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● cardiovascular
● renal
● nervoso
● pulmonar
● musculoesquelético
Débito cardíaco
Um dos principais pilares que são afetados quando a ventilação mecânica é instalada é o
débito cardíaco.
DC = FC x VS
Interação coração-pulmão
Por exemplo, o paciente com DPOC possui disfunção do ventrículo direito, com isso, há
aumento da resistência vascular pulmonar e, consequentemente, aumento da pós carga.
Quando esse paciente é submetido a ventilação mecânica, a pressão positiva altera toda a
hemodinâmica e pode gerar ainda mais sobrecarga.
● reserva miocárdica
● função de bomba do coração
● volume circulante efetivo
● distribuição do fluxo sanguíneo
● tônus autonômico
● resposta endócrina
● pressão intratorácica (PIT)
● volumes pulmonares
● pressão em torno dos demais componentes do sistema cardiovascular
● SDRA grave
● TEP
● fibrose cística
● DPOC
A pequena circulação (circulação pulmonar) possui baixa pressão (em torno de 15 mmHg)
Quando a PIT é aumentada, tem diminuição do retorno venoso sistêmico para o ventrículo
direito e também há diminuição do fluxo de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo,
independentemente da função do coração.
Além disso, o aumento da PIT eleva a pressão do átrio direito e reduz a pressão transmural
sistólica do ventrículo esquerdo (diferença de pressão de um compartimento para o outro,
nesse caso do lado externo e do lado interno do coração), isso reduz o gradiente pressórico
para o retorno venoso, diminuindo a ejeção do ventrículo esquerdo e, consequentemente,
reduzindo o volume sanguíneo intratorácico.
Além disso, quando há aumento na PIT ocorrem outras consequências hemodinâmicas que
irão depender da
● condição volêmica
● função miocárdica
Ventilação mecânica
Volumes pulmonares
Pré carga
A pré carga é o grau de tensão do músculo cardíaco quando ele começa a se contrair
Para a contração cardíaca, a pré carga é geralmente considerada como a pressão diastólica
final quando o ventrículo está cheio
Pós carga
A pós carga é a carga contra qual o músculo exerce a sua força contrátil
Mecanismo de Frank-Starling
Em um único ciclo com pressão positiva há uma variação grande do débito cardíaco, visto
que o volume sistólico do ventrículo esquerdo é afetado pelo volume sanguíneo, pela
frequência respiratória e pelo volume corrente durante a insuflação pulmonar.
A PEEP adequada promove uma troca gasosa melhor, além de melhor mecânica
respiratória e melhor hemodinâmica.
Sendo assim, é preciso ter cuidado com a PEEP para não causar lesão pulmonar e riscos
hemodinâmicos.
SDRA e PEEP
Os pacientes com SDRA podem se beneficiar na oferta de PEEP, visto que há redução do
volume sistólico, do débito cardíaco e da frequência cardíaca, além da elevação da
resistência vascular sistêmica e pulmonar.
● as trocas gasosas
● a mecânica pulmonar
PÓS UTI UNICAMP Larissa Olivato
● os músculos respiratórios
Com a pressão positiva, há elevação ou redução do débito cardíaco que leva a efeito de
shunt pulmonar (todo o sangue que sai do coração passa pelo pulmão), além de hipoxemia
refratária durante a VM.
Quando há SDRA, ou seja, edema intersticial pulmonar, a PEEP em níveis ideais leva a
abertura das unidades alveolares colapsadas, melhorando a complacência e resistência do
sistema respiratório e a oxigenação tecidual
A ventilação mecânica pode gerar efeitos adversos, como edema intersticial, ingurgitamento
das veias da mucosa brônquica e aumento da pressão do capilar pulmonar, podendo haver
aumento da resistência e diminuição da complacência pulmonar
Insuficiência cardíaca
A IC pode ser considerada diastólica quando existe déficit de contração ou sistólica quando
existe déficit de relaxamento
Os principais fatores de risco para falha de extubação são pacientes com DPOC,
miocardiopatias e obesidade.
O CPAP após a extubação é indicado de forma profilática para reduzir a pós carga do
ventrículo esquerdo.
Visto que uma driving pressure maior que 18 leva a diminuição do retorno venoso, aumenta
a pós carga do ventrículo direito e diminui a pós carga do ventrículo esquerdo.