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Direito Constitucional
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1 Apresentação
Antes de começarmos nossos estudos, farei um aviso: não trataremos, neste curso, de
tudo o que pode ser explorado em sua prova sobre Administração Pública. Se fosse o
caso, precisaríamos de mais dez aulas em nosso curso, seria praticamente um curso
de Direito Administrativo. Nosso objetivo aqui não será́ esse.
Nosso foco será́ aquilo que é normalmente cobrado nas provas de Direito
Constitucional sobre Administração Pública.
Você pode usar as videoaulas para entender a matéria como um todo e usar os PDFs
para complementar e aprofundar ainda mais sobre os temas!
E como eu disse, sem enrolação, vamos direto ao conteúdo para o seu concurso.
VAMOS NESSA!
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3 Conteúdo Programático
1 Apresentação ........................................................................................................................ 2
2 Roteiro do PDF FOCADO ........................................................................................................ 2
4 Os Princípios Explícitos da Administração Pública .................................................................. 4
2.1. Princípio da legalidade .................................................................................................................. 5
1.2. O princípio da Moralidade ............................................................................................................. 8
2.3 O princípio da impessoalidade ........................................................................................................ 9
2.4 O princípio da publicidade ............................................................................................................ 11
2.5 O princípio da eficiência ............................................................................................................... 13
5 Bizu Focus ........................................................................................................................... 15
6 Questões de Sala ................................................................................................................. 16
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Esses princípios formam, com suas iniciais, a sigla “LIMPE”, utilizada como recurso
mnemônico:
Legalidade
Impessoaldade
LIMPE Moralidade
Publicidade
Eficiência
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Uma das primeiras coisas que você precisa saber sobre Legalidade, é que há
diferenças de legalidade quando voltadas para o setor público e setor privado.
Você deve estar pensando que já viu isso em algum lugar e, SIM! Quando
estudamos Legalidade no artigo 5º, vimos que trata da Legalidade é privada. O
sujeito só pode fazer algo ou deixar de fazer algo em virtude de lei. Este é o princípio
da legalidade e voltada ao setor privado!
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LEI
DECRETO
COMPLEMENTAR
LEI
RESOLUÇÃO LEGALIDADE COMPLEMENTAR
Com isso, você pode perceber que há uma DIFERENÇA entre LEGALIDADE e
RESERVA LEGAL. Por isso que toda vez que colocarem na sua prova que reserva legal
É IGUAL a legalidade, a QUESTÃO ESTÁ ERRADA !!!
A reserva legal está dentro do conjunto legalidade e, portanto, Lei Complementar, Lei
Ordinária, Lei Delegada é, antes de tudo, legalidade, porém, muito mais do que isso,
é também RESERVA LEGAL.
Como que você vai encontrar isso em prova? A banca vai aplicar esses institutos
com intenção de te induzir a erro. Pode aparecer o seguinte: “O princípio da
legalidade, também conhecido como o princípio da reserva legal (...)” Com isso
você já consegue visualizar que a questão está ERRADA.
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O erro se dá quando a banca tenta equiparar a legalidade com a reserva legal. Isso
porque a RESERVA LEGAL é aquilo que eu TRATO APENAS POR LEI. Lei em sentido
estrito, Lei Complementar, Lei Ordinária, Lei Delegada.
Logo, meu caro aluno e aluna, a legalidade é princípio próprio do Estado Democrático
de Direito, pois representa a submissão do Estado à lei, fruto do Poder Legislativo, que
representa o povo. Pode, contudo, a lei dar maior amplitude de atuação ao
administrador público, a chamada discricionariedade.
As leis administrativas são de ordem pública e seus preceitos não podem ser
descumpridos, nem mesmo por acordo ou vontade conjunta de seus aplicadores e
destinatários.
O princípio da legalidade passou a ser imposição legal pela lei reguladora da ação
popular (que considera nulos os atos lesivos ao patrimônio público quando eivados
de ‘ilegalidade do objeto’). Desde a Constituição de 1988 é também princípio
constitucional.
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MORALIDADE
ADMINISTRATIVA
Os atos administrativos praticados que contrariem esse princípio são nulos. Um dos
meios constitucionais de tutela da moralidade administrativa é, como vimos em aula
anterior, a ação popular, prevista no art. 5o, LXXIII, CRFB/88.
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Todo ato que se apartar desse objetivo sujeitar-se-á à invalidação por desvio de
finalidade, conceituado como “fim diverso daquele previsto, explícita ou
implicitamente, na regra de competência” do agente (LAP, art. 2º, parágrafo único,
“e”).
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Em princípio, o ato administrativo deve ser publicado, só se admitindo sigilo nos casos
de:
✓ segurança nacional;
✓ investigações policiais;
✓ interesse superior da administração, a ser declarado previamente.
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O essencial é que nas publicações dos atos negociais constem seu objeto e o nome
dos interessados.
Por órgão oficial entende-se os jornais contratados para as publicações oficiais. Vale
ainda como publicação a afixação dos atos e leis municipais na sede da Prefeitura
ou da Câmara, onde não houver órgão oficial.
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segurança
pública
Publicidade segurança
Mitigada nacional
interesse de
crianças ou
adolescentes
Mas e onde se faz essa publicidade? O Supremo Tribunal Federal já decidiu que essa
publicidade precisa ser feita pela Imprensa Oficial Escrita, através do DOU – Diário
Oficial da União. Ou seja, se o presidente publicar um ato no Twitter, por exemplo,
não funciona como como ato oficial. Não é um ato publicado.
Quanto à atuação do agente público, espera-se que este desenvolva suas atribuições
da melhor forma possível, a fim de obter os melhores resultados. Um exemplo de
aplicação da eficiência nesse sentido é a avaliação de desempenho para aquisição de
estabilidade pelo servidor público, também introduzida à CF/88 pela EC no 19/98. Já́
quanto ao modo de organização da Administração, determina que esta seja o mais
racional possível.
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5 Bizu Focus
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6 Questões de Sala
Meus caros alunos, ANTES DE ENCERRAR ... vamos RESOLVER as questões da sala de
aula? Vamos lá??
A) Legalidade.
B) Publicidade.
C) Eficiência.
D) Moralidade.
E) Igualdade
Gabarito: 01. E
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“A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-
nos sempre depois de cada queda”. - Oliver Goldsmith
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E como eu disse, sem enrolação, vamos direto ao conteúdo para o seu concurso.
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2 Conteúdo Programático
1 Roteiro do PDF FOCADO ........................................................................................................ 2
3 Concurso Público ................................................................................................................... 3
4 Questões de Sala ................................................................................................................. 13
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3 Concurso Público
O art. 37, I, CRFB, determina que “os cargos, empregos e funções públicas são
acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim
como aos estrangeiros, na forma da lei”.
Assim, para que os brasileiros tenham acesso aos cargos, empregos e funções
públicas, basta que cumpram os requisitos estabelecidos em lei. Entretanto, os
estrangeiros também podem ter o mesmo acesso. A diferença é que há́ uma condição:
é necessário lei autorizadora.
