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COESÃO TEXTUAL
Conectores como articuladores do discurso (conjunções, advérbios, locuções
adverbiais, orações inteiras)
DIOCESE DE NDALATANDO
COMPLEXO ESCOLAR Nº09 MISSIONÁRIO SANTA MARIA GORETTI
FORMAÇÃO GERAL
COESÃO TEXTUAL
Conectores como articuladores do discurso (conjunções, advérbios, locuções
adverbiais, orações inteiras)
A coesão textual procura fazer com que ideias sejam bem desenvolvidas e as partes dos
textos tenham ligação uma com a outra, dando sentido ao que está sendo escrito.
Ele acordou. Ele escovou. Ele tomou banho. Ele foi para a escola. Ele voltou para casa
O trecho acima é uma síntese da rotina de uma pessoa então, por seguida vamos perceber
que é formado por frases soltas que não se conectam, tirando a fluidez do texto, nesse
sentido podemos dizer que faltam elementos coesivos nele.
Tipos de Coesão
A coesão textual pode ser caracterizada em dois tipos distintos: a coesão referencial e a
sequencial.
Coesão referencial
É quando um elemento refere-se ou faz referência a outro. Esse recurso é muito utilizado
em textos a fim de evitar repetições excessivas. A coesão referencial pode ocorrer por
meio de:
b) Pronome: João não sabe o que fazer. Ele pegou as suas coisas e foi embora.
O pronome “ele” retoma o nome “João”.
e) Elipse: Meu pai sempre está furioso, não fica um dia sequer de bom humor.
“Não fica” refere-se a “pai”, pois “[ele] não fica um dia sequer de bom humor
Coesão sequencial
Exemplo:
Ele não aguentava mais ficar em casa e, por isso, tratou de sair o mais rápido possível.
A coesão lexical que ocorre quando um termo é substituído por outro dentro do texto. A
coesão lexical constrói uma cadeia de sentidos fazendo remissão das mesmas ideias
através de diferentes expressões. Exemplo: uma menina correu ao meu encontro/A garota
parecia assustada.
A coesão por elipse ocorre quando há omissão de algumas palavras sem que o
entendimento das ideias da oração seja comprometido. Exemplo: queres ir comigo ao
cinema? R.: sim quero (elisão de: quero ir ao cinema).
A coesão por substituição consiste na substituição de uma palavra por outra ou por uma
locução adverbial, emprega palavras e expressões que retomam termos por meio da
anáfora. Exemplo: A Carla tem um carro. Ele é verde.
A violência é um problema
Além disso, outrossim,
nacional. Além disso não
Adição mas também, como
há medidas eficazes para
também, também etc.
contê-la
Ou você come todo
Já…já, ou…ou,
Alternância almoço ou você não vai
quer…quer etc.
beber gasosa
Ele acordou. Em seguida, escovou os dentes e tomou banho. Na sequência foi para a
escola e, por fim, voltou para casa.
Com adição dos termos “em seguida”, “na sequencia” e “por fim “o texto apresentou uma
melhor fluidez e ligação entre as acções da rotina descrita.
A partir deste conceito pode se resumir que toda enunciação é concebida como um acto
que, a semelhança dos actos não linguísticos (gesto ameaçador, carícia, agressão etc.), é
chamada a modificar as relações entre locutor, alocutário e contexto. Um acto de fala é
precisamente uma acção verbal. Ao enunciarmos uma frase, para além da própria acção
de enunciar, praticamos outros acções que vão provocar modificações no nosso
interlocutor: fazemos afirmações, prometemos, exprimimos emoções,
pedimos/ordenamos, declaramos solenemente e muito mais.
Embora o 1º falante não tenha solicitado expressamente que as janelas fossem fechadas,
o 2º falante inferiu, por meio da análise do que foi dito pelo seu interlocutor, que, para
eliminar o frio, deveria fechar as janelas, intenção implícita no discurso do 1º falante.
Que basicamente pode ser dividida em dois tipos sequencial e referencial. A coesão pode
ser compreendida pelas relações linguísticas, como os advérbios, pronomes, emprego de
conectivos, sinônimos, entre outros, usados para evitar que palavras anteriormente
mencionadas sejam repetidas. Também ela é a responsável por fazer com que um texto
tenha sentido, para que esteja com os parágrafos e as frases entrelaçados, um elemento
dando sequência a outro.
As conjunções têm como uma das principais funções trazer articulações ao texto reunir
ou relacionar orações em um mesmo enunciado.
Conclusão
Pode-se concluir, com este trabalho, que os conectores de coesão de um texto não o fazem
coerente, mas foi visto que para textos jornalísticos, assim como científicos, didáticos e
outros, faz-se necessário o uso de elementos coesivos para uma boa leitura e um bom
entendimento do texto. A coesão textual apresenta subsídios para interpretações reais e
não ambíguas, e se dá através de ligações entre palavras, expressões ou frases.
Por mais organizado que esteja o texto, a compreensão não se dará se os elementos
coesivos não estiverem numa sequência lógica, e para o leitor, ele se apresentará
destituído de coesão. Assim sendo, é necessário que ao se elaborar um texto, utilizem-se
recursos coesivos.
A coesão textual é importante pois, a falta de elementos coesivos é capaz de levar a uma
compreensão errada do conteúdo além da possibilidade da pessoa não mais querer
terminar a leitura.
Embora existam muitas definições para a palavra pragmática, linguisticamente a que mais
interessa diz respeito ao estudo da linguagem do ponto de vista de seus usuários. Sendo
assim ela pode ser considerada o ponto de convergência entre o uso linguístico e o uso
comunicativo, comprovando a intrínseca relação entre a linguagem e a situação
comunicativa em que está sendo empregada.
Relatório
No decorrer das actividades que o nosso grupo realizou tivemos poucos constrangimentos
no entanto houveram alguns problemas financeiros pois não tínhamos condições
necessárias para ter acesso à algumas horas de uso do computador do Cyber e para
imprimir o trabalho.
Por outra houve a princípio uma certa falta de comunicação por parte de alguns membros
por motivos pessoais principalmente o Coordenador que passou com uma infelicidade
(óbito), que provocou uma comunicação tardia para efetivar o referido trabalho.