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GEOLOGIA E
RESERVATÓRIO
A Deus, primeiramente.
A minha família.
ATERRAMENTO
DE SEGURANÇA
Autor
Objetivo Geral
• Identificar procedimentos adequados ao aterramento
e à manutenção da segurança nas instalações elétricas;
• Reconhecer os riscos de acidentes relacionados ao
aterramento de segurança;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de
aterramento de segurança e sua aplicabilidade nas
instalações elétricas.
O material está dividido em capítulos.
48
Capítulo 1
Riscos elétricos
e o aterramento
de segurança
Objetivo Específico
• Estabelecer a relação entre aterramento de segurança e
riscos elétricos;
• Reconhecer os tipos de riscos elétricos decorrentes do uso de
equipamentos e sistemas elétricos;
• Relacionar os principais tipos de sistemas de aterramento de
segurança e sua aplicabilidade nas instalações elétricas.
Alta Competência Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança Capítulo 1. Riscos elétricos e o aterramento de segurança
Correlacione-os aos tipos de riscos, marcando A ou B, conforme, (B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
o caso: executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.”
e do tipo de
A) Risco Proteção
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. de incêndio e explosão
de estruturas B) Risco
contra descargas de contato (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
es durante toda atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento
na maioria das ( ) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de
mantê-los sob projetadas e executadas de modo que seja possível operação.”
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http://
is, materiais ou 24 prevenir, por meios seguros,
www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> os perigos de choque
- Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25
14 mar. 2008. elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
21 à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de
( ) of Lightining
NFPA 780. Standard for the Installation “Nas instalações elétricas
Protection Systems. de
áreas classificadas
National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
a maior fonte Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
(...) devem ser adotados dispositivos de proteção,
sária, além das como alarme e seccionamento automático para
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados
ole, a obediência br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai.sobretensões,
prevenir 2008. sobrecorrentes, falhas de
à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.”
e demais meios de sinalização que chamem a atenção (V) Se uma pessoa tocar a parte metálica, não energizada, de um
equipamento não aterrado, poderá receber uma descarga elétrica, se
quanto ao risco.” houver falha no isolamento desse equipamento.
( ) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e (V) Em um choque elétrico, o corpo da pessoa pode atuar como um
sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas “fio terra”.
3. Problemas operacionais, riscos e
cuidados com aterramento de segurança
T
odas as Unidades de Exploração e Produção possuem um plano
de manutenção preventiva de equipamentos elétricos (motores,
geradores, painéis elétricos, transformadores e outros).
• Falta de continuidade; e
• Elevada resistência elétrica de contato.
Choque elétrico – conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos, que se CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIAN
manifesta no organismo humano ou animal, quando este é percorrido por uma elétricos - inspeção e medição da re
corrente elétrica. Elétrica, 2007.
Ohm – unidade de medida padronizada pelo SI para medir a resistência elétrica. COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos
– Curso técnico de segurança do trab
Ohmímetro – instrumento que mede a resistência elétrica em Ohm.
NFPA 780. Standard for the Installation
Fire Protection Association, 2004.
CARDOSO ALVES, Paulo Alberto e VIANA, Ronaldo Sá. Aterramento de sistemas 1) Que relação podemos estabelecer entre riscos elétricos e aterramento de segurança?
85
elétricos - inspeção e medição da resistência de aterramento. UN-BC/ST/EMI –
Elétrica, 2007. O aterramento de segurança é uma das formas de minimizar os riscos decorrentes 86
do uso de equipamentos e sistemas elétricos.
COELHO FILHO, Roberto Ferreira. Riscos em instalações e serviços com eletricidade.