Destaca-se que essa lei não poderá́ estabelecer distinções arbitrárias e abusivas,
privilegiando determinados estrangeiros em detrimento de outros, em função do país
de origem. Ressalta-se, ainda, que essa nova previsão constitucional se aplica
igualmente aos estrangeiros residentes ou não no país, permitindo, por exemplo, que,
após a edição da referida lei, estes tenham acesso a cargos, empregos ou funções
públicas em repartições brasileiras no exterior.
BRASILEIROS
são acessíveis à que preencham requisitos
estabelecidos em lei
CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES
PÚBLICAS
ESTRANGEIROS
na forma da lei
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Resposta: ERRADO
Já́ em seu inciso II, o art. 37 exige aprovação em concurso público (de provas ou provas
e títulos) para o provimento de cargos e empregos nas Administrações Direta e
Indireta. Nesse sentido, temos a Súmula 43 do STF, que diz: “é inconstitucional toda
modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia
aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não
integra a carreira na qual anteriormente investido”.
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Esquematizado:
INVESTIDURA
EM CARGO OU aprovação em
na forma da lei
EMPREGO concurso
PÚBLICO
o candidato precisa
PROVA realizar somente um
exame avaliativo
APROVAÇÃO EM
CONCURSO PÚBLICO
além do exame avaliativo,
os títulos que o candidato
PROVAS E TÍTULOS possui também serão
validados para a seleção
A exceção é quanto aos cargos comissionados, para os quais pode ser feita
contratação sem concurso. Também é possível contratação sem concurso para os
casos de contratação temporária previstos no art. 37, IX, da Constituição.
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Em se tratando da validade do concurso público o art. 37, III da Carta Magna, dispõe
que esta será́ de até́ dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. O prazo
de validade é definido pelo edital do concurso, sendo contado a partir da
homologação deste.
A prorrogação do concurso poderá́ ser feita pelo mesmo prazo previsto no edital.
Assim, se o edital prevê̂ validade de um ano, o concurso poderá́ ser prorrogado por
mais um ano, por exemplo.
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Resposta: ERRADO
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Em uma perspectiva mais garantista, pode-se, até mesmo, afirmar que os candidatos
aprovados no concurso anterior adquirem direito à nomeação quando sobrevém um
novo concurso, pois esse fato superveniente denotaria a existência de interesse e
necessidade pública no provimento de cargos. Aliás, existem inúmeros precedentes
nesse sentido:
O STF elaborou uma súmula a respeito dessa situação. Veja o que diz a Súmula 15:
“dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem o direito à
nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação”.
Assim, o candidato preterido, nesse caso, tem direito subjetivo à nomeação.
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Ante a análise do disposto, percebe-se que não há distinção precisa entre as funções
de confiança e os cargos em comissão, todavia, a maior diferença entre o cargo em
comissão e a função de confiança é o lugar ocupado no quadro funcional da
Administração, sendo que, enquanto o cargo em comissão ocupa um espaço na sua
estrutura, uma vez que se nomeia uma pessoa qualquer para exercê-lo (nomeação
está baseada na simples confiança da autoridade nomeante em relação à pessoa
nomeada) reservado o limite mínimo exigido por lei, atribuindo-lhe um conjunto de
atribuições e responsabilidades, a função de confiança é atribuída a um servidor
efetivo, que já pertence aos quadros da Administração, não modificando, então, a
estrutura organizacional da Administração Pública.
Tanto para Função de Confiança como para os Cargos em comissão, NÃO PRECISA DE
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CONCURSO PÚBLICO.
Vou mandar mais um macete para você levar pra sua prova:
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Sem sombra de dúvida foram iniciativas louváveis, porém, não foi o suficiente para
abolição do nepotismo no meio político. Diante disso, em agosto de 2008, a Suprema
Corte aprovou a Súmula Vinculante nº 13, vedando, totalmente, a prática de
nepotismo nos 03 (três) poderes, executivo, legislativo e judiciário, veja o que diz o
texto da referida Súmula:
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A Súmula acima colacionada tem poder vinculante, devendo, pois, ser obedecida por
toda a administração pública direta ou indireta, incluídas, ainda, suas autarquias e
estatais e pelos tribunais de todo o país.
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4 Questões de Sala
Meus caros alunos, ANTES DE ENCERRAR ... vamos RESOLVER as questões da sala de
aula? Vamos lá??
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
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“A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-
nos sempre depois de cada queda”. - Oliver Goldsmith
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2 Conteúdo Programático
1 Roteiro do PDF FOCADO ........................................................................................................ 2
3 Direitos dos servidores públicos civis ..................................................................................... 3
4 Questões de Sala ................................................................................................................... 9
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Art. 37, VII - o direito de greve será́ exercido nos termos e nos
limites estabelecidos em lei específica.
Servidor Civil de
CIVIL MILITAR
Segurança Pública
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É IMPORTANTE ainda você saber que a Constituição Federal trata apenas dos Civis e
Militares. As decisões quanto a direito de greve e de se unir em sindicato referente
aos Servidores Civis de Segurança Pública é um entendimento Jurisprudencial e
não se encontra na Constituição Federal.
A Carta Magna assegura, ainda, aos servidores públicos, os seguintes direitos sociais
(CRFB/88, art. 39, § 3o):
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No inciso VIII do art. 37, o constituinte assegura percentual dos cargos para os
portadores de deficiência:
Note que é a lei que definirá os critérios de admissão das pessoas portadoras de
deficiência, jamais o administrador público.
Esse inciso prevê a contratação de pessoal sem concurso público, por tempo
determinado. Esse pessoal não ocupa cargo público, não está́ sujeito ao regime
estatutário a que se submetem os servidores públicos titulares de cargo efetivo e em
comissão.
Também não está́ sujeito à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a não ser nos
termos em que a lei específica que os rege defina. Esses agentes públicos são
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estatutários, pois têm seu próprio estatuto de regência, que define seu regime jurídico.
Exercem função pública remunerada temporária, tendo vínculo jurídico-administrativo
com a Administração Pública. Sujeitam-se ao regime geral de previdência social
(RGPS) e suas lides com o Poder Público contratante são de competência da Justiça
comum, federal ou estadual (ou do Distrito Federal), conforme o caso.
Resposta: CERTO
Comentário: É o que estabelece o artigo 37, inciso IX, da CF: “a lei estabelecerá os
casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária
de excepcional interesse público”.
No que diz respeito à Previdência Social, o regime adotado para quem é Funcionário
Temporário SEMPRE vai ser Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
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Mais um detalhe: no que diz respeito aos PSS Federais, estes não seguem a lei do
cargo, mas sim uma lei própria dos PSS Federal. É a exceção da exceção.
REGRA CLT
QUANTO AO
ESTATUTO
FUNÇÃO
TEMPORÁRIA
Estatuto do
EXCEÇÃO
Cargo
Vamos para mais uma diferenciação! Cargo é uma coisa, Emprego é outra coisa e,
este não tem nenhuma relação com Cargo em Comissão, Função Comissionada nem
com Função Temporária.
Quando o sujeito passa no concurso para atuar como servidor, estamos falando de
Cargo. Outra coisa é o indivíduo prestar concurso para ser Empregado Público, vai
seguir a CLT, e então, Emprego. E ATENÇÃO, tanto para o Cargo quando para o
Emprego Público, É NECESSÁRIO CONCURSO PÚBLICO.
