvolve os
serviços com responsabilidade pelos seus próprios atos, não
configurando a responsabilidade civil do contratante o acidente fatal
ocorrido durante a execução dos serviços contratados. (TRT12 - ROT -
XXXXX-77.2017.5.12.0025 , Rel. CARLOS ALBERTO PEREIRA DE CASTRO , 3ª
Câmara , Data de Assinatura: 17/02/2020)
JURISPRUDÊNCIA

TST - RECURSO DE REVISTA: RR XXXXX20195130008


Jurisprudência • Acórdão • MOSTRAR DATA DE PUBLICAÇÃO
RECURSO DE REVISTA. LEI 13.467 /2017. TRABALHADOR AUTÔNOMO. ACIDENTE
DE TRABALHO. CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. TRANSCENDÊNCIA NÃO
RECONHECIDA. Cinge-se a controvérsia a respeito da exclusão da
responsabilidade civil das partes reclamadas pelo acidente que vitimou
trabalhador autônomo quando, diante das particularidades fáticas do caso,
o Tribunal Regional concluiu que houve culpa exclusiva da vítima. Não
reconhecidos no recurso de revista os indicadores de transcendência da
causa, a teor do que dispõe o art. 896-A , § 1º , incisos I a IV , da CLT .
Transcendência não reconhecida. Recurso de revista não conhecido.
Obrigado!

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