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DLCV – FFLCH/USP

FLC0276 – Morfologia do Português I


Profª: Flaviane R. Fernandes Svartman
2º Semestre de 2023
24/11/2023

Nome: Gabriel Henrique Silvério

Nº USP: 12387616

Turma e horário: Quarta-feira - 2º horário

1. Monteiro, 2002, vai distinguir palavra e vocábulo da seguinte forma: Palavra:


vocábulos que apresentam significado lexical / Formas livres (podem existir sozinhas num
enunciado): nomes, verbos, pronomes; Vocábulo: palavras e instrumentos gramaticais /
Instrumentos gramaticais: formas dependentes (não funcionam isoladamente num enunciado).
Dessa forma, “cujo” (pronome), por possuir significado lexical, é uma palavra.

2. Porque conceber que o morfe zero pode representar gênero é um contra-senso, pois
as palavras apresentadas não possuem em sua estrutura marca de oposição masculino vs
feminino. Por isso, nesse caso é feita uma análise a partir do ponto de vista sintático e conclui-se
que certas palavras passam a ser identificadas pelos morfemas categóricos dos termos que a elas
se referem. Esses termos podem ser artigos, pronomes, ou nomes que funcionam como adjetivos,
por exemplo, “esbelto ginasta”.

3. Não, porque uma família léxica é um conjunto de termos cognatos entre si, isso é,
possuem relação não somente em sua raiz, mas em seu significado, o que não vemos nos termos
apresentados.

4. Com a palavra “inlegal”, podemos demonstrar dois conceitos. Primeiro, o que é


morfema: menor unidade formal dotada de significado, aqui representada pela unidade “In”, e,
segundo: o que é alomorfe: realização de um morfema, quando há mais de um tipo de realização,
ou seja, o termo “legal”. Dessa forma, foi utilizado “inlegal” para se referir ao que está dentro da
ilegalidade na internet, os sites e blogs de downloads de músicas e filmes.
5. I . Transformacional

[trans] = Semantema (morfema lexical ou raiz)


[form(a)] = morfema derivacional
[cional] = morfema derivacional
[Ø] = morfema classificatório
[Ø] = morfema zero (masculino)
[Ø] = morfema zero (singular)

Alternativa: E.

6. O grau não deve ser entendido como flexão porque se forma através de processos
diversos. Conforme Câmara Jr (2011 [1971]: 83): “A expressão de grau não é um processo flexional
em português, porque não é um mecanismo obrigatório e coerente, e não estabelece paradigmas
exaustivos de termos exclusivos entre si”.

7. O autor mesclou gênero, enquanto uma classe de palavras, e sexo, enquanto a


expressão de si, identitária, em “uma mulherão”, com isso, a proposta é causar uma inclusão de
uma visão feminina dentro de uma lógica predominantemente masculina, o que vem sendo uma
vertente da linguagem contemporânea em PB, onde não somente o feminino tende a ganhar
predominância, como também a abordagem de pronomes neutros, por exemplo, a forma “todes”.

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