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Agora, Cargo eletivo ocorre quando o sujeito não ocupa cargo na Administração
Pública com nenhuma dessas hipóteses mencionadas, mas sim como candidato. Aqui,
mais uma vez, não há concurso público. Ninguém faz concurso público para ser
vereador, para Presidente da República etc.
Precisa de servidor
Cargo Concurso público
Precisa de Empregado
Emprego Concurso Público
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4 Questões de Sala
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( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
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1 Roteiro do PDF FOCADO ........................................................................................................ 2
3 Regras Constitucionais Pertinentes à Remuneração dos Agentes Públicos ............................. 3
3.1 Fixação da remuneração e revisão geral ...................................................................................... 3
3.2 Limites de remuneração dos servidores públicos (teto Constitucional) ......................................... 5
4 Questões de Sala ................................................................................................................. 11
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Além disso, pode ser facultativamente adotado, a critério do legislador ordinário, para
servidores públicos organizados em carreira (CRFB, art. 39, § 8o). É o caso dos
Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, por exemplo.
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A iniciativa privativa das leis que fixem ou alterem remunerações dependerá do cargo
a que a lei se refira. Uma leitura sistemática da Constituição, atinente às principais
hipóteses de iniciativa de leis que tratem de remuneração de cargos públicos, fornece-
nos o seguinte quadro:
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A iniciativa das leis que fixam a remuneração e o subsídio dos agentes públicos
depende do cargo a que se refiram. As principais estão previstas na tabela a seguir:
INICIATIVA CARGOS
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Vamos lá, todos aqueles que recebem via remuneração ou via subsídio, devem
respeitar o teto Constitucional, primeiro detalhe a ser observado. Segundo o inciso
não faz menção à Administração Pública Indireta, mas somente ao que está ligado
ao DIREITO PÚBLICO. Ou seja, aqueles ligados a órgãos, autarquias e fundações,
aqueles que exercem cargos públicos dos membros e quaisquer poderes, ou seja,
de qualquer dos poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios e também
os detentores de mandato eletivo. Ou seja, não apenas os concursados, mas também
os políticos têm um mandato eletivo: vereador, ao presidente e dos demais agentes
políticos.
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Um detalhe que você precisa se atentar é que existem os SUBTETOS. O teto geral a
ser respeitado é o dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, mas, na espera
municipal, por exemplo, o teto será o subsídio do Prefeito.
Nos Estados, quando estou falando no âmbito do PODER EXECUTIVO, o teto a ser
obedecido é o teto do Governador. Quando no entanto, estou falando do PODER
LEGISLATIVO do Estado, o teto a ser respeitado é dos Deputados Estaduais. Agora,
os Desembargadores de Justiça estão limitados ao subsídio dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal, no âmbito do PODER JUDICIÁRIO. Então, o limite do Poder
Judiciário Estadual é o que ganha um Desembargador.
O que você tem que notar é que quando o assunto é estado, tem-se mais do que um
patamar, mais do que um subteto.
SERVIDOR DO
PODER não pode ganhar
mais que o
EXECUTIVO GOVERNADOR
ESTADUAL
SERVIDOR DO
PODER não pode ganhar
mais do que um
JUDICIÁRIO DESEMBARGADOR
ESTADUAL
Observe ainda que dentro desse limite do Poder Judiciário, está também os
PROMOTORES, os PROCURADORES DO ESTADO, além dos DEFENSORES
PÚBLICOS. Estes portanto, não podem ganhar mais do que um Desembargador.
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CARGOS TETO
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PODER LEGISLATIVO
NÃO PODERÃO SER
VENCIMENTOS DOS SUPERIORES AO PAGO ELO
CARGOS PODER EXECUTIVO
PODER JUDICIÁRIO
O inciso XIII do art. 37 da Lei Fundamental veda que o legislador ordinário estabeleça
reajustes automáticos de remuneração ou aumentos em cascata:
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SÚMULA VINCULANTE 42
Outro detalhe, é que esses acréscimos pecuniários não serão usados para
acréscimos ulteriores, ou seja, POSTERIORES. Então, cuidado com isso.
SÚMULA VINCULANTE 37
Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar
vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.
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4 Questões de Sala
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( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
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nos sempre depois de cada queda”. - Oliver Goldsmith
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Direito Constitucional
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A Carta Constitucional dispõe no inciso XVI combinado com o inciso XVII do artigo 37
a regra que proíbe a acumulação remunerada de cargos, empregos ou funções, tanto
na Administração direta como na indireta.
Vedada
REGRA acumulação de
cargos
Respeitado o
EXCEÇÃO compatibilidade de
horários Teto
Constitucional
Outro detalhe, essas questões que envolvem a acumulação são para verificar a
questão PÚBLICA. Não interessa aqui o âmbito privado. Isso quer dizer que o médico
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pode ter trabalho no âmbito privado atendendo em sua clínica particular, em hospital
particular, porque o que você tem que olhar aqui é se esse trabalho, se esse emprego
está relacionado ao ambiente público.
O que interessa para o Estado é que se o sujeito for pago pelo Estado para exercer
duas funções, dois cargos, dois empregos, vai ser necessário verificar se há
compatibilidade de horários e se há respeito ao Teto Constitucional.
Essa ACUMULAÇÃO não envolve apenas cargos, mas também os empregos e toda e qualquer
função.
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Perceba que não há proibição de o sujeito exercer uma nova função, o que não pode
é ele receber em ambas, precisa optar por uma.
A vedação à acumulação tem por finalidade impedir que a mesma pessoa ocupe vários
cargos ou exerça várias funções e seja integralmente remunerado por todas sem,
contudo, desempenhá-las com eficiência.
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No caso em tela a acumulação das atividades diz respeito à alínea c que trata do
acúmulo de dois cargos privativos de profissionais da saúde. Ocorre que são áreas da
saúde de especialidades muito díspares, e por isso não se enquadram na exceção
permitida da alínea c.
Neste sentido o Prof. Hely Lopes Meirelles afirma que “A proibição de acumular, sendo
uma restrição de direito, não pode ser interpretada ampliativamente. (...) Trata-se,
todavia, de uma exceção, e não de uma regra, que as Administrações devem usar com
cautela, pois, como observa Castro Aguiar, cujo pensamento, neste ponto, coincide
com o nosso, ‘em geral, as acumulações são nocivas, inclusive porque cargos
acumulados são cargos mal-desempenhados’”.
SE LIGUE!
• 1 cargo de professor; ou
• 1 cargo técnico ou científico; ou
• 1 cargo de profissional de saúde.
•
Ou seja, deixou-se de exigir dedicação exclusiva e as leis que preveem a
carreira militar como dedicação exclusiva estão revogadas, desde que a
atividade principal seja na carreira militar estadual.
...
Epa! Vimos que você copiou o texto. Sem problemas, desde que cite o link:
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https://concursos.adv.br/militar-estadual-pode-acumular-cargo-publico/
Para que o infanticídio se configure, não basta que a mãe mate o filho durante
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O Inciso XIX por sua vez, diz que somente por meio de LEI ESPECÍFICA, poderá ser
criada AUTARQUIA e autorizada a instituição de EMPRESA PÚBLICA, de SOCIEDADE
DE ECONOMIA MISTA e de FUNDAÇÃO, cabendo à lei complementar, último caso,
definir as áreas de atuação.
