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GRUPOS DE

LIGAÇÃO E
CROMOSSOMOS
Disciplina: Genética Básica 2023/ 2
Victoria Araujo e Vinicíus Viana
Sutton deu início às pesquisas
relacionando genes e
cromossomos, ele argumentava
que deveriam haver mais pares
de alelos do que pares de
cromossomos homólogos
“Nós devemos, portanto, admitir que
pelo menos alguns cromos somos
estejam relacionados à um número
maior de alelos. Se os cromossomos
retém permanente mente as suas
individualidades, então todos os
alelomorfos presentes em um mesmo
cromossomo devem ser herdados
juntos.”
Bateson, Saunders e Punnett
não aceitaram a hipótese de
Sutton e tiveram grande
dificuldade para explicar alguns
dos seus cruzamentos que não
davam as proporções
mendelianas esperadas.
CRUZAMENTO TESTE
Esperado pela lei Observou-se uma
mendeliana da proporção fenotípica de
segregação 11,8 azuis-longos : 1 azul-
independente seria 9 redondo : 1 vermelha-
azuis-longos : 3 azuis- longo : 3,26 vermelhas-
redondos : 3 vermelhas- redondos – um resultado
longos : 1 vermelha- que não se encaixa no
redondo mendelismo
QUANDO OS EXPERIMENTOS ERAM REPETIDOS, BATESON
E SEUS ASSOCIADOS SEMPRE OBSERVAVAM OS MESMOS
RESULTADOS. AS DUAS REGRAS PARECIAM SER:

. Os fenótipos mais comuns são aqueles dos parentais


originais e eles estão na mesma freqüência - 43,7% cada

As classes recombinantes, azul-redondo e vermelha-longo,


aparecem em números muito menores do que o esperado,
mas suas freqüências são iguais, 6,3%.
CONCLUSÃO DA TENTATIVA
DE NEGAÇÃO
Bateson, Saunders e Punnet não conseguiram explicar
satisfatoriamente os resultados destes cruzamentos.
Eles puderam concluir apenas que, em cruzamentos
deste tipo, os alelos dos pais estavam acoplados. Este
acoplamento, no entanto, não era completo e em
uma pequena fração dos gametas havia uma repulsão
dos dois diferentes alelos.
ACOPLAMENTO E A
REPULSÃO PODEM SER
EXPLICADOS PELA
HIPÓTESE DE SUTTON?
“NÃO” NO ENTANTO,
UMA MODIFICAÇÃO NA
HIPÓTESE DE SUTTON
PODERIA FORNECER A
RESPOSTA
JANSSENS E A TEORIA DA
QUIASMATIPIA
A seguir, segundo Janssens, há um conside rável
enrolamento das cromátides umas sobre as outras e em
alguns casos duas das cromátides se quebram em lugares
correspondentes. As cromátides quebradas se juntam de
tal modo que um pedaço de uma cromátide fica inserido
numa cromátide homóloga e vice-versa.
JANSSENS E A TEORIA DA
QUIASMATIPIA
Como resultado, são produzidas “novas” cromátides que
são verdadeiros mosaicos de segmentos das cromátides
originais. A quebra e união não puderam ser observadas,
de modo que este evento permaneceu como uma hipótese
não testada.
•CONTEXTO HISTÓRICO
(ATÉ 1911):
Confirmação de cromossomos aos pares em organismos
diplóides, exceto sexuais;

Sutton sugeriu que alelos no mesmo cromossomo são


herdados conjuntamente, estabelecendo a base para a
investigação subsequente.
ESTUDO EM DROSOPHILA
MELANOGASTER (1911-1915):
Descoberta inicial de grupos de ligação gênica por
Thomas Morgan e equipe;

Identificação de três grupos associados aos autossomos,


revelando padrões de herança.
DESAFIOS E DESCOBERTAS
(PRIMEIROS MESES):
Confirmação de genes ligados no cromossomo X em D.
melanogaster;

Reconhecimento de dois grupos adicionais,


presumivelmente associados a autossomos maiores.
DIVERSIDADE GENÉTICA EM
DROSOPHILA (ATÉ 1915):
Descoberta de uma mosca mutante segregando
independentemente, indicando um possível quarto
grupo de ligação genética;

Estabelecimento de 85 genes distribuídos em quatro


grupos, evidenciando a complexidade genética.
COMPREENDENDO A RELAÇÃO
CROMOSSOMO-GENES:
Demonstração visual dos cromossomos metafásicos de
Drosophila, proporcionando uma visão panorâmica.

Paralelismo entre o número de cromossomos e grupos de


ligação fortaleceu a evidência da ligação gênica.
VARIEDADE DE GENES E SUAS
INFLUÊNCIAS

Análise detalhada dos quatro grupos de ligação;

Notável diversidade de genes afetando características


como cor dos olhos, asas e cor do corpo.
PERMUTAÇÃO CITOLÓGICA E
PROVA CRUCIAL (DÉCADA DE
1930):
Curt Stern realizou experimento crucial para testar a
hipótese de permutação citológica;

Construção de linhagens de Drosophila com cromossomos


X geneticamente diferentes, evidenciando permutação
como mecanismo de recombinação.
CONTRIBUIÇÕES ADICIONAIS
(HARRIET CREIGHTON E BARBARA
MCCLINTOCK)
Demonstração, em milho, de que a permutação tinha
base citológica;

Consolidação da permutação como fenômeno real na


recombinação genética.
CONCLUSÕES E
IMPLICAÇÕES GERAIS:
Confirmação citológica robusta da permutação
apoia a teoria de Morgan.
Genes no mesmo cromossomo tendem a ser
herdados juntos, evidenciando a importância
da organização cromossômica.
OBSERVAÇÕES FINAIS:
O detalhamento adicional destaca a
complexidade do estudo genético em Drosophila
e a importância das descobertas na
compreensão dos mecanismos de herança.

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