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Técnicas de
Controle
série AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Técnicas de
Controle
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI
Robson Braga de Andrade
Presidente
Conselho Nacional
Técnicas de
Controle
© 2013. SENAI – Departamento Nacional
© 2013. SENAI – Departamento Regional do Rio Grande do Sul
A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico,
mecânico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização,
por escrito, do SENAI – Departamento Regional do Rio Grande do Sul.
FICHA CATALOGRÁFICA
SENAI Sede
Serviço Nacional de Setor Bancário Norte . Quadra 1 . Bloco C . Edifício Roberto
Aprendizagem Industrial Simonsen . 70040-903 . Brasília – DF . Tel.: (0xx61)3317-9190
Departamento Nacional http://www.senai.br
Lista de ilustrações
Figura 1 - Sistema de controle......................................................................................................................................15
Figura 2 - Controle de variáveis...................................................................................................................................16
Figura 3 - Exemplos de uso de sistemas de controle...........................................................................................16
Figura 4 - Demonstração do HUD em um simulador...........................................................................................18
Figura 5 - Moderna cabine com controle por inteligência artificial...............................................................18
Figura 6 - Sistemas de controle....................................................................................................................................19
Figura 7 - Regulando a temperatura da água.........................................................................................................19
Figura 8 - Controle manual de processo...................................................................................................................20
Figura 9 - Controle manual de processo...................................................................................................................20
Figura 10 - Controle automático e controle manual de um automóvel.......................................................22
Figura 11 - Diagrama eletrônico..................................................................................................................................25
Figura 12 - Circuito impresso........................................................................................................................................25
Figura 13 - Placa eletrônica e seus componentes.................................................................................................26
Figura 14 - (a) Diagrama elétrico; (b) Painel elétrico montado.........................................................................26
Figura 15 - (a) Diagrama pneumático; (b) painel pneumático montado......................................................27
Figura 16 - Diagrama hidráulico..................................................................................................................................27
Figura 17 - Diagrama de causa e efeito.....................................................................................................................28
Figura 18 - Diagrama de intertravamento...............................................................................................................29
Figura 19 - Diagrama típico de montagem.............................................................................................................30
Figura 20 - Sistema de controle por blocos.............................................................................................................34
Figura 21 - Diagrama de engenharia de uma planta industrial. do tanque de cozimento....................35
Figura 22 - Linguagem FDB...........................................................................................................................................36
Figura 23 - Diagrama de blocos da programação de robôs..............................................................................37
Figura 24 - Exemplo das camadas de aplicação dos blocos..............................................................................38
Figura 25 - Diagrama de blocos do inversor...........................................................................................................43
Figura 26 - Diagrama simplificado para o controle de posição de um servomotor.................................43
Figura 27 - Circuito elétrico do exemplo..................................................................................................................50
Figura 28 - Sistema massa-mola-amortecedor.......................................................................................................51
Figura 29 - Sistema massa-mola com equação diferencial que rege este sistema...................................52
Figura 30 - Processo, sua equação e transferência final......................................................................................53
Figura 31 - Esteira do simular com garrafas.............................................................................................................57
Figura 32 - Exemplo de processo contínuo simples - tanques de água........................................................57
Figura 33 - Comportamento integral ........................................................................................................................59
Figura 34 - Comportamento proporcional..............................................................................................................60
Figura 35 - Comportamento derivativa....................................................................................................................61
Figura 36 - Comportamento proporcional-integral.............................................................................................62
Figura 37 - Comportamento proporcional-derivativa.........................................................................................63
Figura 38 - Comportamento proporcional-derivativa-integral........................................................................64
Figura 39 - Fábula do regulador PID e da caixa d’água.......................................................................................65
Figura 40 - Preparação de uma sopa..........................................................................................................................65
Figura 41 - Processo batelada.......................................................................................................................................67
Figura 42 - Estágios de um processo em bateladas..............................................................................................68
Figura 43 - Planta de processo de cozimento.........................................................................................................69
Figura 44 - Representação do tanque.......................................................................................................................70
Figura 45 - (a) Diagrama elétrico; (b) Painel elétrico montado.........................................................................70
Figura 46 - Linha de montagem batelada utilizando acessórios e cores diferentes.................................73
Figura 47 - Autorregulação da temperatura...........................................................................................................75
Figura 48 - Curvas de reação de um processo monocapacitivo......................................................................77
Figura 49 - Curvas de reação de um processo multicapacitivo........................................................................78
Figura 50 - Processo estável (a) – Processo instável (b).......................................................................................79
Figura 51 - Curva de reação de um processo monocapacitativo....................................................................80
Figura 52 - Efeito do tempo morto em um processo multicapacitativo.......................................................81
Figura 53 - Malha típica de instrumentos: transmissor, controlador e válvula de controle...................86
Figura 54 - Controle em malha aberta......................................................................................................................86
Figura 55 - Malhas abertas ativas: controle manual (HIC) e controle lógico programável (CLP).........87
Figura 56 - Diagrama do controle programado.....................................................................................................88
Figura 57 - Sistema de controle à malha aberta....................................................................................................88
Figura 58 - Sistema de controle a malha fechada.................................................................................................89
Figura 59 - Malha fechada com realimentação positiva.....................................................................................90
Figura 60 - Malha de controle com realimentação negativa.............................................................................91
Figura 61 - Sistemas de controle em malha fechada...........................................................................................93
Figura 62 - Passo a passo um desenvolvimento do projeto de sistemas de controle..............................94
Figura 63 - Energia cinética, potencial e total versus deslocamento.............................................................96
Figura 64 - Velocidade versus deslocamento.........................................................................................................96
Figura 65 - Classificação dos motores por tipo................................................................................................... 100
Figura 66 - Partes de um motor elétrico de indução trifásico........................................................................ 101
Figura 67 - Motor: vista explodida .......................................................................................................................... 102
Figura 68 - Rotor bobinado assíncrono.................................................................................................................. 104
Figura 69 - Motor de corrente contínua................................................................................................................. 105
Figura 70 - Funcionamento de um motor DC...................................................................................................... 106
Figura 71 - Motor de passo......................................................................................................................................... 108
Figura 72 - Desenhar (motor unipolar)................................................................................................................... 109
Figura 73 - Motor bipolar............................................................................................................................................ 110
Figura 74 - Funcionamento de um motor de passo.......................................................................................... 110
Figura 75 - Circuito driver para controle de motor de passo......................................................................... 111
Figura 76 - Driver para motor de passo.................................................................................................................. 112
Figura 77 - Driver industrial ....................................................................................................................................... 112
Figura 78 - Controlador 3 eixos para motor de passo....................................................................................... 112
