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Fundação Técnico-Educacional Souza Marques

Escola de Medicina

Disciplina Fisiopatologia

CASO CLÍNICO SEMANA: 06 a 09/11 de 2023.

IDENTIDADE: LSA, 22 anos, masculino, branco, solteiro, estudante universitário, natural do Rio
de Janeiro, residente Recreio dos Bandeirantes.
HDA: deu entrada no hospital de emergência da Barra da Tijuca por ter sofrido acidente
automobilístico com trauma abdominal. À admissão apresentava agitação, palidez
cutaneomucosa, sudorese, pulsos filiformes, taquicardia, com PA – 80 X 40 mmHg. Após exame
clínico, acesso vascular, instalação de O2 sob máscara e monitorização foram colhidas amostras
para exames laboratoriais de urgência e foi submetido à laparotomia (cirurgia abdominal),
sendo encontrado volumoso hemoperitônio e rotura de baço. Foi realizada esplenectomia e
transfusão sanguínea. No pós-operatório evoluiu com diminuição do volume urinário.
Informações complementares da anamnese foram obtidas com a mãe do rapaz.
ANTECEDENTES: varicela aos 6 anos. Apendicectomia aos 9 anos por quadro de apendicite
aguda.
ANTECEDENTES FAMILIARES: avós paternos hipertensos. Avós maternos e pais saudáveis. Irmã
de 18 anos e irmão de 16 anos saudáveis.
ANTECEDENTES SOCIAIS: sem história de tabagismo. Etilista social. Mora em casa com boas
condições de saneamento. Alimentação rica em proteína animal.
Exame Físico no pós-operatório: sonolento, com fácies de dor, hipocorado ++/4+, hidratado,
anictérico, acianótico. T.Ax. – 36,8 ºC. Edema evidenciado em região sacra de +/4+.
ACV: RCR 2T, bulhas normofonéticas, sem sopros. FC – 110 bpm. PA 90 X 50 mmHg.
AP: sem esforço respiratório. MV universalmente audível. Sem ruídos adventícios. FR – 22 ipm.
Abdome: globoso, doloroso a palpação difusamente. Peristalse diminuída.
Membros: Pulsos periféricos de amplitude diminuída.
Aparelho urinário: diurese (volume) – 300ml/24h (N >500ml)
Exames complementares realizados: ureia – 70mg/dl (N=10-40); Cr – 1,9 mg/dl (N= 0,6-1,3);
Na – 143 mEq/l (N=135-145); K – 5,8 mEq/l (N= 3,5 – 5,5).

RESPONDA:
1. Qual a sua hipótese diagnóstica para o quadro apresentado pelo paciente no
pós-operatório, considerando dados do exame clínico, diurese e exames laboratoriais?
2. Qual a etiologia da sua hipótese e com base nela, como você classifica sua hipótese?
3. Qual o mecanismo fisiopatológico da sua hipótese diagnóstica?
4. Que tipo de lesão renal pode ocorrer caso não haja correção pronta da etiologia da sua
hipótese diagnóstica?
5. Quais os principais fatores de risco da forma crônica da doença? Que manifestações
clínicas associadas ao metabolismo ósseo podem estar presentes nessa forma da doença?

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