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SAE – PROF EDSON OLIVEIRA

ATIVIDADE- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM

01) BTO, sexo masculino, aposentado. Artrose em MMII D. Caminha com dificuldade. Passa o dia em casa ou
na praça com amigos jogando carta ou dominó. Dieta básica, arroz, feijão e carne Ingere pouca água, 2 a 3
copos/dia. Hábito intestinal inadequado. Tem constipação. Eliminação intestinal mediante uso de laxantes e
supositórios, utilizados diariamente ou até mais de uma vez ao dia. Paciente procurou o posto de saúde
devido a dores intensas no abdome. Ao exame, consciente, orientado, normocárdico, normotenso, afebril,
eupnéico. Tórax: ndn (nada digno de nota). Abdome distendido, ruídos hidroaéreos (RHA) hipoativos,
massa fecal palpável a porção descente do cólon. Prescrito lavado intestinal e encaminhado para orientação
da enfermagem.
02) LAN, 37 anos, perdeu o filho recentemente em acidente de carro, estando depressiva desde então. Há dias
vem apresentando dores abdominais, cefaléia, anorexia, indigestão e mudança no padrão de eliminação
intestinal. Procurou o posto de saúde para consulta. Ao exame físico, abdome distendido, ruído hidroaéreos
hiperativos, macicez a percussão abdominal. Raio-x evidencia fezes endurecidas na porção do cólon
descendente.
03) QRT, 22 anos, estudante de graduação em enfermagem durante o dia. Trabalha como técnica de
enfermagem no período noturno em hospital municipal. Alimentação inadequada. Almoça em restaurante e
em lanchonetes, ingerindo muito carboidrato, proteína, gordura e açúcar. Pouco fibra e água. Não tem
tempo para atividade física.
04) Homem 75 anos, ex-tabagista, diabético, hipertenso. Portador de DPOC (doença pulmonar obstrutiva
crônica) segue em observação em uso de O2 5l/min sob máscara de venture. Sonolento, dispnéico, FC: 124
bpm, FR: 25 rpm, tax: 37°C, PA: 150x90 mmHg. Tórax assimétrico, expansibilidade diminuída, MVF
(murmúrios vesiculares fisiológicos) diminuídos em bases de ambos hemitórax (HT), ruídos adventícios
esparsos em ambos HT. Abdome: ndn (nada digno de nota). Dieta oral, baixa aceitação. Diurese e fezes
presente.
05) Paciente internado na clínica médica com diagnóstico de pancreatite. Bom seguimento do tratamento.
Queixando-se de cansaço, pois não consegue dormir bem a noite, tendo o sono interrompido pela
luminosidade, barulho da clínica e procedimentos (ex: medir a PA, Tax). O paciente fala: “... além do
ambiente estranho, diferente lá de casa, o barulho é de mais, toda hora passa alguém no corredor, ai... não
consigo dormir ”.
06) Mulher, 24 anos, reside com marido e filho de apenas 3 meses. Não consegue dormir bem a noite. Tem se
sentido cansada ao extremo. Não consegue realizar as atividades diárias. Apresenta mudança de humor. Em
consulta com pediatra da criança a mulher menciona que desde que o filho nasceu nunca mais teve uma
noite de sono tranqüila. “ Dr, sinto-me muito ansiosa com a responsabilidade de cuidar do meu filho, ele é
o primeiro, não tenho prática... tenho medo de dormir e algo ruim acontecer ”
07) Homem, 28 anos, advogado, solteiro. Ganhou peso acima do esperado para a altura nos últimos anos, desde
que iniciou suas atividades de advocacia em seu escritório particular. Em consulta com nutricionista relatou
que jogava futebol 2 vezes na semana, porém com aumento do peso, não consegue mais correr pois sente-se
cansado aos mínimos esforços e portanto não tem feito mais nenhuma atividade física. Além disso, sente-se
esgotado no final do dia de trabalho, muitas vezes fica no escritório até ao anoitecer não havendo mais
tempo para atividade física. A dieta resume-se em alimentos enlatados, embutidos e fast food.
08) Paciente, 67 anos, hipertenso. Reside sozinho desde que a esposa faleceu a 3 meses. Não tem filhos. Não
está fazendo uso da medicação anti-hipertensiva há vários meses devido a quadro depressivo. Ainda devido
a tristeza mantém casa suja, não tem tomado banho diariamente, apenas 2 a 3 vezes na semana, alimentação
precária. Paciente encaminhado ao hospital depois de chamado da equipe do SAMU. Ao exame físico,
paciente cabisbaixo, pouco contactuante, consciente, orientado, emagrecido, deambula (não apresenta
nenhum déficit motor), porém permanece no leito. Cabelos opacos, ressecados, quebradiços, couro
cabeludo com caspa, sujidade na boca, halitose. Tórax: ndn (nada digno de nota). Abdome escavado, RHA