Figura 79 - Controle de fases de um motor trifásico utilizando um soft-starter..................................... 114
Figura 80 - Diagrama em blocos de um soft-starter.......................................................................................... 115
Figura 81 - Comparativo da corrente entre partidas direta, estrela-triângulo e soft-starter.............. 115
Figura 82 - Ligação direta com o soft-starter....................................................................................................... 116
Figura 83 - Ligação com contator by-pass............................................................................................................ 116
Figura 84 - Diagrama de comando do soft-starter............................................................................................ 117
Figura 85 - Inversor de frequência........................................................................................................................... 118
Figura 86 - Estrutura básica de um inversor de frequência............................................................................ 119
Figura 87 - Modulação por PWM.............................................................................................................................. 120
Figura 88 - Diversos tipos de inversores, conforme seu fabricante............................................................. 122
Figura 89 - Módulo de potência............................................................................................................................... 126
Figura 90 - Corrente elétrica de entrada ............................................................................................................... 127
Figura 91 - Corrente no barramento DC ............................................................................................................... 127
Figura 92 - Corrente no barramento DC após capacitor.................................................................................. 127
Figura 93 - Onda senoidal........................................................................................................................................... 128
Figura 94 - Modulação PWM...................................................................................................................................... 129
Figura 95 - Chaveamento dos IGBTs........................................................................................................................ 129
Figura 96 - Corrente elétrica no sentido A-B nos IGBTs de um inversor monofásico............................ 130
Figura 97 - Corrente elétrica no sentido B-A nos IGBTs de um inversor monofásico............................ 130
Figura 98 - Tensão de saída de um inversor monofásico................................................................................. 130
Figura 99 - Acionamentos dos IGBTs em um inversor trifásico..................................................................... 131
Figura 100 - Módulo de controle de um inversor de frequência.................................................................. 131
Figura 101 - Módulos do inversor............................................................................................................................ 132
Figura 102 - Interface do inversor............................................................................................................................ 133
Figura 103 - Mesa rotativa.......................................................................................................................................... 134
Figura 104 - Arquitetura de automação para controle de uma mesa rotatória com inversor .......... 135
Figura 105 - Controlador............................................................................................................................................. 135
Figura 106 - Set point................................................................................................................................................... 136
Figura 107 - Arquitetura de automação para controle de uma mesa rotatória com servodriver..... 136
Figura 108 - Comparativo entre inversor e servodriver .................................................................................. 137
Figura 109 - Gráfico do parâmetro 5 do inversor – tempo de partida........................................................ 138
Figura 110 - Gráfico do parâmetro 5 do inversor – tempo de parada........................................................ 139
Figura 111 - Função pulso de partida..................................................................................................................... 140
Figura 112 - Sobrecorrente imediata na saída..................................................................................................... 140
Figura 113 - Subcorrente imediata.......................................................................................................................... 141
Figura 114 - Conjunto de servoacionamento...................................................................................................... 143
Figura 115 - Comunicação de dados...................................................................................................................... 147
Figura 116 - Servomotor.............................................................................................................................................. 148
Figura 117 - Partes de um servomotor................................................................................................................... 149
Figura 118 - Encoder..................................................................................................................................................... 149
Figura 119 - Máquina que utiliza um encoder incremental........................................................................... 150
Figura 120 - Encoder..................................................................................................................................................... 150
Figura 121 - Resolver.................................................................................................................................................... 151
Figura 122 - Tacogerador............................................................................................................................................. 152
Figura 123 - Esquema básico de instalação de servoacionamento............................................................. 154
Figura 124 - Exemplos de aplicações de servoacionamentos....................................................................... 156
3 Diagrama de Bloco........................................................................................................................................................33
3.1 Diagrama de processo...............................................................................................................................35
3.2 Diagramas de blocos de funções...........................................................................................................35
3.3 Diagramas de blocos para robótica......................................................................................................37
3.4 Camadas de aplicação de blocos ..........................................................................................................37
3.5 Representação gráfica de um diagrama de blocos.........................................................................39
4 Funções de Transferência...........................................................................................................................................47
4.1 Teorema de Laplace....................................................................................................................................48
4.2 Funções de transferência aplicadas a um filtro RC..........................................................................50
Referências......................................................................................................................................................................... 159
Índice................................................................................................................................................................................... 165
Introdução
PISO 2
S1
PISO 1
S0
Breve histórico:
1769 1868 1913 1922 1927 1932 1934 1952 1954 1960 1970 1980 1990 1994 2000
SAIBA
MAIS
Figura 4 - Demonstração do HUD em um simulador.
Fonte: Machado, 2011.
Perturbações
Entrada/S Saída/S
PROCESSO
Chave seletora
(set-point)
Sensor
Atuador Controlador
Fluido aquecido
Condensado
Ponto de
TIC
ajuste
TT
I P
PV
Fluido aquecido
Vapor
Fluido a ser
aquecido
Condensado
Medição Medição
Leite
Atuação Leite
Atuação
Vapor Vapor
0
0
Erro
Erro
Tempo Tempo
CASOS E RELATOS
Controle automático
0
Regulagem do RES/+
SET/-
Controle
manual
1N4004
LM317
3 2 1N4004
I O
A + VE
123 100n 220R OUT
1
1N4004 X 4
2k
+ 10uF 1k
2200uF
+ 35V
VAC 1k5 LED
(CT)
OV
+ 1k5
VAC LED
2200uF + 10uF
35V
2k 1k
220R
1 - VE
2 A 3 OUT
I O
1N4004
100n LM337
1N4004
Figura 11 - Diagrama eletrônico
Fonte: SENAI, 2012
Chave
Transistor
Capacitor
Capacitor
Relés
Circuitos integrados
Resistores
Chave táctil
Conectores
Diodos emissores
de luz (LED)
Figura 13 - Placa eletrônica e seus componentes
Fonte: SENAI, 2012
R
S
T Q2
0V 24V 0V 24V
N
24 VCC
0v 24V 0v 24V
Q4 + CPU RS 485
= -
Módulo Digital
Z7 Z8 Z9 Z10 Z11
A2
K2
A1
K2 on off
95
FT1
FT1 96
0V
U1 V1 W1
M
3-
(a) (b)
Figura 14 - (a) Diagrama elétrico; (b) Painel elétrico montado
Fonte: Autor
1.0 13
1.1 A B
X Y
S R
P A 1.5
12
P R
z P R
12
01 A
11 1.3
P R
13
(a) (b)
Figura 15 - (a) Diagrama pneumático; (b) painel pneumático montado
Fonte: Autor
A B
S1 S2
S3 S4
A B A B
Y1 Y2
Y3 Y4
P T P T
P T
0.11
M Ts
Cada efeito pode ter mais de uma causa. Em outras palavras, um problema
técnico qualquer pode ser causado por mais de um motivo. Você precisa descrever
todos os motivos geradores de uma falha e as possíveis soluções para as melhorias
no processo, para que o problema não ocorra no futuro, ou que seus efeitos não
tragam tantos prejuízos à empresa.
2 Introdução a Técnicas de Controle
29
LLH
3
LSH Tanque A
3
nível alto Enchimento tanque A
HV permitido
Tanque A
HS LS Válvula 1 Figura 2B
1 início do
R Aberta ZSH
enchimento 1
Válvula
HS Aberta
Tanque A
1 HV
fim do
Válvula 2
enchimento
Aberta ZSL
Válvula
Tanque B 2
HS LS Fechada
2 início do
R
enchimento Válvula HV
2
HS Tanque B Aberta
ZSH Válvula Enchimento tanque B
2 fim do 2 Aberta permitido
enchimento
Válvula HV
1
Aberta Figura 2B
ZSL Válvula
1 Fechada
LSH Tanque B
4 nível alto
LLH
4
TIC SP
TT
TY FIC
M YIC
YV CARGA
YIC FT
VAPOR
YV YIC
ÁGUA DE
RESFRIAMENTO YIC
YV YIC
YV
YIC ARMAZENAMENTO
YV CONDENSADO
VY CONTROLE DE PROCESSO DE
s YIC DE BATELADA ENVOLVENDO
CONTROLADOR MOSTRADOR
AS
COMPARTILHADO E CONTROLADOR
ZSH ZSL PROGRAMÁVEL
V
Recapitulando
Anotações:
Diagrama de Bloco
Dentro das técnicas de controle, existem vários diagramas, como vimos anteriormente,
porém um dos diagramas se destaca por gerir todos os outros. Esse é conhecido como o
diagrama de bloco, que é a representação gráfica de um processo ou modelo de um sistema
complexo. Através de figuras geométricas e ligações, descrevem-se as relações entre cada
subsistema e o fluxo de informação.
É a representação gráfica da solução de um problema. Os símbolos devem ser dispostos em
ordem lógica e com sintaxe correta para atingir o objetivo de resolver o problema. Os diagramas
diferem dos fluxogramas por representarem pequenas partes de um grande sistema com
foco no processo lógico. Um exemplo de diagramas de blocos são usados em engenharia de
software. Nesse caso, o diagrama é usado para descrever o método e a sequência do processo
dos planos num computador. O diagrama de caso de uso descreve a funcionalidade proposta
para um novo sistema que será projetado.
