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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO

FARMACOLOGIA APLICADA À
ENFERMAGEM

Profª: Cristiane de Oliveira Renó


E-mail: cristiane.reno@estacio.br
@profcrisreno
Antidepressivos.

O QUE É DEPRESSÃO
Por que algumas pessoas tem depressão
TRICÍCLICOS
INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA (ISRS)
INIBIDORES DE RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA E NORADRENALINA (IRSN)
INIBIDORES DE RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA E NORADRENALINA (IRSN)

MECANISMO
INIBIDORES DA ENZIMA MONO AMINO OXIDASE (IMAO)
INIBIDORES DA ENZIMA MONO AMINO OXIDASE (IMAO)
LÍTIO
LÍTIO
O carbonato de lítio e o citrato de lítio são estabilizadores do humor usados na
prevenção ou no tratamento da mania.

Farmacocinética

◦ Quando tomado por via oral, o lítio é absorvido rápida e completamente e é


distribuído aos tecidos corporais.

◦ Uma droga ativa, o lítio não é metabolizado e é excretado do corpo inalterado.

Farmacodinâmica

◦ O paciente apresenta uma estimulação excessiva pelas catecolaminas. No transtorno


bipolar o paciente é afetado por oscilações entre a estimulação catecolamínica
excessiva da mania e a estimulação catecolamínica diminuída da depressão.
MECANISMO -LÍTIO
LÍTIO
Maneiras pelas quais ele pode regular a liberação de catecolaminas no SNC
são:
◦ Aumentando a captação de norepinefrina e de serotonina,
◦ Reduzindo a liberação de norepinefrina pelas vesículas sinápticas (onde são
armazenados os neurotransmissores) no neurônio pré-sináptico,
◦ Inibindo a ação da norepinefrina no neurônio pós-sináptico.

Farmacoterapêutica
◦ O lítio é usado principalmente para tratar episódios agudos de mania e impedir as
recidivas dos transtornos bipolares.
◦ Outros usos do lítio que estão sendo investigados incluem a prevenção da depressão
unipolar e de cefaléias enxaquecas e o tratamento da depressão, dependência ao
álcool, anorexia nervosa, síndrome de secreção inadequada do hormônio antidiurético
e neutropenia.
FÁRMACOS ANTICONVULSIVANTES
FÁRMACOS ANTICONVULSIVANTES
Síndrome Convulsiva
• Uma convulsão é a resposta a uma descarga elétrica anormal no
cérebro – episódio isolado.

• O que ocorre durante uma convulsão depende da área do


cérebro afetada pela descarga elétrica anormal.

• A descarga elétrica pode envolver uma área mínima do cérebro


(crise parcial) ou uma grande área (crise convulsiva) - espasmos
musculares generalizados).
FÁRMACOS ANTICONVULSIVANTES
Síndrome Convulsiva

Definição

• Atividade elétrica cerebral anormal de um grupo de


neurônios.

• Distúrbio hereditário - instabilidade do funcionamento


neuronal.
• Pode ser na estrutura da membrana externa do neurônio,
levando a uma instabilidade elétrica.

• Lesões no cérebro - hipóxia perinatal, trauma cefálico em


qualquer idade.
FÁRMACOS ANTICONVULSIVANTES

Epilepsia

• Distúrbio caracterizado por crises convulsivas


recorrentes – duas ou mais crises.
• São classificadas por suas características.
Síndrome Convulsiva - Causas
Aumento

Diminuição
FÁRMACOS ANTICONVULSIVANTES

• A crise convulsiva ocorre devido a excitação excessiva de neurônios, causando a


despolarização das membranas e consequentemente liberação de
neurotransmissores predominantemente excitatórios.
Redução da atividade inibitória
FÁRMACOS ANTICONVULSIVANTES
FÁRMACOS ANTICONVULSIVANTES
FÁRMACOS ANTICONVULSIVANTES
Os anticonvulsivantes podem ser divididos em várias classes:

HIDANTOÍNAS BARBITÚRIOS
ANTICONVULSIVANTES SUCCINIMIDAS
Fenitoína
Mefenitoína Fenobarbital Etossuximida
Etotoína

DESOXIBARBITURATOS
IMINOSTILBENOS
Primidona
Carbamazepina
FÁRMACOS ANTICONVULSIVANTES
INIBIÇÃO DOS CANAIS IÔNICOS - Na
INIBIÇÃO DOS CANAIS IÔNICOS - Ca
INIBIÇÃO DOS RECEPTORES DE GLUTAMATO

GLUTAMATO –
receptor excitatório
que se liga a
receptores
promovendo a
abertura de canais
iônicos.
REFERÊNCIAS
GOODMAN; Gilman. As bases farmacológicas da terapêutica. 12 ed.. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan/Mc Graw-Hill, 2012. KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e
Clínica. 8 ed. Rio de Janeiro: Guabanara Koogan, 2003. RANG, H.P.; DALE, M.M.;
RITTER, J.M. Farmacologia. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

DALE, M. M.;HAYLLET, D.G. Farmacologia Condensada. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,


2010. FUCKS; COL. Farmacologia clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004. PAGE, C.; CURTIS, M.; SUTTER, M.; WALKER, M.; HOFFMAN, B. Farmacologia
Integrada. 2 ed. São Paulo: Manole, 2004. SILVA, P. Farmacologia. 7 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

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