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03/03/2024, 16:31 'América Latina deveria ser região com menos fome no mundo', diz pesquisador | Agronegócios | G1

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AGRO

'América Latina deveria ser região com menos


fome no mundo', diz pesquisador
Professor e pesquisador de geopolítica da Universidade de Rosário e da Universidade da Defesa
Nacional, na Argentina, diz que “os alimentos são um fator de poder”. Leia a entrevista.

Por BBC
01/02/2023 12h51 · Atualizado há um ano

Em muitas ondas de fome ao longo da história, havia disponibilidade de alimentos, mas as pessoas não conseguiam
adquiri-los — Foto: EDMUND LOWE PHOTOGRAPHY

Por trás da sua última refeição, pode ter existido uma história de grandes
interesses.

Não se trata apenas de quem proporcionou o alimento, mas de uma série de


fatores que vão desde a produção até sua chegada ao mercado.

https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2023/02/01/america-latina-deveria-ser-regiao-com-menos-fome-no-mundo-diz-pesquisador… 1/15
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E, em cada uma dessas etapas, pode haver interesses em jogo entre países ou
corporações, segundo Juan José Borrell, autor do livro Geopolítica y Alimentos: el
Desafío de la Seguridad Alimentaria Frente a la Competencia Internacional por los
Recursos Naturales (“Geopolítica e alimentos: o desafio da segurança alimentar
frente à concorrência internacional pelos recursos naturais”, em tradução livre).

“Os alimentos são um fator de poder”, afirma Borrell, que é professor e


pesquisador de geopolítica da Universidade de Rosário e da Universidade da
Defesa Nacional, na Argentina. Ele também foi assessor da delegação argentina no
Comitê de Segurança Alimentar Mundial da FAO, a Organização das Nações Unidas
para Alimentação e Agricultura.

Borrell participou do Hay Festival Cartagena, promovido na Colômbia entre 26 e 29


de janeiro de 2023. A seguir, leia os principais pontos da sua conversa com a BBC
News Mundo, o serviço em espanhol da BBC.

Para o professor argentino Juan José Borrell, ‘alimentos são fator de poder’ — Foto: Arquivo pessoal

Leia também:

· Recordes no agronegócio e aumento da fome no Brasil: como isso pode


acontecer ao mesmo tempo?

https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2023/02/01/america-latina-deveria-ser-regiao-com-menos-fome-no-mundo-diz-pesquisador… 2/15
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· Por que agricultores brasileiros estão deixando de plantar feijão - e o que


isso tem a ver com a fome
BBC News Mundo: Como os alimentos se tornaram uma questão geopolítica?

Juan José Borrell: Os alimentos sempre foram importantes. O ser humano


estruturou sua existência em torno da busca pelo abastecimento alimentar desde
antes do Neolítico.

Mas podemos dizer que os alimentos se transformaram em assunto geopolítico


depois da Segunda Guerra Mundial, com o grande salto dado pelos Estados
Unidos no cenário internacional. No marco da doutrina da contenção, da ajuda
humanitária e da criação de organismos como a ONU, temas como a fome e a
pobreza - que giram em torno da produção de alimentos - adquiriram alcance
internacional.

Vivemos nas últimas décadas um interesse renovado por uma série de fenômenos
geopolíticos que voltaram a colocar o tema do fornecimento de alimentos na
agenda maior da política internacional. Por exemplo, o crescimento das novas
economias, a concorrência pelos recursos, o aumento da população mundial ou os
danos aos ecossistemas.

BBC: É uma questão de Estado ou de corporações que concorrem pelas suas


posições no mercado?

Borrell: É uma pergunta muito interessante porque geralmente se aborda a


questão a partir de uma dicotomia entre o público e o privado. E não é assim.

Por exemplo, um dos maiores produtores, comerciantes e consumidores de


alimentos que surgiram nos últimos 20 anos é a China. E sabemos que a atividade
do regime comunista chinês, que planeja a política econômica e exterior das
corporações do país, pode ser equiparada à de qualquer empresa ocidental
privada, como Cargill, Monsanto ou Unilever.

Entidades, corporações e organismos internacionais fazem parte desta


concorrência. Nas grandes potências, o setor privado trabalha de mãos dadas com
o setor público.

https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2023/02/01/america-latina-deveria-ser-regiao-com-menos-fome-no-mundo-diz-pesquisador… 3/15
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BBC: Quais são os países mais bem posicionados neste aspecto?


Borrell: Quem cresceu de forma gigantesca nos últimos anos foi a China, com uma
política eficiente de expansão que a levou a buscar novos recursos e melhorar a
alimentação da sua população. O país mudou seus hábitos alimentares e consome
mais proteína animal, aumentando a demanda nos países produtores do Cone Sul,
por exemplo.