Segundo Ivar Jacobson, podemos dizer que um caso de uso é um “documento narrativo que
descreve a sequência de eventos de um ator que usa um sistema para completar um processo”.
Um caso de uso representa uma unidade discreta da interação entre um usuário (humano
ou máquina) e o sistema. Um caso de uso é uma unidade de um trabalho significante. Por
exemplo: o “login para o sistema”, “registrar no sistema” e “criar pedidos” são todos casos de
uso. Cada caso de uso tem uma descrição da funcionalidade que irá ser construída no sistema
proposto. Um caso de uso pode “usar” outra funcionalidade de caso de uso ou “estender” outro
caso de uso com seu próprio comportamento.
Casos de uso são tipicamente relacionados a colaboradores ou entidade máquina que
interage com o sistema para executar um significante trabalho como, por exemplo, o sistema
de controle sequencial da Figura 20.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
34
PI
PSV 01
01
FV
02 i LSHH
02 TE
01 TIT LG
LAH 01 01
LSH w
FE 02 02
02 TY TIC
D1A 01
FIT M FIC HS LAH LSL w
02 02 02 Tanque FI
02 02 TY 02
de D1B
i LSLL cozimento
02
FI
LEITE 02 LR
01
LIT LIC
01 01
B1
LV
M FY 01
~ 3
01
Figura 21 - Diagrama de engenharia de uma planta industrial. do tanque de cozimento
Fonte: Autor
Devido à sua importância, foi criada uma norma para atender especificamente
a esses elementos (IEC 61499), visando incluir instruções mais poderosas e tornar
mais clara a sua programação.
Os blocos mais avançados permitem os seguintes programas:
• Operações numéricas;
• Deslocamento (transferência);
• Operações com sequência de bits;
• Seleção de Bits;
• Comparação;
• Processamento de caracteres;
• Conversão de tipos, caracteres, etc;
• Operações de flip-flop, contador, temporizador e comunicação;
• Regras de controle dinâmico, como atraso, média, diferença, monitoração,
PID, etc.
As principais características desse tipo de linguagem são: (Figura 22)
• Muito usada na indústria de processos;
• Expressa o comportamento de funções, blocos funcionais e programas
como um conjunto de blocos gráficos interligados, como nos diagramas de
circuitos eletrônicos;
• Se parece com um sistema em termos do fluxo de sinais entre elementos de
processamento.
Sequence No
Stamp
Disconnect Angle Min N
100 0,8
Con1D Angle Max >
OK Angle Increment
TF 123 Time Increment
Connect IH Scan Time
OK Connected Range Min
283
TF Range Max
Number of Ranges
abc TF Number of Intensities
TF Ranges +
Intensities
Hostname
i
True
0 1 2
error
out
?
100
Os blocos de recurso são visíveis externamente, mas não podem ser interligados
nem participar do escalonamento estabelecido, pois descrevem as características
físicas do dispositivo. Alguns de seus parâmetros são: ID do fornecedor, versão do
dispositivo, características, capacidade de memória, etc.
Os blocos de transdutor são visíveis, porém não podem ser ligados via
ferramenta de comunicação. Podem executar uma frequência superior à dos
blocos de função, pois servem para desacoplar os blocos de função das funções
de interface com o sensor de campo. Esses blocos não podem ser escalonados
pelo sistema de gerenciamento.
Os blocos de função determinam a execução de cada bloco. Podem ser
precisamente escalonadas pelo sistema e determinam seu comportamento. As
entradas e saídas dos blocos de função podem ser interligadas para configurar
uma estratégia de controle. (Figura 24)
Bloco de
Recursos
REDE
Bloco Bloco de
Sensor
transdutor funcões
BLOCO
Input
transducer Controller Plant
R(s) + E(s) C(s)
G1(s) G2(s) Gy(S)
Input Actwting Output
+
signal
(error)
H1(S)
Output
transducer
ponto de bloco
soma Ponto de
X(S) + + X (S) + Z(S) Y(S) derivação Y(S)
Descrição
+ do bloco
Z(s) Y(S)
R1 (S) Y2 (S)
G1 (S) G2 (S) Y2 (S) = G2 (S) G1 (S) R1 (S)
G1 (S)
+
R(S) Y (S)
G2 (S)
+
G3 (S)
R(S) Y (S)
G1 (S) + G2 (S) G3 (S)
Controller Plant
R(s) + E(s) C(s)
Input
G2(S) G3(S)
Actuating Output
+ signal
(error)
H2(S) H1(S)
Feedback Output
transducer
Plant and
controller
R(s) + E(s) C(s)
G(s)
Input Actuating Output
signal
+ (error)
H(s)
Feedback
Plant and
controller
R(s) + E(s) C(s)
G(s)
Input + Actuating Output
B(s) signal
(error)
H(s)
Feedback
C(s) = E(s) . G(s)
C(s) = [R(s) - B(s)] . G(s)
B(s) = C(s) . H(s) C(s) = [R(s) - C(s) . H(s)] . G(s)
C(s) = R(s) . G(s) - C(s). G(s). H(s)
E(s) = R(s) - B(s) C(s) + C(s) . G(s) . H(s) = R(s). G(s)
C(s) .[ 1+ G(s) . H(s)] = R(s). G(s)
C(S) G(S)
=
R(S) 1+G(S) . H(S)
3 Diagrama de Bloco
41
Exemplo1: Para que você possa compreender melhor esse conteúdo, vamos
desenvolver um exemplo para essa outra função:
G3(S)
+ +
+
G1(S) G4(S) G2(S)
+ +
H1(S)
H2 (S)
+ + +
G1(S) G4(S) G2(S)
+ +
H1(S)
H2 (S)
C(S) G(S)
=
R(S) 1 + G(S) . H(S)
Como resposta, tem:
G3(S)
+ + +
G1(S) G4(S) G2(S)
+ +
H1(S)
H2 (S)
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
42
2º Redução G3 (S)
+ + +
G1 (S) G4 (S) G2 (S)
+ +
H1 (S)
H2 (S)
G3 (S)
+ +
G1 (S) G4 (S)
G2 (S)
1 - H1 (S) G1 (S) G4 (S) +
H2 (S)
C(S) G(S)
=
R(S) 1 + G(S) . H(S)
A terceira redução:
3º Redução
G3 (S)
+ +
G1 (S) G4 (S)
G2 (S)
1 - H1 (S) G1 (S) G4 (S) +
H2(S)
E o resultado final:
+ G1 (S) G4 (S)
G1 (S) G4 (S)
1 - H1 (S) G1 (S) G4 (S)
H2 (S)
C(S) G(S)
=
R(S) 1 + G(S) . H(S)
3 Diagrama de Bloco
43
CASOS E RELATOS
Alimentação Motor
Barramento CC
Sensor
de
Posição
Rf Ra La
Figura 26 - Diagrama simplificado para o controle de posição de um servomotor
Fonte: HEY, 1997.
Recapitulando
Anotações:
Funções de Transferência
Σ
m
det M = ai j Ai j
i =1
Σ
m
Em que é o somatório de todos os termos de índice i, variando de 1 até
i =1
m, m Є ℕ.
Através do desenvolvimento do teorema de Laplace, podemos desenvolver
o determinante n X n-matriz depois de uma linha ou coluna. Assim, a seguir,
teremos duas fórmulas.
O primeiro teorema de Laplace afirma que “o determinante de uma matriz
quadrada A é igual à soma dos elementos de qualquer linha de seus complementos
algébricos”.
n
i j k
w = u x v = ux uy u≈
vx vy v≈
i j k
ux uy u ≈ uy u≈ ux u≈ ux uy
w=uxv= =i -j +k
vx vy v≈ vy v≈ v x v≈ v x vy
b) Caso duas filas de uma matriz sejam iguais, então seu determinante é nulo;
ou seja,
dvc
vin (t) - C R - vc (t) = 0
dt
Tensão de entrada de t, menos capacitância, vezes a resistência, vezes a
derivada no capacitor, menos a tensão do capacitor.
