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03/2023
AVISO
A tradução foi efetuada pelo grupo Wings Traduções (WT), de
modo a proporcionar ao leitor o acesso à obra, incentivando à
posterior aquisição. O objetivo do grupo é selecionar livros sem
previsão de publicação no Brasil, traduzindo-os e
disponibilizando-os ao leitor, sem qualquer forma de obter lucro,
seja ele direto ou indireto.
Levamos como objetivo sério, o incentivo para o leitor
adquirir as obras, dando a conhecer os autores que, de outro
modo, não poderiam, a não ser no idioma original,
impossibilitando o conhecimento de muitos autores desconhecidos
no Brasil. A fim de preservar os direitos autorais e contratuais de
autores e editoras, o grupo WT poderá, sem aviso prévio e quando
entender necessário, suspender o acesso aos livros e retirar o link
de disponibilização dos mesmos, daqueles que forem lançados por
editoras brasileiras. Todo aquele que tiver acesso à presente
tradução fica ciente de que o download se destina exclusivamente
ao uso pessoal e privado, abstendo-se de o divulgar nas redes
sociais bem como tornar público o trabalho de tradução do grupo,
sem que exista uma prévia autorização expressa do mesmo.
O leitor e usuário, ao acessar o livro disponibilizado
responderá pelo uso incorreto e ilícito do mesmo, eximindo o
grupo WT de qualquer parceria, coautoria ou coparticipação em
eventual delito cometido por aquele que, por ato ou omissão,
tentar ou concretamente utilizar a presente obra literária para
obtenção de lucro direto ou indireto, nos termos do art. 184 do
código penal e lei 9.610/1998.
Sinopse
Descendente distante do trono, Anevay foi criada em
uma cidade rural onde tudo o que ela fez foi sonhar com a
vida na cidade, uma vida que ela sabia que nunca teria.
Na véspera de seu casamento com um homem trinta e
cinco anos mais velho que ela, o reino está em convulsão
depois que um golpe fracassado deixou seu tio, o rei e seus
primos mortos.
E deixando a própria Anevay... a herdeira aparente.
Ela se viu arrancada do único mundo que já havia
conhecido e colocada em uma posição que sempre disseram
que ela nunca manteria.
Rainha.
A vida no palácio não tinha nenhuma das emoções da
cidade com a qual ela sonhara.
Mas tinha vários homens intrigantes — e
frustrantemente bonitos — ali, destinados a ajudá-la em seus
novos deveres como governante.
Riven, seu guarda, um homem obstinado e imprudente
cuja sede de sangue escondia um lado mais suave e
gentil. Tolliver, seu mentor político, um mesquinho arrogante
empenhado em fazê-la se sentir uma tola a todo momento.
Casimir, seu médico pessoal do palácio, alguém
destinado a conhecer todos os segredos de seu corpo. E Penn,
um embaixador de uma terra exótica da qual ela nunca tinha
ouvido falar, um homem diabolicamente atraente e sensual
que sempre parecia encontrar um motivo para estar perto.
Ela deveria consertar os danos da tentativa de golpe,
trazendo seu povo de volta à glória que eles conheceram, mas
a atração desses homens ao seu redor se mostra forte demais
para lutar.
Mas os inimigos abundavam, ameaçando não apenas as
relações entre Anevay e os homens que ela estava começando
a amar, mas o sucesso de seu reino e sua própria vida...
Anevay
Anevay
Tolliver
Riven
Anevay
Casimir
Anevay
Tolliver
Anevay
Riven
Tolliver
Anevay
Anevay
Riven
Penn
Casimir
Anevay
Riven
E lá estava o bastardo.
Elevando-se sobre Anevay, agarrando seu rosto com
uma das mãos, tentando forçar sua boca a se abrir, enquanto
levantava uma xícara de chá em direção aos lábios.
— Seu filho da puta ! — Eu gritei, meio consciente de
Casimir gritando por guardas, mas principalmente focado em
correr para a cama, e agarrar Penn por trás de seu pescoço,
arrastando-o para longe de Anevay.
Ele deveria ir a julgamento.
Era o que fazíamos com tentativas de assassinato.
Isso era especialmente verdade para assassinos em
potencial. Queríamos fazer deles um exemplo. Queríamos que
qualquer um que tivesse pensamentos contra a coroa
soubesse que os arrastaríamos para um julgamento público e
depois cortaríamos suas cabeças para qualquer um que
quisesse testemunhar o traidor recebendo o que esperava.
Eu não dava a mínima para todo aquele absurdo
político, no entanto.
Não fui criado nem treinado dessa forma. Fui ensinado a
ver uma ameaça e neutralizá-la imediatamente.
A violência estava alimentada em mim desde a
infância. Quanto mais sedenta de sangue eu tivesse,
melhores seriam minhas chances de sobrevivência no campo
de batalha.
Eu nunca tinha parado para pensar duas vezes sobre
minha natureza antes. E eu com certeza não iria me
questionar quando alguém estava tentando matar Anevay.
Eu bati o corpo de Penn para trás, jogando-o para trás
com tanta força que seu corpo batendo na parede fez um dos
guarda-roupas ameaçar tombar.