87
2) Apresentamos, a seguir, trechos de Normas Técnicas que abordam os cuidados
Curso técnico de segurança do trabalho, 2005. e critérios relacionados a riscos elétricos. Correlacione-os aos tipos de riscos,
marcando A ou B, conforme, o caso:
88
Norma Petrobras N-2222. Projeto de aterramento de segurança em unidades
marítimas. Comissão de Normas Técnicas - CONTEC, 2005. A) Risco de incêndio e explosão B) Risco de contato 89
Norma Brasileira ABNT NBR-5410. Instalações elétricas de baixa tensão. Associação
(B) “Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e 90
executadas de modo que seja possível prevenir, por meios seguros, os
Brasileira de Normas Técnicas, 2005.
perigos de choque elétrico e todos os outros tipos de acidentes.” 91
Norma Brasileira ABNT NBR-5419. Proteção de estruturas contra descargas (A) “Nas instalações elétricas de áreas classificadas (...) devem ser
atmosféricas. Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2005. adotados dispositivos de proteção, como alarme e seccionamento 92
automático para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas
Norma Regulamentadora NR-10. Segurança em instalações e serviços em de isolamento, aquecimentos ou outras condições anormais de 93
eletricidade. Ministério do Trabalho e Emprego, 2004. Disponível em: <http:// operação.”
24 www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_10.pdf> - Acesso em: (B) “Nas partes das instalações elétricas sob tensão, (...) durante os 25 94
14 mar. 2008. trabalhos de reparação, ou sempre que for julgado necessário
à segurança, devem ser colocadas placas de aviso, inscrições de 95
NFPA 780. Standard for the Installation of Lightining Protection Systems. National advertência, bandeirolas e demais meios de sinalização que chamem
96
Ao longo de todo o material, caixas de destaque estão
Fire Protection Association, 2004. a atenção quanto ao risco.”
Manuais de Cardiologia. Disponível em: <http://www.manuaisdecardiologia.med. (A) “Os materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados 98
br/Arritmia/Fibrilacaoatrial.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. à aplicação em instalações elétricas (...) devem ser avaliados quanto à
sua conformidade, no âmbito do Sistema Brasileiro de Certificação.” 100
presentes. Cada uma delas tem objetivos distintos.
Mundo Educação. Disponível em: <http://mundoeducacao.uol.com.br/doencas/
parada-cardiorespiratoria.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. 3) Marque V para verdadeiro e F para falso nas alternativas a seguir: 102
Mundo Ciência. Disponível em: <http://www.mundociencia.com.br/fisica/eletricidade/ (V) O contato direto ocorre quando a pessoa toca as partes 104
choque.htm> - Acesso em: 20 mai. 2008. normalmente energizadas da instalação elétrica.
abordado Alta
deCompetência
um determinado item do capítulo. 112
“fio terra”.
14
?
Os riscos VOCÊ
elétricosSABIA?
de uma instalação são divididos em dois grupos principais:
MÁXIMA EXPOSIÇÃO
“Importante” é um lembrete
petróleo pelo pig de limpeza é adas
parafina. questões
Devido às
baixas temperaturas do oceano, a parafina se acumula
essenciais do uma circulação de corrente para a
por anormalidades no sistema elétr
DIÁRIA PERMISSÍVEL
8 horas conteúdo tratadovirno capítulo.
nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
Observe no diagrama a seguir os principais ris
5 horas
à ocorrência de incêndio e explosão:
4 horas e 30 minutos
4 horas 1.1. Riscos de incêndio e explosão
3 horas e 30 minutos
ImpOrtAnte!
3 horas Podemos definir os riscos de incêndio e explosão da seguinte forma:
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
Situações associadas à presença de sobretensões, sobrecorrentes,
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
fogo no ambiente elétrico e possibilidade de ignição de atmosfera
1 hora e 45 minutos
potencialmente explosiva por descarga descontrolada de
1 hora e 15 minutos
eletricidade estática.
1 hora
45 minutos AtenÇÃO
35 minutos Os riscos de incêndio e explosão estão presentes em qualquer
30 minutos instalaçãoÉ e muito
seu descontrole se traduz
importante que principalmente
você conheça em os
danos
25 minutos pessoais, procedimentos específicosoperacional.
materiais e de continuidade para passagem de pig
20 minutos em poços na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDO...
Recomendações gerais
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
4 horas
3 horas e 30 minutos
ImpOrtAnte!
3 horas
2 horas e 40 minutos É muito importante que você conheça os tipos de pig
2 horas e 15 minutos de limpeza e de pig instrumentado mais utilizados na
2 horas sua Unidade. Informe-se junto a ela!