Agora vamos utilizar as funções de transferências com o teorema de Laplace.
dvc
vin (t) - C R - vc (t) = 0
dt
Se trocar a tensão no capacitor que é vout, como nós queremos relacionar a saída
com a de entrada, vou trocar a tensão do capacitor por vout, ficando desta forma:
dvout
vin (t) - C R - vout (t) = 0
dt
Se aplicarmos o Teorema de Laplace em cada um dos termos, teremos esta
equação:
dvout
L[vin (t)] - RC . L - L [vout (t)] = 0
dt
Adaptando vin na entrada e de outro lado vout na saída, ficará desta forma:
Vout (s) 1
= Função de transferência do filtro
Vin (s) RCs + 1
1
Vin Vout
RCs + 1
x(t)
K
M f(t)
fv
d2 x(t) d x (t)
M + fv + K x (t) = f (t).
dt² dt
Figura 29 - Sistema massa-mola com equação diferencial que rege este sistema
Fonte: Autor
d2 x(t) d x(t)
L M + L fv + L[K x(t)] = L [f (t)]
dt2 dt
M[s2 X (s) - sx (0) - x(0)] + fv [sX(s) - x (0)] + KX (s) = F(s)
f(t) Processo
M
fv
d2 x(t) d x(t)
M + fv + K x(t) = f (t) Equação diferencial
dt2 dt que rege o processo
Recapitulando
Atualmente, esses controles rigorosos utilizam normas como a ISO 9001 que exigem que
os instrumentos sejam aferidos e calibrados constantemente para garantir a qualidade do
processo e, consequentemente, do produto. Todos esses itens são chamados de processos
industriais. Vamos ver alguns deles nesse capítulo.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
56
O processo contínuo pode ser descrito como um processo em que a matéria prima
entra de um lado do sistema e o produto final sai do outro lado continuamente. Nessa
aplicação, o termo continuamente significa um período de tempo relativamente
longo, medido em horas, em dias e até em meses, dependendo do processo. A
maioria das indústrias petroquímicas e siderúrgicas possui processos contínuos. As
paradas totais dos processos se realizam em intervalos de um ano ou mais. O processo
contínuo pode levar até vários dias para entrar em regime estável e permanente de
produção. Um exemplo é o envase de garrafas; esse processo é contínuo e uniforme
produzindo uma grande quantidade de produtos em um curto espaço de tempo.
5 Processo contínuo e em batelada
57
-
-
100% -
-
100%
- -
- -
- -
- -
- -
-
-
65% -
-
65%
- -
- -
- -
- -
- 35% - 35%
-
-
-
- 34%
- -
- -
- -
- -
- 0% - 0%
Figura 32 - Exemplo de processo contínuo simples - tanques de água
Fonte: Autor.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
58
O controle PID foi estudado nos livros dos módulos anteriores, seja na
implementação de dispositivos e equipamentos, na instrumentação e controle
e também nos controles utilizando sistemas lógicos programáveis. Não é para
menos, pois este tipo de controle é um dos mais precisos e, dessa forma, muito
utilizados na automação industrial. Por ser um controle complexo torna-se,
de certa forma, difícil o entendimento deste. Uma forma de apresentarmos é
através de uma fábula que foi contada pela primeira vez aos professores da
Universidade Técnica de Bruxelas. Ela demonstra claramente como funciona um
controle PID, então se vocês tinham alguma dúvida sobre esse controle, agora
ficará mais claro o aprendizado.
Era uma vez uma pequena cidade que não tinha água encanada. Mas, um belo
dia, o prefeito mandou construir uma caixa d’água na serra e ligou-a a uma rede
de distribuição. A ligação da caixa com o rio foi feita por meio de uma tubulação e,
nessa tubulação, colocou uma válvula para restringir ou aumentar a vazão. Faltava
somente uma pessoa para acionar a válvula.
Enfim, foi empregado um velho sem quaisquer conhecimentos técnicos. Apesar
disso, ele executou o seu serviço durante muitos anos, limitando-se a manter o
nível d’água na caixa tão constante como podia, alterando a vazão sempre que
necessário. Quando o velho alcançou a idade da aposentadoria, os seus três
filhos de nomes Pedro, Isidoro e Demétrio ofereceram-se para substituir o pai.
Cada um queria resolver a tarefa da maneira mais simples possível. Discutiram
as possibilidades de instalar uma válvula acionada por boia. Ou de uma válvula
eletropneumática, ou de um regulador hidráulico, entre outros.
Certo dia, em meio a essas discussões, apareceu um primo de visita a casa.
Sendo esse engenheiro, pediram lhe a sua opinião quanto às ideias em discussão.
O primo pensou e, ao invés de apontar uma das alternativas como a melhor,
perguntou qual a característica de função que possuíam os reguladores por eles
idealizados. Ficando os três irmãos um pouco desapontados, pois eles esperavam
uma resposta mais concreta, o primo explicou: mais de um tipo de regulador
poderá servir para solucionar o caso, desde que sua função obedeça as seguintes
características principais:
1) Dando-se uma variação do valor desejado, o regulador deverá eliminá-la
rápida e energicamente, restabelecendo o ajuste com exatidão.
2) Terá que alcançar esse ajuste sem provocação de oscilações no valor
desejado, não influenciando assim outros valores que dependam de qual está
sendo regulado. (Ex: do nível de água depende a pressão na rede de distribuição).
5 Processo contínuo e em batelada
59
Ao meio dia, Pedro substitui seu irmão Isidoro. Pedro possui o costume de
calcular tudo que faz. Ele percebe logo que, quando o nível d’água se encontra
10 cm abaixo do nível desejado, deve dar 5 voltas ao volante da válvula no sentido
de abertura para eliminar o desvio. Por outro lado, Pedro não se preocupa muito
em voltar ao nível original, contentando-se em estabilizar o mesmo. Pensa consigo
que o nível voltará à marca certa assim que diminuir o consumo na aldeia. Pedro
descansa até constatar que o nível efetivo encontra-se 5 cm acima do desejado.
Conforme seu cálculo, Pedro aciona o volante da válvula 2,5 voltas em sentido de
fechamento, estabilizando assim o nível novamente.
Sua manobra é segura e rápida. Mas, quanto à exatidão, Pedro diz que
somente é preciso conservar “aproximadamente” a pressão d’água para satisfazer
as necessidades da sua cidade.
Pedro é a própria imagem da ação de controle Proporcional, que pode ser
representada graficamente, conforme a Figura 34:
Nesse caso, a receita dessa sopa já foi passada de geração a geração por anos. No
passado, cozinhar a sopa era feito e controlado manualmente, porém os passos e
funções típicos de um processo de batelada já eram explícitos e reconhecidos como:
1. Medição: sensação que se dá por meio do tocar, escutar e degustar;
2. Atuador: a interferência direta de cozinhar com processo, como mexer a
sopa, aumentar ou reduzir a fonte de calor, adicionar ingredientes ou remover a
panela do fogo;
3. Segurança: como evitar ou extinguir o fogo na cozinha, certamente com um
extintor para a emergência;
4. Manipulação anormal: redução do fogo em caso de excesso de fervura ou
aumento da agitação para evitar que sopa grude na panela;
5. Controle regulatório: mantendo a temperatura da sopa no ponto de ebulição;
6. Sequência: execução dos passos do processo em ordem predeterminada;
7. Coordenação do processo: certos ingredientes foram medidos, pesados ou
pré-processados para servir como matéria-prima antes de começar o processo
principal de cozinhar a sopa.
8. Programação: onde alguém programa e supervisiona o processo de fazer
vários potes de sopa para toda a família. É fácil imaginar que o controle de
qualidade, em termos de se garantir um gosto agradável e consistente para vários
potes de sopa é requerido pelos usuários finais, sendo o controle de qualidade
considerado um ponto de extrema importância pelo cozinheiro.
Esse exemplo mostra que as funções incluídas no controle do processo de
batelada não são diferentes de se fazer uma sopa. A principal diferença é se têm
os equipamentos necessários para executar as funções automáticas por meio de
equipamentos automatizados.