hipoativos, indolor a palpação. Pele seca, descamativa, hipocorada. Temperatura axilar (tax: 36,6°C), FC:
85 bpm, FR: 15 rpm, PA: 170x110 mmHg.
09) Paciente, 56 anos, internado na clínica cirúrgica após cirurgia fratura em braços e imobilização da pelve em
virtude de uma queda de moto. Paciente consciente, orientado, não deambulando, permanece restrito leito
em decúbito dorsal exclusivo para imobilização na pelve, como prescrito pelo ortopedista. Tórax: ndn (nada
digno de nota). Abdome distendido, ruídos hidroaéreos presentes (RHA), indolor a palpação. Dieta oral
livre. Diurese e fezes presentes. Paciente dependente de cuidados de enfermagem como auxílio para o
banho (não consegue lavar e secar todo o corpo, assim como é incapaz de realizar sua higiene íntima,
necessita de ajuda para retirar e colocar toda a roupa), alimentação (disponibilizar alimento e levar alimento
até a boca), eliminação (disponibilização de papagaio e comadre) e limpeza das partes íntimas.
10) MJS, 40 anos, há um dia com evacuação líquida, vômito, náuseas, fraqueza, pele e boca seca. Procurou o
posto de saúde para consulta médica. Ao exame físico, consciente, orientada, desidratada, hipocorada,
hipotensa (PA: 80x50 mmHg), pulso fino e acelerado (FC: 122 bpm), febre (Tax: 38,3°C). O hemograma
constata infecção. Tórax: ndn (nada digno de nota). Abdome: escavado, ruídos hidroaéreos (RHA)
hiperativos, palpação dolorosa. Paciente mantida em observação. Puncionado acesso venoso periférico em
membro superior (MMSS) direito (D), mantendo solução fisiológica 0,9%. Administrado antiemético IM.
11) Homem, 87 anos, evoluiu com perda motora E há dois dias. Após atendimento básico, paciente
encaminhado para tomografia de crânio sendo constatado AVCI (acidente vascular cerebral isquêmico). O
histórico constata que paciente é hipertenso de longa data e que faz uso de medicação irregular devido à
falta de compreensão da terapia medicamentosa, informações essas relatadas pelos filhos. Paciente
internado na clínica médica, acamado, não consegue deambular. Sem forças para levantar-se devido a
comprometimento motor E. Vocaliza com dificuldades. Confuso, agitado, desorientado
autoalopsiquicamente. Paciente incapaz de deglutir. Dieta por SNE (sonda nasoentérica). Eliminações
intestinais ausentes há 3 dias. Ao raio-x abdominal fezes endurecidas na porção descendente e reto.
12) Mulher, 75 anos, caminha com dificuldades. Faz uso de andador biarticulado e bengala para caminhar em
ambiente doméstico. É viúva, porém reside com cuidadora paga pela família. A casa é limpa, organizada. A
dieta é restrita a arroz, feijão e carne. O consumo de verduras e cereais é rara devido a condição
socioeconômica. Idosa relata a ingestão de pouca ingestão água diária, cerca de 2 a 3 copos de 200 ml/dia.
Eliminação intestinal mediante uso de laxantes.
13) Mulher, 71 anos, procurou o posto de saúde para consulta com relato de perda de urina involuntária.
Quando questionada pelo médico, a paciente disse: “... doutor, toda vez que vou tossir, espirrar, rir ou
quando faço força para carregar um balde d’água, por exemplo, a urina escorre...” “...está muito
desconfortável...”. O médico solicitou exames específicos sendo constatada o enfraquecimento da
musculatura pélvica.
14) APH, 57 anos, hipertenso há 3 anos. Faz uso de hidroclorotiazida (diurético). Encaminhado para consulta
com urologista com diagnóstico prévio de incontinência urinária. Paciente relata que sente repentinamente
uma forte vontade de urinar e quando isso acontece não consegue chegar ao banheiro, urinando na roupa.
Foram pedidos vários exames, porém nada constatado.

OBJETIVO DA ATIVIDADE
-Identificar as terminologias utilizadas no texto;
-Identificar o tipo de dados (objetivo, subjetivo, direto, indireto);
-Identificar os padrões de sinais vitais normais e valores de referência laboratoriais (se necessário), medicações;
-Identificar os principais problemas apresentados e correlacionar os fatores causais e as manifestações clínicas;
-Identificar os diagnósticos prioritários e importantes;
-Elaborar o diagnóstico e o planejamento.

BIBLIOGRAFIA

NANDA – North American Nursing Diagnosis Association - Diagnóstico de Enfermagem da NANDA: definições e classificação
2020-2012. Porto Alegre: Artmed,.

TANNURE, M. C.; PINHEIRO, A. M. Sistematização da Assistência de Enfermagem. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010.

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