1 hora e 45 minutos
1 hora e 15 minutos
1 hora
45 minutos AtenÇÃO
35 minutos
30 minutos Já a caixa de destaque
É muito “Resumindo”
importante que você conheçaé uma os versão compacta
procedimentos específicos para passagem de pig
25 minutos
20 minutos dos principais pontos
em poços abordados no capítulo.
na sua Unidade. Informe-se e saiba
15 minutos quais são eles.
10 minutos
8 minutos
7 minutos
reSUmInDO...
Recomendações gerais
? VOCÊ SABIA?
• Antes do carregamento do pig, inspecione o
interior do lançador;
Uma das principais substâncias removidas em poços de
• Apóspelo
petróleo a retirada
pig dede um pig, inspecione
limpeza internamente
é a parafina. Devido às
MÁXIMA EXPOSIÇÃO o recebedor
baixas de pigs;
temperaturas do oceano, a parafina se acumula
DIÁRIA PERMISSÍVEL nas paredes da tubulação. Com o tempo, a massa pode
8 horas • Lançadores e recebedores deverão ter suas
vir a bloquear o fluxo de óleo, em um processo similar
7 horas ao da arteriosclerose.
6 horas
5 horas
4 horas e 30 minutos
Recomendações gerais
dade do E&P, podemos
controle dos riscos de
Todos os recursos• Antes
didáticos presentes nesta apostila têm
do carregamento do pig, inspecione o
as normas de segurança
xemplo:
como objetivo facilitar o aprendizado de seu conteúdo.
interior do lançador;
• Após a retirada de um pig, inspecione internamente
o recebedor de pigs;
uncional mais adequado
• Lançadores e recebedores deverão ter suas
o e controle;
Aproveite este material para o seu desenvolvimento profissional!
trico.
C
omo em qualquer outra atividade, a Geologia e a Engenharia
de Petróleo possuem, também, uma linguagem própria, com
algumas palavras tendo um significado particular. A palavra
reservatório, por exemplo, que pode ser encontrada em qualquer
dicionário, significa um recipiente no qual se acumula alguma
coisa, como uma caixa d’água, um tanque de combustível de um
carro, uma represa etc. Já na Geologia e na Engenharia de Petróleo,
reservatório é o nome que se dá a uma rocha existente no subsolo,
onde se acumulou petróleo em seu interior em épocas muito antigas.
O petróleo então permaneceu no mesmo local até a época atual,
quando então foi constatada a sua existência.
17
O reservatório de petróleo tem a mesma função dos reservatórios
de qualquer outra área, ou seja, armazenar. O que o diferencia
dos demais é a sua forma física. Enquanto uma caixa d’água é um
recipiente que tem um espaço interno amplo, onde se deposita a
água, o reservatório de petróleo é um bloco aparentemente maciço
de rocha. No interior das rochas que compõem o reservatório, existe
uma significativa quantidade de espaços vazios, denominados
poros, em geral de dimensões milimétricas, nos quais o petróleo é
armazenado. Como parte de um mito, de fato não existem grandes
cavernas subterrâneas cheias de petróleo.
CORPORATIVA
Alta Competência
Poços
18
Reservatório
Reservatório de petróleo
CORPORATIVA
Capítulo 1
Noções de
Geologia e
prospecção
de petróleo
CORPORATIVA
Alta Competência
20
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
1. Noções de Geologia e
prospecção de petróleo
A
ssim como os seres vivos, que ao surgirem na face da Terra
passaram por várias fases de evolução, construindo uma
história de desenvolvimento e transformações, todos os
demais elementos que constituem o planeta Terra possuem também
sua história de mudanças. Conhecer o processo de desenvolvimento
desses elementos possibilita-nos explorar, de forma racional, os
variados recursos disponíveis.
21
É importante conhecermos os tipos de rochas que compõem nosso
planeta, o processo de formação do petróleo bem como os métodos
de prospecção existentes. Para isso, começaremos pelas características
mais abrangentes do planeta Terra.
? VOCÊ SABIA?
