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Ética e Cidadania
São Paulo
2023
Gabriela Gutierrez Oliveira
Giuliane Palmeiro Campanilli
Isabelle Biltoveni Landi Silva
Maria Ribeiro Lippelt
Rebeca Leite Pipek
Vitória Regina Quinhoneiro Brodella
Ética e cidadania
São Paulo
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ………………………………………………………………………. 1
2. PERSPECTIVAS ÉTICAS ……………….………………………………………….. 2
3. REFERÊNCIAS…………………………….…………………………………………. 3
1. INTRODUÇÃO
Neste trabalho acadêmico serão abordadas perspectivas éticas e/ou políticas de diferentes
filósofos ao longo da história.
2. PERSPECTIVAS ÉTICAS
David Hume foi um filósofo escocês que utilizou das correntes do empirismo e do ceticismo
como inspiração para suas ideias, partindo do pressuposto de que o conhecimento era obtido
através de vivências. Portanto, ele acreditava que a ética tinha uma forte relação com
experiências vividas, não apoiando a ideia de que a mesma vem da metafísica. Desse modo,
Hume se baseava na ideia de que o caráter e as convicções morais: o que é bom e mau, justo
e injusto, partiam de recursos empíricos.
Immanuel Kant foi um filósofo alemão que questionava tanto o racionalismo de Descartes
quanto o empirismo de Hume, e acreditava muito no pensamento autônomo de cada
indivíduo. Assim, sua ética é baseada apenas na razão, e suas regras são determinadas a
capacidade dos indivíduos de criar suas próprias regras e ter atitudes que eles pensam ser
eticamente corretas e respeitosas com a humanidade, que é o principal princípio da ética
kantiana. Dessa maneira, ela se afasta da religiosidade, de normas e leis e é laica.
Jean Paul Sartre foi um filósofo, escritor e crítico francês, conhecido como representante do
existencialismo. Ele dizia que “a ética é condição para que possamos viver e conviver em
sociedade, respeitando o diferente e nos responsabilizando por nossas próprias escolhas”.
Sartre também tinha uma concepção sobre a ética quando relacionada ao binômio liberdade-
responsabilidade, onde ele acreditava que o homem está totalmente abandonado pela
liberdade mesmo sendo algo fundamental da realidade humana, e por isso, devemos ter
responsabilidade as consequências de todas as nossas escolhas e ações; sendo absolutamente
responsáveis pela pessoa que queremos ser.
Friedrich Nietzsche, nascido na Alemanha, foi um filósofo, filólogo, crítico cultural, poeta e
compositor prussiano. Para ele, a ética deve ser compreendida como um processo
necessariamente libertador daquilo que torna pequena a vida. Sua maior contribuição para o
assunto em questão, foi sua autoproclamada “negação da moral”; Ao se apresentar como
“imoralista”, ele nega a autoridade e o valor da moral. Outro de seus posicionamentos
relacionados à ética considera que a moral está “de tal modo conosco” porque se apresenta
como a única forma possível de ética.
John Stuart Mill foi o filósofo, lógico e economista britânico mais influente do século 19. Sua
principal perspectiva sobre ética segue a linha do utilitarismo e afirma que, uma ação é boa
quando gera prazer e ruim quando gera dor, agindo sempre da forma que mais irá produzir
bem estar. Isso se relaciona com o consequencialismo (centro do utilitarismo), o fator que
determina a bondade ou maldade de um ato, seja ele louvável ou reprovável, são apenas as
suas consequências.
Martinho Lutero foi um dos protestantes contra a igreja católica, iniciando a Reforma
Protestante, um movimento do século XVI que teve profundas implicações éticas. As Cinco
Solas são proposições éticas que serviram como pilares da Reforma Protestante, elas
consistem em frases latinas que surgiram para enfatizar a diferença entre a teologia reformada
protestante e a teologia católica romana, sendo elas: Sola Fide (o homem é justificado
exclusivamente pela fé), Sola Scriptura (somente as Escrituras são o fundamento da teologia
reformada), Solus Christus (a mediação entre o homem e Deus é feita somente por Cristo),
Sola Gratia (a salvação é concedida exclusivamente pela graça de Deus) e Soli Deo Gloria (o
homem foi criado para a glória de Deus e que tudo que ele fizer deve destinar a glorificar a
Deus).
João Calvino foi o fundador do calvinismo, uma doutrina religiosa que surgiu na Suíça, logo
após a Reforma Protestante. Sua ética envolvia a Teologia da predestinação, que afirmava
que Deus, antes da criação, já havia escolhido quem seria salvo e quem seria condenado,
fazendo com que o fiel buscasse uma vida correta baseada em bons costumes. A ética do
trabalho também era parte do Calvinismo, pregando que o trabalho deveria ser valorizado
como um dom de Deus. Seus frutos também deveriam ser valorizados, dando ênfase ao
acúmulo de capital. Calvino também enfatiza a soberania absoluta de Deus e uma vida em
conformidade com seus mandamentos.
Referências
BARBOSA, Johnson Lins Rocha. A Sociologia de Max Weber sobre a Ética Protestante
e o Espírito do Capitalismo e a Contextualização às Denominações Evangélicas
Pentecostais no Brasil. Universidade Metodista de São Paulo, 2015. Disponível em:
https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/REGS/article/view/
5472. Acesso em: 19 nov. 2023
BUENO, Isaque José. Liberdade e ética em Jean-Paul Sartre. Nome do Site. 2007.
Disponível em: https://repositorio.pucrs.br/dspace/handle/10923/3494
Acesso em: 18 nov. 2023