Do outro lado da sala, pude ouvir Casimir correndo em
direção a Anevay. — Você está bem? Você engoliu algo?
— Eu... não. Eu apertei meus lábios o mais forte que
pude, — ela disse, a voz suave, fraca, magoada.
— Bom. Isso é bom. Ainda vou te dar carvão, —
insistiu.
— Tire-a daqui. Ela não quer ver isso, — eu gritei antes
de bater meu punho no rosto presunçoso de Penn.
— Coloque seu braço ao meu redor, — Cass exigiu, e eu
podia ouvi-los saindo atrás de mim enquanto eu acertava
outro soco no rosto de Penn.
— Seu bastardo, — eu berrei, fechando a mão em volta
de sua garganta, e empurrando-o para cima na parede até
que ele estivesse pendurado.
Ele não era um homem pequeno.
Eu não estava de posse de força sobre-humana.
Mas a raiva podia dar a um homem mais poder do que
ele normalmente se vangloriava.
Em minha linha de trabalho, eu preferia espadas e
adagas. Havia algo sobre uma lâmina e o sangue que eu
ansiava.
Mas havia algo de atraente em observar o rosto de um
homem começar a ficar vermelho, vê-lo ofegar por ar, mas
não encontrar nenhum, sabendo que seus pulmões estavam
começando a queimar, que a dor, embora silenciosa, era
intensa.
A maioria das formas de assassinato era íntima, mas
havia algo realmente pessoal sobre isso, de perto, segurar sua
vida em minhas mãos e vê-la desaparecer de seu rosto pelo
que ele havia feito com ela.
— Riven! — A voz estrondosa de Tolliver gritou antes de
uma mão agarrar meu ombro e me puxar para trás.
O corpo de Penn caiu no chão, onde ele ficou. Imóvel.
Morto.
— Que porra você está fazendo? — Tolliver rosnou. —
Era ele. Foi ele quem tentou matar Anevay.
— E ele precisava ter sido um exemplo por
isso. Publicamente. Você sabe disso.
— Ele tentou matá-la, — insisti, virando-me para
encarar Tolliver. — Duas vezes. Ela confiou nele, e ele tentou
assassiná-la, — acrescentei, e nossos olhares deslizaram para
o corredor onde Casimir estava segurando o rosto de Anevay
contra o peito, não permitindo que ela visse o que eu estava
fazendo, o que agora estava feito.
— Eu sei, — disse Tolliver, a voz mais baixa, uma
mistura de compreensão e derrota.
Porque ele sabia, se ele tivesse sido colocado na mesma
situação, ele teria feito exatamente o que eu fiz.
Quer Tolliver admitisse ou não, ele estava tão encantado
com nossa nova rainha quanto Casimir e eu. Ele se
preocupava com ela, e não apenas porque ela era a nova
soberana.
Fiquei de guarda por perto durante a maior parte de
suas aulas, e ficou bastante claro para mim que as
discussões acaloradas entre eles não tinham nada a ver com
raiva real e tudo a ver com uma necessidade não atendida.
Não pude deixar de me perguntar quanto tempo levaria
para ele ceder a Anevay e seus encantos, como eu sabia que
Cass e eu tínhamos, embora não completamente.
— Como você soube? — Perguntou Tolliver.
— A criada dela. E Cass. A empregada achou que as
roupas de Anevay da época de sua doença tinham um cheiro
estranho, então ela nos procurou com essa
informação. Casimir fez algumas pesquisas e descobriu que o
cheiro era de um veneno em um clima mais úmido.
— Como aquele do qual Penn veio. — Precisamente.
— Então agora a questão é se ele estava trabalhando
sozinho.
— E se ele fez parte do golpe, — lembrei a ele.
— Foda-se — sibilou Tolliver. — Eu não tinha
considerado isso.
— E acabei de matar a única pessoa que sabia as
respostas.
— Até onde você acha que essa notícia se espalhou? —
perguntou Tolliver, olhando para fora da porta.
— Um punhado de guardas. A empregada de Anevay. E
nós três. Você planeja evitar que se espalhe?
— Talvez seja a única opção. Se ele tiver cúmplices,
certamente fugirão se souberem que ele foi morto. Então,
nunca serão levados à justiça.
— Podemos mover um corpo sem que ele seja visto, —
eu assegurei a ele, pensando em todos os vários baús que
poderiam ser encontrados ao redor do castelo. Um homem
vivo pode não caber dentro de um, mas um morto que pode
ser dobrado? Funcionaria.
— Cuide disso, — ele exigiu, me dando um olhar
duro. — Vou começar um pouco de investigação sobre Penn e
suas possíveis conexões.
— E Anevay? — Eu perguntei, observando seu olhar
deslizar para onde ela ainda estava nos braços de Cass.
— Parece que Casimir já cuidou disso. Com isso, ele se
afastou para investigar.
E fiz planos para mover e esconder o corpo de um
traidor do nosso reino.
Enquanto Casimir confortava nossa garota.
CAPÍTULO DEZENOVE
Anevay
Riven
Casimir
Anevay
Riven
Tolliver
Anevay
Casimir
Anevay - 12 anos