Entre as áreas de conhecimento que compõem a
Geologia, estão:
CORPORATIVA
Alta Competência
A Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos, mas somente há 600 milhões
de anos surgiram os primeiros animais e vegetais e há um milhão
de anos, aproximadamente, surgiram os primeiros homens. Nosso
planeta tem um raio de cerca de 6.000 km, sendo o Monte Everest o
ponto mais alto do globo terrestre, com 8,8 km de altura, e o mais
baixo em torno de 10 km. Essas medidas, denominadas altitude e
profundidade do fundo do mar, são relativas ao nível do mar.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
23
Partes que compõem o planeta Terra
CORPORATIVA
Alta Competência
Pará - Maranhão
Barreirinhas
Ceará
Amazonas
Potiguar
Marajó
Solimões Paraníba
Alto-Tapajós
Acre Paraíba
Jatobá Pernambuco
Tucano
Sergipe
Parecis Recôncavo Alagoas
Bahia-norte
Bananal São Camamu-almada
Francisco Camuruxatiba
Jequitinhonha
Pantanal Mucuri
Campos
m
0
20 0
m
200
Santos
Pelotas
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
Importante!
A parte sólida da Terra que é acessível as nossas ob-
servações é denominada crosta terrestre, constituí-
da por massas grandes e pequenas, distintas entre
si, mas que se reduzem a um número limitado de
tipos que são conhecidos como rochas. Portanto, ro-
cha pode ser definida como: todo material sólido,
geralmente constituído por uma ou mais espécies
minerais, que forma uma parte essencial da crosta
terrestre e tem características químicas e mineraló-
gicas específicas que o distinguem dos agregados
mineralógicos adjacentes.
CORPORATIVA
Alta Competência
?
26
VOCÊ SABIA?
A palavra ígnea significa que a fluidez do magma é
devida à alta temperatura.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
• Atividade orgânica.
Intemperismo/erosão
Transporte e sedimentação
CORPORATIVA
Alta Competência
Importante!
O estudo das rochas sedimentares é importante para
a Geologia na reconstituição do paleoclima, paleore-
28 levo, tectonismo nas áreas circunvizinhas às bacias e
nas próprias bacias deposicionais.
? VOCÊ SABIA?
Godwana era um supercontinente do sul que incluía
a maior parte das zonas de terra firme, hoje os
continentes do Hemisfério Sul, incluindo a Antártida,
América do Sul, África, Madagascar, Seychelles,
Índia, Austrália, Nova Guiné, Nova Zelândia, e Nova
Caledônia.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
CORPORATIVA
Alta Competência
Grão arcabouço
Cimento
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
CORPORATIVA
Alta Competência
sobrepetroleo/Origemperspectivas.asp>
Fonte: <http://www2.petrobras.com.br/espacoconhecer/
32 Amostra de petróleo
? VOCÊ SABIA?
Nos países árabes, onde hoje se concentra a maior
produção de petróleo do mundo, o petróleo foi usado
na construção das pirâmides, na conservação das
múmias e como combustível nos dardos incendiários
das grandes batalhas. Também os antigos habitantes
da América do Sul, como os Incas, utilizavam o produto
na pavimentação das estradas do seu grandioso
império. Outros usos do petróleo foram: calafetar
embarcações, impermeabilização, pintura e cerâmica.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
33
CORPORATIVA
Alta Competência
Transformação em hidrocarbonetos
Migração primária
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
Rocha selantes
Reservatórios
porosos
Reserv. fechado
Rocha geradora
Relações espaciais entre rochas-geradoras, reservatórios e selantes
CORPORATIVA
Alta Competência
? VOCÊ SABIA?
O DNA do Petróleo
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
φ = Vp/Vt
Vt = Vp + Vs 37
Onde:
φ = porosidade;
Vp = volume poroso;
Vs = o volume de sólidos.
CORPORATIVA
Alta Competência
Porosidade %
5 - 10 Muito baixa
10 - 15 Baixa
15 - 20 Média
20 - 25 Boa
25 - 35 Muito boa
1.4.3. Acumulação
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
39
Armadilhas estruturais
CORPORATIVA
Alta Competência
7
6
40 5
4
3
1
1 e 2 - Trapas estratigráficas
3 a 7 - Diversas trapas associadas a discordância
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
41
Com isso, constata-se que não se pode prever onde existe petróleo e
sim os locais mais favoráveis para a sua ocorrência.