EMPRESA
PÚBLICA
LEI ESPECÍFICA
SOCIEDADE DE AUTORIZADAS por
ECONOMIA MISTA Lei
FUNDAÇÃO
A Fundação é a única que precisa de Lei Complementar para determinar seu objeto.
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Mas afinal, o que vale? O que diz a Constituição ou o que diz o STF? Muito embora
haja esses entendimentos diferentes, você precisa levar para sua prova é que a
respeito da criação de subsidiárias, vale o entendimento do STF, portanto, não
precisa de autorização do Congresso Nacional!
Então, para obras, serviços, alienações, compras, etc; o Estado deve promover
essa LICITAÇÃO PÚBLICA devendo estabelecer cláusulas de obrigações de
pagamento r que mantenham as condições efetivas da proposta.
Você que já estudou Direito Tributário, sabe que quando o assunto é IMPOSTO os as
verbas arrecadadas, os valores arrecadados a título de imposto são desafetados. Ou
seja, tudo o que entra para o Estado a título de Imposto, o Estado pode gastar em
qualquer lugar.
A verba nesses casos, não estão amarradas, a não ser em raríssimas exceções onde se
afeta aquele gasto em uma das afetações constitucionalmente possível, além de
educação, saúde, etc; é a questão que envolve a ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA na
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Mais do que isso moçada, vocês vão perceber que no Inciso XXII temos alguns
parágrafos que são importantíssimos, mas, vou aprofundar com vocês em uma
próxima oportunidade.
No §3º você vai notar a questão que envolve a participação do usuário que em
verdade está voltado ao Princípio Expresso a Participação Popular, a participação
do cidadão e as formas de participação que podem ser cobradas em provas.
No que diz respeito ao restante dos parágrafos, não vou aqui trabalhar com vocês de
forma aprofundada visto que, se for cobrado na sua prova, será na parte do Direito
Administrativo e aqui, estamos dando enfoque ao que pode ser cobrada na sua prova
de Direito Constitucional. Então, no que diz respeito a questão de Responsabilidade
Civil, Improbidade Administrativa, você vai verificar de forma aprofundada lá na
matéria de Direito Administrativo, beleza?
De forma breve, vou trazer para você o §8º que envolve o CONTRATO DE GESTÃO.
O contrato de gestão é feito entre o órgão público e uma entidade criada por ele e,
visando então aumentar essa entidade. A única coisa que quero que você grave agora
o que precisa constar no contrato de gestão: prazo de duração, controles e critérios
de avaliação, direitos e obrigações, responsabilidade dos diretores, avaliação e
desempenho e, remuneração.
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prazo de duração
controles e critérios
de avaliação
direitos e
obrigações
CONTRATO DE
GESTÃO
responsabilidade
dos diretores
avaliação e
desempenho
remuneração
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2 Questões de Sala
Meus caros alunos, ANTES DE ENCERRAR ... vamos RESOLVER as questões da sala de
aula? Vamos lá??
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
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“A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-
nos sempre depois de cada queda”. - Oliver Goldsmith
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Ainda, a partir deste princípio, a atuação do administrador público deve, sempre, estar
voltada a realização de interesses públicos, e não pessoais, particulares. Neste sentido,
o parágrafo 1º, do artigo 37, da CF dispõe que a publicidade dos atos, programas,
obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou
imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
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tratar de forma
ex: concurso público e
IDEIA DE IGUALDADE igual, pessoas licitação
diferentes
Princípio da
Impessoalidade a publicidade dos atos
VEDAÇÃO À da Administração
§1º do artigo 37
PROMOÇÃO PESSOAL Pública devem ter
caráter INFORMATIVO
Art. 37 da CF
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos
órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação
social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
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nº 19, de 1998)
§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que
trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório
previstas em lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado
aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às
respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal
dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa
inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros
do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo
aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para
exercício de cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis
com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental,
enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o
nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a
remuneração do cargo de origem. (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 103, de 2019)
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No §3º você vai notar a questão que envolve a participação do usuário que em
verdade está voltado ao Princípio Expresso a Participação Popular, a participação
do cidadão e as formas de participação que podem ser cobradas em provas.
No que diz respeito ao restante dos parágrafos, não vou aqui trabalhar com vocês de
forma aprofundada visto que, se for cobrado na sua prova, será na parte do Direito
Administrativo e aqui, estamos dando enfoque ao que pode ser cobrada na sua prova
de Direito Constitucional. Então, no que diz respeito a questão de Responsabilidade
Civil, Improbidade Administrativa, você vai verificar de forma aprofundada lá na
matéria de Direito Administrativo, beleza?
De forma breve, vou trazer para você o §8º que envolve o CONTRATO DE GESTÃO.
O contrato de gestão é feito entre o órgão público e uma entidade criada por ele e,
visando então aumentar essa entidade. A única coisa que quero que você grave agora
o que precisa constar no contrato de gestão: prazo de duração, controles e critérios
de avaliação, direitos e obrigações, responsabilidade dos diretores, avaliação e
desempenho e, remuneração.
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prazo de duração
controles e critérios
de avaliação
direitos e
obrigações
CONTRATO DE
GESTÃO
responsabilidade
dos diretores
avaliação e
desempenho
remuneração
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2 Questões de Sala
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aula? Vamos lá??
( ) CERTO ( ) ERRADO
Sônia, que trabalha como faxineira diarista, quebrou o fêmur da perna direita em razão
do ocorrido e ficou internada no hospital por 60 dias, sem poder trabalhar. Após
receber alta, Sônia procurou você, como advogado(a), para ajuizar ação indenizatória
em face da concessionária, com base em sua responsabilidade civil objetiva, para cuja
configuração é desnecessária a comprovação de dolo ou culpa de Rafael.
( ) CERTO ( ) ERRADO
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2 Conteúdo Programático
1 Roteiro do PDF FOCADO ........................................................................................................ 2
3 Disposições sobre servidor público......................................................................................... 3
4 Questões de Sala ................................................................................................................... 7
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Ao pegar o artigo 38 você vai notar que ele traz algumas disposições sobre os
servidores públicos da administração direta, autárquica e fundacional no exercício do
mandato eletivo.
Para entender o artigo, segue uma esquematização onde você vai perceber os
Cargos, a situação em que o sujeito se encontra e se pode ou não acumular. Observe:
Cargos Situação $
Federais X Não pode acumular Recebe apenas o subsídio do
cargo eletivo
Então vamos lá, como você pode observar, os cargos Federais, cargos Estaduais e
cargo municipal de Prefeito, há a necessidade de AFASTAMENTO! Esse afastamento
dá-se de forma temporária.
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ser auditor e Prefeito ao mesmo tempo, não pode ser técnico do INSS e deputado ao
mesmo tempo, não pode exercer um cargo efetivo e ao mesmo tempo, na ativa,
também exercer um cargo eletivo federal, estadual e de prefeito.
Então, na verdade, a primeira coisa que você tem que perceber é que é possível sim
acumular com o cargo de vereador, desde que haja compatibilidade de horário e o
teu cargo também autorize.