Como havia muitos fenômenos pouco conhecidos, o controle do processo
batelada foi considerado uma arte ou uma habilidade do passado. Os processos de
batelada originais eram tão elaborados que requeriam muita atenção e experiência
para fazer produtos com uma qualidade consistente. Atualmente, tem-se um
enfoque mais científico e muitas incertezas foram reduzidas ou resolvidas.
Historicamente, o crescimento do conhecimento dos fenômenos físicos e
químicos junto com o aparecimento de novas tecnologias, métodos e técnicas,
possibilitaram o técnico de controle automatizar as funções descritas acima. A
automação começou com as medições do processo e com os atuadores diretos
na planta. Depois se seguiu a automação das funções de controle lógico de
intertravamento e do controle regulatório. Gradualmente, a automação foi
aplicada ao controle da sequência e nos níveis de programação. A automação
sempre foi inspirada por várias exigências conforme sua demanda:
5 Processo contínuo e em batelada
67
• aumentar a segurança;
• proteger o ambiente;
• melhorar a saúde e trabalho do operador;
• melhorar a qualidade do produto;
• aumentar a eficiência e produtividade;
• controlar os tempos de entrega.
Como a maioria dos problemas de controle ocorre durante os transientes da
partida, o processo tipo batelada é mais difícil de ser controlado, pois ele realiza muitas
partidas e fica parado durante intervalos de tempo. Como consequência, foram
desenvolvidos controladores especiais para o processo tipo batelada. Basicamente,
tais controladores possuem a capacidade de partir em automático e não precisam ser
desligados nos intervalos do processo parado, sem problema de saturação.
Água Quente
Produto 1
Produto 2
Produto 3
Mistura
Alimentador
de potes
SC
Figura 41 - Processo batelada
Fonte: Autor
FU-3
RE-4
TA-1
LEITE
CL-2
TA-1 RE-4
CL-2
TA-1 RE-4
MISTURA
CL-2
PI
PSV 01
01
FV
02 i LSHH
02 TE
01 TIT LG
LAH 01 01
LSH w
FE 02 02
02 TY TIC
D1A 01
FIT M FIC HS LAH LSL w
02 02 02 Tanque FI
02 02 TY 02
de D1B
i LSLL cozimento
02
FI
LEITE 02 LR
01
LIT LIC
01 01
B1
LV
M FY 01
~ 3
01
Figura 43 - Planta de processo de cozimento
Fonte: Autor
R
S
T Q2
0V 24V 0V 24V
N
24 VCC
0v 24V 0v 24V
Q4 + CPU RS 485
= -
Módulo Digital
Z7 Z8 Z9 Z10 Z11
A2
K2
A1
K2 on off
95
FT1
FT1 96
0V
U1 V1 W1
M
3-
(a) (b)
Figura 45 - (a) Diagrama elétrico; (b) Painel elétrico montado
Fonte: Autor
5 Processo contínuo e em batelada
71
CASOS E RELATOS
Recapitulando
6.1 Autorregulação
Certos processos possuem uma característica própria que ajudam a limitar o desvio da variável
controlada; quando a entrada de vapor aumentar, a temperatura da água atingirá um ponto de
equilíbrio a um novo valor mais alto, isto é, a temperatura da água não irá aumentar indefinidamente.
PI
PSV 01
01
FV
02 i LSHH
02 TE
01 TIT LG
01 01
w
TY TIC
D1A 01
w
Tanque TY
de D1B
cozimento
A habilidade própria de um processo para balancear sua saída de energia com a entrada é
chamada autorregulação.
No processo de autorregulação, a vazão de saída através do sensor TE tende a se igualar à
vazão através da válvula FV. Se a válvula FV for mais aberta, o nível do tanque irá aumentar até
que a vazão de saída através de TE seja igual a nova vazão de entrada. Então, através de amplos
limites, o processo será autorregulado e sua vazão de saída será igual a sua vazão de entrada.
Os limites desse exemplo dependem da profundidade do tanque.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
76
ºC Capacitância pequena
Capacitância grande
aumenta
Capacitância média
Tempo
0 1 2 3 4 5
Figura 48 - Curvas de reação de um processo monocapacitivo
Fonte: Autor.
ºC
Atraso médio
Atraso pequeno
aumenta
Atraso grande
Tempo
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Entrada Entrada
A A
Saída
R Saída R Vazão
Constante
W %
t t
Na parte de cima da figura anterior (Figura 50), os níveis dos dois tanques não
interagem, pois uma variação no nível do segundo tanque não afetará o nível do
primeiro, e vice-versa.
A importância da interação é aquela que muda as constantes de tempo
efetivas das capacidades individuais, de maneira bastante significativa. A equação
que determina as constantes de tempo efetivas é irracional, e sua solução é
relativamente complexa.
“c”
Temperatura do processo
“a”
Mudança de carga de demanda
t (s)
Figura 51 - Curva de reação de um processo monocapacitativo.
Fonte: Autor
ºC
aumenta
Bulbo no ponto A
Bulbo no ponto B
Tempo morto
Tempo
0 1 2 3 4 5
Figura 52 - Efeito do tempo morto em um processo multicapacitativo
Fonte: Autor
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
82
Recapitulando
Anotações:
Estabilidade da Malha de Controle
Indicador Controlador
Integrador
Conversor
A V
O
sensor sensor
Transmissor 0,000
Atuador
Detector Válvula
Figura 53 - Malha típica de instrumentos: transmissor, controlador e válvula de controle.
Fonte: Autor
SP MV PV
k Processo
HIC CLP
Processo
Figura 55 - Malhas abertas ativas: controle manual (HIC) e controle lógico programável (CLP)
Fonte: Autor
O controle manual pode ser considerado como uma malha aberta ativa, no
sentido de que há a geração de um sinal para atuar no processo.
No controle manual, através de uma estação manual de controle (HIC) isolada ou
acoplada ao controlador automático, o operador de processo gera manualmente
o sinal que atua diretamente na válvula de controle. Normalmente, o operador
atua e observa a medição da variável, porém, não há uma realimentação física
entre sua atuação e a medição.
Operador
Programa
Processo Atuador
Perturtação 1 Perturtação 2
+ +
Entrada + + Saída
ou Transdutor Processo ou
Controlador
Referêcia de Entrada ou Planta Variável
Controlada
Solução Solução
Somadora Somadora
Figura 57 - Sistema de controle à malha aberta.
Fonte: Autor
Somador
SP + ε MV PV
+ k Processo
-
Transdutor sensor / transmissor
7.3.1 Realimentação
entradas distúrbios
Medição
manipulada
Controlador medida
feedback
Ponto de ajuste
Figura 59 - Malha fechada com realimentação positiva
Fonte: Autor
CASOS E RELATOS
Entrada Saída
I (s) PV(s)
Processo de malha
∑
aberta G(s)
Controlador
H(s)
Entrada ou Referêcia
Transdutor
de Entrada Perturtação 1 Perturtação 2
+ +
+ + Saída
+ Processo
+ Controlador ou
ou Planta Variável
Solução Solução Controlada
Somadora Somadora
Transdutor de
Saída ou Sensor
Agora que você estudou vários métodos, vamos recapitular passo a passo o
desenvolvimento de um projeto de sistemas de controle.