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
1.5.3. Sísmica
Antena
0.0s
44 1.0s
2.0s
Migração em tempo
Erro
0.0 km
1.0 km
2.0 km
3.0 km
4.0 km
Migração em profundidade
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
45
CORPORATIVA
Alta Competência
1.6. Exercícios
A. _________________________________________________________
B. __________________________________________________________
C.___________________________________________________________
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
CORPORATIVA
Alta Competência
1.7. Glossário
Aloquímicos - grãos carbonáticos que, após sua formação, são transportados e
depositados aos fragmentos minerais e às rochas terrígenas.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
Rocha pelítica - são rochas formadas por sedimentos de fração fina (silte e argila).
CORPORATIVA
Alta Competência
1.8. Bibliografia
Exploração e Produção. Espaço Conhecer Petrobras. Disponível em: <http://www2.
petrobras.com.br/espacoconhecer/sobrepetroleo/ExploracaoProducao.asp>.
Acesso em: 24 abr 2008.
ROSA, Adalberto José e Carvalho, Renato de Souza e Xavier, José Augusto Daniel.
Engenharia de Reservatórios de Petróleo. Editora Interciência, Rio de Janeiro,
2006.
CORPORATIVA
Capítulo 1. Noções de Geologia e prospecção de petróleo
1.9. Gabarito
1) Descreva cada um dos três tipos de rocha, de acordo com a sua origem:
II. Fração precipitada quimicamente nos poros das rochas clássicas e é o responsável
pela rigidez da rocha. 53
III. Parte constituída pelas frações mais grosseiras e que constitui a estrutura ou
“esqueleto” da rocha, dando-lhe sustentação.
CORPORATIVA
Alta Competência
a) A descoberta de uma jazida de petróleo em uma nova área é uma tarefa que
envolve um longo e dispendioso estudo e análise de dados geofísicos e geológicos
das bacias sedimentares
CORPORATIVA
Capítulo 2
Noções de
reservatórios
de petróleo
CORPORATIVA
Alta Competência
56
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
2. Noções de reservatórios de
petróleo
Agora, serão apresentadas as principais noções sobre reservatórios
de petróleo.
2.1.1. Compressibilidade
CORPORATIVA
Vp / Vp
cf
P
Onde:
∆P = variação de pressão.
2.1.2. Saturação
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
So + Sg + Sw = 1 (100%)
Fluidos no reservatório
Rocha
- óleo
Gás
- gás
- água
59
a
Águ
2.1.3. Argilosidade
CORPORATIVA
2.1.4. Permeabilidade
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
P2 q
P1
q.L
k=
A A(P1 - P2 )
Fluxo linear
Permeabilidade (mD)
1 baixíssima
1 – 10 baixa
10 – 100 regular
100 – 1000 boa
1000 ou mais ótima
CORPORATIVA
Uma rocha-reservatório contém sempre dois ou mais fluidos, de
modo que a permeabilidade absoluta não é suficiente para se medir
a facilidade com que determinado fluido se move no meio poroso.
2.1.5. Mobilidade
• Totalmente líquida;
• Totalmente gasosa;
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
Ponto
Crítico
Pressão
líquido
1 2 líquido + vapor 3 4
vapor
Temperatura
Diagrama de fases de uma mistura de hidrocarbonetos
63
Ponto
crítico
R1 R2
PR
100%
75%
Pressão
50%
25%
0%
TR1 T TR2
Temperatura
CORPORATIVA
É importante salientar que a classificação dos reservatórios se baseia
principalmente no tipo de fluido que é produzido na superfície.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
R 2
PR
1 C
100%
75%
Pressão
S 25%
PS
0%
TS Temperatura TR
Reservatório de óleo
CORPORATIVA
A curva RS na ilustração anterior representa o comportamento
do fluido produzido desde as condições iniciais do reservatório
(ponto R) até as condições de superfície (ponto S). No exemplo
da ilustração, nas condições de superfície, aproximadamente 60%
dos hidrocarbonetos produzidos estarão na fase líquida e os 40%
restantes estarão na fase gasosa. De um modo geral, o fluido
produzido é submetido a um processo de separação antes de
ser colocado em tanques nas condições ambientes. A pressão e a
temperatura de separação são determinadas através de cálculos e
recebem o nome de condições de separação.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
CORPORATIVA
Alta Competência
V á lv u la s d e
pr e ss ã o
fe c h a d a s
V á lv u la de
or if íc io
Gás
PWF
PE Ó leo
Água
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
R 2
PR
1 C
100%
75%
Pressão
S 25%
PS
0%
TS Temperatura TR
Reservatório de óleo
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
q
P
Pe Pw f
Onde:
q = vazão de líquidos;
71
O valor do índice de produtividade (IP) é determinado na prática
efetuando-se um teste de produção com vazão constante medindo-se
a correspondente pressão de fluxo no fundo do poço (PWF). Terminado
o teste, o poço é fechado e após estabilização mede-se o valor da
pressão estática (PE). Com os valores das pressões e da vazão, calcula-
se o valor do índice de produtividade (IP) .