CARGO DE
VEREADOR compatibilidade Lei do cargo
PODE de horário autorizando
ACUMULAR
Por exemplo, se for um cargo de segurança pública, provavelmente a Lei do teu cargo
não vai autorizar. Mas, se for um outro cargo, como o de técnico, aí sim, é possível
verificar se há ou não possibilidade de acumulação. Havendo a possibilidade de
acumulação, compatibilidade de horário e respeito ao teto, pronto, pode acumular.
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Entretanto, ao que diz respeito ao Prefeito, surge uma EXCEÇÃO prevista no Inciso
II do artigo 38: O prefeito PODE OPTAR por receber o subsídio do cargo que ocupa
OU, pelo subsídio referente ao cargo de Prefeito.
Ao ganhar a eleição, ele pode exercer o cargo de Prefeito e, em relação ao subsídio, pode optar
por continuar a receber o valor do subsídio que recebia como Auditor da Receita Federal.
Portanto, no caso de Cargo de Prefeito, o sujeito pode optar por receber o valor do
cargo que ocupa OU o valor do subsídio de Prefeito. Não há acumulação e o indivíduo
tem uma opção!
E como funciona em relação ao vereador? Muito bem, como aqui é possível ocorrer
a acumulação, vai haver também a ACUMULAÇÃO DOS VALORES! Então, caso o
indivíduo receba, por exemplo, vantagens pelo cargo além do subsídio e, vier a ganhar
a eleição como vereador, vai poder acumular os subsídios do cargo que ocupa, as
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Se não for possível acumular, também cabe a opção de o sujeito escolher entre os
subsídios. Isso você vai encontrar no Inciso III do artigo 38, que diz que uma vez
investido no mandato de Vereador e havendo compatibilidade de horários, este
receberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da
remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma
do inciso II.
O Inciso IV do artig0 38 diz a respeito dos casos quem exigem o afastamento para
exercício mandato eletivo. O tempo de serviço será contado para todos os efeitos
legais, salvo a questão que envolve a promoção por merecimento.
A promoção ocorre por antiguidade, sendo que vale aquele tempo de serviço para
todos os efeitos legais, com exceção das promoções por merecimento.
E, para finalizar o artigo, o Inciso V traz que para efeito de benefício previdenciário no
caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse,
então está sendo recolhido normalmente, não havendo rompimento do regime.
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4 Questões de Sala
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1 Roteiro do PDF FOCADO ........................................................................................................ 2
3 Dos Servidores Públicos ......................................................................................................... 3
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O que a Constituição Federal trouxe nestes artigos 39 diz respeito à questão regime,
que quanto aos órgãos ou entidades de direito público, vai haver o regime próprio
chamado de estatutário e, no âmbito do direito privado há os chamados celetistas
que estão enquadrados nas regras gerais e são regidos pela CLT.
O primeiro artigo 39 vem estabelecer que o indivíduo só pode ter um único regime,
portanto, esse regime misto não existe mais. Antigamente as autarquias mais antigas
sofreram muito com isso porque os primeiros servidores eram celetistas, depois os
servidores novos passaram a ser estatutários e isso apenas gerou confusão.
Então, a ADIN nº2.135-4 determinou o disposto no artigo 39, sendo que no que diz
respeito aos Servidores Públicos a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e
planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias
e das fundações públicas.
Então, você precisa saber é que hoje nós adotamos o regime único, ou seja, aos
órgãos ou entidades de direito público é aplicado o regime estatutário, às entidades
de direito privado, aplica-se o regime geral.
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Direito ESTATUTÁRIOS
Público
Direito REGIME GERAL
Privado
Então, alguns agentes públicos são pagos via subsídio, outros são pagos via
remuneração e outros ainda, são pagos via salário.
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requisito, para delegado é outro, para a técnico judiciário ou analista os requisitos são
diferentes.
Além disso, é necessário analisar quais são os critérios de investidura para aquele
cargo, bem como as peculiaridades que o cargo exige.
grau de responsabilidade e
complexibilidade do cargo
peculariedades do cargo
O §2º vem trazer que a União, os Estados e o Distrito Federal manterão Escolas de
Governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-
se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada,
para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.
O §2º vem determinar que não é só contratar via concurso ou via seleção o melhor
candidato. Esse candidato precisa receber uma preparação, um treinamento contínuo
e é isso que a Escola de Governo propõe.
Em seguida, o artigo 39, o §3º vem trazer quais são os Direitos Sociais previstos no
artigo 7º da Constituição Federal que são aplicados aos servidores públicos,
estabelecendo ainda que a Lei pode estabelecer requisitos diferenciados de admissão
quando natureza do cargo exigir.
Para facilitar, eu fiz uma tabelinha com os direitos sociais do artigo 7º que são
aplicados também aos servidores públicos, então, peço que você leia com atenção
para marcar a resposta correta na hora da sua prova.
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O §4º vem nos dizer quem vai receber por SUBSÍDIO, que são aqueles que recebem
por parcela única. Então vamos lá, são eles: Membro de Poder, Detentor de
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Detentor de Desde o
Vereador até o Recebe por
Mandato Presidente da Subsídio
Eletivo República
Moçada, MUITA ATENÇÃO! Esse parágrafo sempre é cobrado em prova, então peço
que você dedique um pouco mais de atenção a ele.
Outro detalhe: parcela única! Aqui pessoal, não tem acréscimo, não tem gratificação,
adicional, abono, prêmio, verba de representação ou qualquer outra espécie
remuneratória.
O §5º vem estabelecer que Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos
servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI. O
parágrafo serve para regular os salários dos servidores, evitando a existência de muita
disparidade entre o menor e o maior salário.
Esse parágrafo é mais para que você tenha conhecimento a respeito da Lei de Acesso
à informação. Todo mundo sabe o salário de todo o mundo e, conforme o STF já
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Em seguida o §7º vem determinar que também por meio de Lei, a União, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão a aplicação de recursos
orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão,
autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade
e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e
racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de
produtividade
O parágrafo diz o seguinte, aqueles que não são membros de poder, que não detém
mandato eletivo, que não são ministros ou secretários e que são servidores
concursados, poderão, se a Lei do cargo assim decidir, receber via subsídio!
Avançando e para finalizar o estudo de hoje, o §9º vem trazer que É VEDADA a
incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de
função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo.
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4 Questões de Sala
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3 Regime de Previdência Dos Servidores Públicos ..................................................................... 3
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ENTE FEDERATIVO
caráter CONTRIBUTIVO
e SOLIDÁRIO mediante
contribuição
RPPS SERVIDORES ATIVOS
APOSENTADOS E
PENSIONISTAS
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Órgãos
aquele que exerce
cargo público em
SERVIDOR Autarquias
Fundações
Ok, uma vez esclarecido quem é servidor, o que você precisa saber é que em regra,
estes vão precisar contribuir para o Regime Próprio de Previdência Social, sendo
eles servidores ativos, aposentados ou pensionistas.