1º Passo 2º Passo 3º Passo 4º Passo 5º Passo
CASOS E RELATOS
% Sistema massa-mola
k =input('constante de elasticidade da mola (N/m)Ex.:700= ');
xmax=input('deslocamento máximo da mola xmax (cm);Ex.: 20= ');
m =input('massa do bloco ligado à mola (g); Ex.:500= ');
xmax = xmax/100;
m = m/1000;
x = [-xmax:0.001:xmax];
Etotal = (1/2)*k*(xmax^2); % Energia total
F = -k*x; % Força na mola
Ep = (1/2)*k*(x.^2); % Energia potencial
Ec = Etotal - Ep; % Energia cinética - Conservação de energia
v = sqrt(2*Ec./m); % Velocidade da massa-Conservação de energia
vmax = sqrt(2*Etotal/m); % Velocidade máxima
figure(1)
plot(x*100,Ep,'r')
hold on
plot(x*100,Ec,'k')
plot(x*100,Etotal,'m')
axis([-xmax*100 xmax*100 0 Etotal])
xlabel('deslocamento (cm)')
ylabel('energia cinética, potencial e total (J )')
grid on
hold off
figure(2)
plot(x*100,v)
axis([-xmax*100 xmax*100 0 vmax])
xlabel('deslocamento (cm)')
ylabel('velocidade da massa (m/s)')
grid on
Energia Total
14
4
Energia Potencial
2
0
-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20
deslocamento (cm)
Figura 63 - Energia cinética, potencial e total versus deslocamento
Fonte: Autor
7
velocodade da massa (m/s)
0
-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20
deslocamento (cm)
Figura 64 - Velocidade versus deslocamento
Fonte: Autor
Recapitulando
Split - Phase
Gaiola de
Esquilo Capacitor
Assíncrono de Partida
Rotor Capacitor
Monofasico Bobinado Permanente
Motor CA Pólos
Sombreados
Síncrono
Capacitor de
dois Valores
Universal
Repulsão
Assíncrono
Relutância
Trifasico
Histerese
Síncrono de Gaiola
Excitação
Série
de Anéis
Excitação
Motor CC Independente Imã
Permanente
Excitação Pólos
Compound Salientes
Imã Pólos Lisos
Permanente
Estrutura
11 12
7 6
9
4
1 10
Funcionamento do motor
Exemplos de aplicações
Os motores assíncronos têm como característica rotações elevadas e potências
baixas, atendendo, assim, à maioria das demandas industriais de maneira mais
econômica e simples. Geralmente, esses motores são utilizados no acionamento
de esteiras, ventiladores, elevadores, calandras, prensas excêntricas, etc.
Estrutura
Entreferro Extator
N
S S
Polo
do rotor
Rotor
+
-
+
Excitatriz
Funcionamento do motor
CASOS E RELATOS
Estrutura
Funcionamento do motor
S S S S
Força Inversão do
Torque
Força Corrente
Corrente sentido da Força
Torque
Corrente
Torque
N
S
Não há torque
S
Força
N
S
Corrente
Força
Força
N N N N
S S S S
CASOS E RELATOS
Motores unipolares
Um motor de passo unipolar tem dois enrolamentos por fase, um para cada
sentido da corrente. Desde que nesse arranjo um polo magnético possa ser
invertido sem comutar o sentido da corrente, o circuito da comutação poderá ser
feito de forma muito simples.
A resistência entre o fio comum e o de excitação da bobina é sempre metade
da resistência entre os fios de excitação da bobina.Isso devido ao fato de haver
realmente duas vezes o comprimento da bobina entre as extremidades e somente
meio comprimento do centro (o fio comum) à extremidade. Os motores de passo
unipolares com seis ou oito fios podem ser conduzidos usando excitadores
bipolares, deixando os fios terra comuns da fase desconectados e conduzindo os
dois enrolamentos de cada fase junto. É igualmente possível usar um excitador
bipolar para conduzir somente um enrolamento de cada fase, deixando a metade
dos enrolamentos sem utilização. (Figura 72)
1
1
N
a b S
N N
2 2
a b S S
N
S
1
2
Figura 72 - Desenhar (motor unipolar)
Fonte: Autor
Motores bipolares
1
N
1a 1b S
N N
2 2
2a 2b S S
N
S
1
Figura 73 - Motor bipolar
Fonte: Autor
Funcionamento
2 2 4 2
3 3
Figura 74 - Funcionamento de um motor de passo
Fonte: WIKIPEDIA, [s.d.]
5V
OSCILADOR VCC
15K Ω 250K Ω
3.3nF 470 µ F/63V
5V
GND
100nF
GND GND
02 16 12 09 08 04
GND
CW/CCW 17 04 A 05 02
CLOCK 18 B M
06 07
HALF/FULL 19 07 D 10 03
RESET L297 E L298N
20 09 12 13
ENABLE 10 05 INH1 06
5V INH2
15 08 11 14
VREF
22KΩ 11 01 03 13 14 01 15
SENSE1
VCC
CONTROL
SENSE2
25K Ω
HOME 8 diodos rápidos 2A
RS1
RS2
5V
Porém, a maneira mais fácil é adquirir drivers prontos, que são arrays de
transistores Darlington que podem controlar correntes de até 500mA e estão
em forma de circuitos integrados prontos para serem usados em interfaces que
necessitem controlar motores de passos, solenoides, relês, motores DC e muitos
outros dispositivos. Veja a Figura 77.
FASE 1A
FASE 1B
FASE 2A
FASE 2B
EIXO X COM.M
COM.M
Chaves de final
cunhado curso EIXO Y
EIXO Z
CASOS E RELATOS
Um motor de passo pode ser uma boa escolha sempre que forem necessários
movimentos precisos. Pode ser usado em aplicações onde é necessário controlar
vários fatores, tais como: ângulo de rotação, velocidade, posição e sincronismo.
O ponto forte de um motor de passo não é sua força (torque), tampouco sua
capacidade de desenvolver altas velocidades - ao contrário da maioria dos outros
motores elétricos -, mas a possibilidade de controlar seus movimentos de forma
precisa. Por conta disso, é amplamente usado em impressoras, scanners, robôs,
câmeras de vídeo, brinquedos e automação industrial, entre outros dispositivos
eletrônicos que requerem precisão.
R S T Rotação nominal
R t
S t
M
3 T t
Figura 79 - Controle de fases de um motor trifásico utilizando um soft-starter
Fonte: DREHER, 2009a.
Princípio de funcionamento
R TC u
Rede S TC v M
3~ T w 3-
PF
de controle CCS1.00
Cartão eletrônico
Entrada Saída
analógica + + analógica
- -
Entrada Saída a relé
digitais RL1 RL2 RL3
SOFT
PARTIDA ESTRELA/
STARTER
TRIÂNGULO
TEMPO
Figura 81 - Comparativo da corrente entre partidas direta, estrela-triângulo e soft-starter
Fonte: DREHER, 2009a.
Contator da rede
R
K1
Relé de sobrecarga
F1
Chave estática
F1 Fusíveis NH
Contator da rede
R
K1 Relé de sobrecarga
F2
Condutor em
paralelo
Chave estática
S4 15 AC 380 - 415v
14 AC 200 - 240v
13 AC 100 - 120v
12 N/L DCL + 24v
11 DCL + 24v
Interligação 10 Ligar
necessária 9 Desligar
8 Resetar
7
6
5 Falha
4
3 Partida conduída
2
1 Contato para freio
P P
Princípio de funcionamento
T1 T3 T5
R
S
T M
T2 T4 T6
Escolha do inversor
O inversor escalar, por ser uma função de V/F (tensão/frequência), não oferece
altos torques em baixas rotações, pois o torque é função direta da corrente de
alimentação. A curva V/F pode ser parametrizada no inversor escalar. Já o inversor
vetorial não possui uma curva parametrizada. Na verdade, essa curva varia de
acordo com a solicitação de torque; portanto, ele possui circuitos que variam a
tensão e a frequência do motor através do controle das correntes de magnetização
(IM) e do rotor (IR).
O inversor vetorial é indicado para torque elevado com baixa rotação, controle
preciso de velocidade e torque regulável, e o escalar é indicado para partidas
suaves, operação acima da velocidade nominal do motor e operação com
constantes reversões.
Inversor escalar
Inversor vetorial
Módulos do Inversor
Módulo de potência
Reator do
Entrada CA
link CC
Motor
Três fases
0
0
0 90 180 270 360
Figura 90 - Corrente elétrica de entrada
Fonte: Autor.
