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PRECIFICAÇÃO
LUCRATIVA
NA PRE STAÇÃO DE SE R V IÇOS
V OL . 1
CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA PRECIFICAR
SERVIÇOS E NÃO PERDER DINHEIRO
$
SUMÁRIO
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1 - COMECE POR AQUI
Por que decidimos criar este ebook?
Afinal, o que é precificação lucrativa na prestação de serviços?
Qual a importância de precificar corretamente a prestação de
serviços?
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2 - CONCEITOS IMPORTANTES PARA UMA
PRECIFICAÇÃO LUCRATIVA:
2.1 - CUSTOS
Custos Diretos; Custos Indiretos; Custos Fixos; Custos
Variáveis.
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2.2 - MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO X LUCRO LÍQUIDO
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2.3 - LUCRATIVIDADE X RENTABILIDADE
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2.4 - PONTO DE EQUILÍBRIO
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3 - COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS DE SERVIÇOS E
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
CDIR = Custo Direto
CIND = Custo Indireto
MLL = Margem de Lucro Líquida
CPSV = Comissões e Premiações Sobre a Venda
CTSV = Custo Tributário Sobre a Venda
SUMÁRIO
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3.1 - COMPOSIÇÃO DO CUSTO DIRETO
SMOD = Salários da Mão de Obra Direta
EMOD = Encargos da Mão de Obra Direta
BMOD = Benefícios da Mão de Obra Direta
DRVO = Despesas Relacionadas aos Veículos da Operação
DREO = Despesas Relacionadas aos Equipamentos da Operação
MUCO = Material de Uso e Consumo na Operação
ODRS = Outros Custos Relacionados ao Serviço
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3.2 - COMPOSIÇÃO DO CUSTO INDIRETO
SMOI = Salários da Mão de Obra Indireta
EMOI = Encargos da Mão de Obra Indireta
BMOI = Benefícios da Mão de Obra Indireta
DRAI = Despesas Relacionadas a Administração Indireta
DRCI = Depreciações e Remuneração do Capital Investido
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3.3 - MARGEM DE LUCRO LÍQUIDA
3.4 - COMISSÕES E PREMIAÇÕES SOBRE A VENDA
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3.5 - CUSTO TRIBUTÁRIO SOBRE A VENDA
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A partir desta visão decidimos desmistificar este assunto com uma abordagem
simples e direta ao ponto, assim será possível otimizar o seu tempo sem renunciar ao
conhecimento necessário para uma precificação mais lucrativa.
Com o intuito de facilitar a compreensão do leitor, este e-book foi dividido em dois
volumes. O Vol. 1 - Conceitos Fundamentais, este que você está lendo agora, tem
como objetivo principal, nivelar o conhecimento básico do leitor através dos conceitos
apresentados no capítulo 2, e na sequência, com o capítulo 3, despertá-lo para a
tomada de consciência de todos os custos envolvidos na precificação de um serviço.
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Já no Vol. 2 - O Guia Passo a Passo, iremos para a parte prática, detalhando cada
grupo que compõe o custo direto, entendendo sua origem, mensurando e calculando
todos os custos envolvidos. Por fim, realizaremos os rateios dos custos indiretos e a
formação do preço de venda.
A formação de preço de serviços é um aspecto vital para qualquer empresa. Uma vez
que afeta diretamente a lucratividade e a capacidade de sobrevivência de qualquer
negócio, seja ele de pequeno, médio ou de grande porte.
Venda mais;
Aumente a margem de lucro;
Invista na expansão da empresa;
Invista na qualificação da equipe;
Remunere melhor seus colaboradores;
Se torne referência no mercado em que atua.
Conteúdos
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2 - CONCEITOS IMPORTANTES
PARA UMA PRECIFICAÇÃO
LUCRATIVA:
Neste capítulo, vamos explorar os principais conceitos da contabilidade de custos,
que são essenciais para a formação de preços e, consequentemente, para a
precificação lucrativa de serviços.
2.1 - CUSTOS
Os custos não são apenas números em papéis contábeis; eles são a base financeira de
uma empresa. Compreender esses custos é como aprender um idioma crucial para a
saúde financeira de qualquer negócio.
CUSTOS CUSTOS
DIRETOS INDIRETOS
CUSTOS CUSTOS
FIXOS VARIÁVEIS
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Custos Diretos: Os custos diretos estão diretamente associados à
produção ou entrega de um serviço específico, podendo ser
facilmente atribuídos a ele. Por exemplo, em uma empresa de
consultoria, os respectivos consultores que trabalham em um projeto
específico são considerados custos diretos.
Esses custos podem incluir horas de trabalho dos funcionários, materiais específicos
utilizados no serviço e quaisquer outros custos diretamente relacionados à execução
do serviço.
Custos Indiretos: Os custos indiretos, por outro lado, não podem ser
facilmente atribuídos a um serviço específico. Eles são custos gerais
que beneficiam a empresa como um todo, mas não podem ser
diretamente associados a um único serviço.
