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ANTICOLINÉRGICOS
São agentes que inibem ou antagonizam por competição a ação da acetilcolina nos receptores colinérgicos
muscarínicos.
COLINÉRGICOS
Drogas ou substâncias que atuam no sistema nervoso parassimpático, e parcialmente no simpático, ativando
receptores colinérgicos e mimetizando a ação da acetilcolina.
Exemplos:
Ação direta→ Acetilcolina e derivados como arecolina, betanecol, carbacol, colina, metacolina, alguns
cogumelos (Boletus sp, Clitocybe sp, Inocybe sp), pilocarpina.
Ação Indireta→ Pesticidas organofosforados, carbamatos, fisostigmina, neostigmina, piridostigmina que
inibem a acetilcolinesterase.
Quadro Clínico: Síndrome colinérgica
Alterações do estado mental, fraqueza muscular e atividade secretória excessiva. A síndrome pode ser dos
subtipos nicotínico, muscarínico ou central.
DUMBBELLS
(Diarrhea/Diaphoresis, Urination, Miosis, Bradycardia, Bronchorrhea, Emesis, Lacrimation, Low BP, Salivation).
Também poderá haver efeitos de estimulação nicotínica como fasciculações, tetania, paralisia e estimulação
simpática, resultando em taquicardia paradoxal e hipertensão precoce.
Em superdosagens, convulsões podem estar presentes.
TTO inicial: Avaliar necessidade de descontaminação pré-hospitalar.
Promover proteção precoce das VA, ventilação e oxigenação;
Acesso venoso e evitar desidratação;
Atropina 2-4mg IV até redução das secreções orais
Pralidoxima (2-PAM) para reverter a inibição da acetil colinesterase
Benzodiazepínicos para convulsão e agitação.
Contato com CIT para providenciar o uso do antídoto adequado conforme o agente tóxico e a via de
exposição.
SIMPATOMIMÉTICOS
Drogas que atuam sobre receptores adrenérgicos, causando ativação do sistema nervoso simpático.
OPIÁCEOS
Analgésicos potentes que em altas doses provocam sedação e depressão respiratória.
SEDATIVOS
São indutores do sono por diminuição da atividade cerebral.
SEROTONINÉRGICOS
Drogas que mimetizam a ação da serotonina.
Exemplo: Inibidores da MAO, Inibidores não seletivos da serotonina, ISRS, tricíclicos, estimulantes do SNC,
alucinógenos, ervas, triptanos, opioides, entre outros.
Quadro Clínico: Síndrome serotoninérgica
Mudança do estado mental (ansiedade, agitação, inquietação, easy Starling e delirium.
Hiperatividade autonômica: taquicardia, hipertermia, hipertensão, diaforese, tremores, vômitos e diarreias.
Hiperatividade neuromuscular: tremor, hipertonia muscular, mioclonia e hiper-reflexia.
TTO inicial: Interromper fármacos serotoninérgicos, avaliar uso de benzodiazepínicos para alívio de
sintomas. Suporte ventilatório e monitorização. Casos graves, sugere-se internação.