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O IMC é o Índice de Massa Corporal e tem o objetivo de definir qual é o peso ideal para cada indivíduo. Ele é indicado para diagnosticar o sobrepeso e
a obesidade e faz um alerta importante sobre o risco de doenças como diabetes e hipertensão. Para chegar ao resultado, divida o seu peso por sua altura
ao quadrado.
IMC = Peso / Altura²
Exemplo detalhado:
Altura² = Altura x Altura (1,60 x 1,60 = 2,56m²)
Peso / Altura² = IMC (60kg / 2,56m² = 23,44 peso normal)
Ao chegar no resultado, é hora de consultar a Tabela de Classificação para entender se você está acima do peso, abaixo ou no peso ideal. A tabela de
classificação tem a função de mostrar o diagnóstico nutricional. Existem duas tabelas: uma para mulheres e homens adultos entre 20 e 60 anos de idade e
outra para pessoas maiores de 60 anos.
Tabela de referência para o IMC, onde BP= baixo peso, EP= excesso de peso e OB=obesidade (CONDE e MONTEIRO, 2006)
O Balanço calórico é a diferença entre a energia que consumimos e a que gastamos. A energia consumida é basicamente o que comemos, já a energia
gasta é a soma de três componentes: taxa metabólica basal, efeito térmico dos alimentos e atividade física.
Aprenda como calcular gasto calórico diário:
homens: (0,063 x peso em quilos + 2,896) x 239 = resultado em calorias gastas por dia;
mulheres: (0,062 x peso em quilos + 2,036) x 239 = resultado em calorias gastas por dia.
É comum encontrarmos o termo déficit calórico quando buscamos sobre emagrecimento, mas você sabe o que significa? Nós temos necessidades
calóricas diárias mínimas para manter as nossas funções vitais em repouso (respiração, batimentos do coração, funcionamento do cérebro etc). A esse
valor calórico (energético) nós damos o nome de taxa metabólica de repouso. Qualquer atividade extra, seja no trabalho ou por lazer, vai aumentar a
necessidade de calorias que o corpo necessita para executar suas funções adequadamente.
Para entendermos o que é o déficit, temos que entender antes sobre o balanço energético, que é a matemática entre as calorias que o nosso corpo gasta e
as calorias que nós ingerimos na nossa alimentação, e podem ocorrer três cenários:
Balanço energético neutro: quando ingerimos as mesmas calorias que gastamos. Nesse caso, mantemos o peso corporal estável;
Balanço energético positivo: quando ingerimos mais calorias do que gastamos. Nesse caso, o peso corporal aumenta, o excesso de nutrientes será
armazenado;
Balanço energético negativo: quando ingerimos menos calorias do que gastamos. Nesse caso, o peso corporal diminui, pois utilizamos nossos próprios
estoques energéticos para manter o metabolismo funcionando adequadamente.
É justamente nesse último caso que surge o déficit calórico. Para gerar o emagrecimento, devemos consumir menos do que gastamos, deixando o corpo
“no negativo” em calorias. Assim, o organismo mobiliza os estoques de nutrientes (carboidratos e gorduras) para fornecer a energia necessária.
Para gerar esse déficit, podemos apenas diminuir as calorias ingeridas pela alimentação, incluir ou aumentar a intensidade do exercício físico ou associar
os dois fatores. Alimentos específicos, com promessa de aumentar o metabolismo, não têm impacto significativo no consumo de calorias - portanto, não
caia nessa enganação!
A avaliação nutricional é uma importante ferramenta para determinar a presença de fatores, condições ou diagnósticos que possam afetar o estado
nutricional do indivíduo. Por meio da análise da composição corporal é possível estimar os compartimentos corporais (massa de gordura e massa
corporal magra), que podem fornecer informações importantes sobre a eficácia de intervenções clínicas, relacionadas à prática de atividade física e
nutricionais.
Os métodos de avaliação da composição corporal são divididos em três grupos: direto, indiretos e duplamente indiretos.
O método direto, apesar de apresentar elevada precisão, tem utilidade limitada, pois a análise é realizada por dissecação física ou físico-química de
cadáveres.
Os métodos indiretos são procedimentos laboratoriais que oferecem estimativas muito precisas sobre os componentes da composição corporal (Ex:
pesagem hidrostática, plestimografia, absorciometria de raio-x de dupla energia – DXA, tomografia computadorizada – TC e ressonância magnética –
RM). Esses métodos são utilizados principalmente para validar as técnicas duplamente indiretas.