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2.2 - MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO X LUCRO LÍQUIDO
Margem de Contribuição e Lucro Líquido são conceitos distintos, porém, são
frequentemente confundidos por novos empresários e até mesmos empresários mais
experientes, o que acaba gerando prejuízos para seus negócios. A seguir abordaremos
cada um destes conceitos.
Onde:
[MC] = Valor da venda – Custos variáveis
Como exemplo, podemos citar a venda de um serviço por R$1.000,00, onde o custo da
prestação deste serviço foi de R$600,00, logo, esta venda contribuiu com R$400,00
para pagar os custos fixos da empresa.
Lucro Líquido: É o resultado da diferença entre a receita total e o custo total de uma
empresa. Ou seja, é o valor que sobra após descontarmos todos os custos envolvidos
na venda do serviço, sejam eles fixos ou variáveis.
Onde:
Lucro Líquido = (Receita total – Custos totais)
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Estes conceitos, embora simples, são determinantes para uma precificação lucrativa,
uma vez que nos mostra que a Margem de Contribuição nada mais é que o Lucro Bruto
que a empresa obteve sobre as vendas realizadas no período.
Em geral, o lucro bruto deve ser utilizado para liquidar os custos fixos existentes no
negócio e após quitar todos os custos e o saldo permanecer positivo chamamos este
saldo de Lucro Líquido.
Rentabilidade: A rentabilidade, por outro lado, é uma medida mais abrangente que
avalia o retorno sobre o investimento realizado na empresa. Ela considera não apenas
o lucro, mas também o capital investido para alcançar esse lucro. A fórmula básica da
rentabilidade é:
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O capital investido pode incluir o patrimônio líquido dos proprietários, empréstimos e
outras fontes de financiamento. A rentabilidade oferece uma visão mais ampla do
desempenho financeiro da empresa, levando em consideração o risco associado ao
capital investido.
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Onde:
PV = Preço de Venda
CDIR = Custo Direto
CIND = Custo Indireto
MLL = Margem de Lucro Líquida
CPSV = Comissões e Premiações Sobre a Venda
CTSV = Custo Tributário Sobre a Venda
IMPORTANTE!
É muito importante que você faça este exercício, pois irá ampliar sua visão
sobre custos na prestação de serviços e te ajudará a precificar seus serviços
de forma lucrativa.
(*) Forma simplificada, visto que, para calcularmos o Preço de Venda (PV) devemos utilizar a taxa percentual para
os grupos MLL, COSV e TSV, uma vez que o valor em R$ destes grupos só é possível ser calculado após o cálculo do
Preço de Venda (PV).
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3.1 - COMPOSIÇÃO DO CUSTO DIRETO
Conforme vimos no capítulo 2.1, para compor o Custo Direto devemos relacionar
todos os custos que podem ser facilmente atribuídos a um serviço específico, logo
podemos representar o Custo Direto pera equação a seguir:
Onde:
CDIR = Custo Direto
SMOD = Salários da Mão de Obra Direta
EMOD = Encargos da Mão de Obra Direta
BMOD = Benefícios da Mão de Obra Direta
DRVO = Despesas Relacionadas aos Veículos da Operação
DREO = Despesas Relacionadas aos Equipamentos da Operação
MUCO = Material de Uso e Consumo na Operação
OCRS = Outros Custos Relacionados ao Serviço
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EMOD - Encargos da Mão de Obra Direta:
Sim, como empregador, você deve pagar todas essas taxas, por isso é tão importante
considerar isso no custo da mão de obra direta, caso contrário seu lucro será reduzido
automaticamente.
Por último temos os encargos sociais associados as horas não trabalhadas. Estes
custos devem ser determinados em razão da redução da disponibilidade do
colaborador por diversos motivos, listados a seguir:
Feriados;
Férias;
Faltas decorrentes a doenças ou acidentes;
Licença Maternidade/Paternidade;
Sete dias corridos ou duas horas por dia no aviso prévio.
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BMOD - Benefícios da Mão de Obra Direta:
São as despesas referente aos benefícios oferecidos aos colaboradores que estão
diretamente envolvidos na execução dos serviços.
Alguns benefícios podem ser obrigatórios pela legislação trabalhista ou pelo acordo
coletivo do sindicato, como é o caso da refeição e da cesta básica respectivamente.
Consulte sempre o seu contador para verificar o que é obrigatório e o que é opcional.
São as despesas que a empresa possui com os veículos próprios utilizados pelos
colaboradores do setor operacional da empresa onde o uso deste veículo pode ser
alocado diretamente em algum serviço prestado.
A partir desta análise deve-se estabelecer algum critério de rateio dos custos fixos de
modo que seja possível chegar a um custo por diária de uso ou km rodado, por
exemplo. Este último, normalmente, é o mais utilizado pelas empresas prestadoras de
serviços, pois permite uma maior assertividade no dimensionamento do orçamento do
serviço.