Muito bem, avançando para o §1º você vai reparar que em 2003 ele também sofreu
uma alteração, que por sua vez, foi revogada com a Emenda Constitucional 103. Com
isso, podemos afirmar que não temos uma nova aposentadoria, mas sim, apenas
mudamos o nome. Vejamos, não existe mais a aposentadoria por invalidez, o nome
adotado é o de APOSENTADORIA POR INCAPACIDADE PERMANENTE. A alteração
foi apenas no nome do instituto. Pode parecer apenas um detalhe, mas é muito
importante você estar atento a isso, portanto:
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diz que o servidor público poderá se aposentar por Incapacidade Permanente para o
trabalho, no cargo em que estiver investido, quando insuscetível de readaptação,
ou seja, quando não for possível readaptar esse servidor em outra localidade de
trabalho, hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para
verificação da continuidade das condições que ensejaram a concessão da
aposentadoria, na forma de lei do respectivo ente federativo.
A alteração dada pela Emenda 103/2019 trouxe uma nova redação com outros
requisitos. A aposentadoria por Incapacidade Permanente será concedida quando
não for possível a Readaptação em outra função. Outro detalhe importante é o da
obrigatoriedade da avaliação periódica, com a qual será possível constatar a
possibilidade ou não de dar continuidade no exercício do cargo.
O Inciso II por sua vez, vem trazer a APOSENTADORIA COMPULSÓRIA. Observe que
esse inciso não sofreu alteração com a Emenda 103, mas sim pela Emenda
Constitucional 88 de 2015. O inciso traz que o servidor público pode se aposentar
COMPULSORIAMENTE, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição,
aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma
de lei complementar. Ressalto, esse inciso sofreu alteração pela Emenda
Constitucional de nº 88.
Como você pode observar, o Inciso III diz respeito à APOSENTADORIA POR IDADE.
Quando a aposentadoria do servidor público for no âmbito da União, este pode se
aposentar aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher e, aos 65 (sessenta e
cinco) anos de idade, se for homem. Quando, entretanto, a aposentadoria for de
servidores no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, deverá ser
observada a idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas
Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais
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Você vai observar que a palavra que vem como referência é a palavra União, então
servidores públicos da União, os federais, vão se aposentar com sessenta e dois
anos, se mulher e, sessenta e cinco anos, se homem. Os Estados e Municípios não
entram aqui porque não fizeram parte da reforma original.
A única NOVIDADE aqui é que é preciso ter os vinte e cinco anos de serviço, os vinte
e cinco anos de contribuição somado aos dez anos de serviço público e, mais cinco
no cargo. Fica tranquilo que logo abaixo você vai encontrar uma tabela com tudo isso
explicadinho e vai ficar mais fácil de você visualizar.
Avançando, o §2º diz respeito a questão dos PROVENTOS. Nesse sentido, no que diz
respeito aos proventos de aposentadoria, estes não poderão ser inferiores a um
salário mínimo ou superiores ao limite máximo estabelecido para o Regime Geral
de Previdência Social, observador o disposto nos §§ 14 e 16, que trata do Regime de
Previdência Complementar.
Por essa razão, o Regime Complementar faz-se necessário para que o novo servidor,
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sabendo que só vai se aposentar com base no teto geral, ao chegar ao final da carreira,
não tenha essa quebra de por exemplo, de quarenta mil reais para cinco mil reais.
Vou ser repetitivo em relação a isso porque isso tem grandes chances de ser
QUESTÃO DE PROVA, então:
Nem o piso nem o teto de quaisquer dos proventos poderá ser superior ao Regime Geral de
Previdência Social.
E aqui eu peço a ATENÇÃO de vocês para o seguinte, nós temos várias regras
entregues à Leis Complementares e, também à Leis Ordinárias que ainda serão criadas.
Então, MUITO CUIDADO com questões de prova que digam respeito a REGRAS para
os cálculos de proventos de aposentadoria. Quando a questão falar em regras para
os cálculos de proventos, deverá ser obrigatoriamente disciplinadas por Lei
Ordinária do ente federativo. Ou seja, cada ente, cada município, estado, e a União
terão uma Lei Ordinária disciplinando a situação dos cálculos dos proventos das
aposentadorias.
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Disciplinados
REGRAS DE Proventos de por Lei
CÁLCULOS Aposentadoria Ordinária do
Ente Federativo
Seguindo para o §4º você vai notar que ele também foi alterado várias vezes e ele
vem falar da vedação da concessão de benefícios da aposentadoria. Nesse sentido,
as Emendas 20 e 47 não mais valem a respeito da Previdência e, a Emenda 103 vem
trazer além do §4º, o §4º - A, B e C. Mas vamos por partes.
Observe ainda, que o §4º traz as ressalvas dentro de outros parágrafos. Portanto, os
§4º A, §4º B, §4º C e §5º que são as exceções trazem as quatro formas de
Aposentadoria Especiais. Então vejamos:
O §4º A vai tratar de Lei Complementar. Destaque isso porque é importante: quando
o assunto for APOSENTADORIA ESPECIAL, vai ser Lei Complementar! Então,
poderão ser estabelecidos por Lei Complementar do respectivo ente federativo idade
e tempo de contribuição diferenciados para a aposentadoria de SERVIDORES COM
DEFICIÊNCIA, previamente submetidos à avaliação biopsicossocial, realizada por
equipe multiprofissional e interdisciplinar.
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Requisitos:
AVALIAÇÃO
IDADE BIOPSICOSSOCIAL
APOSENTADORIA DE
LEI COMPLEMENTAR SERVIDORES COM
DEFICIÊNCIA
TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO
A Constituição Federal traz em seu artigo 37 a possibilidade de a lei que cria o cargo
reservar uma certa cota para os servidores com deficiência, então, desde sempre isso
foi questão de concurso. A diferença está no fato de que antes esse servidor que
entrava pela cota de deficiência, se aposentava pela regra geral. E é essa a grande
mudança trazida pela Emenda 103/2019, a Aposentadoria Especial para Servidores
com Deficiência.
A Emenda 103 trouxe então, a determinação para que cada ente federativo determine por
meio de Lei Complementar, a idade e os critérios em relação ao tempo de contribuição
daqueles Servidores com Deficiência.
Não vá cair em pegadinha, cada Ente Federativo vai por meio de Lei Complementar,
determinar os critérios para a aposentadoria de Servidores com Deficiência!
Então, veja só, além da exceção trazida pelo §4º A, o §4º B também coloca como
Aposentadoria Especial os agentes penais, agentes socioeducativos e os policiais.
Você vai notar que a letra de lei trazida pelo parágrafo fala em agentes penitenciários,
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porém não se usa mais essa nomenclatura, lê-se, portanto, como agentes penais.
IDADE e TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO AGENTES PENAIS POLICIAL LEGISLATIVO
diferenciados para
APOSENTADORIA de
AGENTES
LEI COMPLEMENTAR POLICIAL FEDERAL
SOCIOEDUCATIVOS
POLICIAL RODOVIÁRIO
POLICIAIS FEDERAL
POLICIAL FERROVIÁRIO
FEDERAL
POLICIAL CIVIL
Então, mais uma vez, cada ente federativo, ou seja, a união, cada estado, cada
município, vai determinar por Lei Complementar, de forma diferenciada a idade e
tempo de contribuição para a aposentadoria de agentes penais, agentes
socioeducativos e policiais, com exceção do policiais militares e dos bombeiros, que
tem regime diferenciado.
