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Texto 1
Peixe para o bem do cérebro
Tem gente que não pode ouvir falar em óleo de fígado de bacalhau. Tudo bem que na
vida existem coisas, digamos, mais saborosas. Mas, na maioria dos casos, a má impressão se
deve a um trauma de infância, já que mães e avós obrigavam sua prole a mandar goela abaixo
umas tantas colheradas do tal suplemento. A justificativa era vaga: “Faz bem”. E engula mais
esta: elas estavam certas. Especialmente no que diz respeito à inteligência. Se não conheciam
direito esse benefício, hoje a ciência explica.
Claro, você não precisa recorrer ao óleo. Desde que acrescente algumas porções de
peixe à sua dieta, está tudo certo. A medida é essencial para manter nada menos do que o
cérebro em forma. Mas, tanto no óleo de fígado de bacalhau quanto em um sashimi de salmão
ou numa sardinha bem temperada, os autores da proeza na massa cinzenta são os ácidos
graxos ômega-3, encontrados principalmente em espécies de águas frias. “Esse tipo de gordura
influencia o desempenho cognitivo”, aponta a pesquisadora Maria Aberg, da Universidade de
Gotemburgo, na Suécia. [...]
Disponível em: <http://saude.abril.com.br/edicoes/Acesso em: 26 set. 2013. Fragmento.
Texto 2
Peixes e castanhas não melhoram o raciocínio
Sabe quando sua mãe pregava que comer peixe ajudava a ficar mais inteligente? Pois
é, esqueça. Ao contrário dos estudos anteriores, pesquisadores da Universidade de Iowa
descobriram que o ômega-3 presente em peixes como salmão e nas castanhas não contribuem
em nada para a melhora do raciocínio. O trabalho foi publicado na edição on-line da
“Neurology”, revista da Academia Americana de Neurologia.
O estudo foi feito com 2.157 mulheres com idades de 65 a 80 anos [...].
“Há muito interesse no ômega-3 como uma maneira de evitar ou retardar o declínio cognitivo,
mas infelizmente nosso estudo não encontrou o efeito nas voluntárias pesquisadas” diz o
autor do estudo Eric Ammann, da Universidade de Iowa “não recomendamos, entretanto, que
as pessoas mudem suas dietas baseadas nesses resultados porque o ômega-3 parece trazer
benefícios gerais para a saúde e peixe e castanhas podem ser alternativas saudáveis que a
carne vermelha e laticínios ricos em gordura saturada.” [...]
Disponível em: <http://oglobo.globo.com/saude/ >. Acesso em: 26 set. 2013. Fragmento...
A) complementares
B) contrárias
C) idênticas
D) incoerentes
Basta olhar com um pouquinho de atenção para o mundo à nossa volta e fica fácil
perceber: as tecnologias de comunicação estão cada vez mais presentes em nossas vidas.
Telefones celulares com mil e uma funções, internet rápida, tablets, conexão sem fio... Enviar e
receber informações é o que está por trás de todas essas invenções.
Cerca de 400 anos atrás, para uma mensagem sair de um lugar e chegar a outro, ela
precisava ser escrita em um papel, que era transportado por um mensageiro do lugar onde a
coisa aconteceu até o lugar onde estava a pessoa que seria informada sobre aquilo.
Uma das maiores invenções humanas, o sistema de correios – surgido na Inglaterra no
final do século 17 – permitiu dividir os custos de todas as mensagens trocadas, pois o mesmo
mensageiro podia entregar vários bilhetes. [...]
No mesmo século, a invenção dos jornais tornou possível receber informações sobre
muitas coisas diferentes, que haviam acontecido em lugares diversos. Todas eram transmitidas
ao mesmo tempo, graças a uma central (o jornal) que recebia cartas de correspondentes em
diversos lugares, o tempo todo.
Só que, apesar desses dois grandes avanços na forma como as informações podiam ser
compartilhadas, as mensagens ainda dependiam da velocidade dos meios de transporte para
chegar ao seu destinatário, fosse uma pessoa ou um jornal.
A saída inovadora e revolucionária para esse problema foi a invenção da telegrafia
(tele quer dizer “a distância”, e grafia significa “escrita”). Foram elaborados sistemas de
semáforos em que letras são formadas por bandeirolas dispostas de maneiras específicas. [...]
A partir do final do século 18, na França, foram instaladas “linhas” de semáforos,
capazes de transmitir mensagens ao longo de centenas de quilômetros. [...] Já em meados do
século 19, a descoberta da indução eletromagnética permitiu ligar dois pontos muito distantes
por um fio condutor de eletricidade, dando origem à telegrafia por fio. [...]
Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/muito-antes-do-celular/>. Acesso em: 26 ago. 2013. Fragmento.
Um galo, que procurava, ciscando no terreiro, alimento para ele e suas galinhas, sem
querer, acaba por encontrar uma pedra preciosa de grande beleza e valor.
Mas, depois de observá-la e examiná-la por alguns instantes, se volta e comenta
desolado:
— Ora, ora, se ao invés de mim, meu dono tivesse te encontrado, ele decerto não iria
se conter diante de tamanha alegria, e é quase certo que iria te colocar em lugar digno de
adoração. No entanto, eu te achei e de nada me serves. Antes disso, preferia ter encontrado
um simples grão de milho, ao invés de todas as joias do mundo!
Moral da História: A utilidade de cada coisa é o que determina seu real valor.
ESOPO. Disponível em: <http://sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula7a.htm>. Acesso em: 25 ago. 2012.
Com relação ao filme Liga da Justiça, é correto afirmar que os autores desses textos
apresentam opiniões
A) confusas.
B) divergentes.
C) idênticas.
D) similares.
Passo a passo
7. Leia os textos.
Texto 1
https://dex.descomplica.com.br/enem/lingua-portuguesa/exercicios-sobre-nocoes-de-compreensao-textual/questao/6
Texto 2
Apareceram tantas camisetas com inscrições, que a gente estranha ao deparar com
uma que não tem nada escrito.
– Que é que ele está anunciando? – indagou o cabo eleitoral, apreensivo. – Será que
faz propaganda do voto em branco? Devia ser proibido!
– O cidadão é livre de usar a camiseta que quiser – ponderou um senhor moderado.
– Em tempo de eleição, nunca – retrucou o outro. – Ou o cidadão manifesta sua
preferência política ou é um sabotador do processo de abertura democrática.
– O voto é secreto.
– É secreto, mas a camiseta não é, muito pelo contrário. Ainda há gente neste país que
não assume a sua responsabilidade cívica, se esconde feito avestruz e...
– Ah, pelo que vejo o amigo não aprova as pessoas que gostam de usar uma camiseta
limpinha, sem inscrição, na cor natural em que saiu da fábrica.
(...).
DRUMMOND, Carlos. Moça deitada na grama. Rio de Janeiro: Record, 1987, p. 38-40.