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Abaixo apresentamos uma tabela com as principais despesas relacionadas à veículos,
bem como a devida classificação quanto ao tipo de custo:
Seguro Fixo
Depreciação Fixo
Rastreamento Fixo
Combustível Variável
Manutenção Variável
Enquanto ferramentas, serão considerado os itens básicos que não possuem outros
custos além do custo de reposição. Ex.: Alicate, chave de boca, prumo, chave de fenda,
martelo etc.
Uniforme e EPI´s em geral devem ser tratados da mesma forma que as ferramentas
pois também possuem apenas o custo de reposição.
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MUCO - Material de Uso e Consumo na Operação:
Neste grupo serão consideradas as despesas referente aos materiais básicos, de baixo
custo, comumente utilizados durante a execução dos serviços e que se tornam difícil
de mensurar a quantidade exata que será utilizada em cada serviço.
Entre estes materiais podemos citar: Panos de limpeza, presilhas plásticas, fita
isolante, terminais para cabos elétricos, graxa para rolamento, plástico bolha,
eletrodos de solda, entre outros.
Uma boa prática é utilizar dados históricos da empresa para estimar estes custos e
rateá-los sobre o total de horas trabalhadas pela equipe de operação.
Importante: Materiais de uso e consumo com maior valor agregado, seja em valor
unitário ou no montante utilizado, deverá ser alocado diretamente no serviço na qual
o memo foi empregado. Neste caso deverá ser utilizado o grupo ODRS - Outros Custos
Relacionados ao Serviço.
Materiais que não são de uso e consumo devem ser tratados como produto,
respeitando a correta classificação fiscal de cada item, logo devem ser precificados e
vendidos como produto e não como serviço.
São as despesas referente a outros itens diretamente relacionado ao serviço, mas que
não pertencem aos grupos anteriores, os quais podemos citar:
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3.2 - COMPOSIÇÃO DO CUSTO INDIRETO
Conforme vimos no capítulo 2.1, para compor o Custo Indireto devemos relacionar
todos os custos que NÃO podem ser facilmente atribuídos a um serviço específico,
logo podemos representar o Custo Indireto pela equação a seguir:
Onde:
CIND = Custo Indireto
SMOI = Salários da Mão de Obra Indireta
EMOI = Encargos da Mão de Obra Indireta
BMOI = Benefícios da Mão de Obra Indireta
DRAI = Despesas Relacionadas a Administração Indireta
DRCI = Depreciações e Remuneração do Capital Investido
São os custos referente ao salário dos colaboradores que NÃO estão diretamente
envolvidos na execução dos serviços, porém contribuem para o funcionamento geral
da empresa.
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BMOI - Benefícios da Mão de Obra Indireta:
São as despesas referente aos benefícios oferecidos aos colaboradores que NÃO estão
diretamente envolvidos na execução dos serviços.
São as despesas referente a estrutura necessária para que a empresa possa funcionar
corretamente.
A remuneração, tanto sobre o capital investido quanto sobre o capital de giro se faz
necessário para que o proprietário garanta que o capital despendido para a empresa
tenha uma remuneração mínima.
Assim como os demais grupos que pertencem aos Custos Indiretos, o grupo DRCI
também deve ser calculado separadamente para que seja possível fazer o rateio
correto entre todos os serviços prestados.
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3.3 - MARGEM DE LUCRO LÍQUIDA
Embora o Lucro Líquido seja apurado somente no Demonstrativo de Resultados (DRE)
emitido pelo seu contador, devemos, durante a precificação de serviços, considerar um
percentual de previsão de lucro líquido, ou seja, a Margem de Lucro Líquida, que nada
mais é que Lucro Líquido expresso em percentual (%).
Este percentual depende do tipo de serviços a ser realizado e pode variar entre 10 e
20%. Em alguns casos será possível trabalhar com MLL maiores. Tudo irá depender do
quanto seu cliente reconhece de valor no seu serviço.
Neste caso deve-se analisar critérios internos da empresa e do mercado em que atua,
para que seja definida a melhor estratégia e o percentual de premiação.
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3.5 - CUSTO TRIBUTÁRIO SOBRE A VENDA
São os impostos incidentes sobre o valor da venda e devem ser determinados em
razão da classificação fiscal do serviço prestado, regime tributário das empresas e
faturamento anual.
Como estes fatores são muito específicos e variam de empresa para empresa,
aconselhamos que você consulte o seu contador para saber exatamente as alíquotas
incidentes em cada tipo de serviço prestado por sua empresa.
OPORTUNIDADE!
Tudo isso de forma prática, com planilhas integradas que vão direto ao
ponto e, no final, calculam o seu preço de venda de forma mais sustentável,
podendo melhorar consideravelmente seus lucros.
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