Adiante, temos o §4º C que diz respeito à aposentadoria de servidores que trabalham
em Atividade Especial, com exposição a agentes químicos, físicos e biológicos
prejudiciais à saúde. Diz o parágrafo que, poderão ser estabelecidos por Lei
Complementar do respectivo ente federativo, idade e tempo de contribuição
diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com
efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou
associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou
ocupação.
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EXPOSIÇÃO A AGENTES
IDADE e TEMPO DE QUÍMICOS
CONTRIBUIÇÃO diferenciados
para APOSENTADORIA de
servidores que atuem
LEI COMPLEMENTAR FÍSICOS
BIOLÓGICOS PREJUDICIAIS À
SAÚDE
E aqui eu ressalto para vocês, esses servidores têm que estar em efetiva exposição.
Isso quer dizer que essa Aposentadoria especial vai se aplicar SOMENTE àqueles
servidores que se expõe a agentes químicos, físicos ou biológicos que sejam
prejudiciais à saúde.
Só vai ter direito à Aposentadoria Especial o servidor que efetivamente esteja em exposição a
agentes químicos, físicos ou biológicos.
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Para esses Professores então que atuam na educação infantil, fundamental e média,
os requisitos são os mesmos, a IDADE MÍNIMA PARA SE APOSENTAR DIMINUI EM
CINCO ANOS.
Então vamos lá, de forma bem breve aqui: o §4º traz a vedação de requisitos ou
critérios diferenciados para concessão de benefícios em Regime Próprio de
Previdência Social e, no que diz respeito à Aposentadoria Especial, temos quatro
formas que podem ser visualizadas nos §4º A, §4º B, §4º C e §5º do artigo 40 da
Constituição Federal. São elas:
AVALIAÇÃO
APOSENTADORIA BIOPSICOSSOCIAL,
§4º A DE SERVIDORES
COM DEFICIÊNCIA
realizada por equipe
multiprofissional e
interdisciplinar
APOSENTADORIA DE
AGENTES PENAIS, Com exceção de
§4º B AGENTES
SOCIOEDUCATIVOS E
policiais militares e
bombeiros
OS POLICIAIS
com EFETIVA
APOSENTADORIA DE
EXPOSIÇÃO a
§4º C SERVIDORES DE
ATIVIDADES
ESPECIAIS
agentes químicos,
físicos e biológicos
prejudiciais à saúde
IDADE MÍNIMA
§5º APOSENTADORIA
DE PROFESSORES
REDUZIDA EM CINCO
ANOS
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O parágrafo está proibindo que o servidor se aposente por mais de uma vez no
mesmo regime de previdência, com a exceção daquelas aposentadorias
acumuláveis, quais sejam, dois cargos de professores, dois cargos na área da saúde,
um cargo de professor somado a um de técnico.
Antes de tudo é preciso dizer que o que encontra-se disposto no §7º é totalmente
novo. As emendas anteriores à Emenda 103 nada falaram a respeito. Diz o parágrafo
que, observado o disposto § 2º do art. 201 (que fala de Regime Geral de Previdência
Social), quando se tratar da única fonte de renda formal auferida pelo dependente,
o benefício de pensão por morte será concedido nos termos de lei do respectivo ente
federativo, a qual tratará de forma diferenciada a hipótese de morte dos servidores de
que trata o § 4º-B decorrente de agressão sofrida no exercício ou em razão da função.
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E aqui, muita atenção para o final do parágrafo, “hipótese de morte dos servidores de
que trata o § 4º-B”. Lembre-se, o §4º B fala dos policiais.
Avançando, temos o §9º que também foi alterado. Diz ele que o tempo de
contribuição federal, estadual, distrital ou municipal será contado para fins de
aposentadoria, observado o disposto nos §§ 9º e 9º-A do art. 201, ou seja, o Regime
Geral de Previdência Social e, o tempo de serviço correspondente será contado
para fins de disponibilidade.
O próximo parágrafo a ser observado por conta das alterações dadas pela Emenda
nº103 é o §12º que aponta o dever de observar no Regime Próprio de Previdência
Social, no que couber, os requisitos e critérios fixados no Regime Geral de Previdência
Social.
Isso significa dizer que além dos requisitos presentes no Regime Próprio de
Previdência Social, tudo que puder ser aproveitado do do Regime Geral, poderá ser
aproveitado. É por isso que várias vezes temos o Regime Geral da Previdência como
parâmetro, seja para pensão, seja para aposentadoria, piso, teto, etc.
Então, em resumo §12º é isso, tudo que puder ser aproveitado do Regime Geral da
Previdência, será aproveitado, no que couber, no Regime Próprio da Previdência
Social.
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Seguindo com as alterações, temos o §13º que diz respeito aos Agentes Públicos.
Diz o parágrafo que, em relação ao agente público ocupante, exclusivamente, de
cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo
temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, aplica-se o Regime
Geral de Previdência Social.
CARGO EM COMISSÃO
CARGO TEMPORÁRIO
REGIME GERAL DE
PREVIDÊNCIA SOCIAL aplica-se
para
MANDATO ELETIVO
EMPREGO PÚBLICO
Isso já era previsto na Constituição Federal, porém, havia muita dúvida com relação à
qual o Regime se aplicava aos políticos. Agora, com a Emenda nº 103 ficou claro,
somente os agentes públicos ocupantes de cargo em comissão, temporário, inclusive
o de mandato eletivo e os que possuem emprego público, poderão se valer do Regime
Geral de Previdência Social. Então, os novos políticos, aqueles que entrarem a partir de
2020 para a política, contribuirão para o Regime Geral de Previdência Social.
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O §14º, por sua vez trata do Regime de Previdência Complementar. Vem apontar
que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios INSTITUIRÃO, por lei
de iniciativa do respectivo Poder Executivo, Regime de Previdência Complementar
para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos
benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e
das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16.
Em
nenhum momento a Emenda nº 103 levou para o servidor público, o Regime de Previdência
Complementar como status de obrigatoriedade.
PARA OS
Previdência OBRIGATÓRI
ENTES
Complementar A
FEDERATIVOS
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Então, só para FIXAR aqui com vocês: O servidor que contribui pelo Regime Próprio
de Previdência, vai ter a possibilidade de se vincular também ao Regime
Complementar da Previdência, oferecido pelo respectivo ente federativo.
Essa “modalidade definida” diz respeito ao valor que o servidor vai pagar a esse plano,
a quantidade mensal, seja ela de R$60,00, R$300,00. Não quer dizer ainda que o
servidor possa pagar em um mês o valor x e no mês seguinte, valor y. Esse valor tem
que ser definido entre o servidor e o plano, observado o disposto no Regime Geral
de Previdência Social, podendo ser na entidade fechada ou aberta.
Muito bem! O §19º determina que observados critérios a serem estabelecidos em lei
do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha
completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por
permanecer em atividade poderá fazer jus a um ABONO DE PERMANÊNCIA
equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a
idade para aposentadoria compulsória.
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Como que isso ocorre na prática? O servidor que alcança a idade para aposentadoria
voluntária e não quer se aposentar, deixa simplesmente de contribuir e isso é chamado
ABONO DE PERMANÊNCIA.