Os métodos duplamente indiretos são baseados nas medidas antropométricas (perímetros corporais e dobras cutâneas) e na bioimpedância elétrica (BIA)
medidas obtidas por vários opções de equipamentos portáteis. São classificados como “métodos duplamente indiretos”, pois resultam de equações
ou normogramas derivados dos métodos indiretos. Estas equações normalmente são formuladas para populações muito específicas, como atletas, não-
atletas, jovens, idosos, crianças, homens, mulheres, negros, brancos e asiáticos, etc.
O teste de Cooper é um teste que tem como objetivo avaliar a capacidade cardiorrespiratória através da análise da distância percorrida durante 12
minutos, em uma corrida ou caminhada, sendo utilizado para avaliar o condicionamento físico da pessoa. Este teste permite ainda determinar
indiretamente o volume de oxigênio máximo (VO2 máx), que corresponde à capacidade máxima de captação, transporte e utilização de oxigênio,
durante o exercício físico, sendo um bom indicador da capacidade cardiovascular da pessoa.
Para fazer o teste de Cooper, a pessoa deve correr ou caminhar, sem interrupções, durante 12 minutos, numa esteira ou em uma pista de corrida
mantendo um ritmo ideal de caminhada ou corrida. Após este período, deve ser registada a distância que foi percorrida. A distância percorrida é, então,
aplicada em uma fórmula que é utilizada para calcular o VO2 máximo, sendo então verificada a capacidade aeróbica da pessoa.
Assim, para calcular o VO2 máximo levando em consideração a distância percorrida em metros pela pessoa em 12 minutos, deve-se colocar a distância
(D) na fórmula seguinte: VO2 max = (D – 504)/ 45.
De acordo com o VO2 obtido, é então possível que o profissional de educação física ou médico que esteja acompanhando a pessoa avalie a sua
capacidade aeróbica e saúde cardiovascular.
O resultado do teste de Cooper deve ser interpretado pelo médico ou profissional de educação física levando em consideração o resultado do VO2 e
fatores como composição corporal, quantidade de hemoglobina, que tem como função transportar o oxigênio e volume sistólico máximo, que podem
variar de homem para mulher.
As tabelas a seguir permitem identificar a qualidade da capacidade aeróbica que a pessoa apresenta em função da distância percorrida (em metros) em 12
minutos:
1. Capacidade aeróbica em Homens
A capacidade aeróbica em homens de acordo com a idade está indicada na tabela a seguir:
2. Capacidade aeróbica em Mulheres
A capacidade aeróbica em mulheres de acordo com a idade está indicada na tabela a seguir:
O teste de Abdominais consiste na execução do maior número de abdominais a uma cadência predefinida. Este teste tem como objetivo avaliar a força
de resistência dos músculos da região abdominal.
Em relação com a saúde apresenta melhorias na aptidão muscular na transição da infância para a adolescência estão associadas a alterações positivas na
densidade mineral óssea. Um fortalecimento da zona abdominal promove uma postura correta e um alinhamento eficaz da cintura pélvica promovendo a
redução de dores na região lombar. Adicionalmente, e de uma forma mais geral, a aptidão muscular relaciona-se inversamente com fatores de risco de
doenças cardio metabólicas.
Para realização do teste é necessário colchonetes, ficheiro áudio (mp3) do teste com a cadência para a realização dos abdominais seguindo as instruções:
1 - Divida a turma em dois e emparelhe os alunos de forma a facilitar a avaliação. Explique aos alunos que enquanto um grupo realiza o teste, o outro
conta o número de abdominais efetuados.
2 - Após identificar os grupos explique os procedimentos do teste:
A) O aluno deve iniciar o teste deitado de costas no colchão com a cabeça sobre o colchão, joelhos fletidos aproximadamente a 140º, pés assentes no
colchão/chão e as pernas ligeiramente afastadas. Os braços deverão estar em extensão com as palmas das mãos em cima das coxas e os dedos
estendidos. Os pés do aluno não podem ser segurados pelo colega nem por qualquer superfície.
B) O aluno deve fletir o tronco de forma lenta e controlada, sem levantar os pés do colchão/chão, ao mesmo tempo que desliza as mãos ao longo das
coxas, até as palmas das mãos estarem sobre os joelhos.
C) Após chegar à posição final, o aluno deve descer o tronco lentamente e de forma controlada para voltar à posição inicial. A repetição fica completa
quando o aluno toca com a cabeça de novo no colchonete/chão.
D) Os movimentos de flexão/extensão do tronco devem ser contínuos com uma cadência de 20 abdominais por min (a execução de 1 abdominal
corresponde a 3 s). A cadência é controlada através de um sinal áudio emitido com intervalos de tempo regulares.
E) O aluno deve continuar o teste até não conseguir realizar mais repetições ao ritmo da cadência, ou até alcançar o número máximo de abdominais (75
repetições). O teste deve ser interrompido à segunda execução incorreta considerando os seguintes erros:
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