Corrente no barramento DC
0 180 360 T
45 graus
Tempo Ligado
Tempo desligado
Figura 94 - Modulação PWM
Fonte: Autor.
Nesse exato momento, o inversor terá apenas uma onda senoidal, mas serão
necessárias três ondas senoidais para movimentar um motor trifásico assíncrono,
e cada onda senoidal deverá ser defasada em 120 graus em relação à anterior.
Então, quando a onda senoidal A estiver com 120º, a onda senoidal B deverá estar
com 0º grau, e a onda senoidal C com 240º.
O PWM apenas modula a largura do pulso de tensão a ser liberado na saída
do inversor. Ele não inverte a corrente elétrica. Então, é necessário fazer o
chaveamento dos IGBTs de forma que eles invertam o sentido da corrente elétrica
conforme o ângulo de disparo.
A seguir será apresentado um exemplo de chaveamento dos IGBTs de um
circuito monofásico. (Figura 95)
+
T1 T3
A B
~ M
Rede 1
T2 T4
Lógica de controle
T3
T1 1
M
A B
T2 T4
T3
T1 2
M
A B
T4
T2
-
Figura 97 - Corrente elétrica no sentido B-A nos IGBTs de um inversor monofásico
Fonte: FAATESP, [s.d.]
45 graus
Tempo Ligado
Tempo desligado
Figura 98 - Tensão de saída de um inversor monofásico
Fonte: Autor.
8 Controle de motores por soft-starters inversores e servoacionamentos
131
O inversor trifásico é constituído por seis IGBTs. Para disponibilizar a tensão de forma
senoidal e trifásica na saída do inversor, os IGBTs devem ser acionados de forma sincronizada
com a modulação PWM. O acionamento de cada fase deve ser defasado 120° uma das
outras. O acionamento dos IGBTs no inversor trifásico deve ser realizado três a três. Como
temos seis transistores e devemos ligá-los três a três, teremos oito combinações possíveis,
porém apenas seis combinações serão válidas. A Figura 99 demonstra o acionamento dos
IGBTs T1, T3 e T2. Nesse momento, o IGBT T1 atua conforme a modulação PWM da fase A,
o T3 da fase B e o T2 fica 100% de seu tempo ligado.
+
V
2 T5
T1 T3
0V
T4 T2
T6
-
V
2 S
R M T
34
Os IGBTs que estão conectados a uma mesma fase do motor não podem ser
acionados simultaneamente. Exemplo: T1 e T4, T3 e T6, T5 e T2.
Módulo de controle
(REDE)
UNIDADE IHM R
DE S
T
CONTROLE
UNIDADE DE
Interface POTÊNCIA
Serial RS - 485 C
P
0 - 10 Voc Conv U
(10 -20 nA) A’D CXA P
Analógico W
E,S E,S M IGBT
Digital Digital
U V W
M
3
Alimentação 3 fásica
CLP com
IHM - Entradas digitais
- Entradas analógicas
- Saídas digitais
- Saídas analógicas
- Modulo de leitura para enconder
- Modulo de comunicação para IHM Inversor
escalar
Motor assincrono
P
Figura 104 - Arquitetura de automação para controle de uma mesa rotatória com inversor
Fonte: Autor.
PID
PID
EN
A Figura 106 demonstra um bloco PID inserido em uma lógica do CLP. O bloco
PID funciona da seguinte maneira: Considera-se que uma mesa rotativa possui
como condições iniciais sua posição angular igual a 0º e o set point também em
0º. Logo, como a mesa está posicionada exatamente sobre o valor desejado, o set
point, não ocorrerá movimentação alguma. Agora, se o operador quiser que a mesa
se desloque para a posição 45º, deverá mudar o set point para 45º. O PID entende
que 45º é diferente de 0º, e então são enviados dois sinais digitais e um analógico
(0 a 10 Vcc) do CLP para o inversor de frequência indicando a ele que deve começar
a se movimentar, para qual sentido deve se movimentar e com qual velocidade o
motor deverá girar. Quando a mesa estiver se aproximando da posição angular de
45º, o PID identificará e, consequentemente, o sinal analógico começará a diminuir
de amplitude até parar o motor na posição angular correta, 45º.
A seguir é apresentado um gráfico demonstrando a variação angular da mesa
rotativa da posição 0º para 45º em função do tempo.
Graus
Set point (45)
45
Posição angular
da mesa rotativa
Servo Motor AC
Mesa Rotativa
CASOS E RELATOS
Uma empresa deseja fabricar uma peça cilíndrica de latão e nessa peça devem
ser feitos oito furos. Cada furo deve ter diâmetro de 10 mm, e eles devem ser
distribuídos proporcionalmente em 360º. A distância entre o centro da pastilha
e o de cada furo deve ser de 100 mm. Para realizar um trabalho como esse,
uma furadeira de bancada deve ser posicionada a 100 mm do centro da mesa
rotativa. Em seguida, a pastilha cilíndrica é fixada de forma que seu centro fique
alinhado com o centro da mesa. Com a broca correta fixada na furadeira, ela
deve ser ligada. A furadeira ligada começa a se deslocar no sentido vertical até
que a broca fure a peça a ser usinada. Para executar o segundo furo, a furadeira
retorna para sua posição inicial e, em seguida, a manivela da mesa rotativa é
girada “X” voltas até que a peça realize um giro de 45º. A furadeira começa a
se deslocar novamente no sentido vertical para executar o segundo furo. O
ciclo avançar a furadeira, fazer furo, recuar furadeira e girar mesa 45º, deve ser
realizado oito vezes para cada peça.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
138
Se a empresa tiver que fazer apenas uma peça, servirá uma máquina
convencional, mas se tiver que fazer 1.000.000 peças, é interessante automatizar
esse sistema. Conforme vimos na Figura 103 de uma mesa rotativa manual.
c) Frequência de JOG: a tecla JOG é um recurso que faz o motor girar em veloci-
dade baixa, facilitando o posicionamento de peças antes de a máquina funcionar em
seu regime normal.
Rotação (velocidade)
n (desejada)
Tempo
t (p005)
Figura 109 - Gráfico do parâmetro 5 do inversor – tempo de partida
Fonte: Mecatrônica Atual, 2002.
8 Controle de motores por soft-starters inversores e servoacionamentos
139
e) Tempo de parada (rampa de descida): o inversor pode produzir uma parada gra-
dativa do motor. Essa facilidade pode ser parametrizada e, como a anterior, deve levar
em consideração a massa (inércia) da carga acoplada, como demonstra a Figura 110.
Rotação (velocidade)
Tempo
t (P006)
h) Tipo de entrada: pode ser uma entrada analógica (0 a 10 Vcc) ou digital. Indica
como controlar a velocidade do motor.
j) Pulso de tensão de partida: alguns drivers possuem uma função chamada pulso
de tensão de partida (kick start) com um valor ajustável. É aplicado em cargas de el-
evada inércia que, no momento da partida, exigem um esforço extra no acionamento
em função do alto conjugado. O valor dessa tensão deverá ser o suficiente para obter-
mos um conjugado que possa vencer o conjugado resistente da carga.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
140
Nesse caso, deve ser aplicada uma tensão maior do que a tensão da rampa (75
a 90% da tensão total do motor), em um curto intervalo de tempo (100 a 300 ms),
dependendo do tipo de carga a ser utilizado. Essa função deve ser utilizada somente
quando necessário, pois, ao habilitá-la, não ocorre a atuação da limitação de corrente
de partida. Assim, o motor poderá sofrer elevadas quedas de tensão durante o período
ajustado para o pulso de tensão. A Figura 111, demonstra essa função.
Tensão
U Nom
Uk
Up
Ajuste Tempo
I Nom
Ajuste
Tempo
Figura 112 - Sobrecorrente imediata na saída
Fonte: FRANCHI, 2010.
Corrente
I Nom
I Soc
Ajuste
Tempo
Figura 113 - Subcorrente imediata
Fonte: FRANCHI, 2010.
b) Parâmetros de leitura – São as variáveis que podem ser visualizadas no display, mas
não podem ser alteradas pelo usuário, como tensão %, corrente %, potência ativa etc.