Com relação às potências alimentares, os Estados Unidos são o centro de algumas


das maiores corporações que impulsionaram a “revolução verde”, desde o fim da
Segunda Guerra Mundial. E há também o Reino Unido.

No que antes se chamava de Terceiro Mundo, podemos mencionar o Brasil e, em


um ponto mais distante, a Argentina, que foi submetida a uma exploração intensiva
e monocultura, com perda da biodiversidade.

Casualmente, neste boom produtivo, os países da América Latina sofreram


aumento da pobreza estrutural e da insegurança alimentar. É um paradoxo.

O salto dos Estados Unidos no cenário global após a Segunda Guerra Mundial fez com que os alimentos se transformassem
em um tema de interesse geopolítico — Foto: GETTY IMAGES

BBC: Qual é o objetivo dos países nisso tudo? Garantir sua própria segurança
alimentar ou ganhar influência político-econômica por meio dos alimentos?
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2023/02/01/america-latina-deveria-ser-regiao-com-menos-fome-no-mundo-diz-pesquisador… 4/15
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Borrell: Ambas. Os alimentos são um fator de poder. Produção, sementes,


patentes, insumos, comércio, portos, frota, preços ou produtos nas gôndolas dos
mercados são uma enorme fonte de poder, capacidade de influência e geração de
riqueza.

As grandes potências concorrem por espaços de mercado, para ganhar renda e ter
maior autonomia alimentar.

Outros países servem para extração de renda, como é o caso da Argentina. Não
existe uma política alimentar estratégica que solucione o problema do acesso da
população aos alimentos.

O fato de um país dispor de um sistema de produção agrícola intensiva não


garante que as necessidades alimentares da sua população sejam
automaticamente satisfeitas.

BBC: Segundo um relatório da ONU, no ano passado, o mundo retrocedeu nos


seus esforços para acabar com a fome, a insegurança alimentar e a
desnutrição. Por que existe cada vez mais fome se temos melhor tecnologia
para produzir alimentos?

Borrell: Existe um grande mito: o de que, graças à tecnologia, os rendimentos


aumentarão e, consequentemente, maior quantidade de pessoas terá acesso a um
maior fornecimento de alimentos.

Ou, ao contrário, que existe fome onde faltam alimentos ou há excesso de


população.

O professor indiano Amartya Sen, ganhador do prêmio Nobel de Economia,


demonstrou que, em muitas fomes históricas, havia fornecimento de alimentos,
mas a população não tinha forma de adquiri-los.

De fato, o sistema de produção intensiva não gera necessariamente alimentos. Ele


gera uma matéria-prima que também pode ser empregada, por exemplo, para
alimentação de animais ou fabricação de biocombustíveis.

https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2023/02/01/america-latina-deveria-ser-regiao-com-menos-fome-no-mundo-diz-pesquisador… 5/15
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A Argentina é o maior produtor de biodiesel de soja do mundo e os Estados Unidos


fabricam etanol com mais de um terço da sua colheita de milho.
BBC: Ou seja, o problema da fome não se deve necessariamente à quantidade
de alimentos disponíveis...

Borrell: Exato. Tem a ver, como demonstra a FAO, com a questão do acesso.

Mais de 85% da população mundial têm acesso aos alimentos disponíveis no


mercado. Mas, se não tenho os meios econômicos para procurá-los, meu acesso
será prejudicado.

Relatórios do Banco Mundial indicam que cerca de 55 milhões de pessoas sofrem de fome crônica na América Latina —
Foto: GETTY IMAGES

BBC: Que papel desempenha a América Latina no mapa agroalimentar global?

Borrell: O que ocorre na América Latina e no Caribe representa um grande


paradoxo.

Dentre as regiões que eram consideradas em vias de desenvolvimento, nosso


continente é o que tem a menor quantidade de pessoas que sofrem de fome
crônica. Os últimos relatórios do Banco Mundial calculavam, em média, cerca de 55
milhões de pessoas.
https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2023/02/01/america-latina-deveria-ser-regiao-com-menos-fome-no-mundo-diz-pesquisador… 6/15
03/03/2024, 16:31 'América Latina deveria ser região com menos fome no mundo', diz pesquisador | Agronegócios | G1

Mas, atualmente, a América Latina produz alimentos para 1,3 bilhão de pessoas e
tem capacidade de produzir ainda mais. (Veja ao fim deste texto mais dados
sobre a fome no mundo)

A América Latina é um grande produtor de alimentos, mas parte da sua


população não tem acesso ao abastecimento. A América Latina é o lugar
onde deveria haver menos pessoas com fome no mundo. É talvez o
continente mais rico em recursos, terras férteis, água potável,
biodiversidade...

BBC: Então, qual é o problema?