CORPORATIVA
Alta Competência
72 Importante!
O índice de produtividade (IP) pode ser utilizado para
estimar a vazão do poço para diferentes pressões de
fluxo, correspondentes a diferentes aberturas nos re-
guladores de fluxo.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
vazão de água
RAO =
vazão de óleo
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
Importante!
Dependendo do tipo de mecanismo de produção de
reservatório, é possível realizar estimativa de reser-
vas de poços individuais antes que ocorra declínio da
produção. Essa estimativa, conhecida como análise
de tendência de desempenho, tem como base indi-
cadores de desempenho como, por exemplo, razão 75
água/óleo (RAO), razão gás/óleo (RGO), pressão de
fundo de poço, entre outros, a depender do tipo de
reservatório e o(s) mecanismo(s) de produção envol-
vidos.
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
CORPORATIVA
Alta Competência
X X
Capas de
Gás Gás
Zona de
“Óleo”
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
Importante!
O tamanho relativo da capa de gás é da maior im-
portância para o desempenho do mecanismo. Quan-
to maior for o volume de gás da capa, quando com-
parado com o volume da zona de óleo, maior pode
ser a atuação da capa, que se traduz principalmente
pela manutenção da pressão em níveis altos durante
um tempo maior.
CORPORATIVA
Alta Competência
Zona de “Óleo”
80 Aquífero
água
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
81
• Fator de recuperação de 30% a 50%;
CORPORATIVA
Alta Competência
X X
Capa de Gás
Zona de
“Óleo”
Aquífero
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
CORPORATIVA
Alta Competência
• Água do mar;
Zona de “Óleo”
água
Nos projetos de injeção de gás natural, este pode ser injetado com a
mesma composição com a qual é produzido ou após ser submetido a
um processo de retirada dos seus componentes mais pesados, quando
passa a ser chamado de gás pobre ou gás seco. Esses componentes
mais pesados são separados devido ao seu maior valor comercial.
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
Gás
Zona de “Óleo”
Como nem sempre o aspecto mais crítico do fluxo dos fluidos nos
meios porosos é a baixa pressão, a simples injeção de fluidos para
deslocar outros fluidos nem sempre resulta em sucesso. As baixas
recuperações resultantes de um processo convencional de injeção de
fluidos podem ser creditadas, basicamente, a dois aspectos principais:
alta viscosidade do óleo do reservatório e elevadas tensões de
natureza eletroquímica (chamadas tensões interfaciais) entre o fluido
injetado e o óleo e a rocha, responsável pela retenção de óleo nos
poros da rocha (altas saturações de óleo residual). Esses dois aspectos
definem os pontos principais da eficiência de um método especial de
recuperação.
CORPORATIVA
Alta Competência
CORPORATIVA
Capítulo 2. Noções de reservatórios de petróleo
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• Gravel packing;
• Consolidação química;
• Pré–consolidação da formação;
• Frac-pack.
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2.9. Exercícios
Porosidade é:
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Propriedades Conceitos
( ) É a propriedade que mede a com-
posição e distribuição de compos-
tos argilosos no interior de uma
rocha. A presença de argilas im-
plica em importantes alterações
nas características das rochas-
reservatórios, daí a importância
dessa propriedade.
( ) É a medida da capacidade de
uma rocha em permitir o fluxo
de fluidos.
( a ) Compressibilidade
( ) É a propriedade que mede e estu-
da os efeitos da variação fracio-
( b ) Permeabilidade
nal do volume com a variação da
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( c ) Argilosidade pressão. Em geral, a compressi-
bilidade da formação é bastante
( d ) Mobilidade pequena, da ordem de 10-6 atm-1.
