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Prática 02
Eficiência Hidráulica
Uberaba - MG
2023
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1. Objetivos
Identificar potência entregue a turbina, identificar potência absorvida e calcular a
eficiência hidraulica;
2. Introdução
As máquinas de fluxo, particularmente as turbinas hidráulicas, desempenham um
papel crucial na geração de energia elétrica. A turbina Francis, conhecida por sua
versatilidade e eficiência, é amplamente empregada em usinas hidrelétricas para converter a
energia hidráulica em energia mecânica, que, por sua vez, é convertida em eletricidade. O
entendimento aprofundado dos fenômenos fluidodinâmicos, termodinâmicos e mecânicos
subjacentes a essas máquinas é vital para otimizar sua operação e contribuir para a eficiência
global dos sistemas de geração de energia.
3. Metodologia
Para essa aula prática foi utilizado uma “Bancada Volumétrica”, um Tacômetro, uma
Turbina Francis e duas balanças que foram utilizadas para medir a velocidade de rotação da
turbina.
Na Bancada Volumétrica, tem todo um sistema de água que se conecta à Turbina, onde
conseguimos coletar dados como o Volume de água, dado raio do tambor de 25 milímetros. A
partir desse sistema ligado à Pressão Constante.
Ademais, foram realizadas diferentes medições de vazões, para realizar um cálculo
mais efetivo quanto a potência hidráulica, vale ressaltar que também foram realizadas
medições com pressões diferentes e aberturas de palhetas diferentes para cada turma
Por meio desta metodologia foi possível coletar os seguintes dados demonstrados nas
tabelas seguintes, consecutivamente realizar os cálculos necessários para encontrarmos o
Torque e a Potência.
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Tabela 1 - Dados com o ajuste das palhetas guias em 100% e Pressão de entrada a 0,45 bar.
Tabela 2 - Dados com o ajuste das palhetas guias em 100% e Pressão de entrada a 0,40 bar.
Volume (L) Tempo (s) Tempo (s) Tempo (s) Tempo (s)
Tabela 3 - Dados com o ajuste das palhetas guias em 50% e Pressão de entrada a 0,40 bar.
Volume (L) Tempo (s) Tempo (s) Tempo (s) Tempo (s)
Tabela 4 - Dados com o ajuste das palhetas guias em 50% e Pressão de entrada a 0,40 bar.
Volume (L) Tempo (s) Tempo (s) Tempo (s) Tempo (s)
A partir desses dados coletados, foi possível realizar o cálculo das vazões de cada
tabela acima, através da seguinte fórmula.
𝑄 = 𝑉/𝑇 (1)
Sendo, Q = Vazão (L/s), V = Volume (L) e T = Tempo (s)
Tabela 5 - Vazões com o ajuste das palhetas guias em 100% e Pressão de entrada a 0,45 bar.
Tabela 6 - Vazões com o ajuste das palhetas guias em 100% e Pressão de entrada a 0,40 bar.
Volume (L) Vazão (L/s) Vazão (L/s) Vazão (L/s) Vazão (L/s)
Tabela 7 - Vazões com o ajuste das palhetas guias em 50% e Pressão de entrada a 0,40 bar.
Volume (L) Vazão (L/s) Vazão (L/s) Vazão (L/s) Vazão (L/s)
Tabela 8 - Vazões com o ajuste das palhetas guias em 50% e Pressão de entrada a 0,40 bar.
Volume (L) Vazão (L/s) Vazão (L/s) Vazão (L/s) Vazão (L/s)
A partir de cada respectiva medição, também foi possível coletar o RPM do rotor e as
diferenças das balanças
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Tabela 9 - Velocidades e Balanças com o ajuste das palhetas guias em 100% e Pressão de
entrada a 0,45 bar.
Vazão (L/s) Velocidade (RPM) Bal. Esq (N) Bal. Dir (N)
0,5118 1125 0 0
Tabela 10 - Velocidades e Balanças com o ajuste das palhetas guias em 100% e Pressão de
entrada a 0,40 bar.
Vazão (L/s) Velocidade (RPM) Bal. Esq (N) Bal. Dir (N)
0,2087 737,7 0 0
Tabela 11 - Velocidades e Balanças com o ajuste das palhetas guias em 50% e Pressão de
entrada a 0,40 bar.
Vazão (L/s) Velocidade (RPM) Bal. Esq (N) Bal. Dir (N)
0,3052 745 0 0
0,4016 570 1 0
Tabela 12 - Velocidades e Balanças com o ajuste das palhetas guias em 50% e Pressão de
entrada a 0,40 bar.
Vazão (L/s) Velocidade (RPM) Bal. Esq (N) Bal. Dir (N)
0,3101 697 0 0
0,4695 625 1 0
A Partir dos dados das Tabelas: 9. 10, 11 e 12, foi possível realizar os cálculos para
encontrar o Torque e às Potência Mecânicas e Hidráulicas e por fim a eficiência hidraulica,
através das seguintes fórmulas:
𝐹 = 𝐵𝑒 − 𝐵𝑑 (2)
Onde, F = Força Linear, Be = Balança Esquerda e Bd = Balança Direita. Com a Força obtida é
possível calcular o Torque
𝑇 = 𝐹 * 𝑅 (3)
𝑃𝑚 = (2 * π * 𝑇𝑛)/60 (4)
A partir das Vazões calculadas foi possível realizar o cálculo da Potência hidráulica.
𝑃ℎ = (𝑄 * 𝑃)/1000 (5)
4. Resultados e discussão
A partir dos dados coletados experimentalmente, Foi possível fazer o cálculo das
potências, mecânicas e hidráulicas, torque e eficiência, a fim de plotar os gráficos de
Velocidade e Vazão por Eficiência.
Tabela 13 - Torque, Potências e Eficiência Hidráulica com o ajuste das palhetas guias em
100% e Pressão de entrada a 0,45 bar.
Tabela 14 - Torque, Potências e Eficiência Hidráulica com o ajuste das palhetas guias em
100% e Pressão de entrada a 0,40 bar.
Tabela 15 - Torque, Potências e Eficiência Hidráulica com o ajuste das palhetas guias em 50%
e Pressão de entrada a 0,40 bar.
Tabela 16 - Torque, Potências e Eficiência Hidráulica com o ajuste das palhetas guias em 50%
e Pressão de entrada a 0,40 bar.
Nota-se que por conta da abertura das palhetas guias, a vazão volumétrica para a
abertura de 100% é maior que a de 50%, devido a passagem de uma mesma quantidade de
volume em determinado tempo, já que para a abertura de 50% tem-se um maior choque do
escoamento com as pás o que diminui a velocidade de escoamento.
A partir dos dados calculados foi possível plotar os gráficos de Velocidade e Vazão por
Eficiencia
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5. Conclusão
Com base nos resultados e gráficos apresentados, podemos concluir sobre o
desempenho da turbina Francis. que a eficiência e a potência hidráulica são inversamente
proporcionais, e também é de se notar que teoricamente a potência do eixo aumenta
consideravelmente em relação a potência hidráulica, isso se dá por conta que podem ter
ocorrido erros, sejam eles de medições ou conversão de unidade