Borrell: É a economia política, uma combinação de políticas extremamente liberais


e políticas extremamente socialistas. Ambas geraram aumento da pobreza,
retrocesso dos setores de classe média e mudanças do tipo de alimentação.

Estamos observando um fenômeno que não existia meio século atrás. As pessoas
que conseguem ter acesso ao abastecimento alimentar consomem alimentos com
qualidade nutricional mais baixa. É um fenômeno que não fica circunscrito apenas
à pobreza, mas também atinge a classe média.

Os setores da classe média que dispõem de recursos, automóveis, boa moradia,


celulares e bem-estar sofrem de excesso de peso, obesidade mórbida ou outros
problemas, devido aos maus hábitos alimentares ou produtos industriais com
baixa qualidade nutricional.

https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2023/02/01/america-latina-deveria-ser-regiao-com-menos-fome-no-mundo-diz-pesquisador… 7/15
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Nem sempre as pessoas que têm acesso à cadeia de abastecimento consomem alimentos de boa qualidade nutricional —
Foto: GETTY IMAGES
BBC: O sr. vê a China como um ator de maior liberdade de ação para a
América Latina?

Borrell: É uma pergunta delicada. A questão não é de liberdade.

O que a China vem fazendo é ganhar mercados. Precisamos entender que o tipo
de relações que a China estabelece também tem caráter assimétrico.

A China se transforma em um grande comprador e, ao mesmo tempo, impõe


condições que reduzem a margem de ação dos países da região.

As potências nunca estabelecem relações entre iguais com países mais fracos,
vulneráveis ou periféricos.

BBC: A Argentina já foi considerada o “celeiro do mundo”, mas cerca de


quatro em cada 10 pessoas do país vivem abaixo da linha da pobreza. Como
se explica esta contradição?

Borrell: O título de “celeiro do mundo” é um grande exagero. Não existe apenas


um, mas sim diversos celeiros do mundo. Tem mais a ver com uma retórica
nacional de um passado de grandeza que não é verdade.

https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2023/02/01/america-latina-deveria-ser-regiao-com-menos-fome-no-mundo-diz-pesquisador… 8/15
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A Argentina é um país rico em recursos, mas tem uma política econômica


deficiente, que é uma fábrica de geração de pobreza. Não será, de nenhuma forma,
seu próprio celeiro, que dirá o celeiro do mundo.
A Argentina tem todas as condições para ser um grande produtor de alimentos.
Estimativas indicam que ela poderia produzir alimentos para 300 milhões de
pessoas. Mas qual é o sentido de produzir para tantas pessoas se a metade dos
menores de 14 anos da Argentina sofre de fome crônica?

Toda uma geração está sendo privada de suas possibilidades de desenvolvimento,


crescimento e trabalho, devido a uma série de políticas econômicas das últimas
décadas, tanto pela direita quanto pela esquerda, que geraram aumento da
pobreza da população.

Estatísticas oficiais indicam que 51,4% dos argentinos menores de 14 anos vivem na pobreza — Foto: REUTERS

Fome no mundo
Atualmente, segundo a FAO, cerca de 828 milhões de pessoas passam fome no
mundo. Esse índice seguia praticamente inalterado desde 2015, próximo de 8% da
população global. Mas com a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia, o
número saltou nos últimos anos.

https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2023/02/01/america-latina-deveria-ser-regiao-com-menos-fome-no-mundo-diz-pesquisador… 9/15
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A situação é particularmente preocupante na Ásia, onde cerca de 20% da


população enfrentou a fome em 2021 (os últimos dados disponibilizados pela
ONU). No mesmo período, no continente africano, 9% da população sofria de
fome, e na América Latina e Caribe, 8,6%.
No Brasil, segundo o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto
da Pandemia da Covid-19, conduzido pela Rede PENSSAN e divulgado em junho
passado, 33,1 milhões de brasileiros vivem em situação de fome no país. No fim de
2020, eram 19,1 milhões.

Esta reportagem é parte do Hay Festival Cartagena, um encontro de escritores e


pensadores realizado na Colômbia entre 26 e 29 de janeiro de 2023.

ASSISTA: 'Menino abraçou a rúcula como se fosse ovo de Páscoa', conta


agricultora

Gente do campo: 'Menino abraçou a rúcula como se fosse ovo de Páscoa', conta agricultora

ARGENTINA BRASIL CHINA ESTADOS UNIDOS FAO REINO UNIDO UCRÂNIA

https://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2023/02/01/america-latina-deveria-ser-regiao-com-menos-fome-no-mundo-diz-pesquisad… 10/15
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57 seg De acordo com o relato de Fernanda Santos, ela e o
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atacado por pitbull em SP; ele foi
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2 min Claudionor Coutinho passeava com seu vira-latas
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