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Proposta de Redação

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Direito à saúde em questão no Brasil” apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente
e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Trinta dos 96 distritos de São Paulo não têm leito hospitalar, diz pesquisa

Jardim Paulista tem 881 vezes mais leitos do que a Vila Medeiros.

No total, São Paulo tem 2,99 leitos para cada mil pessoas.

Do G1 São Paulo

Trinta dos 96 distritos da capital paulista não possuem nenhum leito hospitalar, como Perus, na
Zona Norte da cidade, segundo mapa da Desigualdade de São Paulo elaborado pela Rede Nossa
São Paulo e divulgado nesta terça-feira (19).

O número é maior do que o de 2009, quando havia 28 distritos sem leito hospitalar e menor do
que em 2012, quando 31 distritos não tinham nenhum leito.

O distrito com mais leitos hospitalares é o Jardim Paulista, na Zona Sul, com 35,53 para cada 1.000
habitantes, o que representa 881 vezes mais do que o distrito com a menor quantidade de leitos,
a Vila Medeiros, na Zona Norte, que tem 0,040 para cada mil pessoas.

O levantamento leva em conta leitos hospitalares públicos e privados de 2014: 34.269 leitos para
11.453.996 habitantes, o que representa 2,99 leitos para cada mil pessoas. A meta do Ministério
da Saúde é de 2,5 a 3 leitos para cada mil habitantes.
Disponível em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/05/trinta-dos-96-distritos-de-sao-paulo-nao-tem-
nenhum-leito-hospitalar.html Acesso em: 20 mai. 2015

TEXTO II

Com quase duzentos países no mundo, o Brasil é o quinto em número de habitantes.


Normalmente, a gente não se dá conta da grandeza que isso significa. São cerca de 200 milhões
de pessoas, ficando atrás apenas de China (1,3 bilhão), Índia (1,2 bilhão), Estados Unidos da
América (313,8 milhões) e Indonésia (248,6 milhões). Em nenhum desses países o sistema de
saúde é universal, público, gratuito e unificado como no Brasil.

Até algumas décadas atrás, aqui também não era. Apenas quem tinha carteira de trabalho
registrada e seus dependentes eram atendidos pelo sistema público. Com a criação do Sistema
Único de Saúde(SUS), o Brasil é hoje o único país com mais de 100 milhões de habitantes a ter um
sistema de saúde com este perfil.

Disponível em: http://www.mudamais.com/divulgue-verdade/o-ousado-sistema-de-saude-do-brasil Acesso em: 20


mai.2015

TEXTO III

Disponível em: https://blogdoneylopes.files.wordpress.com/2013/12/saude.jpg Acesso em: 19 mai. 2015.


TEXTO IV

Clóvis Malta: o sofrimento dos enfermos

(…)

Se dói ter sido excluído do auxílio oficial aos estudos, imaginem então o sofrimento de pacientes
sem assistência médica. O Sistema Único de Saúde (SUS), que universalizou o atendimento, faz
até o impossível com seus servidores abnegados. Tem muito plano privado de saúde que só
vende ilusão. E a farsa só acaba desmascarada quando a situação já é de emergência.

Quem está mais habituado a frequentar o ambiente inspirado em hotéis luxuosos de clínicas e
hospitais particulares, a começar por muitos políticos e gestores públicos, perde a noção. Pessoas
doentes varam o Estado em micro-ônibus lotados pela madrugada, passam a noite ao relento na
fila, têm dificuldade para conseguir uma ambulância em situações de urgência…

E, mesmo nesses momentos de aflição, esbarram na falta de leito. Como os familiares podem se
conformar se há hospitais com alas inteiras abandonadas? Outros têm servidores dedicados, mas
em número insuficiente e até mesmo com salários em atraso. Pode isso?

Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2015/05/clovis-malta-o-sofrimen to-dos-enfermos-


4763732.html Acesso em: 20 de mai. 2015.

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