Isso já era amparado pela Constituição, a Emenda 103 apenas estendeu a todos os agentes
públicos. Foi retirado a referência da aposentadoria somente para servidores, agora todo e
qualquer agente pode se valer do abono de permanência quando tiver atingido os requisitos
para a aposentadoria voluntária.
A solução que os municípios encontraram foi de, ao invés de criar um regime próprio,
optaram por fazer um convênio com a Autarquia Federal e escolher o Regime Geral.
Então, isso foi mantido, o que é vedado, é a existência de mais de um regime.
Não pode o servidor, contribuir para o regime próprio e ao mesmo tempo para o
regime geral. Deve optar por um ou outro.
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O final no parágrafo fala que devem ser observador os critérios tratados no §22º, que
trata da vedação da instituição de novos Regimes Próprios de Previdência Social,
lei complementar federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de
organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão.
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4 Questões de Sala
Meus caros alunos, ANTES DE ENCERRAR ... vamos RESOLVER as questões da sala de
aula? Vamos lá??
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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“A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-
nos sempre depois de cada queda”. - Oliver Goldsmith
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Direito Constitucional
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Você pode usar as videoaulas para entender a matéria como um todo e usar os PDFs
para complementar e aprofundar ainda mais sobre os temas!
E como eu disse, sem enrolação, vamos direto ao conteúdo para o seu concurso.
VAMOS NESSA!
2 Conteúdo Programático
1 Roteiro do PDF FOCADO ........................................................................................................ 2
3 Servidores nomeados para cargo de provimento efetivo ....................................................... 3
4 Questões de Sala ................................................................................................................. 10
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Muito bem. Antes de tudo, vou tentar explicar para vocês como se dá o processo de
nomeação em um cargo público. Você pode desenhar uma linha do tempo pata
melhor visualização, mas aqui eu vou tentar explicar para você!
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O servidor, ainda que estável, também poderá sair do cargo após a conclusão do PAD,
que é o Processo Administrativo que trata o inciso II do §1º do artigo 41, desde que
respeitados o contraditório e a ampla defesa.
Todavia, também pode acontecer de o servidor não ter cometido crie algum, nem uma
infração disciplinar, nem um ato de improbidade, nada, mas simplesmente entrou no
serviço público e não quis mais trabalhar. No sentido de “fazer corpo mole”, de pensar
erroneamente que o fato de ter sido nomeado está garantido. Não! E eu vou lhe
explicar o porquê.
Você bem sabe que uma vez nomeado, o servidor precisa passar por um processo de
avaliação que vai determinar se o indivíduo está apto ou não a passar para a
estabilidade. Essa avaliação é feita pela Comissão de Avaliação Especial que vai tratar
apenas do assunto da estabilidade.
Essa Comissão é responsável por avaliar o servidor estável. Ocorre que se esse
servidor obtiver análises abaixo de cinquenta por cento, pode ser mandado embora.
Apesar de não ter cometido crime, improbidade, infração, mas, em razão de não ter
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trabalhado de forma satisfatória, ou, de “corpo mole”, pode ser mandado embora por
baixo rendimento.
E é isso que diz o inciso III do §1º do artigo 41, que poderá o servidor estável ser
exonerado mediante procedimento de Avaliação Periódica de Desempenho, sendo-
lhe assegurado a ampla defesa.
A quarta situação não está prevista no artigo 41, mas sim, no §3º e 4º do artigo 169
e diz respeito ao corte de gastos e orçamentos. Determina que “a despesa com
pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não
poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar”. Caso algum desses
entes ultrapasse esses limites, deverá ele adotar as seguintes providências a fim de
reduzir a despesa de pessoal:
SE AS MEDIDAS ADOTADAS
COM BASE NO §3º NÃO O SERVIDOR ESTÁVEL
FOREM SUFICIENTES PARA
ARTIGO 169, §4º ASSEGURAR O CUMPRIMENTO PODERÁ PERDER O
DA DETERMINAÇÃO DA LEI CARGO
COMPLEMENTAR
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No que diz respeito ao §4º do artigo 169 da Constituição, o servidor estável poderá perder o
cargo desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade
funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.
Então, ainda que o servidor estável não tenha cometido crime, não tenha cometido
improbidade administrativa ou infrações penais, ainda que seja o melhor agente do
departamento, poderá ser mesmo assim mandado embora em razão do corte de
gastos.
Recapitulando, no que diz respeito à dispensa do servidor estável, são três situações
previstas no artigo 41 e mais uma prevista nos §3º e 4º do artigo 169 da Constituição
Federal.
sentença judicial
ARTIGO 41,
transitada em
julgado INCISO I
avaliação
ARTIGO 41,
periódica de
desempenho INCISO III
Avançando, no §2º do artigo 41 nós temos uma situação para complementar essa
saída e entrada de servidores. Diz o parágrafo que invalidada por sentença judicial
a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da
vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
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Sempre em casos de reintegração, quem vai ocupar o cargo é o reintegrado. Se esse cargo
estiver ocupado por servidor estável, terá que direcionado para outro cargo sem direito a
indenização.
Finalizando esse artigo, o §4º vem dizer que como condição para a aquisição da
estabilidade, é obrigatória a AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO por comissão
instituída para essa finalidade.
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Cuidado com essas questões que falam da Comissão especial! Vou lembrar mais uma
vez, nós temos a Comissão de Avaliação Especial que é usada para os casos de
estabilidade e, no transcorrer do ano nós temos uma Comissão de Avaliação
Permanente, que é utilizada em casos de improdutividade do servidor.
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4 Questões de Sala
Meus caros alunos, ANTES DE ENCERRAR ... vamos RESOLVER as questões da sala de
aula? Vamos lá??
A) São estáveis, após três anos de efetivo exercício, os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
B) São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os servidores nomeados para
cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
C) São estáveis, após três anos de efetivo exercício, na mesma função, os servidores
nomeados para cargo em comissão.
D) São estáveis, após dois anos de efetivo exercício, na mesma função, os servidores
nomeados após concurso público.
E) São estáveis, após cinco anos de efetivo exercício, os servidores nomeados após
concurso público se houve cometimento de faltas.
( ) Certo ( ) Errado
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“A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-
nos sempre depois de cada queda”. - Oliver Goldsmith
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Questões de Fixação
Dos Servidores Públicos – Como Cai na
Prova
Como cai na Prova
A) Carina poderá perder o cargo em caso de sentença judicial, ainda que não transitada
em julgado, desde que a condenação se refira à improbidade administrativa.
B) Carina não poderá perder o cargo em razão de processo administrativo, ainda que
assegurada a ampla defesa, em razão do princípio da estabilidade.
C) Se houver sua demissão, Carina poderá invalidar a decisão por meio de sentença
judicial, ocorrendo a sua reversão ao cargo anteriormente ocupado.
D) Em caso de extinção do cargo de Carina, esta ficará em disponibilidade, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em
outro cargo.
E) Em razão da natureza do cargo de Carina, a estabilidade no cargo de escrivã ocorre
após dois anos de efetivo exercício.
Como cai na Prova
Com fundamento nos termos da Emenda Constitucional nº 88/2015, o servidor
abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado
compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos:
01 -C 02 -E 03 -B
4 -A 5- C 6- D
10-C 11-E