CASOS E RELATOS
A palavra servo é utilizada quando queremos ter uma pessoa que realize todas
as nossas ordens. Se procurarmos a definição da palavra, encontraremos que
remete a criado, servente ou servo do dever. Assim, podemos definir que a função
do servo, neste caso, é responder a um comando externo.
8 Controle de motores por soft-starters inversores e servoacionamentos
143
8.3.2 Servodrivers
PROG
8.3.3 Servomotores
Sensor tacômetro
Rolamento
Motor sem escovas
Figura 117 - Partes de um servomotor
Fonte: CHÁVES, [s.d.].
Encoders
Z A6
B A5
A
A4
A3
A2
A1
Resolvers
enrolamentos
secundários u u
u βα β
condic. 0
enrolamentos de
primário u α
sinal
transformador excitação
rotativo auxiliar alta frequência
Tacogerador
A instalação é básica para todos os tipos de servos e é muito importante que seja
realizada com bastante atenção para que o equipamento funcione corretamente.
A Figura 123 apresenta um esquema da instalação do Servoacionamento e de
seus acessórios.
AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
154
Alimentação 7
1
Trifásico 200VAC
RST
2
8
MCCB
3
Cabo do
Encoder
Filtro de Contator
Ruído Magnético UVW
Linha de
Terra da
Alimentação B1 B2
4
L1 L2 L3
Alimentação 24V 0V
do Freio Resistor
Regenerativo
Alimentação (opcional)
6 24VDC
CASOS E RELATOS
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Minicurrículo do Autor
A
ABNT 26
álgebra linear 48
Atuador 66
Automação Industrial 7, 13, 24, 149, 160, 161
Autorregulação 6, 9, 75
B
blocos 5, 6, 9, 13, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 43, 44, 50, 115, 118, 131, 132, 133
bomba de deslocamento positivo 69, 76
bomba peristáltica 70
C
capacitância 50, 76, 77, 78, 79, 80, 81
células 68
conjugado 115, 124, 125, 139
controlador 6, 19, 21, 57, 73, 79, 80, 81, 85, 86, 87, 91, 92, 112, 146, 155, 157, 162
Controle 5, 6, 9, 10, 13, 15, 16, 20, 21, 22, 66, 85, 86, 87, 88, 99, 113, 114, 121, 122, 126, 128, 134,
142, 145, 152, 160, 161, 162, 163
Controle automático 5, 9, 20, 22
Controle manual 5, 9, 10, 20, 87
conversor 69, 70, 103, 107, 118, 120
Curvas de Reação 9, 75
D
Derivativa 57, 73
desvios 61, 77, 78, 143
Determinante 48, 49
Diagrama 5, 6, 9, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 33, 35, 37, 43, 70, 88, 115, 117
Diagrama de Bloco 9, 33
diagramas 13, 23, 24, 28, 29, 30, 33, 34, 36, 37, 39, 44, 50
DIN 27
dinâmica 52, 100, 124, 125, 126, 134, 136, 149, 157
dispositivos 13, 35, 58, 68, 70, 108, 112, 113, 151, 152
driver 6, 111, 138, 139, 140, 141, 144, 150, 159, 161, 162, 163
E
elétrico 5, 6, 9, 26, 28, 30, 50, 56, 70, 99, 101, 115, 119, 134, 146, 148
encoder 7, 124, 125, 134, 135, 144, 146, 148, 149, 150, 151, 153, 155, 160
equação diferencial 5, 51, 52, 53
escalar 122, 123, 124, 125, 160
estágios sucessivos 68
F
filtro RC 9, 50, 53
fluxo de sinal 39
fluxogramas 33
frequência 6, 7, 10, 38, 43, 77, 99, 100, 103, 104, 108, 117, 118, 119, 120, 121, 122, 123, 126, 128,
130, 131, 132, 133, 134, 136, 137, 139, 142, 146, 148, 151, 156, 163
função de transferência 38, 39, 40, 47, 50, 51, 52, 53
G
Ganho Crítico 80
H
hidráulico 5, 9, 27, 28, 30, 58, 148
I
IEC 26, 36, 147
IHM 132, 133
instrumentação 9, 24, 29, 30, 34, 44, 58, 85, 87
Integral 57, 59, 61, 62, 73
inversor de frequência 6, 7, 43, 103, 118, 119, 121, 126, 128, 130, 131, 133, 134, 136, 137, 142
ISO 27, 55, 147
L
Laplace 9, 47, 48, 49, 50, 51, 52, 53
linguagens gráficas 35
M
malha aberta 6, 10, 22, 77, 79, 80, 86, 87, 88, 93
Malha de Controle 10, 85
malha fechada 6, 9, 10, 19, 22, 79, 80, 88, 89, 92, 93, 97, 125, 147
MATLAB 37, 95
matriz 13, 47, 48, 49, 53
matriz de transferência 47
montagem 5, 6, 25, 26, 27, 30, 72, 73, 85, 94
N
nível 47, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 70, 71, 75, 79, 121
P
passo do motor 110
passo unipolar 109, 161
Período Crítico 80
petroquímica 71
planta-piloto 69
pneumático 5, 9, 26, 27, 30
pressão 56, 58, 60, 61, 70, 94, 121, 122, 142
Processo batelada 5, 9, 65, 67
Processo Contínuo 9, 55, 56
processos 7, 9, 13, 15, 16, 24, 30, 36, 55, 56, 57, 66, 71, 72, 73, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 94, 117,
118, 123
processos industriais 7, 24, 55, 71, 73, 80, 117
programação 5, 13, 35, 36, 37, 66, 72, 125, 135, 147, 156
proporcional 5, 52, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 91, 106, 115, 123, 125, 132, 147, 151
PWM 6, 7, 118, 119, 120, 128, 129, 130, 131, 132, 139, 148
R
realimentação 6, 20, 22, 40, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 124, 125, 145
realimentação negativa 6, 88, 89, 90, 91, 92
Realimentação positiva 10, 89
Regulação 126
resolver 16, 33, 58, 124, 144, 148, 149, 151, 152, 153
robótica 9, 29, 34, 37, 44, 94, 111, 144
S
Segurança 66
servodriver 7, 136, 137, 143, 144, 146, 148, 155, 156
servomotor 5, 7, 43, 136, 137, 143, 144, 146, 147, 148, 149, 157
set-point 19, 77
set up 71
sistema 5, 15, 16, 19, 20, 21, 22, 24, 27, 33, 34, 36, 38, 39, 40, 47, 51, 52, 53, 56, 67, 69, 85, 86, 88,
89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 97, 101, 105, 120, 121, 122, 124, 125, 137, 138, 140, 142, 143, 144, 146, 149,
151, 157
sistema massa-mola 51, 52, 53, 95
sistemas de controle 5, 6, 10, 13, 16, 18, 19, 21, 93, 94, 107
soft-starter 6, 10, 26, 113, 114, 115, 116, 117, 120, 122, 138, 140, 141
T
tacogerador 124, 149, 152, 153
tecnologias 66, 143
temperatura 5, 6, 19, 56, 66, 69, 75, 76, 78, 80, 81, 82, 87, 88, 90, 94, 99, 152, 153
tempo de produção 68
tempo proporcional 52, 63
termoresistências 69
tiristores 113, 115
torque 21, 100, 104, 106, 107, 108, 113, 115, 117, 118, 121, 122, 123, 124, 125, 143, 144, 145, 146,
148, 149, 156, 157
transdutor 38, 86
Transformada de Laplace 47
transmissores 69
V
válvula de controle 6, 20, 85, 86, 87, 89
variáveis 5, 16, 47, 53, 56, 76, 85, 87, 141
vazão 56, 58, 61, 69, 75, 76, 88, 89, 90, 94, 121
vetorial 49, 122, 123, 124, 125, 162
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Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP
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