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O Funcionamento do Aparelho

Psíquico
Segunda Tópica:
A virada de 1920
O Funcionamento do Aparelho
Psíquico
• A Segunda Tópica:
• S u rg e a p ar ti r d e 1 9 2 0 e m A l é m d o
P r i n c i p i o d o P raz e r e s e ap ó i a n o s
conhecimentos anteriores, ultrapassando-
os e ampliando-os.
• As instâncias anteriormente definidas são
reformuladas, a teoria das pulsões é
revista.
• A analogia de instâncias seqüenciais é
substituído pela analogia de iceberg.
O Id
• Do ponto de vista topográfico:
• Ele é completamente inconsciente e dele
se desenvolvem as demais instâncias.
• Do ponto de vista descritivo:
• Os seus conteúdos são todos
inconscientes e provenientes do interior:
puls ões (hereditárias e inatas ) e do
exterior: recalque (adquiridos).
O Id
• Do ponto de vista dinâmico:
• Diz respeito ao conf li to com as demais
instâncias, ou seja, o ego e o superego.
• Do ponto de vista econômico:
• É o reservatório da energia psíquica,ou
seja, da libido.
O Ego
• É u m a p ar te m o d i f ic ad a d o I d , n ão
estando nitidamente separado dele, na
sua parte inferior mistura-se com ele,
sendo parte consciente e parte
inconsciente.
• “o ego é a parte do id que foi modif icada
pelo contato com o mundo externo”.
O Ego
• Do ponto de vista Tópico:
• O ego está em uma relação de
dependência para com id, o superego e a
realidade.
• O ego é um mediador entre as outras duas
instâncias e a realidade.
• Ele é o encarregado pela realização dos
interesses totais da pessoa embora sua
autonomia seja relativa.
O Ego
• Do ponto de vista Dinâmico:
• Responsável pelas defesas. Coloca ação
os mecanismos de defesa mediante a
percepção de um afeto desagradável.
• Do ponto de vista Econômico:
• O ego não pos s ui puls ões e energia
psíquica própria.
O Ego
• Funções do Ego:
• Mediador
• Integrador
• Harmonizador
• Percepção
• Pensamento
• Memória
• Atenção
• Antecipação
• Ação motora
O Superego
• É o herdeiro do complexo de Édipo.
• Cons titui-s e pela interiorização das
exigências e interdições parentais.
• Ao f im do complexo de Édipo a criança se
identif ic a com o superego dos pais e os
internaliza.
• É uma parte modif ic ada do ego e que
parece dominá-lo.
• Quase totalmente inconsciente.
O Superego
• As funções do superego:
• Censura
• Juiz
• Culpa
• É a instancia que encarna a lei e que
proíbe a transgressão.
A Segunda Teoria das Pulsões
• Pulsão de Vida (Eros) x Pulsão de Morte
(Tanatos)
• Pulsão de Morte:
• Pulsão que tende a redução completa das
tensões, ou seja, tende a reconduzir o ser
vivo ao estado anorgânico.
• Podem estar voltados para o interior, para
autodes truição e para o exterior
manifestando-se na forma de agressão ou
destruição.
A Segunda Teoria das Pulsões
• A pulsão de morte é também chamada de
pulsão de destruição, pulsão de
dominação e vontade de poder.
• Qual o motivo mais evidente que levou
Freud a propor a existência de uma pulsão
de morte?
• Os fenômenos de compulsão a repetição.
A Segunda Teoria das Pulsões
• Pulsão de Vida:
• A bran gem as pu lsões sexu ais e de
autoconservação.
• Te n d e a c o n se r v ar as u n id ad e s v it ais
existentes e a construir unidades mais
abrangentes e organizadas de
funcionamento.
• As duas pulsões tem origem no id e são
inconscientes.
• Ao mesmo tempo em que divergem estando
em constante oposição, também se
complementam.
A Segunda Teoria das Pulsões
• Freud diz então que a vida consiste ao
mesmo tempo em uma luta e um acordo
de compromisso entre estas duas pulsões
opostas.
• Estas pulsões mesmo opostas se
interligam e se mesclam para obter prazer.
• Assim, a pulsão de destruição é
constantemente colocada a serviço da
pulsão de vida.
A Segunda Teoria das Pulsões
• De que forma a pulsão de vida e de morte
se opõe e se complementam?
• Os sentimentos de amor e ódio são a
expr es s ã o ma i s cl a ra da o po s i çã o e
complementação destas duas pulsões.
• A experiência clínica nos ensina que o ódio
é um companheiro constante do amor
(ambivalência), e que ele frequentemente é
o precursor das relações humanas.
A Segunda Teoria das Pulsões
• Os pacientes também nos mostram como o
ódio pode se transformar em amor e o
amor em ódio.
• Assim o ser humano vive em constante
ambivalência (o que provoca um grande
sofrimento).
• Estes duas pulsões (e os sentimentos pelos
quais elas se traduzem) estão
constantemente dirigidas a mesma pessoa.

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