( ) É a propriedade que mede a rela-
ção entre a permeabilidade rela-
tiva de um fluido e a sua viscosi-
dade, isto é, fornece uma medida
do quão móvel é o fluido dentro
do reservatório. Em linhas gerais,
quanto maior a saturação de um
fluido dentro de um reservatório,
maior é a sua permeabilidade rela-
tiva e, por conseguinte, a sua mo-
bilidade dentro do reservatório.
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( ) Capa de água
( ) Gás em solução
( ) Capa de gás
( ) Influxo de água
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( ) Gás em solução
( ) Influxo de água
( ) Capa de gás
( ) Capa de água.
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2.10. Glossário
Bean - nome dado a válvula de abertura regulável em campos terrestres.
IP - Índice de Produtividade.
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Temperatura crítica - temperatura acima da qual um gás real não pode ser liquefeito
por compressão, mantendo-se à temperatura constante.
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2.11. Bibliografia
CALDERON, Agostinho. Apostila do Curso de Formação de Engenharia de Petróleo
– Controle de Areia. Universidade Petrobras, Salvador – BA, 2006.
ROSA, Adalberto José, Carvalho, Renato de Souza, Xavier, José Augusto Daniel.
Engenharia de Reservatórios de Petróleo. Editora Interciência, Rio de Janeiro,
2006.
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2.12. Gabarito
1) Assinale com X a afirmativa correta:
Porosidade é:
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Propriedades Conceitos
(c) É a propriedade que mede a composição e
distribuição de compostos argilosos no interior
de uma rocha. A presença de argilas implica em
importantes alterações nas características das
rochas-reservatórios, daí a importância dessa
propriedade.
(b) É a medida da capacidade de uma rocha em
permitir o fluxo de fluidos.
( a ) Compressibilidade
(a) É a propriedade que mede e estuda os efeitos
( b ) Permeabilidade da variação fracional do volume com a variação
da pressão. Em geral, a compressibilidade da
( c ) Argilosidade formação é bastante pequena, da ordem de 10-6
atm-1.
( d ) Mobilidade
(d) É a propriedade que mede a relação entre a
permeabilidade relativa de um fluido e a sua
viscosidade, isto é, fornece uma medida do quão
móvel é o fluido dentro do reservatório. Em
linhas gerais, quanto maior a saturação de um
fluido dentro de um reservatório, maior é a sua
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permeabilidade relativa e, por conseguinte, a
sua mobilidade dentro do reservatório.
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c) Quociente entre a vazão de água mais os sedimentos que estão sendo produzidos
e a vazão total de líquidos e sedimentos, medidos também nas condições padrão
em superfície.
BSW
d) É a relação entre a vazão de água e a vazão de óleo, ambas medidas nas condições
padrão em superfície.
RAO
( X ) Capa de água
( ) Gás em solução
( ) Capa de gás
( ) Influxo de água
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( ) Gás em solução
( X ) Influxo de água
( ) Capa de gás
( ) Capa de água.
(V) De uma maneira geral, qualquer insumo de água pode ser utilizado no
método de recuperação suplementar por injeção de água, desde que a
água seja devidamente tratada de forma a se adequar à rocha reservatório
e aos fluidos existentes na mesma.
(V) Os métodos especiais de recuperação suplementar atuam em aspectos
importantes como a viscosidade dos fluidos no reservatório bem como
as tensões de natureza eletroquímica, que influenciam nas saturações
residuais dos fluidos.
(F) A consolidação química promove um aumento na resistência da formação
pela injeção de resina, todavia leva a um aumento da permeabilidade da
formação e conseqüentemente um aumento da produção do poço.
Justificativa: a consolidação química promove um aumento na resistência
da formação pela injeção de resina, todavia, leva a uma redução da
permeabilidade da formação e, conseqüentemente, uma redução da
produção do poço.
(V) O dano se comporta como uma perda de carga localizada na parede do
poço e contribui para que a produtividade do poço seja reduzida.
(V) A identificação e quantificação do dano são importantes para se decidir
sobre a necessidade e a viabilidade de se estimular o poço, pois são
operações que normalmente envolvem altos investimentos.
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